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  • Este é o terceiro e último episódio para reverenciar uma das grandes canções da MPB: O Bêbado e a Equilibrista. Depois de João Bosco e de João Marcello Bôscoli, você confere a conversa com o jornalista e pesquisador musical Silvio Essinger.

    Há 45 anos, quando Betinho, o irmão de Henfil da música, retornou ao Brasil, “O Bêbado e a Equilibrista” foi colocada para tocar na recepção ao sociólogo. Com isso, a música ficou definitivamente conhecida como Hino da Anistia.

  • Este é o segundo episódio sobre “O Bêbado e a Equilibrista”. No anterior, você ouve a participação de João Bosco, que conta como nasce a ideia da música no dia de Natal de 1977, ao saber da morte de Charles Chaplin.

    Desta vez, o bate-papo é com o produtor musical João Marcello Bôscoli, que me recebeu para essa conversa nos estúdios da Trama, em julho de 2023. Acompanhe.

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  • Em 12 de março de 2019, tive a honra de rememorar bons momentos do rádio no programa Morde e Assopra, da Energia 97 (97,7 MHz de São Paulo). Foi uma incrível experiência estar com a equipe desta revista sonora: Domênico Gatto, Silvio Ribeiro (Palhacinho), Bernardo Veloso, Japinha e Felipe Constantino.

    Relembre neste episódio que guardo com muito carinho em meu acervo de Peças Raras.

  • A noite de 25 de dezembro de 1977 é a motivação para João Bosco e Aldir Blanc criarem uma das composições mais marcantes da história da Música Popular Brasileira. Nascia naquele Natal a ideia por trás de “O Bêbado e a Equilibrista”. Nesta edição, eu converso com João Bosco e, nas duas próximas, com o produtor musical João Marcello Bôscoli e com o jornalista Silvio Essinger. Com eles, vamos acompanhar um Retrato Cantado neste audiodocumentário sobre a música que, pouco depois de composta, se torna o “Hino da Anistia”.Acompanhe outros "retratos cantados" nesta playlist que coloca a MPB em pauta no Spotify: https://open.spotify.com/playlist/1EgqsHdQlQHAhk1k7UUwiG?si=6b771d65dd91496b

  • As Olimpíadas terminaram. Agora é hora de começar a preparar o coração para as Paralimpíadas Paris 2024, que começam no próximo dia 28 deste mês de agosto.

    Em novembro de 2021, eu conversei com o Tubarão das piscinas. Clodoaldo Silva é uma referência como nadador paralímpico e, também, por sua atuação como comentarista.

    Nos jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, ele se tornou ainda mais popular. Ao participar das transmissões do canal Sportv, o medalhado atleta fez vários comentários para esclarecer o público sobre a importância de se combater o capacitismo. E é esta entrevista, agora na íntegra, que compartilho com você aqui no podcast Peças Raras.

    Veja também a entrevista que fiz com Daniel Dias, para o antigo NET Educação:

    Parte 1 - https://youtu.be/f4oZpJFgUbM?feature=sharedParte 2 - https://youtu.be/FIPF6Zd2nSI?feature=shared

    Parte 3 - https://youtu.be/0KHhwX-l3BY?feature=shared

  • Nesta edição especial do #HOJEPOD, confira os bastidores da última produção da Peças Raras para o podcast de cidadania do Instituto Claro. Você vai acompanhar as participações de Christian Dunker e de Alexandre Coimbra Amaral. Eles falam como a animação Divertida Mente pode ser um bom caminho para estabelecer diálogos entre adultos e crianças ou adolescentes.

  • No início da década de 1940, José Medina (que ficou conhecido por filmes como Fragmentos da Vida) escrevia, atuava e dirigia no Teatro da Bandeirantes.
    Uma das atrações conduzidas por ele naquele início da popularização da emissora é Curiosidades Bandeirantes. Cenas do cotidiano e reflexões sobre essas situações aparentemente triviais marcam, por exemplo, o enredo de Cinco Minutos.
    Neste Interferência, reconstituímos justamente essa história. No estúdio da Rádio Bandeirantes, o apresentador do "Você é Curioso?", Marcelo Duarte, divide a interpretação com Marcelo Abud e Vera Pasqualin, bisneta de José Medina que desenvolve sua pesquisa de mestrado na ESPM sobre a obra desenvolvida pelo diretor no rádio.
    Na versão original, o elenco contou com nomes como Jota Silvestre, Walter Forster, Aramis de La Torre, Vicente Leporace e Daise Fonseca, entre outros.

  • O Slam da Guilhermina acontece há 12 anos.A batalha de poesia falada chegou à edição nº 300 neste sábado, dia 28 de junho de 2024. Aqui, você acompanha o aquecimento para a competição, quando acontece o Microfone Aberto. As pessoas que não se inscrevem para o Slam podem ler suas poesias também. Acompanhe!

  • Esta edição do Interferência foi ao ar originalmente em 8 de junho de 2013 pela Rádio Bandeirantes.

    O quadro, produzido por mim para o "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, traz Música & Alegria. A atração criada em 1964, quando Estevam Sangirardi trabalhava na gravadora Odeon, ficou 10 anos no ar.


    Na sequência, uma singela homenagem a J da Silva Vidal, falecido na noite de 5 de junho. Dele, ouvimos um trecho do programa Brasil de Todos os Canto, com pesquisa e apresentação do radialista para o Projeto Minerva.

  • Em setembro de 1974, o jornal Última Hora de Samuel Wainer apresentou uma entrevista exclusiva comJulinho da Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchiades Cunha Jr., a conversa foi gravada e hoje é um dos mais interessantes registros daqueles anosde chumbo. Para você entender um pouco melhor do que estamos falando, acompanhe o depoimento do jornalista e escritor Mário Prata publicado em 1998 no siteoficial de Chico Buarque:

    “Eu me lembro até da cara do Samuel Wainerquando eu disse que estava pensando em entrevistar o Julinho da Adelaide para o jornal dele. Ia ser um furo. Julinho da Adelaide, até então, não havia dadonenhuma entrevista. Poucas pessoas tinham acesso a ele. Nenhuma foto. Pouco se sabia de Adelaide. Setembro de 74. - Ele topa?
    - Quem, o Julinho?
    - Não, o Chico.
    O Chico já havia topado e marcado para aquela noite na casa dos pais dele, na rua Buri. Demorou muitos uísques e alguns tapas para começar. Quando eu achavaque estava tudo pronto o Chico disse que ia dar uma deitadinha. Subiu. Voltou uma hora depois.
    Lá em cima, na cama de solteiro que tinha sido dele, criou o que restava do personagem.
    Quando desceu, não era mais o Chico. Era o Julinho. A mãe dele não era mais a dona Maria Amélia que balançava o gelo no copo de uísque. Adelaide era mais debalançar os quadris.
    Julinho, ao contrário do Chico, não era tímido. Mas, como o criador, a criatura também bebia e fumava. Falava pelos cotovelos. Era metido a entender de tudo.Falou até de meningite nessa sua única entrevista a um jornalista brasileiro.Sim, diz a lenda que Julinho, depois, já no ostracismo, teria dado um depoimento ao brasilianista de Berkely, Matthew Shirts. Mas nunca ninguém teveacesso a esse material. Há também boatos que a Rádio Club de Uchôa, interior de São Paulo, teria uma gravação inédita. Adelaide, pouco antes de morrer, aindacriando palavras cruzadas para o Jornal do Brasil, afirmava que o único depoimento gravado do filho havia sido este, em setembro de 1974, na rua Buri,para o jornal Última Hora.
    Como sempre, a casa estava cheia. De livros, de idéias, de amigos. Além do professor Sérgio Buarque de Hollanda e dona Maria Amélia, me lembro da Cristina(irmã do Julinho, digo, Chico) e do Homerinho, da Miucha e do capitão Melchiades, então no Jornal da Tarde. Tinha mais irmãos (do Chico).Tenho quase certeza que o Álvaro e o Sergito (meu companheiro de faculdade de Economia) também estavam.
    Quem já ouviu a fita percebeu que o nível etílico foi subindo pergunta a resposta. O pai Sérgio, compenetrado e cordial, andava em volta da mesa folheando uma enorme enciclopédia. De repente, ele a coloca na minha frente, aberta. Era em alemão e tinha a foto de uma negra. Para não interromper a gravação, foi lacônico, apontando com o dedo:
    - Adelaide.
    Essa foto, de uma desconhecida africana, depois de alguns dias, estaria estampada na Última Hora com a legenda: arquivo SBH. Julinho não se deixaria fotografar. Tinha uma enorme e deselegante cicatriz muito malexplicada no rosto.
    Naquelas duas horas e pouco que durou a entrevista e o porre, Chico inventava, a cada pergunta, na hora, facetas, passado e presente do Julinho. As informações jorravam. Foi ali que surgiu o irmão dele, o Leonel (nome do meuirmão), foi ali que descobrimos que a Adelaide tinha dado até para o Niemeyer, foi ali que descobrimos que o Julinho estava puto com o Chico:
    - O Chico Buarque quer aparecer às minhas custas.
    Para mim, o que ficou, depois de quase 25 anos, foi o privilégio de ver o Chico em um total e super empolgado momento de criação. Até então, o Julinho era apenas um pseudônimo pra driblar a censura. Ali, naquela sala, criou vida.Baixou o santo mesmo. Não tínhamos nem trinta anos, a idade confessa, na época, do Julinho.
    Hoje, se vivo fosse, Julinho teria 55 anos (em 1998, quando o texto foi escrito). Infelizmente morreu. Vítima da ditadura que o criou.

  • Na última quarta-feira, 12 de junho, estreou o programa Pois é, Poesia: Arte no Plural, no youtube.com/@PoisePoesia .Entre muitas das atrações, a primeira edição abre com Reynaldo Bessa‪ entrevistando o curador do Prêmio Jabuti 2024, Hubert Alquéres.Aqui, você confere um dos quadros do programa, o Fazendo Arte, que, na estreia, traz uma matéria sobre a conquista do Jabuti pelo fomento à leitura do Slam Interescolar SP. Conheça mais sobre o Slam Interescolar no episódio desta semana do podcast do Instituto Claro, disponível no Spotify ou neste link: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/podcasts/estudantes-debatem-racismo-depressao-e-homofobia-em-slam-interescolar/

  • Maria Homem é mãe de um menino que atualmente está com 14 anos. Mesmo após a maternidade, a psicanalista continuou atuando como pesquisadora, professora,escritora e palestrante. De acordo com ela, a mulher do século 21 vive entre o desejo de liberdade de suas próprias escolhas e a expectativa de uma sociedadeque ainda vê seu corpo como feito essencialmente para criar um outro ser.

    “Então a gente tem ou Eva pecadora, fonte da tentação, ou todas as santas, as mártires, Madre Teresa, aquelas que vão ser o protótipo da abnegação, do sofrimento, da alta dedicação aos filhos, à família, ao seu homem. É toda uma narrativa de sacrifício. Se ela, por acaso, não obedece aesse paradigma, ela é então culpada de ter prazer, culpada de gozar, de usufruir”, analisa.

    A psicanalista refuta uma ideia oriunda da cultura machista e de crenças da sociedade de que a mulher deve deixar sua feminilidade e projetos de lado, ao se tornar mãe.

    “Eu quero poder pensar, falar, cantar, andar, fazer sexo,passear, ler, escrever, pintar e bordar. Então eu não posso viver com o ser grudado no meu peito e no meu colo - nem um, nem dois, nem três - o tempo inteiro. Por mais que a mim, pessoalmente, me dê muito prazer também a relação com os outros, mas também dizer, ‘ó, agora está bom’. Isso é um conflito diário, isso é uma batalha contínua”.

    Direito de escolha

    Maria Homem também avalia os avanços na sociedade atual. Apesar de ainda haver uma forte resistência à ideia da liberdade das mulheres sobre seus próprios corpos, ela aponta que hoje já há mais naturalidade para lidarcom questões que podem envolver a frustração de ser mãe ou de movimentos daquelas que não desejam ser mães.

    “Eu não tenho dúvida de que essa é uma das grandes quebras muito recentes que a gente está vivendo. Isso é uma virada, sobretudo século 20/21, a ousadia de você dizer, por exemplo, ‘não estou feliz, isso é um saco,isso é fonte de angústia, tive depressão pós-parto’. É um tabu dizer isso, mas acho que já foi mais do que hoje. Tanto que a gente tem um movimento que temnomes interessantes, né? Childless, Child free, ‘livres de criança’ ou ‘sem criança’”.

  • Nesta edição, acompanhe um depoimento do saudoso Mario Fanucchi, que conta como nasce a ideia de criar a música "Já é hora de dormir", que ficou posteriormente conhecido como jingle de Cobertores Parahyba. Ainda no episódio, o radialista de Belo Horizonte Edu Malaveia relembra como essa vinheta da TV Tupi foi utilizadas em todos os veículos das Emissoras Associadas de Assis Chateaubriand, seguida de "Acalanto", música composta por Dorival Caymmi para Nana Caymmi.

  • Hoje, dia 3 de abril, faz dois anos que Lygia Fagundes Telles nos deixou.
    Em lembrança à escritora, nessa edição do quadro Interferência, de 2013, resgatamos um radioteatro de 6 de agosto de 1944. Naquele domingo, o Teatro Bandeirantes leva ao ar a adaptação de José Medina para o conto Praia Viva, da autora.

    Ouça a adaptação em que Silvania Alves e Marcelo Duarte foram protagonistas.
    Acompanhe a ficha técnica com o incrível elenco da versão original:
    Rádio-teatro Bandeirantes – 6 de agosto de 1944
    Título: Praia Viva Autoria: Ligia Fagundes
    Adaptação, radiofonização e direção: José MedinaPersonagems (por ordem da entrada):
    Moça: Dorinha Bueno
    Suzana: Vida Alves
    Francisco: Walter Forster
    Garoto: Walter Avancini
    Pianista: Zico Mazagão
    Pretinha: Rosalia Ferraro
    Preta Velha: Tilde Serato
    Voz Feminina: Helena Schmidt
    Pai: Jota Silvestre
    Contra Regra: Carlos Airton
    Fundos Musicais: Vicente Leporace
    Direção Geral: J. Medina

  • Em 1951, o time do São Paulo parte para sua primeira excursão à Europa. Depois da estreia em 29 de março, a Rádio Record, que fazia a cobertura dos jogos por lá, anuncia uma partida que não estava programada.

    O tricolor paulista, de última hora, havia acertado um amistoso com o Milan. A partida aconteceria no San Siro.

    De acordo com o jornalista Alberto Helena Júnior, no blog de A Gazeta Esportiva, Geraldo José de Almeida, tricolor fanático, fica com a missão de irradiar o jogo. O resultado... Uma catástrofe: Milan 4 a 0!

    A torcida são-paulina no Brasil ouve tudo sem acreditar na tragédia que havia acabado de acontecer.

    Na mesma crônica escrita por Alberto Helena Jr., ele lembra que “Em seguida à transmissão da Rádio Record, vem o alívio - combinado com a indignação. Tudo não passa de uma pegadinha: era Primeiro de Abril de 1951, o tradicional Dia da Mentira”.

    Tudo isso que estou comentando até agora é apenas para valorizar uma das principais qualidades do rádio e do podcast, a de criar imaginação. E para mostrar que isso não é coisa de um tempo tão distante, vou compartilhar com você um momento que demonstrou mais uma vez a força do rádio e que aconteceu há exatos 15 anos.

    Graças a um dos muitos ouvintes do programa Na Geral, Cássio Reis, que é fanático pela atração e grava todas as edições, e com a colaboração do Beto Hora, que solicitou esta gravação ao Cássio, você vai ouvir nesta edição uma verdadeira peça rara. O dia em que Zidane teria sido contratado para jogar no Corinthians.

    Eu aproveito para ressaltar, caso ainda não saiba, que o Na Geral, programa que foi imaginado há cerca de 25 anos e começou sua trajetória de sucesso na extinta Brasil 2000, está de volta. Desta vez pela Rádio 365.

    O programa pode ser acompanhado diariamente, entre 6 da tarde e 8 da noite, com reprise nas manhãs, também entre 6 e 8 horas.

    A qualidade de som dessa radioweb, a 365, é incrível e o programa está com menos interrupção do que nas rádios anteriores. Vale muito sintonizar! O que pode ser feito, por exemplo, pelo aplicativo da Rádio 365: https://radio365.com.br/aplicativos/

  • Neste episódio, acompanhe os bastidores da entrevista sobre a primeira "novela infantil" produzida para a Netflix, que realizei para o podcast do Instituto Claro (você pode conferir também o episódio de 8 minutos em https://www.institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/podcasts/serie-luz-apresenta-os-saberes-da-cultura-indigena-ao-publico-infantojuvenil/).

    Luz abre caminho para séries infantojuvenis brasileiras na Netflix. Produzida pela Floresta, os 20 episódios da primeira temporada estão disponíveis na plataforma na plataforma de streaming desde o dia 7 de fevereiro.

    Na trama, Luz (Marianna Santos) é uma menina órfã, criada desde bebê na comunidade Kaingang. Por isso, ela cresce em contato com saberes e valores indígenas. Ao completar nove anos, a menina descobre que é adotada, foge da aldeia e passa a viver em um internato. Com a nova turma na escola, Luz passa a buscar respostas sobre suas verdadeiras origens.

    Essa procura é a motivação que permite à série abordar a cultura dos povos indígenas. De acordo com o diretor geral, Thiago Teitelroit, a meta é apresentar um tema de extrema relevância (cultura dos povos originários), sem subestimar a inteligência das crianças.

    No elenco, além de crianças que estão tendo a primeira experiência como artistas, estão Mel Lisboa, Daniel Rocha, Celso Frateschi, Maurício Destri e Dandara Albuquerque.

  • "E aquele sujeito muito rico recebe mais uma vez a infortuna visita daquele parente muito pobre"
    O quadro de maior sucesso do humorístico "Balança mas não Cai", que fica no ar entre 1950 e 1967 no rádio e depois ganha uma versão televisiva, era o da dupla Paulo Gracindo, o primo rico, e Brandão Filho, o primo pobre.
    Neste episódio, Silvânia Alves e Marcelo Duarte, apresentadores do "Você é Curioso?", que esteve no ar por 20 anos na Rádio Bandeirantes, dão voz a mais um Interferência. Acompanhe o resultado.
    O humor da época era ingênuo e inteligente. Ideal para que crianças e adultos permanecessem reunidos na sala, em torno do aparelho de rádio.

  • O autor dessas preciosidades é o psicoterapeuta Luiz Uchida e eu tomei contato com este material incrível em 2008. Nesta versão, fiz uma locução a partir dos textos do próprio criador dos slides. Saudosista, Uchida revela que começou a desenvolver os slides em powerpoint em 2005 para manter a memória daquilo que viveu nos anos 70 e dividir as emoções que sente com outras pessoas que viveram ou ouvem falar sobre aquela época.Em seus trabalhos, o psicoterapeuta que tinha 15 anos de idade em 1970 traz de volta um tempo em que “andar na rua era uma coisa tranqüila; namorar de madrugada dentro dos carros, parado no Ibirapuera, até 4 horas da manhã era comum”.Uchida também sente saudade da voz de Antonio Celso anunciando os lançamentos musicais do mundo todo e das fitas que gravava com músicas que embalavam os bailes da época.

  • Nesta edição, relembramos áudio de fevereiro de 2013, quando eu produzia o Interferência, para o "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes.

    No episódio, o saudoso Odayr Baptista fala sobre a origem e a evolução de sua principal criação, a Rádio Camanducaia. Conheça como nasceu a ideia do nome da atração ainda nos anos 60 e de que forma a "rádio" passou pelas emissoras Jovem Pan (no genial Show de Rádio, de Estevan Sangirardi) e Bandeirantes (no final dos anos 1990).
    Na sequência, tem a reconstituição da Rádio Camanducaia, com as atuações dos apresentadores do "Você é Curioso?" Marcelo Duarte e Silvânia Alves.

  • Relembre neste Interferência, de 08 de dezembro de 2012, um dos quadros criados e apresentados pelo saudoso Hélio Ribeiro.

    “Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou 'a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo'. Eu sou apenas o instrumento.Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão. Ah, com alegria, muita alegria… Se possível.”
    Em meados da década de 70, quando era diretor e supervisor da Rádio Bandeirantes, Hélio Ribeiro cria o Marco do Amanhã. À meia-noite, uma mensagem de otimismo - para que o dia terminasse bem e o seguinte começasse ainda melhor - figurava nas aberturas das então chamadas Noites das Estações. A atração teve como apresentadoras Maria Aparecida Alves, Áurea Maria e Branca Amaral. O patrocínio era da Viação Cometa.
    Ouça o quadro Interferência com a reconstituição de um Marco do Amanhã, nas vozes de Marcelo Duarte e Silvania Alves.Os áudios contidos nesse "Interferência" são do acervo do Memorial Hélio Ribeiro: www.helioribeiro.com.br
    Usar o rádio para o teimoso trabalho de tentar melhorar o mundo. Essa foi a missão de José Magnoli, nome verdadeiro do radialista, jornalista, publicitário e narrador Hélio Ribeiro. Durante mais de três décadas, o comunicador leva inovação e originalidade, além da voz marcante, às mais importantes emissoras de São Paulo: Jovem Pan, Tupi, Globo, Difusora, Gazeta, Capital e Bandeirantes, na qual também foi correspondente nos Estados Unidos.
    O poder da mensagem do comunicador começa a ser transmitido ainda na década de 60, quando é aprovado por Blota Júnior para trabalhar na Rádio Panamericana, atual Jovem Pan. Mas é na década de 70, com as crônicas de opinião no Jornal do Meio Dia, da Rádio Bandeirantes, que se torna conhecido em todo o país. Hélio Ribeiro também ficou famoso por suas traduções livres de músicas estrangeiras para o português.