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  • Neste quinto e último episódio da temporada, intitulado “Atualidade da Arte Moderna”, convidamos a curadora Valéria Piccoli para discutir como a arte moderna no Brasil se tornou objeto de coleção e de exposições de museus, pensando  a memória da arte moderna e como seu legado artístico tem sido revisitado pelos museus na atualidade.

    Valéria Piccoli é historiadora da arte e curadora. Foi assistente curatorial da 24ª Bienal de São Paulo e trabalhou como curadora junto à Coleção Brasiliana, da Fundação Estudar. Fez parte da equipe de curadoria da Pinacoteca de São Paulo a partir de 2008, tendo sido curadora chefe entre 2012 e 2022. Na Pinacoteca, foi responsável tanto por exposições relativas ao acervo histórico do museu, como  Modernismo: destaques do Acervo, além de mostras de artistas contemporâneos. Tem colaborado em projetos internacionais e é membro do Comitê Brasileiro de História da Arte.

  • Neste quarto episódio da temporada "100 Anos da Semana de Arte Moderna", intitulado “O Modernismo das Coisas”, convidamos a professora da EBA-UFRJ e coordenadora do Museu D. João VI, Marize Malta para apresentar como a arte moderna contagiou a cultura material e a vida cotidiana por meio de objetos utilitários, artes aplicadas e mobiliário, recriando o Brasil iconograficamente.

    Marize Malta é mestre em História da Arte, pela UFRJ, e doutora em História Social, pela UFF, com pós-doutorado em História da Arte na ARTIS-Universidade de Lisboa. Marize é professora Associada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando na graduação e pós-graduação, e atual coordenadora do Setor de Memória e Patrimônio do Museu D. João VI, Arquivo Histórico e Biblioteca de Obras Raras. Como bolsista de Produtividade do Cnpq, Marize desenvolve pesquisas na área de história da arte, com estudos sobre coisas e lugares, objetos malditos, a condição decorativa e/ou artística, enfocando a questão das coleções e formas de exibição. É líder dos grupos de pesquisa ENTRESSÉCULOS e MODOS, colaboradora do grupo Casas Senhoriais em Portugal, Brasil e Goa, sendo editora assistente da MODOS, revista de história da arte.

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  • Neste terceiro episódio da temporada "100 Anos da Semana de Arte Moderna", intitulado Vândalos do Apocalipse, convidamos o professor Aldrin Figueiredo para abordar como o modernismo no Brasil não foi apenas um movimento paulista, mas se desenvolveu em várias partes do país. Em sua fala Aldrin explora o ‘caso amazônico’, mostrando que, além da criação modernista própria da região, a Amazônia em si foi também tema de inspiração da criação literária e artística moderna para os artistas de outras regiões do país.

    Aldrin Figueiredo é nascido em Alenquer, cidade antiga do baixo-amazonas paraense, tem 52 anos e é professor na Universidade Federal do Pará, desde 1991. Graduado em História pela UFPA, é especialista em Antropologia Social, pela mesma universidade, além mestre e doutor em História, pela UNICAMP.  Dedica-se ao estudo das artes plásticas e literárias na Amazônia nos séculos XIX e XX, patrimônio histórico e história social da intelectualidade na Amazônica, com foco nos séculos XVIII a XX. Publicou, entre outros livros, Vândalos do Apocalipse e outras histórias: arte e literatura no Pará dos anos 20, que recebeu o prêmio Vicente Salles, da Fundação Cultural do Pará, em 2012. Atualmente é o diretor do Museu do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e coordena o Grupo de Pesquisa em História Social da Arte (UFPA/CNPq), atuando como professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará.

  • Neste segundo episódio da temporada "100 Anos da Semana de Arte Moderna", intitulado Olhares Modernos, convidamos a professora e historiadora da arte Vera Siqueira para colocar em questão como as ideias sobre a arte moderna encontraram expressão na obra de diferentes artistas visuais, renovando as formas artística, explorando as relações com o universo da cultura popular, da marginalidade social, da religião e da natureza.

    Vera Beatriz Siqueira é historiadora da arte. Trabalha como docente e pesquisadora no Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Publicou uma série de livros e artigos sobre arte moderna no Brasil. Seu livro mais recente é “Arte no Brasil: anos 20 a anos 40”, lançado em 2021.

  • Nessa quarta temporada da série Ciência para Ouvir, intitulada 100 anos da Semana de Arte Moderna, vamos abordar a recente comemoração do centenário da Semana de Arte Moderna, evento histórico realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal da cidade de São Paulo, que é considerado um marco de referência para a afirmação da arte moderna e a organização das vanguardas artísticas no Brasil.

    A ocasião da efeméride do centenário da “semana” promoveu a oportunidade para a reflexão crítica sobre o evento histórico e para repensar a história da arte moderna no Brasil. Assim, certos temas foram recolocados em debate, como as representações da identidade nacional que se firmaram em torno da arte moderna, e, o mais importante, é que a renovação historiográfica tem proporcionado uma compreensão plural da história da arte moderna no Brasil.

    A temporada 100 anos da Semana de Arte Moderna é organizada em 05 (cinco) entrevistas com convidados que são pesquisadores, professores e curadores com trabalhos e pesquisas, que têm valorizado experiências artísticas variadas que identificam a diversidade das formas e das expressões da arte moderna no Brasil

    Curadoria da Temporada: Paulo Knauss

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    Neste primeiro episódio da temporada, intitulado O mito da descoberta do Brasil convidamos o professor Rafael Cardoso para discutir as ideias sobre o evento histórico e sobretudo os modos de pensar a história da arte moderna no Brasil, promovendo novos enfoques.

    Rafael Cardoso é historiador da arte e escritor, membro do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pesquisador associado à Universidade Livre de Berlim. É autor de diversos livros sobre história da arte e do design no Brasil, nos séculos 19 e 20, sendo o mais recente Modernidade em preto e branco: Arte e imagem, raça e identidade no Brasil, 1890-1945 (Companhia das Letras, 2022). Atuou como co-roteirista e supervisor geral de Arte Brasileira Quadro a Quadro ( programa do canal Arte1, de 2018), série baseada em seu livro A arte brasileira em 25 quadros (2008). Atua também como curador independente. É de sua co-curadoria a exposição O olhar germânico na gênese do Brasil, em cartaz no Museu Imperial, Petrópolis, até 29 de outubro de 2022. Preside atualmente o comitê contra a censura e pela liberdade de expressão da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).

  • Neste sétimo  e último episódio da temporada "Caminhos Fluminenes da Independência", intitulado “Pelas Planícies do Iguassu”, convidamos a historiadora Tania Amaro para falar sobre o desenvolvimento e a história da região da Baixada Fluminense.

    Tania Amaro é pós-doutoranda em História pela UFRRJ. Doutora em Humanidades, Culturas e Artes e Mestre em Letras e Ciências Humanas pela Unigranrio. Licenciada e Bacharel em História pela UERJ, com especialização em História das Relações Internacionais pela mesma Universidade. É Docente da rede estadual de ensino e Sócia fundadora e diretora de pesquisa da Asamih. Associada da Apph-Clio. Membro do Conselho Editorial da Revista Pilares da História. Integra como historiadora a Comissão para os Bens Culturais e Artes Sacras da Diocese de Duque de Caxias. Autora de vários artigos e livros relacionados à História Local e Regional.  É ainda diretora do Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias.

  • Neste sexto episódio da temporada "Caminhos Fluminenses da Independência, intitulado Pelos arredores da Praia Grande, convidamos o a pesquisadora Renata Aymoré para falar sobre o desenvolvimento e a história da região do município de Niterói e seus arredores.

    Renata Aymoré Gama é Arquiteta Urbanista, formada pela Universidade Federal Fluminense, especialista em Meio Ambiente, e é Assessora de Educação Patrimonial e Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de Maricá. Atua há 19 anos como pesquisadora na área de Patrimônio Cultural, é fotógrafa profissional, escritora, curadora de exposições diversas, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Chanceler e Diretora da Comissão de Patrimônio Cultural e Natural do Instituto Histórico e Geográfico Itaborahyense. Conselheira do Conselho Municipal de Política Cultural e Conselheira Estadual de Tombamento. É autora do Capítulo 10 “Patrimônio Arquitetônico e Ambiental”, do livro “Jardim Botânico de Niterói: um século de História e Meio Ambiente” (2006), do livro “Arquiconfraria Nossa Senhora da Conceição, 350 anos de fé e bençãos” (2021) e de mais de 50 artigos sobre a história, as memórias e o patrimônio cultural da cidade de Maricá.

  • Neste quinto episódio da temporada "Caminhos Fluminenses da Independência, intitulado Pelos Sertões do Macacu, convidamos o historiador Deivid Antunes para nos contar sobre o surgimento, desenvolvimento e história da região do município atualmente conhecido como Itaboraí.

    Deivid Antunes da Silva Pacheco nasceu no município fluminense de Itaboraí, em 1988.  É historiador, genealogista, escultor e professor de História da Rede Pública de Educação do Estado do Rio de Janeiro, e foi subsecretário municipal de Cultura e Turismo de Itaboraí, entre 2019 e 2020. Tem estudos publicados sobre a história de Itaboraí e do Leste Fluminense. Atualmente exerce a função de presidente do Instituto Histórico e Geográfico Itaborahyense, do qual também é seu cofundador, sendo titular da cadeira patronímica nº 1 – Visconde de Itaborahy. Em 2022, foi eleito para ocupar a cadeira patronímica nº 7 – Visconde de Taunay (Visconde de Tôné) no Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

  • Neste quarto episódio da temporada, intitulado Pelos Campos dos Goytacazes, convidamos o pesquisador Genilson Soares para nos contar sobre o surgimento, desenvolvimento e história da região dos municípios de Cabo Frio, Iguaba Grande, Macaé e Campos dos Goytacazes.

    Genilson Soares é formado em Comunicação Social, com especialização em publicidade e designer. É artista plástico, bibliófilo e pesquisador de história regional. Foi curador das seguintes exposições histórico-iconográfica: O Centenário dos Melhoramentos em Campos (em 2016); 150 anos de nascimento de Nilo Peçanha (em 2017); Rio Paraíba e as Cidades (em 2019); Uma pincelada na história da pintura em Campos (em 2019); Povoado, Vila e Cidade e Luzes pela Cidade, ambas realizadas em 2022. Atualmente é diretor da Academia Campista de Letras e Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes.

  • Neste terceiro episódio da temporada, intitulado Pelas terras do Médio Paraíba, convidamos a historiadora Roselene Martins para nos contar sobre o surgimento, desenvolvimento e história da região dos municípios de Vassouras e Paty do Alferes.

    Roselene de Cássia Coelho Martins é Mestra em História Social, pela Universidade de Vassouras, tem especialização em História do Brasil, Antropologia Cultural e Expografia, é a atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vassouras  e do Instituto d’Orbigny (IDO), sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro. Foi professora da rede pública estadual do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como consultora em História para empresas de Arqueologia.

  • Neste segundo episódio da temporada "Caminhos Fluminenses da Independência", intitulado Pelas Estradas da Serra, dedicado aos municípios de Petrópolis e Paraíba do Sul, teremos a participação do historiador Norton Ribeiro, do Instituto Histórico de Petrópolis.

    As estradas da serra foram pontos de suma importância para a ligação da produtiva região das Minas Gerais com o porto do Rio de Janeiro e a partir da criação das estradas se desenvolveu toda uma região com fazendas importantes que receberam passagens de figuras proeminentes de então. Neste episódio Norton Ribeiro nos conta um pouco sobre o surgimento das estradas da serra e o desenvolvimento da região.

    Norton Ribeiro é formado em História pela Universidade Federal Fluminense, onde também realizou a pós-graduação em História Moderna e tem o interesse de sua formação voltado para a história cultural, bem como a história política do Brasil. Realizou palestras na Universidade Católica de Petrópolis como também na Universidade Estácio de Sá (2010) e na FIOCRUZ (Palácio Itaboraí - 2015).  Em 2014, lançou o livro Petrópolis, Cidade Operária; e em 2011, foi um dos autores do livro Brasil Musical: uma singela homenagem ao samba, projeto realizado pela secretaria municipal de educação. Em 2018, foi coautor do Relatório da Comissão da Verdade em Petrópolis, lançado no mesmo ano.  Desde 2001 é professor de História em Petrópolis e atualmente trabalha nas redes Estadual e Municipal de Educação; e Coordenou projetos culturais na Casa de Educação Visconde de Mauá. É membro do Instituto Histórico de Petrópolis (IHP).

  • Nessa terceira temporada da série Ciência para Ouvir, intitulada Caminhos Fluminenses da Independência, vamos destacar a importância das dimensões regionais da história da Independência do Brasil. Foi no plano da política local e regional que se construiu a unidade nacional em torno do Império do Brasil. Nesse quadro histórico, a província fluminense, que antecedeu o atual estado do Rio de Janeiro, foi palco decisivo dos acontecimentos políticos. A Independência do Brasil passa pelas diferentes terras, vilas e cidades fluminenses. Foi atravessando esses caminhos, pernoitando em fazendas e conversando com diversas personalidades da região, que d. Pedro negociou o apoio mineiro e paulista à causa da Independência do Brasil.

    A temporada Caminhos Fluminenses da Independência é organizada em 7 episódios, que trazem entrevistas com pesquisadores convidados, experimentados na história do Rio de Janeiro e de seus municípios. A temporada se propõe a apresentar um quadro da história dos municípios e da região antes e das transformações regionais depois da Independência do Brasil.

    Curadoria da temporada: Paulo Knauss

    Neste primeiro episódio, intitulado Pela Rota do Ipiranga, dedicado aos municípios de Resende e São João Marcos, teremos a participação do historiador Marcos Cotrim Barcellos, da Academia Resendense de História.

    A Região do Vale do Paraíba tinha nos municípios de Resende e São João Marcos importantes pontos econômicos com o pioneirismo na disseminação da cafeicultura em larga escala. Neste episódio vamos conhecer um pouco mais do contexto político e econômico em torno da fundação dessas localidades e o desenvolvimento da região, que passou por tensões desde o início da colônia. 

    Marcos Cotrim de Barcellos é doutor em Doutor em História Social pela UFRJ, mestre em Filosofia pela mesma instituição e licenciado em Filosofia pela UNISAL.  Foi diretor das Faculdades Católicas de Anápolis, Goiás, entre 2005 e 2008, e coordenador do Curso de Filosofia do Centro UNISAL de Lorena, São Paulo, entre 1993 e 1998, entre outras experiências profissionais. Desde 2011 é Presidente da Academia Resendense de História e Diretor do Instituto Campo Bello, em Itatiaia, Rio de Janeiro. Tem larga atuação social e trabalho voluntariado, atuando como sócio em instituições como o Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro; o Conselho Municipal de Cultura de Itatiaia, RJ; e a Academia de História Militar Terrestre do Brasil; entre outras.  Como autor participou em sete publicações, como “História de Resende - Uma Narrativa”, de 2017; História Breve de Itatiaia, de 2014; e “Filosofia para Educadores – Ensaio sobre a Liberdade,” de 2009. É professor Emérito da Câmara Municipal de Itatiaia. Em 2013 recebeu o Troféu Eugênia Sereno em Historiografia, dado pelo Instituto de estudos Valeparaibanos. Em 2021 recebeu o Prêmio Macedo Miranda de Destaque Cultural, dado pela Casa da Cultura Macedo Miranda, de Resende, Rio de Janeiro. 

  • Neste sexto e último episódio da temporada Viajantes e Naturalistas no Brasil, a pesquisadora e historiadora Magali Romero Sá nos fala sobre “O Brasil pelos brasileiros: a Imperial Comissão Científica de Exploração”.

    Em contraponto aos episódios anteriores, encerramos nossa temporada apresentando uma comissão científica formada por viajantes e naturalistas brasileiros. Em meio aos debates que aconteciam no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, muitos defendiam a importância de incentivar a ciência nacional e assim nascia a Imperial Comissão Científica de Exploração, financiada pelo governo de D. Pedro II. Em meio às comemorações do bicentenário da independência, este episódio remete a um marco da História das Ciências no Brasil para nos lembrar da importância de apoiar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país.

    Magali Romero Sá é Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em História e Filosofia da Ciência pela Universidade de Durham, na Inglaterra. É pesquisadora titular e professora na Fundação Oswaldo Cruz, onde já coordenou o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde e é vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz. Magali é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e foi Bolsista do Programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ. Tem experiência na área de História da Ciências, atuando principalmente nos temas: história da medicina tropical; relações científicas internacionais; viagens e coleções científicas nos séculos XIX e XX; meio ambiente e saúde. Sua produção bibliográfica é marcada pela colaboração na organização em livros sobre diversos temas na história das ciências e da saúde, bem como a publicação de artigos em periódicos nacionais e internacionais.

  • Neste quinto episódio da temporada "Viajantes e Naturalistas no Brasil", a historiadora e pesquisadora Denise Gomes Porto discorre sobre “Maria Graham: uma viajante no Brasil Imperial de D. Pedro I”.

    Embora as viagens no século 19 tenham sido protagonizadas, principalmente, por homens, algumas mulheres se destacam por terem tido passagens importantes pelo Brasil. Seja como naturalistas, ilustradoras ou cronistas, elas registraram suas impressões sobre o país em livros e diários que são importantes fontes sobre a nossa história. Nesse episódio, você conhecerá mais sobre a inglesa Maria Graham, que acompanhou de perto as movimentações da independência e a vida na corte de D. Pedro I.

    Curadoria da Temporada: Anderson Antunes

    Denise Porto é historiadora, escritora e pesquisadora. Licenciada em História pela Universidade Estácio de Sá, fez seu mestrado e faz, atualmente, o seu doutorado na Universidade Salgado de Oliveira. É bolsista FAPERJ no projeto "Identificação e Exposição dos documentos históricos relativos ao processo de Independência do Brasil contidos no acervo do Projeto Resgate Barão do Rio Branco”, membro do Grupo de Pesquisa do CNPq: " Política, Sociedade e Economia do Brasil no longo século XIX”, colaboradora do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro e Sócia Titular do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Cultural, História do Brasil Imperial e História da Independência do Brasil. É autora de diversos livros, dentre eles: "Maria Graham, uma inglesa na Independência do Brasil" publicado em 2020 pela Editora CRV.

  • Neste quarto episódio da temporada "Viajantes e Naturalistas no Brasil", a historiadora Maria de Fátima Gomes Costa nos fala sobre “A Expedição Langsdorff: um diplomata-naturalista percorre o Brasil”.

    O diplomata-naturalista Georg Heinrich von Langsdorff esteve no Brasil em duas ocasiões: primeiro, em uma viagem de circum-navegação e, depois, chefiando uma grande comissão científica com apoio do czar Alexandre I, da Rússia. Nesse episódio, você conhecerá mais sobre essas expedições, sobre os naturalistas e artistas que percorreram o país e sobre a experiência de Langsdorff como proprietário de terras na Fazenda Mandioca, na atual Magé, no Rio de Janeiro.

    Maria de Fátima Costa nasceu em Salvador, na Bahia, tem Graduação, Mestrado e Doutorado em História e realizou Estágios de Pós-doutorado em História e Crítica de Arte e em Cartografia Histórica. É Professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Mato Grosso e Coordenadora do grupo de pesquisa História, Arte, Ciência e Poder, do CNPq – instituição da qual foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa entre 2000 e 2017. Como pesquisadora, vem realizando estudos interdisciplinares sobre História do Brasil e História da América Meridional nos séculos XVIII e XIX, centrados em temas como Expedições Científicas e de Demarcação de Limites, Artistas-viajantes, História Indígena, Cartografia e Documentação Histórica. É autora de vários livros e artigos sobre estas temáticas, publicados no Brasil e no exterior.

    Curadoria da temporada: Anderson Antunes

  • Neste terceiro episódio da temporada "Viajantes e Naturalistas no Brasil" , o pesquisador Ildeu de Castro Moreira fala sobre “O Brasil no desenvolvimento da teoria da evolução pela seleção natural”.

    Ao longo do século 19 o Brasil se tornou um dos principais destinos para alguns naturalistas interessados em investigar questões como a origem e a evolução das espécies. Além do próprio Charles Darwin, também estiveram no país os britânicos Alfred Wallace e Henry Bates, e o alemão posteriormente naturalizado brasileiro Fritz Müller. Nesse episódio, você vai conhecer um pouco sobre a passagem desses naturalistas pelo país e sobre a importância da natureza brasileira para o desenvolvimento da teoria da evolução pela seleção natural.

    Curadoria da Temporada: Anderson Antunes

    Ildeu Moreira é doutor em física pela UFRJ, onde é professor no Instituto de Física e nos cursos de pós-graduação em história das ciências, ensino de física e história da física. Também dá aulas no em mestrado em divulgação científica na Fiocruz. Ao longo de sua carreira, foi chefe do Departamento de Física Teórica do Instituto de Física, editor científico da revista Ciência Hoje, diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e coordenou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Pertenceu aos conselhos de diversas sociedades científicas, como a Sociedade Brasileira de História da Ciência, a Sociedade Brasileira de Física e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da qual é atualmente presidente de honra. Entre os prêmios recebidos destacam-se a admissão na Ordem Nacional do Mérito Científico, a condecoração Rio Negro, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq, a Medalha Defensor da Ciência e a Medalha Henrique Morize da Associação Brasileira de Ciência.

  • Neste segundo episódio da temporada, a historiadora e pesquisadora Karen Lisboa fala sobre a viagem de Spix e Martius e a comissão científica austro-alemã no Brasil.

    A chegada da princesa Leopoldina ao Brasil foi acompanhada de uma comissão científica formada por naturalistas austríacos e alemães dentre os quais destacamos Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich von Martius. Nesse episódio, você conhecerá a passagem desses dois viajantes pelo país e seus estudos sobre a fauna e a flora brasileiras, além das observações que fizeram sobre a população local, sobretudo os indígenas.

    Karen Lisboa formou-se na Faculdade de Filosofia, Letras e  Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde fez o mestrado e  doutorado na área de História Social. Foi professora de História do Brasil na Universidade Federal de São Paulo e na  Universidade de São Paulo. Além disso, ministrou aulas e cursos em várias universidades na Alemanha. É autora de numerosas publicações e tem experiência em curadorias de exposições  históricas. Sua pesquisa se concentra nas relações transnacionais entre a Europa e a América Latina, especialmente entre o Brasil e as regiões de língua alemã da Europa. Sob uma perspectiva pós-colonial, suas áreas temáticas incluem literatura de viagem, expedições científicas, história da ciência, transferências culturais  e de conhecimento, discursos raciais, lugares de memória e iconografia de  viagem, entre outros temas. É autora de livros como A nova Atlântida de Spix e Martius: natureza e civilização na ‘Viagem pelo Brasil’, além de vários artigos sobre esses dois naturalistas alemães.

  • Nessa segunda temporadada série Ciência para Ouvir, intitulada Viajantes e Naturalistas no Brasil, as pesquisadoras e pesquisadores convidados versam sobre uma seleção de estrangeiros e brasileiros que percorreram o país ao longo do século 19. Além de coletar exemplares da fauna e da flora brasileiras para estudo, eles – e elas! – registraram suas observações sobre as regiões visitadas, as pessoas que conheceram, os acontecimentos políticos e tudo que testemunharam em diários, livros e ilustrações que fazem parte de uma importante documentação histórica sobre o Brasil colônia.

    Em cada episódio, contamos com uma entrevista feita com nossos pesquisadores convidados e a narração de passagens selecionadas de autoria desses viajantes e naturalistas, além de sugestões de materiais que você pode consultar na Biblioteca nacional, sobre essas expedições.

    Curadoria da temporada: Anderson Antunes.

    E neste primeiro episódio, a historiadora e pesquisadora Lorelai Kury nos apresenta a passagem do francês Auguste de Saint-Hilaire, que observou algumas das primeiras movimentações pela independência enquanto se dedicava ao estudo da fauna e da flora brasileira.

    Lorelai nos conta que quando o viajante e naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire chegou ao Brasil, em 1816, seu principal objetivo era estudar a produção vegetal do país. No entanto, ao longo dos sete anos em que percorreu o território, coletou não só espécimes de plantas, mas também estudou os animais e fez observações sobre o país e seus habitantes.

    Lorelai Kury possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em História e Civilizações pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais da França. É pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz e professora na Casa de Oswaldo Cruz e no Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência em História das Ciências nos séculos XVIII e XIX, pesquisando especialmente sobre viajantes, história natural, história da ciência no brasil, viagens científicas e Iluminismo. Sua vasta produção bibliográfica inclui a organização de livros como Usos e circulação das plantas no Brasil, publicado em 2013, Representações da fauna no Brasil, séculos XVI-XX, de 2014 e Rios do Rio, publicado em 2021.

  • Neste sexto e último episódio da temporada "Mulheres na Independência", temos o prazer de receber a pesquisadora Schuma Schumaher para falar sobre as mulheres do povo que participaram da luta pela independência do Brasil e tiveram seus papéis invisibilizados ou diminuídos na história oficial, mas que agora começam a ser lembradas e reverenciadas, desde mulheres anônimas que cuidaram de soldados brasileiros nas batalhas, a figuras mais conhecidas como Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Felipa.

    Schuma Schumaher é ativista feminista antirracista, escritora e pesquisadora. Atualmente é Coordenadora Executiva da organização não-governamental feminista Rede de Desenvolvimento Humano – Redeh, sendo corresponsável pelo Projeto “Portal Feminista Antirracista”. Em 2007, recebeu o prêmio de Mulher do Ano (Diploma Bertha Lutz) concedido pelo Senado Federal. Foi, em 2005, uma das 52 brasileiras indicadas ao Prêmio Nobel da Paz. É integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB e da AFM – Articulação Feminista Marcosul, desde a fundação. É coautora dos livros “Dicionário Mulheres do Brasil”; “Um Rio de Mulheres”; “Mulheres Negras do Brasil”, ganhador do Prêmio Nacional de Literatura - Jabuti, em 2008; e “Mulheres no Poder – Trajetórias na Política a partir da luta das sufragistas no Brasil”.

    Curadoria da temporada: Mary Del Priore

  • Neste quinto episódio da temporada "Mulheres na Independência", temos o prazer de receber a professora Lizir Arcanjo, para falar sobre Maria Quitéria e as Mullheres de armas, com um panorama sobre quem foi essa heroína baiana da independência, que se juntou a um exército de homens para lutar contra os portugueses, abordando suas motivações e como ela foi vista pela sociedade de então.

    Lizir Arcanjo Alves é Mestre em Literatura Brasileira (USP 1986) e Doutora em Letras e Linguística (UFBA 2000) com a tese “Os tensos laços da nação: conflitos políticos-literários no Segundo Reinado”. Foi professora de Literatura Brasileira da Universidade Católica de Salvador (UCSal). Autora de livros e artigos de jornais e revistas literárias, tendo sempre como foco as relações entre imprensa, política e literatura no século XIX. Entre suas publicações, destacam-se: O 2 de julho na Bahia; Mulheres escritoras da Bahia: as poetisas; A cidade da Bahia no romance de Jorge Amado”; “Humor e sátira na guerra de Canudos”.

    Curadoria da temporada: Mary Del Priore