Episodes

  • Imagine um laboratório científico. Cientistas de jalecotrabalhando em pesquisas que podem mudar o mundo. Mas, de repente, a porta se abre e uma enxurrada de notícias falsas invade o local. As fake news, como vírus, se espalham rapidamente, contaminando a mente das pessoas com informações distorcidas e manipuladas. E o que era para ser um espaço de descobertas e avanços se torna um campo de batalha, onde a verdade luta para ser ouvida.
    As fake news não são um problema novo. Desde a invenção da imprensa, a manipulação da informação tem sido usada para influenciar a opinião pública. Mas, com o advento da internet e das redes sociais, a velocidade e o alcance das notícias falsas se multiplicaram exponencialmente. Sem o desenvolvimento de um senso crítico aguçado, as pessoas podem facilmente acreditar em informações falsas e distorcidas, o que pode ter consequências graves para sua visão de mundo e para o futuro da sociedade.
    As fake news também representam uma ameaça à democracia. Ao minar a confiança nas instituições e na ciência, elas podem levar à polarização social, ao extremismo político e à fragilização das instituições democráticas. Mas nem tudo está perdido. No campo da ciência, iniciativas como a checagem de fatos, a educação científica e a divulgação científica de qualidade são ferramentas poderosas no combate à desinformação. É necessário proteger o território da ciência e garantir que o conhecimento continue a ser a base para o progresso da humanidade.

  • A crise ecológica e climática é o maior desafio atual da humanidade. A conexão entre os problemas ambientais, a conservação marinha e as mudanças climáticas está no cerne das investigações que tenho conduzido com colegas no Ceará, Brasil e no exterior. Ao buscar entender os impactos das mudanças climáticas na zona costeira e marinha, acidentes ambientais (como o derramamento de óleo no Brasil), invasão de espécies (como o peixe-leão) e a poluição plástica busco fornecer soluções locais e globais para auxiliar o poder público. Tais soluções incluem a melhoria da gestão das unidades de conservação, educação ambiental e o monitoramento da qualidade do meio ambiente. Tenho atuado em projetos nacionais e internacionais com esse foco multidisciplinar. Além disso, tenho colaborado com políticas públicas inovadoras regionais (como o Programa Cientista-Chefe em Meio Ambiente) e ações de divulgação científica na área de cultura oceânica, incluindo no contexto da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) da UNESCO.

  • Episodes manquant?

    Cliquez ici pour raffraichir la page manuellement.

  • As arboviroses representam um conjunto de doenças infecciosas causadas por vírus denominados arbovírus, termo derivado do inglês "arthropod-borne virus", que significa vírus transmitido por artrópodes, incluindo insetos e aracnídeos como aranhas e carrapatos. Dentre as 545 espécies conhecidas de arbovírus, aproximadamente 150 são responsáveis por enfermidades em humanos. Tradicionalmente, a classificação de arbovirose abrange uma variedade de vírus causadores de doenças como mayaro, meningite e encefalites virais. Contudo, na contemporaneidade, o termo tem sido frequentemente associado às doenças veiculadas pelo mosquito Aedes aegypti, notavelmente a Zika, Chikungunya, dengue e febre amarela.

    O pioneirismo na identificação dos artrópodes como vetores de doenças pertence ao médico e cientista cubano Carlos Finlay, que em 1881 propôs que a febre amarela era transmitida não por contato direto entre humanos, mas sim através de mosquitos. Esta hipótese foi posteriormente confirmada pelo major Walter Reed, médico do exército americano, em 1901. Além disso, em 1906, a transmissão da dengue pelo Aedes aegypti foi descoberta, marcando dengue e febre amarela como as primeiras doenças reconhecidas por serem transmitidas por vírus através de mosquitos.

    O Aedes aegypti, principal vetor dessas doenças, é um mosquito pequeno, com menos de meio centímetro de tamanho, que raramente voa mais de meio metro acima do solo. Originário do nordeste da África, especificamente da região do atual Egito, esse mosquito foi introduzido no Brasil em 1685 por navios e desde então tem sido uma constante ameaça à saúde pública brasileira. A dengue, por exemplo, ressurgiu no Brasil em 1846, afetando cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Curiosamente, a doença recebeu apelidos culturais como "polca" no Rio de Janeiro e "urucubaca" em São Paulo. Já a febre amarela reemergiu de forma intensa em 1849, demonstrando a facilidade com que essas doenças podiam se espalhar na ausência de medidas sanitárias adequadas.

    No início do século XX, a criação da Diretoria de Saúde Pública e a formação de uma brigada especializada na erradicação de mosquitos sob a liderança de Oswaldo Cruz marcaram um ponto de virada na luta contra o Aedes aegypti no Brasil. A implementação de campanhas de saneamento, o uso de inseticidas e a vacinação compulsória foram estratégias fundamentais adotadas, embora a última tenha levado a uma das maiores manifestações populares contra medidas de saúde pública, conhecida como a Revolta da Vacina.

    A história das arboviroses no Brasil é um testemunho da complexa interação entre doenças infecciosas, saúde pública e desenvolvimento socioeconômico. Enquanto avanços significativos foram alcançados na prevenção e no controle dessas doenças, os desafios persistem, exigindo vigilância contínua, pesquisa e políticas de saúde pública adaptativas para proteger as populações vulneráveis.

  • A origem das vacinas remonta ao século XVIII, com a pioneira inovação de Edward Jenner. Em 1796, Jenner observou que leiteiras que contraíam a varíola bovina, uma doença similar mas muito menos severa do que a varíola humana, pareciam adquirir imunidade à varíola. Ele testou sua hipótese inoculando James Phipps, um menino de 8 anos, com material coletado de lesões de varíola bovina. Posteriormente, Jenner expôs Phipps à varíola humana, observando que o menino estava protegido contra a doença. Esse método foi chamado de vacinação, derivado de "vacca", que significa vaca em latim, em referência à origem do vírus utilizado.

    A descoberta de Jenner abriu caminho para o desenvolvimento de vacinas contra outras doenças infecciosas. No século XIX, Louis Pasteur fez avanços significativos, desenvolvendo vacinas para a cólera das galinhas, antraz e raiva. Pasteur aprimorou a técnica de atenuar patógenos para torná-los inofensivos, mas ainda capazes de induzir uma resposta imune, um princípio fundamental na criação de muitas vacinas modernas.

    No século XX, a ciência das vacinas avançou rapidamente, com o desenvolvimento de vacinas para prevenir doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. Essas descobertas foram cruciais para reduzir significativamente a incidência e a mortalidade de doenças infecciosas em todo o mundo.

    Um marco histórico no campo da imunização foi a erradicação da varíola. Graças a uma intensa campanha de vacinação global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola foi declarada erradicada em 1980, marcando a primeira vez que uma doença humana foi eliminada por esforços de saúde pública.

    No século XXI, a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas continuam a evoluir com tecnologias inovadoras, como as vacinas de RNA mensageiro (mRNA), que foram cruciais na resposta à pandemia de COVID-19. Essas vacinas utilizam uma abordagem genética para induzir uma resposta imune, representando um avanço significativo na velocidade e na eficácia com que novas vacinas podem ser desenvolvidas.

    A história das vacinas é um testemunho do poder da ciência e da inovação para transformar a saúde pública. Ao salvar incontáveis vidas, as vacinas destacam-se como uma das intervenções médicas mais eficazes e custo-efetivas, demonstrando a importância da pesquisa contínua, do investimento em saúde pública e da cooperação internacional na luta contra doenças infecciosas.

  • Sejam bem-vindos a mais um episódio do Falando Ciência. Hoje, vamos falar sobre uma instituição que é referência no ensino superior, na pesquisa e na extensão no Brasil: a Universidade Federal do Ceará, que completa 70 anos de existência em 2024.
    A UFC nasceu como resultado de um amplo movimento de opinião pública, liderado pelo intelectual Antônio Martins Filho, que se tornou o seu primeiro reitor. Foi criada pela Lei nº 2.373, em 16 de dezembro de 1954, e instalada em 25 de junho do ano seguinte. Desde então, a UFC vem contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e cultural do Ceará e do país, formando profissionais qualificados, produzindo conhecimento relevante e realizando ações de extensão junto à comunidade. Neste ano de festa, o que vai rolar na instituição que é patrimônio do povo cearense? Vem com a gente, que você descobre.

  • Olá, ouvintes! Sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Falando Ciência. Hoje, vamos falar sobre uma data muito importante: o dia internacional das meninas e mulheres na ciência, que é celebrado em 11 de fevereiro.
    Você sabia que as mulheres representam apenas 33% dos pesquisadores do mundo? E que nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas pela sigla STEM em inglês, elas são apenas 35% dos estudantes? Esses números mostram que ainda há muitos desafios e obstáculos para a participação plena e igualitária das mulheres na ciência, como estereótipos, discriminação, falta de incentivo e de oportunidades.
    Por isso, a ONU, em parceria com a UNESCO e a ONU-Mulheres, criou em 2015 esse dia internacional, com o objetivo de reconhecer o papel fundamental das mulheres e das meninas na ciência e na tecnologia, e de promover ações que estimulem seu acesso, sua formação e sua carreira nessas áreas. A ideia é que a ciência e a igualdade de gênero avancem juntas, para enfrentar os principais desafios globais e alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.
    Neste podcast, conversamos com a Profa. Diana Azevedo, vice-reitora da Universidade Federal do Ceará, para conhecer algumas histórias inspiradoras de mulheres e meninas que se destacaram na ciência, e também para discutir os desafios e formas de apoiar a presença feminina na ciência. Vamos começar?

  • Você sabia que a UFC é referência em pesquisa na área da enfermagem em saúde sexual e reprodutiva, especialmente junto a populações vulneráveis? A saúde sexual é uma das áreas de atuação prioritárias da Atenção Básica à saúde e objetiva promover a saúde das pessoas no que diz respeito à promoção da igualdade entre os sexos, a autonomia das mulheres para o planejamento reprodutivo; a melhoria da saúde no ciclo gravídico-puerperal; o combate ao HIV/Aids; a prevenção, controle e rastreamento precoce dos cânceres cérvico-uterino e de mamas, entre outras ações. Além dos referidos campos de estudo, a área tem outras frentes para assegurar que as políticas de saúde estejam em consonância com as diretrizes de promoção da igualdade racial, étnica, de gênero, de geração e de orientação sexual.

    As pesquisas desenvolvidas abordam estudos epidemiológicos, populacionais, desenvolvimento tecnológico e ensaios clínicos acerca da saúde de mulheres e população LGBTQIA+ com outras vulnerabilidades sociais, como a situação de rua, a privação de liberdade ou a prostituição.

    Atualmente, nossa entrevistada Profa Ana Karina coordena os seguintes projetos: a) pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e CNPq acerca das vulnerabilidades ao HIV das mulheres e população LGBTQIA+ em privação de liberdade; b) pesquisa financiada pelo Programa Cientista Chefe (FUNCAP/Secretaria de Administração Penitenciária) sobre a qualidade de vida e promoção da saúde no sistema prisional, com realização do censo penitenciário do estado do Ceará e inquérito acerca da vida e saúde dos policiais penais.

    Estão sendo desenvolvidas tecnologias para a promoção da saúde de policiais e realizados três estudos controlados randomizados para analisar os efeitos de tecnologias para prevenção do câncer cérvico-uterino, prevenção de infecções urinárias e prevenção de vulvovaginites em mulheres privadas de liberdade.

  • A Enfermagem surgiu como resposta intuitiva ao desejo de manter as pessoas saudáveis, como também de proporcionar conforto, cuidado e proteção ao doente. Esta resposta emanou de certas mulheres que provaram ser particularmente aptas em proporcionar um ambiente doméstico saudável.

    A enfermagem Moderna, com base científica, iniciou-se somente a partir do século XIX, com Florence Nightingale.  A Enfermagem, para Nightingale, era uma arte que requeria treinamento organizado, prático e científico. Autora da teoria ambientalista (primeira teoria de enfermagem) que até na contemporaneidade, deu suporte às ações em meio à pandemia da COVID-19 e à grave crise estrutural e política dos sistemas de saúde em todo o mundo.

    O foco da atenção da enfermagem é o ser humano, com suas necessidades bio-psico-sócio-espirituais e a função precípua do enfermeiro é o cuidado de enfermagem, cujo objetivo centra-se na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na recuperação e reabilitação da saúde. Como toda ciência, a enfermagem tem um corpo de conhecimentos próprios e uma linguagem específica que permitem aos seus exercentes compreender seu fazer e, assim, prestar cuidados significativos capazes de atender às reais necessidades dos seres humanos por eles assistidos. O cuidado científico é a essência e o foco central da enfermagem como disciplina acadêmica e profissão, de maneira que a unifica e a distingue de outros campos de conhecimento.

    O método científico do processo de trabalho em enfermagem é denominada metodologia da assistência ou sistematização da assistência.

  • Durante a Idade Média, o conhecimento clássico correu risco de cair em esquecimento devido a vários fatores, incluindo o declínio do Império Romano, invasões de tribos bárbaras e a supressão do aprendizado pela Igreja.  Muitas obras clássicas foram destruídas e as poucas que sobreviveram foram em grande parte esquecidas.

    No entanto, haviam regiões de preservação e avanço do conhecimento, especialmente no mundo islâmico, que mais tarde ajudaram a reacender o interesse pelo aprendizado durante o Renascimento.

    A preservação e transmissão do conhecimento matemático das civilizações grega, indiana e outras por meio de traduções e comentários árabes também desempenhou um papel crucial na preservação e desenvolvimento do conhecimento matemático.

    Idade de Ouro Islâmica, que ocorreu entre os séculos VIII e XIII, produziu um notável impacto no desenvolvimento da matemática. Durante esse tempo, os matemáticos persas e árabes fizeram importantes contribuições, incluindo avanços na álgebra, trigonometria e teoria dos números.

    Um dos matemáticos mais famosos dessa época foi Al-Khwarizmi, considerado o pai da álgebra. Ele é responsável pela introdução do conceito moderno de álgebra e de apresentar soluções de equações lineares e quadráticas.

    Outro matemático notável foi Al-Battani, que fez importantes contribuições para a trigonometria. Ele calculou com precisão a duração do ano e a posição do sol, da lua e das estrelas, e seu trabalho foi posteriormente usado como referência por Copérnico e Tycho Brahe.

    As obras dos matemáticos Islâmicos foram amplamente traduzidas para o latim e tiveram um impacto significativo no desenvolvimento da matemática na Europa, onde foram estudadas e desenvolvidas por matemáticos europeus medievais.

  • A história da matemática remonta a civilizações antigas, como Suméria, Babilônia, Egito, Grécia e Índia, onde conceitos e técnicas matemáticas básicas foram desenvolvidos para uso prático no comércio, arquitetura e engenharia.

    Na Grécia, matemáticos como Euclides e Pitágoras fizeram contribuições significativas à geometria e à teoria dos números. Na Índia, o matemático Brahmagupta desenvolveu regras para aritmética de números negativos.

    Durante a Idade Média, a matemática continuou a se desenvolver no mundo islâmico, onde matemáticos persas e árabes fizeram importantes contribuições. Na Europa, a redescoberta dos desenvolvimentos dos matematicos da antiguidade durante o Renascimento levou a um interesse renovado pela matemática, com figuras como Leonardo de Pisa (também conhecido como Fibonacci) e Niccolò Fontana Tartaglia fazendo contribuições notáveis.

    Nos séculos 17 e 18, matemáticos como Isaac Newton e Gottfried Leibniz fizeram avanços significativos no cálculo e desenvolveram os fundamentos da matemática moderna. Nos séculos 19 e 20, novos ramos da matemática foram desenvolvidos e os existentes foram amplamente expandidos, levando à criação da análise, da álgebra abstrata e topologia entre outros.

    A história da matemática continua a evoluir, com novas áreas de estudo sendo desenvolvidas e novas soluções para velhos problemas sendo descobertas

  • No final de 2022 a Inteligência Artificial ganhou mais uma ferramenta que promete alavanca do mercado o ChatGPT. Criado pela OpenIA, empresa que tem como fundadores e investidores nomes como Elon Musk e Sam Altman,  o ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial utilizada para diálogos virtuais. Para isso utiliza algoritmos que realizam o processamento de linguagem que possibilita a interação humana com o computador, vale dizer que o realismo do os criados no chatGPT se deve ao uso da tecnologia machine learning ou aprendizado de máquina o que significa que o algoritmo utilizado faz com que o sistema aprenda com as orações e torna o diálogo cada vez mais refinado.

    Na prática um bate-papo com o ChatGPT tende a se tornar cada vez mais realista, já que a cada conversa a máquina aprende novas palavras e expressões.E você já imaginou as implicações do Chat GPT na educação? O The Wall Street Journal discreveu a trapaça no inglês no ensino médio americano com a ferramenta ao publicar uma redaçãogerada pelo  ChatGPT.

    Professores em todo país debatem sobre como reconhecer e evitar textos entregues por estudantes que tenham sido gerados pela ferramenta. Alguns sugerem inclusive uma política de exames orais, se o aluno foi fortemente suspeito de enviar um artigo gerado pela Inteligência Artificial. UM Estudante da Universidade de Princeton afirmou que criou um programa, o GPT0, que detecta se o ensaio é escrito por humanos ou não para combater o plágio acadêmico.

    E agora como educar e aprender nesse admirável mundo novo?

  • No final de 2022 a Inteligência Artificial ganhou mais uma ferramenta que promete alavanca do mercado o ChatGPT. Criado pela OpenIA, empresa que tem como fundadores e investidores nomes como Elon Musk e Sam Altman,  o ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial utilizada para diálogos virtuais. Para isso utiliza algoritmos que realizam o processamento de linguagem que possibilita a interação humana com o computador, vale dizer que o realismo do os criados no chatGPT se deve ao uso da tecnologia machine learning ou aprendizado de máquina o que significa que o algoritmo utilizado faz com que o sistema aprenda com as orações e torna o diálogo cada vez mais refinado.

     Na prática um bate-papo com o ChatGPT tende a se tornar cada vez mais realista, já que a cada conversa a máquina aprende novas palavras e expressões.E você já imaginou as implicações do Chat GPT na educação? O The Wall Street Journal discreveu a trapaça no inglês no ensino médio americano com a ferramenta ao publicar uma redaçãogerada pelo  ChatGPT.

    Professores em todo país debatem sobre como reconhecer e evitar textos entregues por estudantes que tenham sido gerados pela ferramenta. Alguns sugerem inclusive uma política de exames orais, se o aluno foi fortemente suspeito de enviar um artigo gerado pela Inteligência Artificial. UM Estudante da Universidade de Princeton afirmou que criou um programa, o GPT0, que detecta se o ensaio é escrito por humanos ou não para combater o plágio acadêmico.

    E agora como educar e aprender nesse admirável mundo novo?

  • Os Segredos nas Areias: Projeto de cunho arqueológico, que visa desbravar as areais do Ceará e Rio Grande do Norte em busca de desvendar estruturas antigas descobertas na fronteira entre esses dois estados.

    No encontro de hoje, trouxemos Augusto César Bastos e Roberto Bonfim. O Augusto ele é empresário, membro do Instituto Histórico Geográfico do Ceará, é arqueólogo subaquático, com especialização em mergulhos em naufrágios e um dos autores do Atlas de Naufrágios do Ceará. Já o Roberto Severiano Bonfim Júnior é jornalista, documentarista e pesquisador e tem realizado filmes documentais com temática social educacional e cultural a partir da perspectiva histórico-social. Ele é o fundador da Confraria chapéu-de-couro que tem como objetivo detectar as tradições de um povo e cearenses a ganhador de editais e primos diversos como o filme Charqueadas que em 2012 levou o prêmio de melhor documentário. cinema de Cascavel no Paraná.

  • No encontro de hoje, trouxemos Augusto César Bastos e Roberto Bonfim. O Augusto ele é empresário, membro do Instituto Histórico Geográfico do Ceará, é arqueólogo subaquático, com especialização em mergulhos em naufrágios e um dos autores do Atlas de Naufrágios do Ceará. Já o Roberto Severiano Bonfim Júnior é jornalista, documentarista e pesquisador e tem realizado filmes documentais com temática social educacional e cultural a partir da perspectiva histórico-social. Ele é o fundador da Confraria chapéu-de-couro que tem como objetivo detectar as tradições de um povo e cearenses a ganhador de editais e primos diversos como o filme Charqueadas que em 2012 levou o prêmio de melhor documentário. cinema de Cascavel no Paraná.

    O bate papo transitará entre arquitetura, história e sociedade.

  • A conversão fotovoltaica significa a conversão direta de luz em energia elétrica, principalmente através de materiais semicondutores como o silício. O interesse e o uso da energia solar para produção de eletricidade estão cada vez mais crescentes. Essa tendência tem sido impulsionada pela importância da sustentabilidade, redução dos custos dos sistemas fotovoltaicos e políticas específicas para seu uso. 

    Devido ao aumento do interesse nos mercados globais de energia sustentável, a energia solar está atraindo grande atenção de pesquisadores, o que tem acarretado no desenvolvimento de novas e sofisticadas tecnologias de células e módulos fotovoltaicos. Porém, apesar do desenvolvimento de materiais de alto desempenho, a maior desvantagem dos sistemas fotovoltaicos continua sendo sua eficiência limitada na conversão de energia solar.

    Atualmente, a maioria dos módulos disponíveis no mercado é composta por células com eficiência de conversão de cerca de 14% a 25%. Outra desvantagem está associada à característica intermitente do recurso solar: metade do dia é noite e mesmo durante as horas de Sol ocorrem sombreamentos por nuvens. Assim, o desenvolvimento da geração fotovoltaica implica o uso intensivo de novas tecnologias de armazenamento de energia, como o hidrogênio.

  • A energia é ingrediente fundamental para qualquer ser vivo, o ser humano não é exceção. Ao longo do seu desenvolvimento, a humanidade construiu civilizações inicialmente baseadas na lenha e em moinhos de água e de vento, todas tecnologias sendo usadas com baixa eficiência de conversão energética, caracterizando a primeira era solar.

    Com o progresso tecnológico, a máquina a vapor e o uso intensivo de combustíveis fósseis caracterizaram as sociedades da era industrial, com grandes impactos sociais e ambientais. Dentre estes impactos se destaca a aceleração das mudanças climáticas, causada pelo grande acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera do planeta.

    Na atual conjuntura, momento em que o respeito ao meio ambiente se torna fundamental, as fontes renováveis de energia, utilizando tecnologias eficientes e com mínimo impacto ambiental, têm assumido uma importância crescente, caracterizando uma nova era solar. Neste cenário, países como o Brasil, possuidores de enorme potencial solar, eólico e de biomassa, podem lançar as bases para um desenvolvimento sustentável. Para o país, a transição rumo ao fim dos combustíveis fósseis criará oportunidades de mudanças positivas do ponto de vista social e ambiental.

  • Certa vez ao contar histórias para um grupo de crianças objetivando trabalhar como estações lógicas e matemáticas uma criança com deficiência visual perguntou, após a leitura da história do patinho feio “como é que um ganso, o Patinho Feio, nasceu de uma pata?” e não parou por aí... “o Lobo Mau da história da Chapeuzinho Vermelho é o mesmo da história dos Três Porquinhos?”.

    A imaginação é de grande Agitação é de grande valia para a introdução intuitiva de conceitos matemáticos.

    Esse é foco do livro intitulado Ensino de matemática reflexões vivências e convivências com a deficiência visual de autoria do professor Jorge Brandão nosso entrevistado de hoje e ele apresenta algumas estratégias para formação de conceitos matemáticos com ênfase no ensino fundamental.

  • No primeiro dia de trabalho de um professor recém formado e concursado, ele, ainda no ônibus,  viu dois jovens andando na rua com bengalas. Pensou que os jovens estariam com algum problemas de coluna.  

    Era 01 de abril de 1998, mas a historinha não é mentira... Às 13h15, o professor entrou em sala para sua primeira aula naquela escola. Antes mesmo de concluir a saudação "boa tar...", dirigiu o olhar para o lado esquerdo de quem entra e o que viu? Ali estavam os dois jovens que usavam bengala; um deles estava limpando a sua prótese ocular... e o professor viu, literalmente,  o fundo do olho do aluno.

    O docente teve um choque,  suas pernas tremiam e suas mãos suavam... afinal, nunca fora treinado para trabalhar com alunos com deficiência visual, no caso, dois cegos...

    Como ensinar Matemática,  Física ou Química,  disciplinas muito auxiliadas por figuras e símbolos? Como ensinar cegos em escolas regulares?

  • O prêmio foi idealizado por Alfred Nobel, Químico e Engenheiro Sueco nascido no ano de 1833, que era dono de uma grande fabricante de armas chamada Bofors, Nobel também foi responsável pela criação do balistite, o precursor da dinamite, o que o fez receber a alcunha de “Mercador da Morte”. Alfred Nobel Morreu em 1896 aos 63 anos devido a uma hemorragia cerebral e em seu testamento deixou 94% de sua fortuna para criar um prêmio para aqueles que realizam "o maior benefício para a humanidade" nas áreas de física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz. Um trecho de seu testamento diz:

    "A primeira parte a quem tiver feito a descoberta ou a invenção mais importante no campo da Física; a segunda a quem tiver realizado a descoberta ou progresso mais importante em Química; a terceira a quem tiver conseguido a descoberta mais importante no âmbito da Fisiologia ou da Medicina; a quarta a quem tiver produzido a obra mais destacada de tendência idealista no campo da Literatura; a quinta a quem tiver trabalhado mais ou melhor em favor da fraternidade entre os povos, da abolição ou da redução dos exércitos permanentes e da realização ou difusão de congressos pela paz".- Trecho do testamento de Alfred Nobel

    Assim, em 29 de Junho de 1900 foi criada a Fundação Nobel, uma instituição privada que tem função de gerenciar as finanças e a administração dos prêmios, hoje a fundação é constituída por um conselho de cinco cidadãos Suecos ou Noruegueses, com sede em Estocolmo.

    No programa de hoje conversamos sobre a joia da coroa de todo cientista, o prêmio Nobel! Nossos apresentadores irão falar um pouco sobre os trabalhos vencedores do para a premiação de 2022.

  • Entre agosto de 2019 e março de 2020, as praias do litoral brasileiro foram afetadas pela chegada de um volume de óleo que variou de 5.000 a 12.500m3, espalhando-se por 3.000km da costa brasileira. Pela extensão geográfica do acidente, bem como pelos impactos sociais, econômicos e ecológicos, é considerado o maior derramamento na costa da América do Sul e ambientes tropicais; foi mais impactante do que outros derramamentos, como o derramamento de óleo de Madagascar (ilha de Madagascar), o naufrágio RFA Darkdale (Santa Helena, Território Britânico), o derramamento de óleo do Golfo (Golfo Arábico), o derramamento de óleo Solar I (Ilha Guimaras, Filipinas ), o derramamento de óleo Husky (Saskatchewan, Canadá) e bastante reportado derramamento “Deepwater Horizon”.

     Alguns estudos foram realizados para entender a origem desse óleo na tentativa de desvendar esse mistério, e existe uma grande semelhança química entre o óleo que chegou à costa brasileira e o óleo da Bacia da Venezuela, entretanto, foi reportado recentemente em um estudo envolvendo a Woods Hole Oceanographic Institution (USA) e a UFC que o material se tratava de combustível e não óleo cru.

    O litoral cearense recebeu óleos nas suas praias em 2022, no mês de janeiro e outro agora no mês de setembro, e os dados preliminares mostram que são matérias diferentes.