Episodi

  • O sucesso do manejo de plantas daninhas passa pelo uso de pré-emergentes! A afirmação é do herbologista e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) Edson Andrade Junior, que é o convidado do quarto episódio do IMAcast. Segundo o pesquisador, o controle ficou mais difícil nos últimos anos. Entre os motivos, a resistência de algumas espécies aos principais herbicidas, o longo ciclo da cultura e - em muitos casos - o combate ineficiente na lavoura de soja na primeira safra: "o manejo torna-se mais complicado porque as plantas já estão grandes e as ferramentas não funcionam”, explica.

    Além do uso de pré-emergentes nas duas culturas, outra recomendação é a rotação de mecanismos de ação, a sobreposição residual em alguns casos e o monitoramento constante da lavoura. Um conjunto de ações que ajuda a minimizar os impactos causados pela presença de plantas daninhas, como a perda de produtividade, o comprometimento da qualidade da pluma e, ainda, o risco de maior presença de pragas no campo, já que algumas daninhas são hospedeiras.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • O cenário previsto para a safra 2024/25 é desafiador. Ainda assim, existe margem para rentabilidade… e ela está fora da produção! Quem garante é um consultor que há duas décadas dedica-se ao agro dividindo conhecimento em sala de aula, palestras, elaborando projetos focados em gestão, mercado e planejamento estratégico de negócios. No país que é líder mundial na produção de soja, ele ressalta: somos muito bons em produzir, mas ainda patinamos quando o assunto é venda e gestão!


    Quem vê o José Carlos de Lima Júnior em cima de um palco, falando de agro, mercado, comercialização, certamente faz uma auto-análise sobre a maneira de conduzir o negócio. Entre as mensagens, o alerta: "não dá para focar apenas na “parte da produção. É preciso enxergar a fazenda como um todo!" Segundo o especialista, já passou da hora de substituir a gestão baseada na esperança, por aquela que tem a eficiência como alicerce. No bate-papo ele também defende o raciocínio que diz: "precisamos ser melhores antes de nos tornarmos maiores."

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Episodi mancanti?

    Fai clic qui per aggiornare il feed.

  • É do escritório, na região central da cidade de Sorriso, que o Rodrigo Pozzobon acompanha em tempo real o que acontece na fazenda. Em frente à mesa dele, um grande painel - formado por 4 smart tvs - reúne imagens e informações instantâneas sobre a rotina da propriedade e comportamento do mercado. O agricultor, que representa a segunda geração da família no cultivo de grãos em Mato Grosso, tornou-se um exemplo da incorporação de novas tecnologias no campo. Investimento feito de maneira gradativa, como uma “jornada de longo prazo”, que tende a tornar mais assertivas as decisões e as estratégias, levando a uma agricultura mais eficiente e rentável.

    Conhecer bem o campo e os números sempre foi uma recomendação na família Pozzobon. Não à toa, o Rodrigo cursou simultaneamente as faculdades de agronomia e administração. Com o avanço da tecnologia no agro, identificou ferramentas capazes de tornar melhor a gestão e o desempenho da atividade e deu início à transformação na maneira de conduzi-la.

    Na fazenda, onde há alguns anos era impossível falar ao celular, a conectividade hoje é garantida por uma rede 4G própria. Investimento que conectou as pessoas e permitiu o acesso e a transmissão dos dados da estação meteorológica, pivôs de irrigação, telemetria das máquinas e de mais uma série de pontos de coleta, aumentando a quantidade de informarções mais detalhadas sobre a propriedade, minimizando riscos e elevando a prosperidade do negócio.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Vai ser dada a largada para o cultivo da nova safra de soja em Mato Grosso. No maior estado produtor do grão no país, o sinal verde para as plantadeiras é o fim do vazio sanitário da cultura, nesta sexta-feira 06 de setembro. Daí pra frente é aguardar o retorno das chuvas e o estabelecimento da umidade ideal do solo, para começar o plantio com segurança, minimizando riscos.

    Enquanto as máquinas não vão para o campo, é fundamental que as sementes fiquem bem acondicionadas, como orientam os especialistas. Este cuidado é um dos tópicos do programa, que também traz um panorama sobre o ritmo de entrega desta matéria-prima, aborda os desafios e compromissos do setor com a qualidade do produto e responde uma dúvida de muitos agricultores: a disponibilidade das principais cultivares demandadas pelos produtores está garantida?

    Quem traz esta e outras respostas é o Ivan Riedo. Filho de produtores rurais, ele sempre quis ser engenheiro agrônomo e, logo que conquistou o diploma, começou a trabalhar com produção de sementes. Construiu carreira na área e já soma 14 anos de experiência no ramo, que foi o responsável pela mudança do paranaense para Mato Grosso, em 2018.

    Atualmente é o gerente de produção de uma sementeira com sede em Rondonópolis e coordena o comitê dos responsáveis técnicos da Aprosmat, a associação que representa este setor no estado. No bate-papo, entre recordações e orientações afirma: é, indiscutivelmente, um apaixonado pela produção de sementes!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Ele chegou ao Brasil no início dos anos 80, ganhou espaço e, gradativamente, tornou-se o inseto mais temido na cotonicultura. E não faltam motivos. Combater o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis grandis) é um grande desafio. A praga compromete a produtividade das plantas, tem poder de dispersão altíssimo e o controle químico - sozinho - não é capaz de resolver o problema, mesmo com o elevado número de aplicações.

    Frente a isso, qual o caminho e as estratégias mais assertivas para diminuir a população da praga e, consequentemente, os impactos causados por ela? Como a ação conjunta e o olhar regionalizado, podem auxiliar nesta batalha? Quais os avanços da pesquisa e as expectativas com o desenvolvimento de novas ferramentas que, no futuro, poderão ser aliadas nesta missão?

    É o que você confere no terceiro episódio do IMAcast, que recebe os entomologistas Jacob Netto e Guilherme Rolim. No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão reforçam o alerta permanente com a praga que está presente em todo o estado, inclusive nas regiões que começaram a produzir algodão há pouco tempo. Situação que explica bem uma das orientações dos especialistas: "o bicudo-do-algodoeiro é uma ameaça que exige nossa atenção 365 dias por ano!”

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Ele é formado em direito, sócio de uma empresa gestora de fundos de investimentos e até de uma startup que oferece informações e soluções para profissionais do agro. Mas quando perguntam qual é a atividade que mais o define, a resposta é rápida: “ser um criador de vacas!”.

    A profissão que orgulha o Braz Peres Neto é uma herança do saudoso pai que, no fim dos anos 90, adquiriu terras em Mato Grosso e começou a investir na pecuária. Anos mais tarde, após formado, o jovem criado na área urbana fortaleceu o elo com o campo, acompanhando a rotina do progenitor nas fazendas durante quase uma década. Pegou gosto e gradativamente começou a ganhar voz nas conversas e debates em defesa do setor, como você vai ouvir no bate-papo gravado pela internet numa fria manhã.

    De agasalho e fone de ouvido, o jovem empresário e produtor rural falava de Goiânia, onde mora com a família. Parecia estar à vontade, o que foi confirmado quando começou a falar sobre a admiração que tem pelo agro. Não apenas por ser a atividade que mais o aproxima dos momentos que viveu com o pai... mas pela convicção de que, no campo, tudo é diferente: mais intenso, mais belo, mais vivo!

    O rapaz que chegou a falar 5 idiomas com certa fluência, atualmente preside a Liga do Araguaia, movimento formado por um grupo de pecuaristas e que completa uma década este ano. Além de um balanço sobre as ações e conquistas da liga, ele fala sobre projetos futuros, como a intensificação do turismo rural naquela região e a busca pela criação de um selo próprio da carne produzida pela pelos integrantes do movimento.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Que nota você daria para a forma como o nosso agro se comunica com aqueles que não conhecem a realidade do campo? Como tornar mais eficiente a maneira de transmitir as mensagens de um setor que - visivelmente - gasta mais tempo e energia rebatendo críticas do que investindo em estratégias assertivas de comunicação? Aliás, quais seriam elas? Perguntas que norteiam o bate-papo com o Nicholas Vital, jornalista que já estampou para a sociedade o papel fundamental dos agroquímicos na garantia da nossa produção de comida e há pouco tempo lançou um guia para ajudar a melhorar a comunicação do agro.

    Foi o convite de uma revista especializada em agro que fez nosso convidado mudar o rumo da própria carreira: substituiu o jornalismo esportivo pelo rural. O desafio de escrever sobre um tema até então novo para ele, com o olhar de quem ainda começa a conhecê-lo, virou motivação e abriu as portas para um mundo diferente, acolhedor e recheado de boas histórias. Quase 2 décadas depois, não tem dúvida alguma de que fez a escolha certa. Tem nome conhecido e reconhecido quando o assunto é comunicação agro, especialmente quando a pauta envolve os mitos e as verdades sobre o uso de pesticidas no Brasil, tema de um dos livros que escreveu.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Quais as estratégias das grandes empresas do agro para atravessar períodos de economia abalada? Como equilibrar o caixa diante da queda acentuada das vendas, mantendo o otimismo com o futuro sem esquecer os desafios do presente? Perguntas que o nosso convidado responde com a serenidade de quem compreende que num setor tão próspero, os anos ruins são esporádicos,“soluços”, como ele mesmo define. Empresário com trajetória de sucesso, é presidente do grupo que lidera a comercialização de máquinas agrícolas nas regiões onde atua, com 11 filiais e mais de 600 colaboradores nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Foi num pequeno sítio no interior paulista, que o “seo" Luiz Piccinin veio ao mundo. Neto de imigrantes italianos, morou parte da infância no local e - quando saiu de lá - carregou nas veias uma das principais características de quem cultiva a terra: "enxergar o suor” como principal combustível para o crescimento.

    No bate-papo, o agrônomo que virou referência no ramo de máquinas agrícolas, revela as diretrizes que o guiaram nas quase 5 décadas dedicadas ao agro. Relembra momentos e escolhas importantes na construção da carreira bem-sucedida. Aponta desafios e possíveis soluções para alavancar ainda mais o setor e afirma: mesmo com a quebra de safra e os baixos preços das principais comodities, o melhor momento para comprar novas máquinas é agora!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Na cultura que tem escrito uma história de sucesso em Mato Grosso nos últimos 20 anos, o manejo é desafiador. Muito susceptível à doenças, o algodoeiro é ameaçado por cerca de 35 patógenos no Brasil, o que reforça o tamanho da importância do trabalho da ciência para manter a viabilidade econômica da produção.

    Estima-se que apenas a Ramulária, principal doença da cotonicultura no estado, provoque prejuízo anual superior a R$ 2 bilhões, considerando os gastos com defensivos e as perdas de produtividade. Um impacto gigantesco, que só não é ainda maior, porque o conhecimento e as estratégias de controle avançaram muito nestas duas décadas.

    Mas esta não é a única doença que exige atenção. No segundo episódio do IMAcast, o jornalista Luiz Patroni conversa com o pesquisador do IMAmt Rafael Galbieri. Ele alerta para o aumento expressivo da presença da Mancha-Alvo nas lavouras de algodão nas últimas três safras, o que tem preocupado o setor produtivo.

    No bate-papo ele fala sobre a "mudança" no comportamento da doença, que passou a atingir também o ponteiro das plantas. Destaca o papel da pesquisa na diagnose da Mancha-Alvo e, principalmente, na construção de estratégias de manejo eficientes para combater mais este desafio. Confira!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Trabalho, cautela, pés no chão e foco bem definido! Ingredientes que, somados ao tradicional otimismo de quem cultiva a terra, têm garantido uma receita de sucesso na fazenda da família Ferri, em Campo Verde, Mato Grosso. A propriedade dos paranaenses, que mudaram-se para o centro-oeste no início dos anos 80, é um exemplo de como o olhar direcionado para as melhorias contínuas do lado de dentro da porteira, faz diferença e ajuda a tornar mais sólidos os projetos futuros.

    No estado que simboliza a força do agro brasileiro, mas ao mesmo tempo ainda carece de avanços logísticos, ter o próprio armazém na fazenda é - sem dúvidas - um grande diferencial. O Fernando Ferri e a família dele sabiam disso quando decidiram financiar este investimento há cerca de uma década. A estratégia, incomum naquela época para propriedades consideradas relativamente pequenas em Mato Grosso, quebrou este paradigma.

    O assunto é um dos tópicos do bate-papo com o agricultor e atual vice-presidente sul da Aprosoja, que também fala sobre sucessão familiar, gestão, fortalecimento institucional e os destaques do quarto simpósio técnico da associação dos produtores de soja e milho, que terminou esta semana com recorde de público e muitas orientações para auxiliar a superar os desafios da nova safra.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • O principal estado produtor de grãos, pluma e carne bovina do país se prepara para viver um novo ciclo econômico. O foco está na expansão da agroindústria, agregando valor às matérias-primas que saem do campo, ampliando a geração de renda e, consequentemente, de oportunidades.

    Para isso, é preciso superar alguns obstáculos, que incluem a baixa densidade demográfica, a distância até os principais centros consumidores e - principalmente - a escassez de mão de obra qualificada para atender às necessidades impostas pela incorporação de tecnologia e inovação nos processos produtivos e industriais. Assunto central deste programa, com um convidado que vai apontar algumas estratégias para vencer estes desafios.

    Durante muito tempo o filho da dona Paulina e do “seo” Laércio não tinha a noção exata do tamanho do agronegócio no estado em que nasceu. A proximidade com o campo resumia-se à profissão do pai, que transportava soja na região de Rondonópolis. No período universitário, optou pela tecnologia da informação, escolha que - anos depois - levou-o ao Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, onde exerce atualmente o cargo de diretor regional em Mato Grosso. Foi lá que o Carlos Braguini compreendeu a dimensão do nosso agro, do nosso potencial de verticalizar a produção e da importância de não medir esforços para promover a capacitação, fundamental para viabilizar essa transformação.

    No bate-papo revela as cinco profissões mais demandadas pela agroindústria, reforça a relevância de alinhar capacidade técnica e comportamento profissional e compartilha os destaques da recente viagem ao principal polo agroindustrial dos Estados Unidos, numa missão que promoveu novas tecnologias brasileiras e captou iniciativas de sucesso por lá que podem ser implantadas por aqui.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Resilientes, esperançosos, otimistas! Adjetivos que caracterizam aqueles que cultivam a terra para produzir alimentos. Numa atividade exposta à interferência direta de fatores extra-campo, os riscos são permanentes, assim como a fé de que o dia e a safra seguintes serão melhores.

    Às vésperas do dia do agricultor, comemorado no próximo domingo - 28 de julho - nosso bate-papo é com um produtor rural que reúne todas estas características, mantendo um olhar positivo para o futuro, sem esquecer da necessidade de estar sempre preparado para superar os desafios do presente.

    Foi há quase 50 anos que a agricultura começou a fazer parte da vida do Osvaldo Pasqualotto. O gaúcho de Cruz Alta ainda era uma criança, mas já pegava gosto pelo campo. No início dos anos 80, mudou-se com a família para Mato Grosso em busca de novas oportunidades. Chegou a ficar "assustado" com o tamanho das terras, mas logo acostumou-se e daqui não arredou mais o pé.

    Quatro décadas depois, toca a empresa com os filhos e sobrinhos, numa sucessão planejada. Juntos, definem os rumos de 30 mil hectares de lavouras e traçam metas para o futuro baseados numa gestão rigorosa e eficiente para garantir base forte para sustentar os próximos passos..

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • O algodoeiro, como espécie originalmente perene, tem a tendência de retomar o desenvolvimento mesmo após a colheita.

    Por isso, a eliminação dos restos culturais do algodoeiro, também conhecida como destruição das soqueiras, é recomendada como medida profilática para reduzir a população de pragas e doenças que se desenvolvem nas plantas rebrotadas, com destaque para o bicudo e a ramulária.

    No episódio de estreia do IMAcast você vai conhecer os cuidados necessários para que esta destruição seja feita corretamente, obtendo o melhor resultado possível. O jornalista Luiz Patroni conversa com Edson Andrade Junior (pesquisador do IMAmt) e Álvaro Salles (diretor-executivo do IMAmt), que abordam temas como ‘o melhor momento para fazer este manejo’, ‘tipos de destruição e como realizá-las com eficiência’, ‘destruição química, defensivos mais usados e associação de produtos’; ‘principais motivos de falhas’, ‘controle das tigüeras’; entre outros.

    Ficou curioso? Então aperte o play e aproveite todas as informações!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Carros em cima de telhados. Pecuaristas sem rebanhos. Agricultores sem lavouras. Cenas ainda vistas no Rio Grande do Sul, dois meses depois da enchente que castigou o estado. Imagens que ficarão pra sempre na memória da Eliza Maliszewski, jornalista apaixonada pelo campo.

    A gaúcha que nasceu na roça e até os 20 anos era produtora rural, viveu recentemente uma das coberturas mais difíceis da carreira, registrando histórias e lágrimas de quem perdeu tudo de uma hora para a outra, em cidades que praticamente desapareceram do mapa. Com profissionalismo, luta contra a própria emoção para conseguir transmitir nas reportagens o tamanho dos estragos e a dimensão das consequências, especialmente no agro, ciente do papel fundamental da imprensa para evitar que a tragédia caia no esquecimento e que as ajudas prometidas não se percam pelo caminho.

    Nossa convidada é natural de Dom Feliciano-RS, município conhecido como a “pérola da cultura polonesa” no Brasil. A explicação é simples: a maioria absoluta da população carrega nas veias "o sangue" de imigrantes que vieram da Polônia para cá a partir do final do século XIX, preservando seus costumes e tradições.

    A Eliza sabe falar polonês e tem orgulho de onde nasceu. Lá, aprendeu na prática que pra tirar o sustento da terra também é preciso ter resiliência. Conhecimento que carrega diariamente na profissão que sempre quis exercer e que, há pouco menos de dez anos, a reaproximou do mundo rural.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • É da sede da Fazenda 3R, no município de Figueirão - em Mato Grosso do Sul - que o Henrique Catenacci fala sobre as mudanças recentes pelas quais tem passado. O local é referência na produção de bezerros super precoces, fruto do trabalho baseado em genética, manejo e nutrição, guiado por mais de 3 décadas pelo saudoso Rubens Catenacci. Desde a partida do Rubinho, como era conhecido, o Henrique conduz - ao lado da irmã e do cunhado - a gestão do legado construído pelo pai, carregando a missão de preservar a excelência da marca, superando os desafios de uma sucessão que não foi planejada.

    Apesar do laço "umbilical" com o agro, não cresceu perto do campo. A vida na capital paranaense, o levou a escolhas distantes do meio rural. Formado em design de produto, mudou-se para a Itália. Ficou lá por quase uma década. Trabalhou com grandes marcas, acumulou experiências e retornou ao Brasil. Fundou uma agência focada em criação e comunicação, com clientes brasileiros e europeus. Anos depois, viu a vida reaproxima-lo das próprias origens para dar sequência à história de sucesso escrita pelo pai, que ajudou a transformar a nossa pecuária.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Filho de produtores rurais, o Hugo Garcia carrega nas veias a paixão pelo agro. Cresceu acompanhando a rotina do pai na lavoura de feijão no interior de São Paulo, cultura que naquela época era colhida manualmente - mesmo em áreas mais extensas - realidade bem diferente da atual. O grão, aliás, segue no foco do agricultor, que hoje cultiva o alimento em terras irrigadas na fazenda em Santa Rita do Trivelato, médio-norte de Mato Grosso.

    Ele semeia o feijão na mesma área em que foram colhidas as plantações de soja e de milho. É a chamada terceira safra, viabilizada pelos pivôs de irrigação. Um exemplo de como o uso estratégico do recurso hídrico potencializa o campo, minimiza riscos e garante maior oferta de alimentos. "A irrigação representa segurança para quem produz", afirma o nosso convidado, que também está à frente da Aprofir, a associação que representa os produtores de feijão, pulses, cultivos especiais e irrigantes em Mato Grosso

    Testemunha dos benefícios proporcionados pela irrigação, destaca o papel fundamental do uso desta tecnologia, especialmente diante de mudanças no comportamento do clima, como a seca severa registrada este ano em Mato Grosso. Frente ao grande potencial de expansão da agricultura irrigada no estado, aponta os desafios. Entre eles, as dificuldades na concessão de outorgas e financiamentos, e os problemas no fornecimento de energia elétrica, que em alguns casos, chegam a inviabilizar o investimento em irrigação.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Ele adora café, mas não passa um dia sem tomar o chá das cinco! Filho e neto de ingleses, o Christopher Neale nasceu e cresceu no Brasil. Quando formou-se engenheiro civil, direcionou o foco para o agro. Fez mestrado e doutorado em engenharia e irrigação, nos Estados Unidos. Seguiu carreira acadêmica na Universidade de Nebraska, no estado que tem a maior área irrigada naquele país.

    Com mais de 100 mil poços perfurados para abastecer a agricultura, o local é exemplo de gestão dos recursos hídricos, com um modelo de governança que pode servir como referência para regiões com potencial de ampliar a irrigação, como Mato Grosso, que estima ter cerca de 4 milhões de hectares com aptidão para agricultura irrigada. A área é muito maior que a utilizado atualmente no estado, algo em torno de 205 mil hectares, segundo a Associação dos produtores de feijão, pulses, cultivos especiais e irrigantes, a Aprofir.

    Para transformar este potencial em realidade, governo do estado, entidades do setor produtivo e um grupo robusto de pesquisadores das Universidades Federais de Viçosa, do Rio de Janeiro e da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, unem forças num trabalho conjunto que visa garantir a expansão ordenada e sustentável da irrigação, levantando informações técnicas e científicas que ajudarão a guiar este avanço. Assunto do nosso bate-papo com o Christopher, que hoje é diretor de pesquisa do "Water for Food", instituto criado com a missão de garantir a segurança hídrica e alimentar no planeta.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Foi como office-boy que o Paulo de Tarso iniciou a carreira profissional. Três décadas depois, responde como sócio-líder para o interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e Centro-Oeste, da Deloitte no Brasil. Presente em mais de 150 países, a empresa tem cerca de 450 mil profissionais espalhados pelo mundo nas áreas de auditoria, consultoria empresarial e tributária, assessoria financeira e gestão de riscos. Foi assim que o paulista de Campinas aproximou-se do agro, entendendo rapidamente que o setor que nos enche de orgulho também tem carências que precisam ser amenizadas. Entre elas, a gestão dos números, que se não for bem feita, pode interromper ciclos de crescimento.

    Na era da informação, levantar a maior quantidade de dados sobre todas as etapas do negócio é fundamental para quem busca longevidade no ramo em que atua. Mas é preciso saber interpretá-los da maneira correta para conseguir tomar decisões mais assertivas que farão diferença nos resultados. O assunto é um dos temas deste episódio.

    Nosso convidado também fala sobre as vantagens da implantação de governança nas empresas rurais e apresenta os destaques de uma pesquisa recém-divulgada, feita com mais de 400 empresas que representam juntas mais de 20% do PIB nacional. O estudo revela semelhanças e diferenças entre a realidade vivenciada por empresários e executivos do centro-oeste, principal região agropecuária do Brasil, em comparação com as demais demais regiões do país.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Mineira de Uberaba, a Lorena Lacerda veio ainda criança para Mato Grosso. Com o tempo, apaixonou-se pelo local onde cresceu, formou-se e descobriu a própria vocação: trabalhar com o desenvolvimento de pessoas e empresas.

    No estado considerado um celeiro, não demorou para que encontrasse no agro a oportunidade de ajudar a transformar a realidade de muitos grupos e propriedades rurais, usando como principal ferramenta o conhecimento sobre gestão, governança e liderança, temas considerados pilares para a consolidação da cultura empresarial e da longevidade do negócio.

    Foi a partir de um desafio lançado durante o congresso brasileiro das mulheres do agro que ela decidiu realizar um encontro que evidenciasse a gestão e a liderança feminina no setor. Nascia o “Elas no Campo”, evento que reúne mulheres de todo o país envolvidas em diversas áreas do mundo rural.

    A iniciativa chegou à quarta edição este ano disseminando conhecimento e conteúdo de qualidade, sob a curadoria da empreendedora que fundou - há quase 3 décadas - uma consultoria empresarial que tem escrito história de sucesso dentro e fora de Mato Grosso, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país por meio da gestão de excelência e de uma liderança preparada.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Filha de lavradores, ela não teve dúvidas de que o agro era o melhor caminho para prosperar profissionalmente. A escolha pelo curso de ciências contábeis foi consequência direta da aptidão nata de lidar com números… e o tempo mostrou que a decisão foi certeira!

    Mais de duas décadas depois do início da carreira, a presença na lista das 100 pessoas mais influentes do agronegócio brasileiro é um reconhecimento pela liderança que exerce e pelo comprometimento em não medir esforços para colocar o setor como importante agente no desenvolvimento do país.

    Natural de Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, a Neusa Lopes mudou ainda criança para o sul de Mato Grosso. O período coincidiu com o início da transformação do centro-oeste num celeiro, que ela acompanhou de perto.

    Quando começou a trabalhar na área contábil de uma fazenda, vivenciou outra mudança decorrente da expansão da visibilidade e da participação do agro brasileiro mundo afora: as propriedades rurais ganharam escala, viraram empresas e foi preciso aprimorar a gestão diante de várias e nova exigências. O sucesso frente aos desafios que enfrentou e missões que recebeu, o levou ao posto de “CEO”, de um grupo com mais de 40 anos de história, uma referência na produção de sementes de soja e algodão.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.