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  • Nos últimos anos, houve um aumento considerável dos estudos na área de Português Língua Adicional, o que se reflete em boas práticas sendo estimuladas por profissionais da área. Mas, o caminho ainda é longo e muitas políticas linguísticas, bem como as abordagens para a produção didática, por exemplo, podem e devem ser repensadas.

    Em comemoração ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, a gente lança esse episódio bônus entrevistando o Professor Dr. Leandro Rodrigues Alves Diniz, da Universidade Federal de Minas Gerais. Nessa conversa, dá para refletir sobre muitos pontos interessantes sobre o ensino de português pelo mundo. Confira!

  • É na Terra do Sol Nascente que se põe a 1ª temporada do “Português pelo Mundo”. Se a gente tivesse viajado em linha reta, teriam sido percorridos quase 18 mil km só para chegar lá. O Japão fica muito longe do Brasil, mas a ampla imigração japonesa, que começou em 1908 via Kasato Maru, fez com que os brasileiros se sentissem próximos da cultura japonesa. A realidade em solo brasileiro não condizia com as promessas que os imigrantes escutaram, mas eles acabaram ficando no país e são parte fundamental da formação do povo brasileiro. Até hoje, o Brasil é o país com o maior número de descendentes de japoneses fora do Japão. Existe até um imenso bairro em São Paulo (a Liberdade) que é um cantinho do Japão na grande metrópole brasileira. Mas também existem muitos brasileiros que fizeram o caminho inverso e que foram morar no Japão estreitando as conexões entre esses povos. A professora Thamis Larissa dos Santos Silveira, uma brasileira em solo japonês, em entrevista à aluna Serena Ponta, da Università di Bologna, contou sobre o contexto de ensino que encontrou na Sophia University, em Tóquio, onde, desde 2021, atua como leitora.

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  • Taekwondo, hapkido. Samsung, Hyundai, LG. Parasita, Round 6, K-pop e Gangnam Style. O brasileiro nunca consumiu tantos produtos sul-coreanos como hoje e, quando a gente se deu conta, o tempo era pouco para assistir a tantos doramas do país e continuar ocupando a lista dos países que mais curtem esses dramas audiovisuais. A gente conseguiu mesmo na correria. Ufa! A gente sabe que o “Tell a Tale”, o grupo de pagode mais inesperado que a Terra já ouviu, toca pagode brasileiro com um gingado bem coreano. Mas o que mais será que o sul-coreano realmente conhece do mundo lusófono? O professor Alexandre Ferreira Martins não pegou um “Trem para Busan”, mas viajou de avião até Seul para atuar como leitor brasileiro na Hankuk University of Foreign Studies. Num bate-papo descontraído com o aluno Nicola Tedesco, da Università di Bologna, a gente fica sabendo um pouco mais sobre como é a vida do docente de português na Península da Coreia.

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  • Quem diria que em uma parte da grandiosa China o português é falado correntemente? Em Macau, uma pequena parte da população usa o português cotidianamente, mas mais de 2% da população da Região Administrativa domina a língua e vira e mexe é possível ver placas em cantonês dividindo espaço com o português. O português está por lá porque Macau foi uma colônia portuguesa por mais de 400 anos. Cantão, onde a professora Mariana do Nascimento Ramos atua como leitora brasileira na Guangdong University of Foreign Studies desde 2019, também tem uma população majoritariamente falante de cantonês. O cantonês é uma língua muito diferente do português: o alfabeto é outro, existem tons diferentes na pronúncia das palavras e a sintaxe tem outra lógica. Nessa entrevista conduzida pelos alunos Marie-Anne Correa, Siaka Cisse e Carlos Pereira, da Université Sorbonne-Nouvelle, é possível entender um pouco mais sobre como é ensinar português a falantes de uma língua tão, tão distante.

  • A área, reconhecida por Vasco da Gama em 1498, foi anexada pelo Império Português em 1505. Depois de séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 1975, assim como Cabo Verde e Angola. Uma guerra civil entre os anos de 1977 e 1992 marcou o país, mas desde 1994, quando as primeiras eleições multipartidárias aconteceram, o país vem se tornando mais estável, abrindo caminho para o seu desenvolvimento. País de escritores como José Craveirinha e Mia Couto e de artistas plásticos como Malangatana, o país africano de língua oficial portuguesa, mas com outras tantas línguas sendo usadas no cotidiano, tem várias outras riquezas culturais: sua culinária, sua música, suas vestimentas. Além disso, o país, banhado pelo oceano Índico, conta com uma natureza privilegiada, visível em sua extensa costa de belíssimas praias e recifes e em suas matas cheias de animais selvagens. O professor Gustavo Cerqueira Guimarães conta para os alunos Marco dos Anjos e Raphaël Coluchi, da Université Sorbonne-Nouvelle, como é o trabalho como leitor na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.

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    • Artigo “Futebol em Moçambique”: https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/38975

  • ♫ Oi, oi, oi, oi! Se você leu essa saudação cantando a abertura da novela “Avenida Brasil”, foi o kuduro angolano que existe em você se manifestando. Se a Terra ainda fosse constituída apenas pela Pangeia, o Brasil e a África estariam grudadinhos, igual fica o casal quando dança semba. Do outro lado de uma pequena faixa marítima vista do Rio de Janeiro, estaria o território angolano. O semba e o samba dividiriam as festas por aí. Daria para os angolanos saírem do modo on-line dos serviços de streaming para escutarem o rapper Matuê ao vivo porque nem seria tão longe assim chegar até um show dele. Contudo, a separação geográfica não nos fez distantes. Do outro lado do Atlântico, do continente que trouxe tanto da identidade brasileira aos brasileiros, o professor Kaio Carvalho Carmona conta mais sobre a sua vida como leitor na Universidade Agostinho Neto para as alunas Alexandra Gonçalves e Océane de Carvalho, da Université Sorbonne-Nouvelle. Brasil e Angola se encaixaram geograficamente há centenas de milhões de anos e ainda hoje se entrelaçam de maneira especial.

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  • A República de Cabo Verde é um país insular localizado em um arquipélago de formação vulcânica no Oceano Atlântico. Desabitado até o século XV, foi o primeiro povoamento europeu nos trópicos. Portugueses colonizaram a ilha e a influência da metrópole, da qual Cabo Verde se tornou independente em 1975, é perceptível especialmente na língua adotada como oficial, o português. No entanto, além do português, os cabo-verdianos usam cotidianamente o criolo cabo-verdiano, consolidando o país como um espaço bilíngue. É desse contexto que a professora Naduska Mário Palmeira conta para o aluno Adriano Cimmino, da Università di Bologna, como é a vida dela enquanto leitora brasileira na Universidade de Cabo Verde.

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  • A história de Budapeste envolve a confluência de 3 cidades: Obuda, Buda e Peste. É na capital da Hungria que a leitora brasileira Luma Miranda atua, mais precisamente na ELTE, a Universidade Eötvos Loránd. Lá, ela compartilha espaços em uma relação bastante simbiótica com professores que usam a variante europeia do português, confluindo esforços para a popularização do ensino da língua no país. Nessa entrevista, feita pelas alunas Márcia Pereira e Maéva Paias, da Université Sorbonne-Nouvelle, a professora, que é especialista em fonética acústica e prosódia visual, conta mais sobre os vários projetos que desenvolve tanto dentro da sala de aula quanto fora dela. Tem música, tem literatura, tem gestualidade, e vários cafezinhos para acompanhar essas trocas feitas às margens do Danúbio.

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  • Localizada no maciço central francês, Clermont-Ferrand é a principal cidade da região Auvergne-Rhône-Alpes. É uma cidade que se notabilizou por receber muitos imigrantes portugueses no passado. Portanto, é nesse cenário emoldurado por belas montanhas que o ensino do português, de Portugal e do Brasil, desponta na paisagem linguística da cidade. André Stahlhauer, leitor brasileiro na Université Clermont Auvergne, nos conta um pouco sobre como é ensinar o português brasileiro nesse contexto onde a variante europeia também é presente. Afinal, será que existe ou não uma rivalidade entre essas variantes? As alunas Laura Sanches, Beatriz Molena e Soraia Simões, da Université Sorbonne-Nouvelle, conduzem essa entrevista com o professor, responsável pelo ensino de várias disciplinas na instituição onde atua.

  • Os alunos Thibaut Chereil e Sarah Rodrigues, da Université Sorbonne-Nouvelle, conversaram bastante com a leitora Priscilla Lopes D’El Rei para entender mais sobre como são as aulas que ela ministra enquanto professora de português na Universidade Autônoma de Barcelona. A realidade que Priscilla encontrou na Catalunha é diferente daquela com a qual ela estava habituada. Como será que ela se reinventou e se adaptou a esse novo desafio na carreira dela?

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  • A maior diáspora brasileira está concentrada nos Estados Unidos. São quase 2 milhões de brasileiros por lá. Isso faz com que, de alguma forma, o português permeie os ambientes estadunidenses de leste a oeste. E é lá da costa oeste, mais precisamente da Cidade dos Anjos, o centro da indústria cinematográfica e televisiva do país, que a leitora Alessandra de Paula Santos conta um pouco sobre sua jornada como professora de português na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), um ambiente bastante multiétnico, multicultural e multilíngue. As alunas Larissa Marinho e Beatriz Neves, da Université Sorbonne-Nouvelle, conduzem esse bate-papo.

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  • Da Floresta Amazônica às Cordilheiras dos Andes, do Lago Titicaca ao Salar de Uyuni, dos 0º C aos 40º C, dos 0m aos 4000m de altitude, passear pela Bolívia vai exigir de você bastante resiliência. Não foi diferente com a leitora Adriana Célia Alves quando chegou na Universidad Mayor de San Andrés para ensinar português. Com um povo majoritariamente descendente de indígenas, a Bolívia reconhece as línguas indígenas como oficiais. Assim, o país soma mais de 30 línguas oficiais, além do espanhol. A professora, que é craque no espanhol, sabe que a proximidade entre o português e o espanhol, ao mesmo tempo que ajuda, pode impor uma certa dificuldade a ela. Dentro desse contexto, ela fala um pouco com as alunas Katyana dos Santos, Alícia do Couto Mendes e Marie Limões, da Université Sorbonne-Nouvelle, sobre sua prática docente muito resiliente, que usa abordagem contrastiva, intercultural e várias outras todas juntas e misturadas.

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  • A rivalidade no campo de futebol ou o desafio cibernético pelo topo da lista dos hits virais do Spotify só relembram o quanto brasileiros e argentinos fizeram seus mais de 1200 km de fronteira os conectarem além da esfera geográfica. Somos estados-membros e fundadores do MERCOSUL, dividimos a paixão pela dança, as Cataratas do Iguaçu e, também, um ancestral linguístico que sempre nos ajudou a nos comunicarmos uns com os outros logo no primeiro contato: o latim. O espanhol e o português se parecem bastante, mas são bastante diferentes. É no contexto de ensino de português para hispanofalantes que a leitora Fernanda Ricardo Campos, mineira e torcedora do Atlético Mineiro, atua. As alunas Ana Luiza Dallapicula e Camila Philippe, da Université Sorbonne-Nouvelle, entrevistam a professora para entender a realidade dela na UBA, a Universidad de Buenos Aires.

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    • Livro Mano a Mano - Intermediário: https://www2.iel.unicamp.br/indisciplar/mano-a-mano-ii/