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  • Marcelo Tas recebe a cientista política e diretora do Instituto de Estudos da Religião (ISER), Carô Evangelista, no Provoca.Na edição, a entrevistada fala sobre o crescimento dos evangélicos no Brasil, que, segundo previsões, deve superar o número de católicos até 2030.Ela também afirma que a bancada evangélica não reflete a diversidade da comunidade evangélica no país e comenta que religião e política nunca estiveram realmente separadas.Em outro momento do programa, a cientista política discute a relação entre religião e política, ressaltando a importância de defender o Estado laico: “São campos sociais diferentes, mas que sempre se entrelaçaram historicamente (...) é fundamental preservar o Estado laico”.

  • Marcelo Tas conversa com Bruno de Sousa, o Bob 13, CEO e fundador da Batalha da Aldeia, uma das maiores batalhas de rap do Brasil.Bob conta que a iniciativa surgiu de forma espontânea, em parceria com Giovanni Zanardi, e que o público mudou ao longo do tempo: “As crianças são impactadas pelas batalhas e fazem os pais levá-las. Vemos pais que chegam desconfiados, mas logo estão vibrando”, comenta.A Batalha da Aldeia (BDA) é patrocinada pelo PodPah, que premia os MCs e apoia a estrutura do evento, embora Bob lamente a falta de incentivo da prefeitura.O evento já enfrentou dificuldades, como em 2019, quando a polícia interrompeu uma batalha com violência. Bob afirma que houve conflitos com autoridades todos os anos.Ele ainda compartilha seu sonho de ser respeitado como comunicador e ter um programa na TV aberta.

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  • Marcelo Tas conversa com o filósofo e escritor Vladimir Safatle. No bate-papo, ele fala sobre seu livro "Alfabeto das Colisões", a ausência de polarização na política brasileira, a ideia de que a esquerda é atualmente uma força conservadora, entre outros temas.Pensador de esquerda respeitado, Safatle comenta em outro momento da conversa que "a esquerda morreu". Tas pergunta: "Como a sua turma recebeu essa provocação?". Safatle responde: "Isso não foi uma provocação, eu adoraria não ter dito isso, mas é uma descrição analítica de um fato; isso realmente está acontecendo. (...) A esquerda é a defesa da igualdade radical e da soberania popular", comenta.Ainda discutindo política, o filósofo responde à pergunta de um internauta sobre o atual contexto de polarização e se é possível alcançar harmonia entre diferentes pontos de vista.

  • Marcelo Tas entrevista o cantor e compositor carioca Rogerio Skylab, ícone do cenário underground. Skylab compartilha detalhes sobre o lançamento de seu trabalho “A Trilogia do Fim" e do livro "A Melodia Trágica" (2023).Durante a entrevista, ele defende o impacto das redes sociais, argumentando que elas tiraram os artistas do pedestal. “Eu sou de rede social, parece que ela nasceu comigo. Antes mesmo de existir rede social, eu já vislumbrava o futuro nas salas de bate-papo (...) Para mim, a rede social é fundamental, fez uma grande revolução”, destaca.Em outro ponto da entrevista, o compositor explica a escolha de lançar "A Trilogia do Fim" — três álbuns diferentes lançados simultaneamente — e como a contradição é essencial para sua arte.Skylab também aborda a importância do erotismo e sua ausência na MPB, questionando se é possível criar arte sem violência.

  • O Provoca, apresentado por Marcelo Tas, traz uma entrevista exclusiva com o filósofo e psicoterapeuta Emanuel Aragão. Ele lança o livro “Dez Princípios Antes do Fim – Enunciado para Uma Vida Possível”.Conhecido pelo canal no YouTube “Flor e Manu”, ao lado da esposa, a atriz Maria Flor, Aragão discute neurociência afetiva, a importância de reconhecer afetos e os impactos negativos do uso excessivo de celulares.Ele explica que "a neurociência afetiva estuda os afetos (...) qualquer coisa que te faça sentir". Sobre os celulares, alerta: "é uma espécie de produção de vínculo, de conexão, mas ele não faz isso".Aragão ainda conclui que, no final, tudo na vida está relacionado ao amor: "como eu faço para ser amado".

  • Marcelo Tas recebe Erika Hilton, a primeira mulher negra trans a ser eleita deputada federal, no Provoca.Símbolo da luta pelos direitos das minorias, Erika foi a vereadora mais votada do país em 2020. No programa, ela fala sobre seu amadurecimento na política. Também comenta sobre a mudança no visual, o gosto pelo universo da beleza, a reconexão com a mãe, a relação com o namorado e muito mais.Tas pergunta a Erika se a Câmara dos Deputados é o lugar dela. “Difícil de responder (...) acho aquele lugar tão horroroso para dizer que é o meu lugar (...) é o lugar que quero transformar, onde preciso estar para defender uma agenda de direitos.”Além disso, a deputada fala sobre o perfil do Congresso Nacional: “É um dos Congressos mais conservadores, retrógrados e odiosos dos últimos tempos. É um Congresso que não tem compromisso com a nação, com a constituição e com as pessoas. É pautado no ódio, nos interesses e numa agenda de costumes que eles transformam em terrorismo o tempo todo.”

  • Marcelo Tas recebe o ator e diretor Cassio Scapin no Provoca.No programa, o artista fala sobre a importância do personagem Nino, do “Castelo Rá-Tim-Bum”, em sua carreira, relembra a marcante parceria com Paulo Autran, revela uma história de infância na qual brinca com sua orientação sexual, e mais.Além de relembrar com carinho os tempos do programa infantil na televisão, Cassio também destaca como a versão teatral do seriado foi essencial em sua trajetória: “A gente chegou a fazer espetáculos de segunda a segunda, duas sessões por dia. Era uma loucura.”“Eu acho que o Castelo me deu principalmente essa relação de afeto com a plateia; é impagável", completa.

  • No Provoca, Marcelo Tas recebe o cantor e compositor Odair José, que surgiu no cenário musical na década de 70 e comemora mais de 50 anos de carreira.O artista fala sobre relacionamentos na terceira idade, a relação das plataformas digitais com músicos, inteligência artificial e muito mais.Entre os destaques da entrevista, ele aborda o avanço da tecnologia e diz a Tas que acredita na permanência da inteligência artificial: “a inteligência artificial está aí, e vai estar em todos os segmentos”. Odair também compara o alarme social presente nas discussões sobre as ferramentas de IA com o surgimento da pílula anticoncepcional.Ainda na edição, ao ser questionado sobre as plataformas de streaming musical, José diz que essas ferramentas “foram para um lado muito perigoso e errado”.

  • No Provoca, Marcelo Tas recebe Kiusam de Oliveira, educadora, doutora em Educação e autora de diversos livros infantis que abordam o racismo, como “O Mundo no Black Power de Tayó”. Este livro foi reconhecido pela ONU como um dos dez mais importantes do mundo na categoria Direitos Humanos.Durante a entrevista, eles discutem como a literatura pode ser uma ferramenta poderosa no combate ao racismo. Kiusam também fala sobre a importância da educação antirracista e a necessidade de que a questão racial seja estudada e debatida por todos, não apenas pelos brancos.Além disso, Kiusam responde a uma pergunta de um internauta sobre suas expectativas em relação às pessoas brancas. “Eu espero que vocês abram portas. Assim como as pessoas brancas historicamente fecharam portas para inúmeros corpos negros, espero que agora haja um momento de consciência e de abertura de portas. Vocês têm acesso a lugares que nós, muitas vezes, não alcançamos, às vezes até sem mérito, mas ainda assim, chegam.”

  • Marcelo Tas entrevista a atriz, cantora e comediante Alessandra Maestrini no Provoca.Na edição, a artista relembra o sucesso de sua personagem em "Toma Lá, Dá Cá", a empregada Bozena, de Pato Branco. Fala sobre "O Som e a Sílaba", comédia dramática musical que conta a história de uma autista que canta ópera.Aborda os motivos que a levaram a se declarar bissexual em 2014, sua busca em ser ela mesma, o que é ser versionista, e do que tem medo.Ela compartilha também as percepções que o mundo singular do TEA (Transtorno do Espectro Autista) trouxe para sua vida ao interpretar a personagem autista Sarah Deighton no musical "O Som e a Sílaba".

  • Marcelo Tas conversa com Eugênia Thereza de Andrade, diretora, dramaturga, atriz e professora de teatro há quase seis décadas.No bate-papo, ela fala sobre o que é ensinar, a importância da curiosidade, e relembra seu namoro com o escritor João Ubaldo Ribeiro e a amizade que tinham. Eugênia também comenta sua habilidade de ler corpos, mencionando que já previu doenças e comportamentos violentos apenas observando as pessoas na televisão, incluindo Ronaldinho Fenômeno e o ator Guilherme de Pádua.Por fim, Tas menciona que no aniversário de Eugênia é proibido cantar "Parabéns pra Você" e que todos cantam a "Internacional Socialista", ao que ela responde que gosta da canção por estar na memória afetiva e por ser divertida e humorada.

  • Marcelo Tas entrevista o ator e produtor Marcelo Serrado. Na conversa, eles falam sobre novelas no streaming, cuidado com a saúde mental, síndrome do pânico e mais.

    Na entrevista, o ator conta, em detalhes, como são os sintomas da síndrome do pânico, como percebe os gatilhos e como lida com a crise quando ela vem.Ele também responde sobre as maiores diferenças entre novelas na TV e no streaming.Quanto ao momento atual de sua vida, ele afirma para Tas que está vivendo um momento "provoca".

  • No Provoca, Marcelo Tas conversa com a cientista e inventora Sonia Guimarães, a primeira mulher negra a obter um doutorado em física no Brasil e a ser professora do prestigiado ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).“O pior ambiente, do instituto que eu conheço muito bem, possível. Eles não conseguiram aceitar uma pessoa assim. Não conseguem até hoje”, revela a cientista sobre o ambiente do ITA."Isso tem a ver com o fato de você ser mulher? Negra? Uma pessoa que se afirma?", pergunta Tas. “A justificativa deles na primeira vez, em 1996, foi que eu não sabia física — formada na Federal de São Carlos, com mestrado na USP de São Carlos e PhD na Universidade de Manchester —, sou a pior professora do mundo, sabe, eles conhecem todos os professores do mundo, e a minha roupa chama muita atenção para o meu corpo”, diz Sonia.Em outro momento do bate-papo, Sonia ainda conta como se tornou inventora. Há 40 anos, ela estuda tecnologias que hoje transformam a vida das pessoas.

  • Marcelo Tas entrevista Manu Gavassi no Provoca. Durante o programa, a cantora, compositora, empresária, atriz, dubladora, apresentadora, escritora, diretora, produtora, roteirista e influenciadora digital aborda diversos temas.Em determinado momento, Tas pergunta: "Você se sente confortável com uma bolha de gente que só concorda com você?" Como resposta, Manu explica: “Não, mas eu me sinto segura. Eu sou de uma geração de artistas muito medrosos (...) a gente tem medo de tudo porque a gente entende o julgamento e ele está na palma da nossa mão 24 horas por dia."Além disso, a empresária e ex-BBB comenta sua experiência no reality show e fala sobre como o julgamento das pessoas influencia sua vida.

  • No Provoca, Marcelo Tas recebe a sexóloga e fisioterapeuta urogenital Cátia Damasceno.O apresentador e a criadora de conteúdo batem um papo sobre educação sexual, o impacto da internet no conhecimento sobre o assunto e a disparidade entre homens e mulheres que dizem chegar ao orgasmo.Durante a entrevista, Tas e Cátia falam sobre as mudanças que o acesso à internet trouxe em relação à compreensão das pessoas sobre sexo.A sexóloga ainda afirma que observou também que os pais se abstiveram mais de ter conversas com seus filhos, destacando a importância dos responsáveis serem os primeiros a abordar temas sobre sexualidade com os mais jovens.

  • Marcelo Tas entrevista o mestre em Ciências da Religião, músico, escritor e pai-de-santo David Dias no Provoca.Durante o bate-papo, o pai-de-santo explica a diferença entre Umbanda e Candomblé, o significado das palavras "saravá" e do orixá Exu, fala sobre seu livro Sincretismo na Umbanda e debate o racismo religioso.Em outro momento da edição, Dias diz: “Cristo não é o problema. Por exemplo, eu que sou de terreiro, eu sou umbandista, por que eu teria problemas com Cristo? Mas quando eu olho para a sociedade, se eu saio com essa roupa na rua, há pessoas que me matam em nome dele”.Sobre seu livro, ele também explica: “O sincretismo é um fenômeno de encontro presente em todas as religiões”.

  • Marcelo Tas conversa com o jornalista e influenciador digital Fred Bruno, do canal Desimpedidos, no Provoca. Na entrevista, Fred explica o que é o Desimpedidos, conta sobre seu antigo sonho de ser jogador de futebol e fala sobre sua paixão pelo esporte. Em um momento do programa, o influenciador digital responde sobre quem o ensinou sobre o machismo: “teve um momento muito marcante dentro dos Desimpedidos, porque nós tínhamos um quadro que se chamava 'Momento Boiola'. E eu fui fazendo e isso foi me incomodando, e eu pensei: 'pô, eu tenho uma pessoa homossexual dentro de casa e estou fazendo piadas sobre homossexuais. Não faz o menor sentido’”.Tas ainda questiona onde o jornalista quer chegar: “Quero cada vez mais estar na vida das pessoas [...] Eu não consigo me comunicar, me relacionar com as pessoas se eu não diverti-las”, afirma.Além disso, ele aborda sua infância, na qual trabalhava com sua mãe, bem como diversos outros temas, como racismo e saúde mental.

  • Marcelo Tas entrevista, no Provoca, a escritora Ana Maria Gonçalves, autora do livro “Um Defeito de Cor”, que virou samba-enredo da Portela.“Um livro virar samba quer dizer o que neste país?”, pergunta Tas. “É a gente pensar no quão a literatura é elitista, o quanto o livro é caro, e pouca gente tem acesso a esse tipo de informação através desse veículo que é o livro. E ver ele transformado em enredo de uma maneira muito bonita”, conta a escritora.Na edição, ela fala sobre como foi o processo de escrita do romance, publicado em 2006, revela que esta é a última entrevista que vai dar sobre o livro, dá um spoiler sobre o próximo projeto que irá lançar e muito mais.

  • Marcelo Tas conversa com a atriz e cantora Letícia Sabatella. Na entrevista, a artista conta a história da parceria com Elza Soares em “A Cigarra”, canta trechos da música, fala sobre o show que está fazendo, a descoberta do autismo e muito mais. Em determinado momento, Tas questiona qual personagem mais marcou sua carreira. Letícia responde: "Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas."Em outro ponto da edição, a atriz inicia uma conversa sobre inveja. “Eu já sofri muito com inveja. Com a minha inveja. Porque a inveja do outro é do outro, ele que está sofrendo. Problema dele."

  • Marcelo Tas conversa com o poeta, escritor, agitador cultural, idealizador da Semana de Arte Moderna da Periferia e fundador da Cooperifa, Sérgio Vaz.No bate-papo, ele conta sobre a interrupção do Sarau da Cooperifa; comenta como era a periferia há 40 anos e a mudança no comportamento dos jovens hoje; fala de poesia e muito mais.