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  • Ela foi considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde porque compromete muito a qualidade de vida de milhões de mulheres. É uma das principais causas de infertilidade e provoca cólicas incapacitantes. Estamos falando da endometriose, doença que atinge até 15% das mulheres em idade reprodutiva. Infelizmente o diagnóstico pode levar até 10 anos para ser fechado porque a cólica, sinal importante da endometriose, ainda é considerada um sintoma “normal” e muitos médicos subestimam a queixa das mulheres.
    No episódio de hoje, vamos conversar com a presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose, a ginecologista Helizabeth Salomão.

  • Você sabia que 22 milhões de brasileiros têm algum tipo de problema nos rins? E existem dois exames muito simples disponíveis no SUS que detectam se eles estão saudáveis. Esse acompanhamento é importante porque a doença renal é silenciosa e, se ela não for tratada, a pessoa pode acabar precisando de hemodiálise, ou até de um transplante renal.

    No episódio de hoje, a gente vai dar dicas para você cuidar da saúde dos seus rins e reconhecer os sinas quando alguma coisa não vai bem. A nossa convidada é a doutora Patrícia Ferreira Abreu, da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

    Valéria Almeida entrevista Dra. Patrícia Ferreira Abreu, Nefrologista da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

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  • Os números do recém divulgado Atlas Mundial da Obesidade assustam: em 2035, 1 bilhão e meio de pessoas terão essa doença. É isso mesmo que você ouviu! 1 bilhão e meio de pessoas. Aqui no Brasil, 1 a cada 4 brasileiros acima de 18 anos está obeso. E em 2035, 70% da nossa população terá sobrepeso ou obesidade. E o pior é que 20 milhões serão crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos!

    Para fazer frente a essa escalada, o governo federal publicou um decreto que estabelece uma nova cesta básica, com alimentos in natura ou minimamente processados. É uma tentativa de combater esse que é um dos principais problemas de saúde pública no mundo: a obesidade está associada a mais de 13 tipos de câncer e mais de 200 doenças crônicas.

    Mas ainda é pouco. Falta uma política pública de distribuição de remédios no SUS. Atualmente, o sistema único de saúde oferece reeducação alimentar ou, no outro extremo, a cirurgia bariátrica.

    Não há um tratamento com medicamentos para ajudar os milhões de brasileiros que sofrem dessa doença chamada obesidade. Esse é o tema da nossa conversa de hoje com a endocrinologista Karen de Marca, diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

  • Elas podem surgir em várias fases da vida e têm inúmeras causas: predisposição genética, alergia, exposição excessiva ao sol, cansaço e falta de sono. Deixam aquela aparência de “urso panda” no rosto, um efeito estético que ninguém gosta. Estamos falando das olheiras, essas manchas escuras abaixo dos olhos, que podem abalar muito a autoestima de homens e mulheres. No episódio de hoje vamos entender quais são os principais tipos de olheiras e qual o jeito certo de tratar esse problema, já que nem sempre a gente consegue escondê-las com maquiagem. A nossa convidada é a dermatologista Marcia Linhares, chefe do departamento de laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

  • O Brasil é o país com o maior número de pessoas com depressão na Amarica Latina e o líder em casos de ansiedade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Consequentemente, há um grande consumo de medicamentos antidepressivos e de estabilizadores de humor. Dados do Conselho Federal de Farmácia apontam que a venda desses medicamentos cresceu cerca de 58% entre os anos de 2017 e 2021.


    Acontece que alguns desses remédios trazem efeitos colaterais que impactam diretamente em tarefas do dia a dia, como pegar um carro e dirigir com segurança. Tanto que, desde 2015, o consumo de remédios foi incluído entre os fatores de risco para sinistros de trânsito pela OMS.

    Agora, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, a Abramet, publicou uma diretriz de conduta médica inédita, que avalia os efeitos colaterais que podem prejudicar a direção.
    Para falar sobre isso, hoje eu converso com o doutor Aquilla Couto, Médico do tráfego da Abramet.

  • Os casos de dengue seguem aumentando no nosso país e causando mortes que poderiam ser evitadas. Desde o dia primeiro de janeiro deste ano até a gravação deste podcast, dia 19 de fevereiro, o Brasil já tinha perdido 113 pessoas para doença e outros 438 óbitos estavam sendo investigados, por suspeita de terem sido provocados pela dengue.

    A primeira epidemia de dengue no nosso país aconteceu no início dos anos 80 e, de lá pra cá, a doença segue de forma continuada. E, apesar de ser um assunto recorrente, ainda existem muitas dúvidas que impactam diretamente no controle do Aedes Aegypti, na proteção das pessoas e identificação dos casos.

    Por isso, hoje vamos ouvir o Dr. Kleber Luz, infectologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e consultor da Organização Pan-Americana e Mundial de Saúde para a elaboração de diretrizes estratégicas para prevenção e controle das arboviroses.

  • Mais de 80% da população vai ter dor na coluna em alguma fase da vida. Para você ter uma ideia, ela é a principal queixa nos consultórios médicos depois dos sintomas da gripe! E uma das principais causas da dor de coluna é a hérnia de disco.


    No Brasil, a hérnia foi a primeira causa de afastamento do trabalho no ano passado. Ela pode aparecer em qualquer parte da coluna, embora a mais comum seja a hérnia lombar, que dá aquela conhecida “dor nas cadeiras”.

    Entenda o que é a hérnia de disco e como você pode tratá-la na nossa conversa de hoje com o ortopedista Ricardo Meirelles. O Dr. Ricardo é chefe do Centro de Doenças da Coluna Vertebral do INTO, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio de Janeiro.

  • Os casos de Dengue estão explodindo em todo o Brasil e, segundo estimativas do Ministério da Saúde, podem chegar a 5 milhões este ano. Desde o início de 2024 até agora, houve um aumento de quase 300% se comparado ao mesmo período do ano passado. Quatro sorotipos do vírus estão circulando pelo país e a vacina, que acaba de chegar, protege contra todos eles. Mas, ela só foi distribuída para 10% das cidades brasileiras e o público-alvo é bem restrito: crianças entre 10 e 14 anos. Mesmo na rede particular, falta vacina porque a capacidade do laboratório ainda é muito baixa.
    No Podcast de hoje, a infectologista Rosana Richtmann tira as principais dúvidas sobre a nova vacina da dengue e dá dicas úteis para evitar os casos graves da doença.

  • As aulas recomeçam a partir desta semana em todo o país e um assunto que está gerando muito debate e reflexão é a saúde mental de crianças e adolescentes, principalmente no ambiente escolar.

    Nunca antes as escolas tiveram tanta preocupação em focar na saúde mental dos estudantes e agora isso até virou uma obrigação: foi sancionada a lei que institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares.
    O objetivo é acolher e dar suporte para crianças e adolescentes que foram um dos principais grupos atingidos pela pandemia de covid-19. Estudos mostram que aumentaram os sintomas de ansiedade e depressão nessa faixa etária. E que os jovens sofreram um impacto no desenvolvimento emocional, consequência dos dois anos de isolamento.

    De que forma essas questões podem impactar na rotina de crianças e adolescentes? Como lidar com esses problemas dentro das salas de aula? Como orientar os pais para que percebam sintomas nos filhos? Quem conversa conosco é o psiquiatra Rodrigo Bressan, Presidente do Ame Sua Mente, um instituto que tem como objetivo promover a saúde mental nas escolas públicas do país.

  • Composto por água e sais minerais, o suor serve para regular a temperatura do nosso organismo. Ele é produzido dentro de milhões de glândulas espalhadas pelo corpo inteiro, principalmente nas mãos, nos pés, virilhas e axilas. No verão, um adulto pode perder até 2,5 litros de água pelo suor. Geralmente homens suam mais que mulheres e pessoas obesas ou que se exercitam muito também costumam transpirar mais. Até aí, tudo bem. O problema é quando o suor deixa de ser um mecanismo natural do nosso corpo e se torna excessivo, podendo até causar mau cheiro pelo contato com as bactérias da pele. Nessas condições, além de causar desconforto pode ser motivo de constrangimento e vergonha. No episódio de hoje, vamos falar sobre o suor excessivo e o que podemos fazer para diminuir esse problema. Nosso convidado é o dermatologista Alexandre Filippo.

  • Quatrocentas ocorrências de afogamento foram registradas desde o início do ano no litoral paulista. No estado do Rio, esse número foi bem maior: 2.064 resgates só nos primeiros oito dias de 2024. E olha que as praias nem são o local onde ocorrem a maioria dos casos de afogamento! Segundo dados da SOBRASA, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, 70% dos incidentes são em rios e represas.
    15 brasileiros morrem diariamente, homens morrem mais que mulheres e o afogamento é hoje a principal causa de óbito entre crianças de 1 a 4 anos.
    Um problema sério que precisa ser conhecido, discutido e, principalmente, evitado.
    Sim, existe prevenção para afogamento e é sobre isso que vamos conversar com o Dr. David Szpilman, da SOBRASA.

  • 3 em cada 10 brasileiros sofrem de dor crônica, que é aquela dor persistente, que dura mais de 3 meses. As mais comuns são a dor nas costas, a fibromialgia e a dor de cabeça. E as mulheres são mais afetadas que os homens.

    Muitas vezes a dor crônica não tem cura mas existem alguns tratamentos que podem minimizar esse desconforto terrível de dormir e acordar com dor. É importante entender o que ajuda e não abusar de alguns medicamentos que só vão agravar os sintomas.

    A gente conversa com a médica anestesiologista Mariana Junqueira que também coordena um projeto social que ajuda pessoas carentes a tratar das dores crônicas, o “Anjos do Alívio”.

  • Eles são extremamente populares nos consultórios de dermatologistas e em clínicas de estética. Nas últimas décadas, se transformaram em grandes aliados de quem busca um rosto livre de rugas e marcas de envelhecimento. Mas se usados em excesso ou aplicados por profissionais sem qualificação podem causar sérios estragos, difíceis de serem revertidos.
    Estamos falando da toxina botulínica e do ácido hialurônico.

    Todo mundo pode usar essas substâncias? Quais são os efeitos colaterais e as contraindicações? De quanto em quanto tempo é preciso reaplicar? Quem conversa conosco é a dermatologista Mônica Azulay.

  • Tem conselhos na área de saúde que todo mundo sabe, mas ninguém pratica. Usar protetor solar é um deles. As farmácias estão cheias de opções, mas porque é tão difícil incorporá-lo no dia a dia?
    Assim como a gente escova os dentes todos os dias, passar o protetor deveria virar rotina porque, além de proteger contra o câncer de pele, ele ajuda a retardar o envelhecimento da pele.
    Hoje, a gente explica as principais dúvidas sobre o uso do protetor solar: qual o fator de proteção mais indicado para cada tipo de pele? Dá para se bronzear usando o filtro solar? Quantas vezes é preciso retocar? Qual o protetor indicado para quem tem melasma? Quem vai tirar essas e outras dúvidas é a dermatologista Katleen da Cruz Conceição.

  • Daqui a pouco já é Natal e, com esse calorão, é bom a gente saber direitinho como conservar os alimentos da ceia para ninguém passar mal. A ideia é festejar com saúde! Além disso, com os preços nas alturas, não dá para pensar em estragar comida!

    Você vai saber como descongelar as carnes, como conservar e servir a maionese e os molhos e como reaproveitar as sobras. Quem conversa com a gente dando dicas práticas e muito úteis é a bióloga e professora do curso de engenharia de alimentos da UFRJ Karen Signori.

  • Você se considera uma pessoa estressada? Percebe que explode com facilidade, é pavio curto, fica de cabeça quente, não dorme direito pensando nas tarefas do dia seguinte, bate boca por qualquer motivo? Passar por essas situações faz parte da vida e procurar encará-las de um jeito mais tranquilo faz bem não só para a cabeça mas também para o coração. O estresse tem uma relação direta com as nossas emoções. A pessoa estressada fica mais ansiosa, sente taquicardia, tontura, suor e até falta de ar. No podcast de hoje a gente conversa com a cardiologista Olga Ferreira de Souza. Ela vai explicar como o estresse pode influenciar a saúde cardíaca e porque cada vez mais esses sintomas estão atingindo as mulheres.

  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, abriu uma consulta pública para discutir uma eventual mudança na regra que proíbe o cigarro eletrônico – também conhecidos como vapes – no Brasil.

    Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de cigarros eletrônicos são proibidas no país. Mas a indústria do tabaco faz uma enorme pressão para que eles sejam liberados e usa , como argumento, que a permissão da venda facilitaria o controle e evitaria o consumo de vapes clandestinos.

    Entidades médicas e especialistas são unânimes em afirmar que essa autorização seria um risco à saúde e um grande retrocesso no combate ao fumo no Brasil.

    No podcast de hoje, vamos ouvir a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcolmo. Ela explica porque os cigarros eletrônicos não devem ser liberados e porque não são uma opção nem para quem quer parar de fumar. Além disso, relata o que ela e seus colegas têm visto nos consultórios: adolescentes viciados em vapes que estão com o pulmão semelhante ao de uma pessoa de 90 anos!

  • Imagine você estar calmamente em casa e dar de cara com... uma cobra? Pensa que isso só acontece no meio do mato... foi-se o tempo! Cada vez mais elas estão aparecendo em áreas urbanas e apavorando os moradores. Mas o que está por trás desse fenômeno que vem sendo observado em todo o brasil?

    Você vai conhecer a regra dos 4 “as” e entender o que atrai as cobras para dentro das residências. Como saber se ela é venenosa ou não? Precisa tomar soro imediatamente? Quem explica é o Biólogo Claudio Machado, do Instituto Vital Brasil.

    Machado também explica o que fazer em caso de picadas de aranhas e escorpiões.

  • 704 mil casos novos de câncer são esperados anualmente no Brasil até 2025, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer. Desses, quase 8.000 são de câncer infantojuvenil. Nesta fase da vida, o câncer mais comum é a leucemia, que responde por 30% dos casos. A doença dá sinais e, quando diagnosticada precocemente e da forma correta, tem altos níveis de cura, chegando a 85%! Por isso é tão importante divulgar os sintomas! A dor nas pernas é um deles e hoje você vai saber quando ela é considerada preocupante. A gente também vai conhecer outros sinais a que pais e mães devem estar atentos. Quem conversa conosco é a hematologista pediatra Maria Lucia de Martino Lee, que é especialista em leucemia e com a Daniela Piotto, que é mãe da Laura, que foi diagnosticada com a doença em março deste ano e está em tratamento.

  • A promoção e a garantia da saúde é um direito de todos e um dever do Estado, como diz a Constituição. Mas, ainda hoje, as desigualdades pautadas na raça, colocam a população negra à margem de uma vida digna e de qualidade no Brasil. Não à toa, pessoas negras, incluindo aqui pretos e pardos, adoecem e morrem no nosso país por causas que podem ser evitadas ou tratadas.

    No boletim epidemiológico sobre a saúde da população negra, publicado recentemente pelo Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade Lima afirma que o racismo é “uma desigualdade profunda que põe em risco a vida de crianças, adolescentes, jovens, idosos, homens e mulheres cis e trans, negras e negros”.

    E é sobre o impacto do racismo na saúde de um povo, que representa cerca de 56% da nossa nação, que vamos conversar com Monique França, médica de família e diretora do Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra na Sociedade Brasileira de Medicina de Família.