Episodes

  • Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.

    Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?

    Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento.

    No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.

    Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.

    Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    ILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, Brazil

    European Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.

    Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»

    BIOS
    HUGO VAN DER DING
    Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.

    SIBILA MARQUES
    Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.

  • José Alberto Ferreira descreve os juros como «o preço de tempo», definição que suscitou a curiosidade de Inês Castel-Branco, levando-a a conduzir esta conversa para muitas explicações além das habituais. O que são juros? Que tipos existem? Quem os determina? E que relação têm com a inflação?

    Esta viagem pela história dos juros começa na sua criação (3.000 AC), passa pela época dos Medici em Florença, prossegue para outras partes do mundo e termina num conjunto de questões que tem marcado a atualidade.

    O economista vai explicar por que razão os juros são um instrumento fundamental para o equilíbrio da economia e, nesse sentido, uma ferramenta que influencia a nossa qualidade de vida.

    Mas há mais a explorar neste segundo episódio da nova temporada: Inês Castel-Branco quis saber tudo sobre as taxas e impostos associados ao crédito à habitação. José Alberto não só explicou, como ajudou a compreender o papel dos bancos, em todos estes processos. Vale muito a pena ouvir.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Livros
    Chancellor, E. (2023). «The price of time: The real story of interest». Penguin. Vencedor do Hayek Book Prize 2023.

    Bernanke, B. (2022). «21st Century Monetary Policy», W.W. Norton.

    Fisher, I. (1930). «The Theory of Interest: As Determined by Impatience to Spend Income and Opportunity to Invest It». MacMillan.

    Artigos Científicos
    Nakamura, E. and Steinsson, J. (2013). «Price Rigidity: Microeconomic Evidence and Macroeconomic Implications», Annual Review of Economics, 5, 133-163.

    Kashyap, A. and Stein, J. (2023). «Monetary Policy when the Central Bank Shapes Financial-Market Sentiment», Journal of Economic Perspectives, 37(1), 53-76.

    Galí, J. 2018. «The State of New Keynesian Economics: A Partial Assessment», Journal of Economic Perspectives, 32 (3): 87-112.

    Mankiw, G., and Reis, R. (2018). «Friedman's Presidential Address in the Evolution of Macroeconomic Thought», Journal of Economic Perspectives, 32 (1): 81-96.

    Crónicas de jornal
    «As Margens dos Bancos», por Ricardo Reis.

    «A história da inflação: ideias», por Ricardo Reis.

    Filmes e séries
    «Medici (I Medici)», série de TV 2016-2019, de Nicholas Meyer e Frank Spotnitz.

    Outros
    Banco de Portugal: «Importância da estabilidade de preços»

    Deco Proteste: «10 questões sobre a Euribor, a taxa que mexe com o crédito à habitação»

    Banco Central Europeu: «Transmission mechanism of monetary policy»

    BIOS

    INÊS CASTEL-BRANCO
    Estudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.

    JOSÉ ALBERTO FERREIRA
    Doutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. É licenciado em Economia pela Nova SBE, e mestre em Economia pela LSE, onde deu aulas e foi assistente de investigação.

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  • ‘Não perco tempo a dormir.’
    ‘Terei tempo para dormir quando morrer.’
    ‘Eu não preciso de dormir muito.’

    Quantas vezes já ouvimos ou dissemos estas frases? É um facto: regra geral, descuramos a importância do sono para a nossa saúde e qualidade de vida.

    Os portugueses dormem efetivamente pouco e mal. Ora «dormir é tão importante quanto estar acordado» e, sobretudo paras as crianças, «o sono é mais importante que a comida»; quem o diz não somos nós, mas antes a Luísa Lopes, especialista desta temporada de Ciência.

    Desafiada pelo comunicador Rui Maria Pêgo, a neurocientista vai desvendar como dormir é relevante para a memória, para a saúde mental e para a prevenção do envelhecimento e da demência.

    Vai também decifrar os diferentes cronotipos (que distinguem os noctívagos dos madrugadores), o impacto da luz no sono, o poder da sesta (que não é para todos) e o sincronismo das hormonas com os ritmos da natureza.

    Mas não fica por aqui: a dupla vai conversar sobre as diferentes fases do sono e para que servem, e desfazem o mistério da Paralisia do Sono que tanto assusta quem por ela passa.

    Desperte para este episódio verdadeiramente revelador.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    «Dormir é Bom, Dormir Faz Bem», de Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto, Bertrand editora: O sono é indispensável ao bom funcionamento do organismo humano e por isso devemos aprender a gostar de dormir. As lengalengas são uma forma simples e divertida de estimular o raciocínio das crianças que ainda não sabem ler nem escrever, ajudando-as a memorizar conceitos. Uma médica neurologista, uma psicóloga e uma ilustradora levam-nos à descoberta dos elementos mais importantes do sono através das lengalengas e das imagens que nos surpreendem a cada página. Com simplicidade, rigor e talento é uma ferramenta indispensável.

    «Porque Dormimos? O que nos diz a ciência sobre o sono e os sonhos», de Matthew Walker, Desassossego editora: É professor de Neurociência e Psicologia na Universidade de Berkeley e diretor do Laboratório de Sono e Neuroimagiologia. Questões tão essenciais como por que razão dormimos ou por que motivo as consequências para a saúde são tão devastadoras quando não dormimos só recentemente foram compreendidas. Apresentando descobertas científicas revolucionárias e sintetizando décadas de investigação e prática clínica, Matthew Walker, um dos maiores especialistas mundiais sobre o sono, demonstra-nos que o sono está na base de tudo o que somos física e psicologicamente.

    «Inception», de Christopher Nolan: Um filme de ficção científica e suspense dirigido por Christopher Nolan, lançado em 2010. A ação passa-se num mundo onde é possível entrar nos sonhos das pessoas para roubar segredos de suas mentes subconscientes. O filme segue Dominick «Dom» Cobb, um habilidoso ladrão de sonhos que é especializado em extrair informações valiosas do subconsciente de seus alvos enquanto estes sonham.

    BIOS

    RUI MARIA PÊGO
    Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.
    Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.

    LUÍSA LOPES
    Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.

  • Quando, em 1988, Salman Rushdie publicou os Versículos Satânicos, a obra foi considerada blasfema pelo regime iraniano. O «Ayatollah» Khomeini, líder supremo do Irão, declarou uma «fatwa» (decisão jurídica baseada na lei islâmica) contra o escritor que resultou em algumas tentativas de assassinato de Rushdie.

    Até que ponto estavam ambos a usar o seu direito à liberdade de expressão? Este é um exemplo real que espelha o tema do episódio de hoje.

    A liberdade de expressão é um dos conceitos fundamentais do pensamento político. Introduzida pelo Liberalismo, teve como principais autores John Milton, John Locke e John Stuart Mill.

    Aos dias de hoje, parece estar esquecida dos discursos eleitorais porque a tomamos por garantida. Mas até que ponto estamos dispostos a tolerar opiniões que nos pareçam abjetas ou repugnantes? Vale a pena proibi-las? Até onde pode ir a democracia na defesa da própria democracia? E que exemplos da História não devemos esquecer?

    Os desafios que enfrenta a imprensa livre e plural, o crescimento das redes sociais e do discurso de ódio traz novamente à discussão os limites, mas também as vantagens da liberdade de expressão.

    Ouça esta conversa entre Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho e, no final, se se sentir confiante quanto à sua própria tolerância, siga os conselhos de ambos e explore as sugestões de leitura que a dupla lhe deixa.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    CLÁSSICOS
    Locke, John, «Carta Sobre a Tolerância» (Edições 70)
    Mill, John Stuart, «Sobre a Liberdade» (Ideias de Ler)
    Milton, John, «Areopagitica: Discurso sobre a Liberdade de Expressão» (Almedina)
    Voltaire, «Tratado sobre a Tolerância» (Antígona)
    Zweig, Stefan, «Castélio contra Calvino – ou Uma Consciência contra a Violência» (Assírio & Alvim)

    CONTEMPORÂNEOS
    Ash, Timothy Garton Ash, «Liberdade de Expressão: Dez Princípios para um Mundo Interligado» (Temas & Debates)
    Berkowitz, Eric, Dangerous Ideas, «A Brief History of Censorship in the West, from the Ancients to Fake News» (Penguin)
    Hume, Mike, Direito a Ofender, «A Liberdade de Expressão e o Politicamente Correto» (Tinta da China)
    Warburton, Nigel, «Liberdade de Expressão: Uma Breve Introdução» (Gradiva)

    FILMES
    «The Front» (1976), de Martin Ritt
    «The People vs. Larry Flynt» (1996), de Miloš Forman

    ARTIGO
    The Skokie Case: «How I Came to Represent the Free Speech Rights of Nazis».

    BIOS
    MANUEL CARDOSO
    É humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021

    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.

  • Para as pessoas que nasceram em 1920, a esperança média de vida estimada era de 35 anos para os homens e 40 para as mulheres. Hoje, a esperança média de vida mais do que duplicou: a dos homens é de 78 anos e a das mulheres, 83,5.

    Em 2018, registou-se uma inversão nunca antes ocorrida: foram contabilizadas mais pessoas acima dos 65 anos do que crianças até aos cinco.

    Apesar destas alterações demográficas, se repararmos na sequência atual das nossas vidas, muito pouco parece ter mudado. Continuamos a segmentar o nosso percurso numa sucessão de três etapas - educação, trabalho, reforma -, que se estendem exatamente pelo mesmo período de anos que no tempo dos nossos pais.

    A idade da reforma aumentou, mas, ainda assim, pessoas perfeitamente ativas e capazes, podem ter pela frente quase três décadas de vida nas quais as espera, na maioria dos casos, a ausência de papel na sociedade, a sensação de vazio, a doença e a discriminação. Será que, enquanto sociedade, estamos a preparar-nos para esta idade que se avizinha cada vez maior?

    Nesta temporada do [IN]Pertinente Sociedade, Hugo van der Ding estreia-se como comunicador-anfitrião. Nos primeiros 4 episódios, o locutor e cartunista vai receber o valioso contributo de Sibila Marques para falar de longevidade.

    Neste arranque, irão distinguir os conceitos de idade, qual a diferença entre envelhecimento e longevidade e citar bons exemplos internacionais que demonstram como apoiar a prevenção desde que nascemos é a melhor maneira de assegurar uma vida longeva e com qualidade.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    The 100 year life
    100 Years - Life simulator
    A Snapshot of Ageism in the UK and Europe
    Longevidade - Desafios Económicos e Sociais

    BIOS
    HUGO VAN DER DING
    Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.

    SIBILA MARQUES
    Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento

  • O amor não é apenas química, nem pode resumir-se a sinapses e neurotransmissores. Já se conhece, em parte, o que acontece no cérebro quando nos apaixonamos ou quando deixamos de ser amados. Sabe-se, por exemplo, que nascemos programados para amar, mas não para ser agressivos ou odiar. Também já se descobriu como o cérebro reage a pessoas que nos causam aversão.

    Mas o que acontece cerebralmente quando o amor acaba? Ou quando se ama mais do que uma pessoa ao mesmo tempo (poliamor)? E quando existem aplicações de encontros que permitem escolher entre muitos candidatos/as?

    A temporada quatro do [IN]Pertinente Ciência promete bons episódios. E este é prova de um excelente arranque da nova dupla que traz a neurociência para o podcast: o ator e radialista Rui Maria Pêgo e a cientista Luísa Lopes.

    Estará o amor em vias de extinção? Apenas ouvindo, saberá.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Porque Amamos - a Natureza e a Química do Amor Romântico, Helen Fisher, Relógio D’Água: uma obra que fala sobre os aspetos neurobiológicos e evolutivos do amor humano, conforme explorado pela antropóloga e bióloga Helen Fisher. A autora examina como o cérebro humano responde ao amor e à atração, destacando os sistemas neuroquímicos e as áreas cerebrais envolvidas.

    This is your brain on sex, Kat Suckel, Simon & Schuster: um mergulho nas complexidades neurocientíficas por detrás da sexualidade humana. Sukel descreve as experiências científicas que permitem observar como o cérebro responde ao desejo, ao amor e à intimidade, destacando as conexões entre neuroquímica, comportamento sexual e relacionamentos.

    Enamoramento e Amor, Francesco Alberoni, 11x17: uma análise de como o enamoramento surge e se desenvolve, examinando os estágios iniciais da paixão, as dinâmicas de relacionamento e os desafios enfrentados pelos casais. Utilizando uma abordagem sociológica e psicológica, o autor oferece análises perspicazes sobre a natureza humana e os padrões comportamentais que caracterizam o amor.

    The One: esta série da Netflix explora o potencial futuro da tecnologia e do amor. Ambientada num mundo onde um teste de DNA pode identificar a alma gémea de uma pessoa, a série segue Rebecca, fundadora da empresa de namoro genético «The One», enquanto esta enfrenta dilemas éticos e pessoais relacionados com a sua invenção revolucionária.

    BIOS

    RUI MARIA PÊGO
    Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.
    Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.

    LUÍSA LOPES
    Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.

  • No primeiro episódio de Economia desta temporada, a nova dupla, protagonizada por Inês Castel-Branco e José Alberto Ferreira, vai levá-lo numa viagem pela Zona Euro e não vão faltar detalhes do antes, do durante, e (sobretudo) do depois.

    Agora que o Euro completa o seu 25º aniversário, importa perguntar: que vantagens trouxe esta mudança?

    Há 26 anos, quem saísse de Portugal com 100 escudos (a moeda da época) e percorresse os países europeus, regressava com 60 escudos. As taxas de câmbio aplicadas às transações entre as diferentes nações da Europa afetavam pessoas e empresas. Na procura de uma maior interdependência entre países, surge a ideia de criar um Mercado Único Europeu, com uma moeda que facilitasse as trocas comerciais.

    Portugal integra, desde 1999, a lista dos 12 países que abdicaram da sua moeda, concordaram com a criação de uma moeda única - o Euro -, e aceitaram delegar a sua política monetária a uma entidade europeia: o Banco Central Europeu. Hoje já são 20 os países que pertencem à Zona Euro.

    Houve vencedores e perdedores com a entrada do Euro? O que ainda está por resolver? O que nos reserva o futuro?


    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    O que é a política monetária?
    Corsetti, G., Duarte, J., e Mann, S. “One Money, Many Markets”, Journal of the European Economic Association, Volume 20, Issue 1, February 2022, Pages 513–548.
    Rogoff, K. (1985). The Optimal Degree of Commitment to an Intermediate Monetary Target. The Quarterly Journal of Economics, 100(4), 1169–1189.
    Report: Bartsch, H., Bénassy-Quéré, A., Debrun, X. and G. Corsetti (2021), It’s all in the mix: How monetary and fiscal policies can work or fail together, Geneva Reports on the World Economy, 23
    Brunnermeier, M.K., James, H. and J.-P. Landau (2016), The euro and the battle of ideas, Princeton University Press: Princeton
    Fahri, E. and I. Werning (2017), «Fiscal Unions», American Economic Review, 107(12): 3788-3834
    Draghi, M. (2018), «Europe and the euro 20 years on», Speech at the Laurea Honoris Causa in Economics, University of Sant’Anna, Pisa, December 15
    “The Euro is not what we expected it do be. Discuss!” , mesa redonda sobre a história da integração económica e monetária europeia. Organizado pelo EMU Lab, do Instituto Universitário Europeu, a 9 de janeiro de 2024
    Buti, M. (2023), «When will the European Union finally get the budget it needs?», Bruegel Analysis, 7 December
    O Euro Digital

    BIOS

    INÊS CASTEL-BRANCO
    Estudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.

    JOSÉ ALBERTO FERREIRA
    Doutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. É licenciado em Economia pela Nova SBE, e mestre em Economia pela LSE, onde deu aulas e foi assistente de investigação.

  • Se lhe perguntassem quantas ideologias políticas existem no mundo, quantas diria?
    É liberal ou conservador? Sabe distinguir um socialista de um anarquista?
    Bem-vindo à nova dupla de Política da quarta temporada do [IN] Pertinente, com o humorista Manuel Cardoso e o politólogo João Pereira Coutinho.

    Em 2024 falaremos de teoria política, mas não se assuste, porque o Manuel e o João vão fazê-la descer à terra. E começam já neste episódio desmistificando as quatro ideologias que serviram de berço a todas as outras.
    A dupla explica os sucedâneos e «metastizações» destas ideologias - como diz João Pereira Coutinho -, referindo os principais conceitos e autores mais relevantes de cada uma.

    E, se alguma vez se perguntou... qual é a diferença entre ideologia e religião? Como estamos de ideologias em Portugal? Fique descansado, porque neste primeiro episódio de Política [IN] Pertinente, vamos explicar tudo de A a Z ou, sendo mais corretos, de A a S.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    LIBERALISMO
    Thomas Hobbes, Leviatã (INCM)
    John Locke, Dois Tratados do Governo Civil (Edições 70)
    John Stuart Mill, Sobre a Liberdade (Edições 70)
    Isaiah Berlin, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade (Guerra & Paz)
    John Rawls, Uma Teoria da Justiça (Presença)

    CONSERVADORISMO
    Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução em França (Gulbenkian)
    Joseph de Maistre, Considerações sobre França (Almedina)
    Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América (Principia)
    Roger Scruton, Como Ser um Conservador (Guerra & Paz) ANARQUISMO

    ANARQUISMO
    Pierre-Joseph Proudhon, Qu'est-ce que la propriété? (Le Livre de Poche)
    Emma Goldman, Viver a Minha Vida (Antígona)
    Max Stirner, O Único e a sua Propriedade (Antígona)
    Henry David Thoreau, Walden, ou A Vida nos Bosques (Antígona)

    SOCIALISMO
    Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto do Partido Comunista (Relógio d’Água)
    Eduard Bernstein, The Preconditions of Socialism (Cambridge University Press) Herbert Marcuse, One-Dimensional Man : Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society (Routledge)
    G.A. Cohen, Socialismo, Porque não? (Gradiva)

    CLUBE DE LEITURA
    Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (Dom Quixote)
    Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo (Dom Quixote)
    As Vinhas da Ira, filme de John Ford, baseado no romance homónimo de John Steinbeck
    Jason Brennan, Contra a Democracia (Gradiva)

    Episódios relacionados: Onde param a esquerda e a direita?

    BIO
    MANUEL CARDOSO
    Humorista. É um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021. Contribui regularmente com a imprensa: após sete anos a assinar crónicas no SAPO 24, tornou-se colunista do Expresso em 2023.
    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    É professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros Conservadorismo (de 2014) e Edmund Burke – A Virtude da Consistência (de 2017), simultaneamente publicados em Portugal e no Brasil.
    Paralelamente à sua atividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como O Independente, Expresso, Correio da Manhã, Sábado, TVI24). É também colunista do diário brasileiro Folha de S. Paulo, o maior jornal da América Latina. Uma parte desse trabalho jornalístico pode ser lida nos volumes de crónicas Vida Independente (2004), Avenida Paulista (2007), Vamos ao que Interessa (2015) e Diário da República (2022).

  • Em 2023, o [IN] Pertinente Sociedade, conduzido por Ana Markl, foi particularmente rico em convidados de diferentes áreas.
    Por aqui passou Pedro Góis para falar de migrações, Anália Torres para dar voz às mulheres, Gonçalo Antunes para desconstruir cidades e Vítor Sérgio Ferreira para debater a juventude.

    Como se recebem os imigrantes ou refugiados no mundo; O que falta para a igualdade de género; Cidades: presente, passado e futuro; Jovens: o que os move, as diferentes culturas, os sonhos ou a falta deles.

    Estes foram alguns dos temas relevantes dentro de cada uma das áreas, mas há muito mais para explorar nesta terceira temporada.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Como recebemos os imigrantes em Portugal?
    Mulheres: o que falta para a igualdade de género?
    Cidades: por que vivemos nelas?
    Jovens: culturas juvenis

    Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.

    BIO
    ANA MARKL
    Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.

  • No arranque do novo ano, fazemos uma «revisão da matéria dada» em 2023 e destacamos os episódios mais surpreendentes da temporada anterior, apresentada por Hugo van der Ding e Hugo Figueiredo.
    A dupla de Hugos baralhou e deu de novo, trazendo temas inesperados para o mundo da Economia. Questionaram para que servem as empresas e desmistificaram a produtividade. Falaram sobre como diferentes estados podem originar diferentes empresas explicaram a tão falada economia digital.
    O locutor e o economista também investigaram o estado do ensino superior, a validade das propinas e encontraram o lado bom da Inteligência Artificial. Olharam ainda para a classe média, para o valor de uma vida e para o de um casamento. E, imagine, até descobriram que há economia na arte.
    Foi um ano espetacular para a Economia [IN] Pertinente. A seleção que se segue, serve apenas de exemplo para o que poderá encontrar na terceira temporada.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    O lado bom da Inteligência Artificial
    Quanto vale uma vida?
    A arte também é Economia?
    Quanto vale um casamento?

    Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.

    BIOS
    HUGO VAN DER DING
    É muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.

    HUGO FIGUEIREDO
    É professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.

  • Chegou 2024 e, com ele, a seleção dos episódios do [IN] Pertinente Ciência que mais se destacaram no ano que passou.

    A batuta da terceira temporada esteve a cargo da Inês Lopes Gonçalves e do Nuno Maulide, que trouxeram para os nossos ouvidos todas as maravilhas do mundo da química.

    Inês e Nuno não se pouparam a esforços para demonstrarem como a química está em toda a parte e mesmo no meio de nós. Falaram da química das emoções, da química forense, da que se encontra naquilo que comemos e em tudo o que pomos na pele ou nos cabelos. Viajaram pelo mundo das drogas, entraram lar adentro e chegaram à cozinha, explicaram a química do clima e encontraram-na até no Natal.

    Não foi fácil escolher entre tantos e tão bons episódios; mas acredite que os excertos dos quatro que lhe trazemos são um ótimo aperitivo para todos os restantes.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Há química entre nós?
    A química dos filmes é mesmo a sério?
    A química na cozinha (I)
    A química na cozinha (II)
    A química do Natal

    Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.

    BIOS
    INÊS LOPES GONÇALVES
    É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.
    Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.

    NUNO MAULIDE
    Nascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.
    Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).
    Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.

  • Em 2023, Ana Sofia Martins e José Santana Pereira fizeram as honras da casa deste tema que toca tantos aspetos das nossas vidas e imprimiram uma toada mais prática na Política [IN] Pertinente.

    Com eles foi possível espreitar outros ângulos, como o do entretenimento, o das sondagens, o que se pode encontrar nos bastidores do governo, como funciona o sistema eleitoral e a igualdade que a democracia trouxe. A dupla debateu também o populismo e os portugueses, a corrupção, como se formam as preferências políticas, as teorias da conspiração e ainda como a beleza e as emoções estão presentes e influenciam a política.

    Neste episódio, deixamos-lhe uma seleção dos momentos mais marcantes - subjetiva por certo -, mas poderá sempre partir à descoberta de outros episódios deste ano pródigo em novidades.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Há Política no Entretenimento? A democracia trouxe mais igualdade?A beleza importa na Política? Que peso têm as emoções na Política?

    Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    BIOS

    ANA SOFIA MARTINS
    Apresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.

    JOSÉ SANTANA PEREIRA
    José Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas.

  • As gerações anteriores queriam mudar o mundo; as de agora desejam mudar o seu modo de vida.
    As gerações anteriores preconizavam a resistência; as de hoje celebram a existência .
    As gerações anteriores lutavam pela igualdade de género; as de agora lutam pela fluidez de género.
    As gerações anteriores usavam o seu quarto como território de autonomia e individualidade; as de hoje usam o espaço virtual para o mesmo efeito.

    Ana Markl e Vítor Sérgio Ferreira guardaram para o último episódio do ano um tema fascinante: as culturas juvenis. As diferenças entre gerações são notórias e não se resumem aos exemplos citados acima. É que a forma como encaram o corpo, a maneira como comunicam entre si, as referências que procuram em culturas mais distantes, a forma como se exprimem e são capazes de se associar, viver e respeitar na diferença, não têm nada a ver com o que eram as práticas de outros tempos.

    Regidos por valores como os da autenticidade, diferença e simplicidade, os jovens de hoje estão a fazer revoluções silenciosas, mas nem por isso menos eficazes. Talvez seja mais interessante compreender e acompanhar: afinal, eles sim, são o futuro.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Ferreira, V. S.(2017) Revigoramento, rejuvenescimento e aperfeiçoamento do corpo: culturas somáticas na sociedade portuguesa contemporânea, Política e Trabalho, Revista de Ciências Sociais, 47, pp.75-96
    Ferreira, V. S.(2016) Aesthetics of youth scenes: from arts of resistance to arts of existence, Young Vol. 24, 1, pp.66-81
    Ferreira, V. S.(2009) Youth scenes, body marks and bio-sociabilities, Young Vol. 17, 3, pp.285-306
    Ferreira, V. S.(2008) Ondas, Cenas e Microculturas Juvenis, Plural - Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, 15, pp.99-128
    Ferreira, V. S.(2008) Marcas que Demarcam: Tatuagem, Body Piercing e Culturas Juvenis, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais 

    BIOS

    ANA MARKL
    Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.

    VÍTOR SÉRGIO FERREIRA
    É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006).
    Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude.

  • Será que as relações são motivadas pela racionalidade económica? O casamento e a parentalidade potenciam desigualdades? Quais as consequências de crescer numa família monoparental?
    Na altura em que se celebra o Natal e como forma de marcar o último episódio desta temporada e da dupla de Hugos, vamos falar de famílias na perspetiva mais fria e objetiva: a da Economia.
    Hugo Figueiredo traz à colação dois autores americanos de renome nesta área, Melissa Kearney e Gary Becker, para referir dados que não são animadores: a tendência para a monoparentalidade é um reflexo de como a instituição do casamento favorece os mais qualificados e com maior rendimento, potenciando as desigualdades sociais.
    É legítimo, no entanto, colocar a pergunta: sendo a realidade social dos EUA tão diferente da nossa, será que em Portugal o mesmo se está a verificar? Faça play e despeça o ano do [IN] Pertinente Economia com um dos mais brilhantes episódios de 2023.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Gary S. Becker, "The Economic Way of Looking at Life" (Coase-Sandor Institute for Law & Economics Working Paper No. 12, 1993).
    Becker, G. S. (1991). A treatise on the family: Enlarged edition. Harvard University Press.
    Adshade, M. (2013). Dollars and sex: How economics influences sex and love. Chronicle Books.
    Goldin, C., & Katz, L. F. (2002). The power of the pill: Oral contraceptives and women’s career and marriage decisions. Journal of political Economy, 110(4), 730-770.
    Kearney, M. S. (2023). The Two-Parent Privilege: How Americans Stopped Getting Married and Started Falling Behind. University of Chicago Press.
    Kearney, M. S., & Levine, P. B. (2017). The economics of nonmarital childbearing and the marriage premium for children. Annual Review of Economics, 9, 327-352. 15
    Autor, D., Dorn, D., & Hanson, G. (2019). When work disappears: Manufacturing decline and the falling marriage market value of young men. American Economic Review: Insights, 1(2), 161-178.
    Anelli, M., Giuntella, O., & Stella, L. (2021). Robots, marriageable men, family, and fertility. Journal of Human Resources, 1020-11223R1.
    Buss, D. M. (1989). Sex differences in human mate preferences: Evolutionary hypotheses tested in 37 cultures. Behavioral and brain sciences, 12(1), 1-14.
    Chiappori, Pierre-André, Bernard Salanié, and Yoram Weiss. 2017. "Partner Choice, Investment in Children, and the Marital College Premium." American Economic Review, 107 (8): 2109-67.
    Chiappori, P. A., Dias, M. C., & Meghir, C. (2018). The marriage market, labor supply, and education choice. Journal of Political Economy, 126(S1), S26-S72.
    Bruze, G. (2015), Male and Female Marriage Returns to Schooling. International Economic Review, 56: 207-234.
    Chiappori, P. A. (2020). The theory and empirics of the marriage market. Annual Review of Economics, 12, 547- 578.

    BIOS
    HUGO VAN DER DING
    É muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.

    HUGO FIGUEIREDO
    É professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.

  • Natal é cheiro a pinheiro e canela, é o prazer dos chocolates ou do bolo-rei e quem sabe, um charuto depois da ceia. É neve e o pai natal a voar no céu com as suas renas (na nossa imaginação, claro), muitos, muitos embrulhos e emoções boas.

    Neste momento, deve estar a perguntar-se: mas como é que há química no Natal? Acredite ou não, há! O tema deste episódio saiu da cabeça do Nuno Maulide e claro que a Inês Lopes Gonçalves adorou a ideia de o desafiar com perguntas sobre esta época festiva, que parecem não ter química em lado nenhum.

    Os cheiros que nos consolam, o açúcar que nos alegra, as emoções que partilhamos e até o Pai Natal estão cheios de componentes que, ‘magicamente’, constroem o tão famoso espírito natalício.

    É com ele que dizemos adeus a esta dupla. Um episódio que vale a pena saborear.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    The chemistry of chocolate

    Chocolate toxicais in animals

    Cinnamaldehyde, fenilpropanoide

    Molécula da semana - cinamaldeido

    The noses

    Polydipsia

    Uma química irresistível

    Cigar chemistry

    What happens in your brain when you give a gift?

    A chemistry overview of the beautiful miniature forest known as mosses

    Mauve: the history of the colour that revolutionised the world

    The Science of Santa

    BIOS

    INÊS LOPES GONÇALVES
    É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.
    Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.

    NUNO MAULIDE
    Nascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.
    Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).
    Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.

  • De que forma as emoções impactam o modo como vemos a política? Votamos em melhores argumentos ou em melhores sentimentos? Pessoas de esquerda e de direita têm as mesmas predisposições emocionais? As emoções expressas pelos políticos são espontâneas ou parte de uma estratégia?

    Ana Sofia Martins e José Santana Pereira despedem-se de 2023 com um tema poderoso. Neste último episódio irão falar de exemplos nacionais e internacionais, referir resultados de estudos e analisar um pouco mais em detalhe slogans de campanha emblemáticos como ‘Yes, we can’ ou ‘Razão e coração’. Não faltará a menção à política no feminino e ao escrutínio das mulheres no que toca às emoções. E, para fechar da melhor maneira, Ana Sofia fará a pergunta mais difícil de todas: haverá lugar para o amor, na política?

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Amaral Dias, Joana (2014), O cérebro da política: como a personalidade, emoção e cognição influenciam as escolhas políticas. Lisboa: Edições 70

    Mints, Alex, Valentino, Nicholas A. e Wayne Carly (2022). Beyond rationality: behavioural political science in the 21st century. Cambridge: Cambridge University Press

    Pimentel, José Maria, e Amaral Dias, Joana (2019), Psicologia política: personalidade, emoção, moral e cognição. Episódio 55 do Podcast ’45 graus’.

    BIOS

    ANA SOFIA MARTINS
    Apresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais.
    Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.
    A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.

    JOSÉ SANTANA PEREIRA
    É professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE.
    Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas.

  • Na geração dos avós dos jovens de hoje, tirar um curso era só para alguns; um curso superior era uma garantia de trabalho; o trabalho era (o mesmo) para toda a vida.

    Os tempos mudaram, fazendo com que muitas destas coisas sejam hoje vividas de outra forma. É verdade que tirar um curso superior se democratizou e que os jovens têm mais liberdade para escolher aquilo em que querem trabalhar, mas… será isso sinómino de estabilidade ou segurança, e que podem sonhar com o trabalho ideal? Ou será que, como tanta gente apregoa, fazem parte de «uma geração de descontentes, mimados, que não sabem o que querem»?

    O investigador Vítor Sérgio Ferreira vai contar todos os desafios que se colocam aos jovens de hoje ao entrar no mercado de trabalho: a volatilidade, os estágios eternos, a necessidade de atualização permanente, a precariedade cujo termo foi «suavizado» com a palavra «flexibilidade» , assim como tantos outros. Ser jovem é um desafio, mas ainda há espaço para se poder sonhar.


    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Jovens e gerações em tempos de crise
    Observatório da Emigração
    Imagens e políticas de juventude na viragem neoliberal
    A pedagogização de novas profissões de sonho
    Ser Dj não é só soltar o play
    Das Belas Artes às artes de tatuar
    Os Jovens em Portugal, hoje
    Margarida Gaspar de Matos, Saúde Psicológica e Bem-estar
    Renato Miguel do Carmo, Ana Rita Matias, Retratos da Precariedade

    BIOS
    ANA MARKL
    Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.

    VÍTOR SÉRGIO FERREIRA
    É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006).
    Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude.

  • Como se contabiliza o talento?
    Que valor tem a criatividade?
    Os mercados da arte regem-se pelas mesmas regras dos outros?

    Neste episódio vamos falar de artes visuais, de pintura, escultura, mas também de rock and roll e outras formas de arte. Tudo porque a arte é um mercado importante e peculiar. Peculiar na forma como se rege, como modifica as perceções de valor, como eleva determinados artistas ao ‘Olimpo’ e deixa outros pelo caminho, aos quais não falta talento.
    É verdade: a arte também é economia e a nossa dupla de Hugos vai explicar as nuances que tornam este ‘setor’ das nossas vidas algo tão importante e, vamos dizê-lo, original até na forma como aborda a própria… Economia. Abramos alas à arte.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    A Arte como Bem Económico:

    Heffetz, O., & Frank, R. H. (2011). Preferences for Status: evidence and economic implications. in Handbook of Social Economics (vol. 1, pp. 69-91). North-Holland.

    Michael Schneider (2007) The Nature, History and Significance of the Concept of
    Positional Goods, History of Economics Review, 45:1, 60-81, doi: 10.1080/18386318.2007.11681237

    W.J. Baumol and W.G. Bowen (1966). Performing Arts - The Economic Dilemma. A study of problems common to Theater, Opera, Music and Dance. New York, The Twentieth Century Fund.

    Veblen, T. (1899). The Theory of the Leisure Class. Oxford University Press.

    O Mercado da Arte:

    Fraiberger, S. P., Sinatra, R., Resch, M., Riedl, C., & Barabási, A. L. (2018). Quantifying Reputation and Success in Art. Science, 362(6416), 825-829.

    Resch, M. (2021). How to Become a Successful Artist. Phaidon.

    Abbing, H. (2008). Why are Artists Poor?: the exceptional economy of the arts (p. 368). Amsterdam University Press.

    Uma Perspetiva Económica sobre a Música:

    Krueger, A. B. (2019). Rockonomics: a backstage tour of what the music industry can teach us about economics and life. Currency.

    Talento, Sorte ou Influência?:

    Salganik, M. J., & Watts, D. J. (2008). Leading the herd astray: An experimental study of selffulfilling prophecies in an artificial cultural market. Social psychology quarterly, 71(4), 338- 55.

    Goldin, C., & Rouse, C. (2000). Orchestrating impartiality: The impact of “blind” auditions on female musicians. American economic review, 90(4), 715-741.

  • Porque é que se fala tanto do ‘efeito de estufa’?
    Porque é que já não se fala do buraco na camada de ozono?
    Porque que quando se resolve uma questão climática aparece logo outra a seguir?

    Será que a química também explica tudo isto? O cientista Nuno Maulide acha que sim e Inês Lopes Gonçalves quis saber como. E por isso, neste episódio, vai ouvir falar muito de gases (os da atmosfera e muitos outros), de estrume e de vacas. Vai também perceber como o gelo guarda ‘cápsulas do tempo’, permitindo-nos conhecer a qualidade do ar noutras eras.

    Vai ouvir como o ser humano é capaz de criar soluções absolutamente inovadoras para as questões climáticas; e como seria relativamente simples resolver, por exemplo, o problema do excesso de dióxido de carbono na atmosfera.

    Respire fundo: neste ‘A química do clima’, Inês Lopes Gonçalves e Nuno Maulide vão dar o seu melhor para trazer um pouco de luz sobre estes assuntos. Quimicamente falando, claro.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Global CO2 LevelsThe relentless rise of carbon dioxide New study finds grass fed beef reduces carbon footprintGrain-fed beef vs. Grass-fed beef - Greenhouse gas emissionsClimate change: the greenhouse gases causing global warmingHow does the greenhouse effect work? Greenhouse gases - factsheetEnergy and the environment explainedAre aerosol spray cans still bad for the ozone layer?10 top technologies to keep our cities coolCan this sun-reflecting fabric help fight climate change?The colours of hydrogen: expanding ways of decarbonisationHow do I get an electric shock?Our Planet (Documentário)Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vida

    BIOS
    INÊS LOPES GONÇALVES
    Radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.

    NUNO MAULIDE
    Professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.

  • Há quem acredite que o Homem não foi à Lua.
    Há quem diga que os grandes líderes mundiais são…répteis alienígenas!
    São milhares as efabulações acerca da morte de JFK, e outras tantas as que explicam a morte da Princesa Diana.
    E são muitos os que pensam que o COVID foi inventado de modo a colocar um chip nos nossos organismos…

    São as tão famosas teorias da conspiração! Qualquer semelhança entre estas e as teorias científicas não é pura coincidência porque não existem mesmo quaisquer semelhanças. Assim explica José Santana Pereira, no início deste episódio gravado ao vivo no grande auditório do ISCTE.

    Em conversa com a Ana Sofia Martins, ambos percorrerão as teorias mais conhecidas, explicando como se criam e disseminam de forma rápida. Sendo este um episódio de Política, não ficará de fora a maneira como as teorias da conspiração estão mais ligadas a certos quadrantes políticos, os efeitos que podem ter nas instituições democráticas e as características que nos tornam algumas pessoas mais permeáveis às mesmas.


    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Butter, Michael, e Peter Knight (eds.) (2020). Routledge Handbook of Conspiracy Theories. Londres: Routledge;

    Butter, Michael, e Peter Knight (2023). Covid Conspiracy Theories in Global Perspective. Nova Iorque: Taylor & Francis.

    Merlan, Anna (2019) Republic of Lies: American Conspiracy Theorists and their Surprising Rise to Power. Nova Iorque : Random House;

    Podcast Teorias da Conspiração, Antena 1.

    BIOS

    ANA SOFIA MARTINS
    Apresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais.

    Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.

    A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.

    JOSÉ SANTANA PEREIRA
    José Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE.

    Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas.