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Em 1989, o mercado de transferências do futebol escocês foi abalado por uma contratação que deixou os dois lados da cidade em choque: um ex-jogador do Celtic assinou pelo Glasgow Rangers e, como se isso não fosse já suficiente, tornou-se o primeiro jogador assumidamente católico a ser contratado pelo Glasgow Rangers desde a segunda guerra mundial. Esta é a história de Maurice Johnston.
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A paixão pelo desporto nunca foi grande mas julgou que praticar halterofilismo a podia tornar mais masculina. Chegou a ser recordista nacional júnior mas tinha assuntos mais importantes para resolver. Em 2012 fez a transição para mulher, redescobriu a paixão pela modalidade em 2017 e em 2021 tornou-se a primeira mulher transgénero a competir nos Jogos Olímpicos. Esta é a história de Laurel Hubbard.
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Missing episodes?
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Cresceu em Chicago e desde cedo entregou a sua vida aos patins, o que lhe valeu comentários jocosos dos seus colegas e amigos. Obstinado e com uma mãe determinada em dar ao filho todas as condições para triunfar, em 2002 foi o primeiro atleta negro a entrar na equipa de patinagem de velocidade dos Estados Unidos em Jogos Olímpicos de Inverno e, quatro anos depois, tornou-se o primeiro atleta negro da história a vencer uma medalha olímpica individual em toda a história dos jogos de inverno. Esta é a história de Shani Davis.
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Foi um dos primeiros grandes jogadores de basquetebol e é um sinónimo do período de domínio absoluto dos Boston Celtics durante a década de 60. Não dava autógrafos e era alvo de ataques racistas inqualificáveis. Em 1966 fez história e tornou-se o primeiro afro-americano a assumir o comando técnico de uma equipa da NBA. Esta é a história de Bill Russell.
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Quando era criança, passava horas a correr nas praias de Casablanca. Nascida no seio de uma família de desportistas, passou das praias para o tartan e, com a ajuda certa nos momentos decisivos, começou a construir uma carreira no atletismo que a levaram aos Jogos de Los Angeles 1984 onde se tornou a primeira mulher árabe e a primeira mulher africana a vencer uma medalha de ouro. Esta é a história de Nawal El Moutawakel.
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Tinha 25 anos quando saiu de casa dos pais rumo às montanhas com duas caixas de paracetamol, uma garrafa de whiskey e uma caçadeira carregada. Não conseguia suportar a vergonha de ser gay e achava que o suicídio era o único caminho possível. Sobreviveu, ganhou confiança e tornou-se um dos melhores árbitros do râguebi mundial. Esta é a história de Nigel Owens.
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A sua mãe era uma das crianças da famosa “Stolen Generation” e a sua infância foi tudo aquilo que a mãe nunca teve: liberdade, desporto e o sonho de ser uma atleta e campeã olímpica pela Austrália. Em Atlanta 1996, ao serviço da equipa de hóquei em campo, tornou-se a primeira atleta de origem aborígene a vencer uma medalha de ouro nuns Jogos Olímpicos. Esta é a história de Nova Peris.
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Onde outros viam a cor da pele, ele preocupava-se com o talento. Durante a década de 60, numa era em que grande parte das universidades vedava o acesso a afro-americanos, criou uma equipa temível em El Paso e conquistou um título inédito em 1966, com o bónus de ter sido o primeiro treinador da história a utilizar um cinco inicial na final composto exclusivamente por jogadores afro-americanos. Esta é a história de Don Haskins.
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Nasceu em Nova Jérsia, em 1985, e foi incentivada pelos pais a praticar vários desportos até encontrar aquele que a deixasse mais confortável e que fizesse com que todos a julgassem apenas pelos seus atributos desportivos. Afro-americana e muçulmana, tornou-se a primeira atleta dos Estados Unidos da América a competir nos Jogos Olímpicos de hijab. Esta é a história de Ibtihaj Muhammad.
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Fazia parte de um gangue de raparigas no Bronx e apaixonou-se pelo judo quando um amigo a projetou para o chão sem dificuldade. Disfarçou-se de homem para participar num torneio mas foi obrigada a devolver a medalha. É a mãe do judo feminino e é graças a ela que judocas como Telma Monteiro puderam ganhar medalhas olímpicas. Esta é a história de Rusty Kanakogi.
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Nasceu na Guiana, em 1856, filho de um dono de uma plantação de açúcar e de uma escrava. O pai assumiu a sua paternidade e levou-o para Londres, onde estudou nas melhores escolas. Aos 19 anos, na Escócia, descobre o futebol e chega a uma das grandes equipas do final do século XIX, catapultando-o para a selecção escocesa e tornando-se assim no primeiro futebolista negro a jogar uma partida internacional de selecções. Esta é a história de Andrew Watson.
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Nasceu em 1950 e viveu tão dentro do apartheid que nem sabia como seria o mundo do lado de lá. Apaixonou-se pelo râguebi e, contra todas as expetativas, barreiras e obstáculos, tornou-se o primeiro jogador negro a representar os Springboks. Esta é a história de Errol Tobias.
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Na adolescência, enquanto jogava futebol, gostava de estudar as regras do jogo. Aos 18 anos, decidiu que queria ser árbitra aos 35 anos já fazia parte da elite da arbitragem francesa. A 14 de Agosto de 2019 foi escolhida pela UEFA para arbitrar a supertaça europeia masculina, entre Liverpool e Chelsea, tornando-se a primeira mulher a apitar uma final de futebol masculino em provas da UEFA. Esta é a história de Stéphanie Frappart.
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Quando tinha sete anos, perguntou ao pai se alguma vez poderia jogar na NBA. Gostava de basquetebol e nunca deixou que os obstáculos impostos pelos outros a desviassem do seu caminho. Jogou 16 anos na WNBA e em 2014 foi contratada para a equipa técnica de Gregg Popovych nos San Antonio Spurs. No mês passado tornou-se a primeira mulher a orientar uma equipa num jogo da NBA. Esta é a história de Becky Hammon.
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Viveu toda a vida nos Estados Unidos mas, de uma forma inesperada, a poucos meses dos jogos Olímpicos de Londres de 2012 foi convidada a participar no evento sob a bandeira da Arábia Saudita. Dessa forma, tornou-se numa das duas primeiras mulheres a competir pelo país árabe nuns Jogos Olímpicos, abrindo caminho a uma lenta mudança de mentalidades que ocorria na sociedade em geral naquele país. Esta é a história de Sarah Attar.
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Foi descoberto na praia quando tinha 16 anos e o talento que tinha ajudou-o a ganhar espaço na equipa sénior do Hapoel Telavive. Em 1976, apenas quatro anos depois do atentado terrorista em Munique, tornou-se o primeiro árabe a jogar pela seleção de Israel e a representar o país nos Jogos Olímpicos. Foi vítima de constantes abusos mas nunca se deixou vergar. Esta é a história de Rifaat Turk.
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Cresceu numa zona problemática de Nova Iorque, nunca gostou muito de ir à escola mas o desporto e o seu talento particular para o ténis mudaram completamente a sua vida. Em 1950, tornou-se a primeira tenista negra a entrar nos nacionais de ténis nos estados unidos e anos mais tarde na primeira pessoa negra a vencer torneios do Grand Slam. Das ruas do Harlem até cumprimentar a rainha de Inglaterra no All England club, esta é a história de Althea Gibson.
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Chegou à NBA em 2001 e teve uma relação de oito anos com uma jogadora da WNBA que tinha conhecido na universidade de Stanford. Em 2013, no final da temporada, assumiu que era gay. Dez meses depois, tornou-se o primeiro jogador homossexual em atividade numa das quatro principais modalidades profissionais dos Estados Unidos e fez 22 jogos com os Brooklyn Nets antes de acabar a carreira. Esta é a história de Jason Collins.
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Queria imitar Ayrton Senna mas está a caminho de pulverizar todos os recordes da Fórmula 1. Tornou-se o primeiro negro na história da modalidade em 2007, foi campeão pela primeira vez em 2008 e em Portugal bateu o recorde de vitórias de Michael Schumacher. Mais do que um piloto dominador, é alguém que tem lutado para ser um exemplo e para promover a igualdade e a diversidade no desporto e na… vida real. Esta é a história de Lewis Hamilton.
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Jogar futebol sempre foi natural para ela e chegou à seleção italiana com apenas 14 anos. Nunca teve medo de dizer o que pensava e tornou-se uma figura ímpar do calcio. Marcou quatro golos em Wembley, é a autora do primeiro hat-trick na história dos Mundiais femininos de futebol e em 1999 tornou-se a primeira mulher a orientar uma equipa masculina profissional. Esta é a história de Carolina Morace.
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