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  • Determinação! Esse foi um dos principais combustíveis para transformar Mato Grosso em uma potência agropecuária, na avaliação do Ilson Redivo. O catarinense que formou-se técnico agrícola no Paraná, onde também iniciou a carreira profissional, mudou-se para o estado no fim dos anos 80 e não saiu mais daqui. O local escolhido foi Sinop, que naquela época era completamente diferente do pólo regional que virou. Quase 4 décadas depois, ele relembra a trajetória percorrida, orgulhoso da história que ajudou a escrever e do setor que integra, representa e defende.

    Foi durante uma entrevista a jornalistas franceses que Redivo ficou mais conhecido em várias regiões do Brasil. Ao ser questionado por mais de uma vez sobre a relação entre o avanço da agropecuária e o desmatamento, notou a postura tendenciosa do repórter e não pensou duas vezes: "rasgou o verbo” pontuando as restrições impostas pelo nosso código florestal, o tamanho da nossa área preservada e a sustentabilidade da nossa produção. Comparou tudo com a realidade na França e com o próprio continente europeu, deixando os comunicadores sem palavras. O vídeo, que viralizou, mostrou uma das características do atual presidente do Sindicato Rural de Sinop: a de defensor do agro, sempre com fortes argumentos baseados em números e fatos.

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  • "Adotar uma gestão de risco pautada na relação de troca como estratégia para aumentar a segurança no negócio." A orientação é de um profissional experiente em analisar os fatores que alteram os valores dos insumos, apontando tendências que podem auxiliar os produtores rurais nas tomadas de decisão para a safra. Diante de um momento de muitas incertezas quanto ao desfecho da temporada atual e o futuro da próxima, ele destaca o atraso significativo da compra de fertilizantes, sementes e defensivos que serão usados no cultivo da soja 2024/25, alertando para os reflexos que a permanência desse cenário pode gerar ao agricultor.

    Natural da capital paranaense, o Jeferson Souza foi a primeira pessoa da família dele a iniciar carreira no agro. Optou pela agronomia e não tem dúvidas de que fez a escolha certa. Depois de trabalhar um tempo na França com inteligência de mercado com foco em farelo e óleo de soja, retornou ao Brasil para dedicar-se ao acompanhamento do mercado de insumos, em especial, fertilizantes.

    No bate-papo fala sobre importância do agricultor conhecer os próprios custos, estabelecer metas e usar ferramentas de proteção de preços, ressaltando que safras com margens pequenas de rentabilidade não quebram ninguém, enquanto aquelas com margens negativas podem ameaçar à permanência na atividade.

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  • Foi a pergunta de um motorista de caminhão que despertou a atenção do nosso convidado para um tema que preocupa muitos produtores rurais no país: a sucessão. A conversa o fez perceber que era preciso deixar a família preparada para conduzir os rumos da fazenda quando fosse necessário. Começava ali uma transformação na maneira de enxergar o negócio, que hoje tem uma das filhas dele também atuando na administração. Uma espécie de transição feita em conjunto, com sintonia e respeito, que tornou-se um exemplo na região onde produzem.

    A paixão pela pecuária sempre fez parte da vida do “seo" Saul Francisco Souza e Silva. Filho de um tropeiro vendedor de touros, ele logo encantou-se pelo arte de cuidar de bovinos e aprimorar rebanhos. No início dos anos 80 mudou-se de Maracaju para Campo Novo do Parecis, de onde não saiu mais. Com o tempo, incorporou novas frentes de trabalho na propriedade. Além do melhoramento genético, também planta soja, milho e algodão.

    Enfermeira formada, a Larissa Rivalta viu a vida profissional mudar completamente quando o pai comunicou a importância de ter alguém da família por dentro de tudo o que acontecia na fazenda. Com o convite aceito, buscou ampliar o conhecimento que já tinha sobre o setor, ciente do tamanho da nova responsabilidade. Anos depois, pai e filha dividem um pouco da história que a família tem escrito, num bate-papo que mostra como é possível preparar os sucessores de um jeito carinhoso, gradativo e eficiente.

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  • Ele ainda era criança quando mudou-se do Paraná para Mato Grosso com os pais. Era o início da década de 1980, época em que o governo oferecia oportunidades para atrair novos moradores para o estado, visando o desenvolvimento da região. A família que criava suínos no sul do pais, começou a história no cerrado fazendo o mesmo.

    Com o tempo, diversificou os negócios. Mais de 40 anos depois, a realidade onde vive é bem diferente da que encontrou quando chegou por aqui. O que não mudou foi o amor, a dedicação e o comprometimento com a suinocultura, atividade que considera apaixonante.

    "Um perfeccionista, que fica frustrado quando não alcança as metas que estabeleceu!" Essa é a resposta do Frederico Tannure Filho, quando peço que revele alguma curiosidade sobre ele. Presidente da Acrismat, a associação dos criadores de suínos de Mato Grosso, o “Fred” viu vários objetivos não serem atingidos durante a crise que assolou o setor. Um momento difícil, que provocou a redução de pelo menos 10% do plantel de matrizes na suinocultura mato-grossense, tirou criadores da atividade e deixou inseguros aqueles que permaneceram.

    Frente a um cenário mais animador, ele analisa o que os obstáculos do passado ensinaram e reforça que é preciso adotar estratégias para o futuro, buscando apoio e cobrando olhar mais atento ao setor.

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  • Espontânea e carismática. Fruto da mistura de um cuiabano com uma nordestina, a nossa convidada tem o sorriso fácil como uma característica. Aliás, deixa claro que sempre tenta se divertir enquanto trabalha, tornando mais leve qualquer jornada.

    Comunicadora nata, não teve dúvidas ao escolher o jornalismo como profissão. Antes, porém, acumulou experiências em diferentes empregos. Foi assistente de cabeleireira, manicure, atendente de loja de materiais para construção, por exemplo. A aproximação com o agro só aconteceu há 6 anos e mudou não apenas a maneira como ela enxergava o campo…. deu também um novo rumo para a vida dela!

    Foi durante a campanha política de 2018, que a Ana Sampaio começou a entender a dimensão do agronegócio. Enquanto assessorava um candidato ligado ao setor, visitou fazendas, conversou com produtores rurais e percebeu o quanto tudo aquilo era bem diferente do que imaginava. Nascia ali o início de uma admiração pelo campo, que ficou maior durante os anos em que esteve na equipe de comunicação da Aprosoja Mato Grosso.

    Sócia de uma agência especializada em conteúdo agro, tem usado as próprias redes sociais para mostrar a realidade do setor. De maneira simples e objetiva, a “Ana do Agro” explica curiosidades sobre o mundo rural e ajuda a desfazer mitos e inverdades sobre a nossa agropecuária, somando forças a outras iniciativas que visam reduzir qualquer distância entre o campo e a cidade.

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  • Uma corrida contra o relógio! É assim que o vice-presidente da Aprosoja-MT define o atual momento vivido por grande parte dos agricultores do estado, que devem enfrentar dificuldades para pagar dívidas de custeio e investimento após a frustração com a safra de soja. Além da quebra da produção, que deve girar entre 15% e 20%, a retração acentuada dos preços do grão torna o cenário ainda mais delicado.

    Com a aproximação da data de vencimento das primeiras parcelas dos empréstimos, o campo ainda aguarda uma reposta efetiva do Governo Federal ao pedido de ajuda feito no fim de janeiro, ressaltando que a demora pode comprometer não apenas a saúde financeira do setor, mas também a das cidades, provocando um efeito cascata na economia mato-grossense.

    Neto de pecuarista, o Luiz Bier herdou do avô a vocação para o agro mesmo crescendo longe da área rural. Filho de um médico e uma comerciante, o paranaense começou a aproximar-se do campo a partir da paixão por cavalos, compartilhada com o pai. Ao receber o diploma de agrônomo, mudou-se para Mato Grosso para trabalhar com pecuária nas fazendas da família. Anos mais tarde, iniciou o cultivo de soja. A primeira safra foi recheada de desafios, mas o encantou. Ali ele entendeu porque dizem que - além de otimista - todo agricultor tem que ser resiliente.

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  • Um gaúcho e um paranaense, com origens e histórias diferentes que se conectam pela agricultura em Mato Grosso. Um chegou no cerrado em 79. O outro, no início dos anos 80. Cada um à sua maneira, vivenciaram os desafios comuns à atividade naquela época e contribuíram para a transformação do estado em um celeiro. Com o tempo, tornaram-se lideranças na região de Primavera do Leste, representando e defendendo as demandas do setor.

    Há uma década, idealizaram uma nova feira de tecnologias para agro, que a cada edição garante espaço entre as principais do calendário nacional. É com entusiasmo e brilho nos olhos que o José Nardes fala sobre a Farm Show Mato Grosso. A feira, que gerou polêmica quando ainda estava no papel, tornou-se exemplo de sucesso no agro, movimentando bilhões em negócios, aquecendo a economia local e gerando oportunidades.

    O Marcos Bravin não é diferente. Também é puro orgulho da feira que ajudou a construir, que tem entre as características, a atenção com os expositores - independente do tamanho - e o acolhimento ao público rural e urbano. No bate-papo, relembram fatos da história que escreveram e revelam os destaques da nova edição da Farm Show MT, que começa na próxima semana.

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  • Ele trocou um campo por outro! Depois de escrever uma história com mais de duas décadas dedicadas ao futebol, o agronegócio tornou-se o principal foco do Jonas Siqueira Silva. A carreira nos gramados começou na adolescência, em um dos principais times de São Paulo. Tempos depois, mudou-se para o Japão. Lá, ficou por 16 anos, jogou ao lado do Zico e virou treinador.

    Neste período, ouviu o conselho do sogro e investiu em terras. O local escolhido foi certeiro: Sapezal, que ainda não era oficialmente um município naquela época, mas já começava a ser transformado em um celeiro de alimentos.

    Quando pergunto o significado do agro para ele, a resposta vem com convicção: "é a base da minha família!”, diz. Aos 60 anos, o ex-jogador profissional sabe que a propriedade adquirida no fim da década de 80 é muito mais que um investimento. Foi a porta de entrada para um mundo novo, com desafios e muitas oportunidades. Um dos filhos, por exemplo, escolheu a agronomia como profissão. E o paulistano, que foi goleador no futebol asiático, encontrou na agricultura o estímulo para buscar novos conhecimentos e traçar planos para um futuro bem diferente do que imaginava no passado.

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  • Foi ainda na infância que o Naildo Lopes entendeu que o capricho no campo gerava resultados. Durante a retirada manual do algodão cultivado no sítio do avô, a limpeza da pluma colhida por ele era sempre elogiada e recompensada. Uma experiência que se manteve viva na memória do agrônomo, que dedicou boa parte da carreira à assistência técnica e extensão rural. Entre os focos de orientação aos produtores, o acesso ao crédito, área em que tornou-se referência nas regiões onde atua e atuou.

    Há 3 décadas, ao conhecer as características e o potencial agrícola de Mato Grosso, o paranaense ficou encantado e não pensou duas vezes antes de escolher o novo destino. Mudou-se com a família para Nova Mutum e participou ativamente do desenvolvimento da produção de grãos numa região que plantava 80 mil hectares na época e hoje cultiva quase 600 mil.

    No bate-papo relembra histórias e analisa o momento desafiador enfrentado pelos agricultores diante da baixa rentabilidade, decorrente de uma safra com produtividade e preços muito aquém do esperado.

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  • Quando entrou para a equipe do Notícias Agrícolas, em 1997, o Aleksander Horta não imaginava o tamanho do agronegócio brasileiro. Pouco sabia também sobre as características das diferentes culturas semeadas ou sobre os desafios enfrentados por quem produz alimentos no país. Para o mineiro filho de um comerciante e uma professora, a mudança para Campinas para mergulhar no jornalismo agro abriu as portas de um mundo novo.

    Foi durante a produção de uma reportagem sobre café que ele entendeu o sentido da comunicação voltada para o agro. Acostumado até então ao jornalismo mais direcionado ao público urbano, percebeu o quanto a informação precisa e no momento certo era uma ferramenta importante para ajudar o produtor rural na hora de tomar decisões. Foi a “virada de chave”, como diz, para o inicio de uma carreira próspera, marcada pela dedicação e o compromisso de manter quem vive o campo sempre bem informado.

    Quase três décadas depois, permanece focado na missão que assumiu. Acumula coberturas históricas de momentos marcantes do setor e é permanentemente reconhecido como um dos jornalistas mais admirados do nosso agro.

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  • Quando fala sobre ovinocultura, o Cássio Carollo não esconde o entusiasmo. Em pouco tempo de conversa, deixa claro o quanto ama a atividade, que sempre esteve presente na vida dele. Em Mato Grosso há cerca de 4 décadas, o paranaense manteve a tradição da família na criação de ovinos.

    No bate-papo, destaca os caminhos que podem tornar o estado uma referência também na ovinocultura. "Potencial não falta", diz ele, que assumiu recentemente a missão de conduzir a associação que representa os criadores de ovinos em Mato Grosso, a Ovinomat. Esperançoso com o futuro, quer contribuir para escrever um novo capítulo na história da atividade, que nos últimos 15 anos viu o rebanho e o interesse de muitos produtores recuarem significativamente.

    Analítico, aponta ações equivocadas adotadas no passado como responsáveis pela queda da representatividade da ovinocultura mato-grossense. Erros que hoje servem como exemplo da importância do esforço conjunto e estratégico, assim como a estruturação de toda cadeia produtiva, do lado de dentro e de fora da porteira.

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  • Ele nasceu literalmente na roça, no interior de São Paulo. Ainda criança, mudou-se para um sítio em Mato Grosso. Filho de pequenos produtores, mantém a admiração pelo campo e o respeito por quem produz alimentos. Não seguiu a vocação do pai, mas permanece conectado com o mundo rural por meio de uma paixão que começou na infância: o rádio!

    Com mais de 3 décadas de experiências no ramo, está prestes a colocar no ar a primeira rádio web 100% agro do Brasil. Uma plataforma de notícias voltadas para o setor que tem tudo para fazer história!

    Engraxate, vendedor de picolés, office-boy, contador, policial rodoviário federal. A lista é grande e reúne apenas algumas das profissões que o Vanderlei Munhoz já exerceu. Dono de uma inquietude natural, não gosta de ficar parado. É formado em contabilidade, letras e comunicação.

    No bate-papo, o radialista relembra histórias da carreira. Fala sobre as facilidades e as novas perspectivas que a tecnologia trouxe para radiojornalismo. Reforça que a essência do rádio é ser um veículo de transformação social… mas lamenta que, hoje, muita gente tenha deixado isso pelo caminho.

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  • Analisar a qualidade intrínseca e extrínseca dos produtos de origem vegetal para confirmar se estão em dia com padrões descritos pelo Ministério da Agricultura. Resumidamente, esta é uma das principais missões do classificador. Cabe a ele, por exemplo, a responsabilidade de avaliar se os grãos entregues a um armazém atendem aos critérios estabelecidos em contrato, como a quantidade limite de matéria estranha e impureza, o percentual de grãos com defeitos e avariados, e a umidade da carga.

    Tema que o Sinibaldo Junior conhece muito bem. Nascido em Brasília, morou no triângulo mineiro e há quase 30 anos vive em Mato Grosso. Agrônomo, escolheu o pós-colheita como foco profissional, numa época em que o estado ainda nem liderava a produção de soja e milho no Brasil.

    Com o tempo, ganhou destaque na área chegando à presidência da associação que representa empresas e entidades de classificação de produtos vegetais no Brasil, a Asclave. Didático, explica a profissão em detalhes. Fala sobre pontos polêmicos na classificação e alerta para os riscos aos consumidores - e também ao bolso dos agricultores - do exercício da função por quem não está devidamente preparado.

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  • Ele nasceu e cresceu numa fazenda no Pantanal sul-matogrossense e nunca abandonou o jeito simples, característico de quem vive naquela região. Filho de capataz, formou-se técnico em agropecuária e manteve vivo o amor pela lida com o gado.

    Na mudança para Mato Grosso, encontrou caminho para crescer profissionalmente e hoje é coordenador de pecuária de 2 fazendas de um grupo que também produz grãos e fibra. Dedicado, diz que um dos motivos que o fazem estampar um sorriso no rosto é ver o rebanho bem tratado e ganhando peso no cocho.

    Quando fala sobre o tempo em que estudou num colégio interno, o Vanderlei Silva revive uma época de grande aprendizado. Foram 11 anos ao todo, do ensino fundamental até a formação para o mercado de trabalho. Ficar longe da família foi uma das barreiras superadas pelo então estudante, que adorava acompanhar o pai no trabalho quando possível. Aos 44 anos, guarda na memória os ensinamentos que colecionou, nutrindo o orgulho da história que escreveu até aqui.

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  • Ele nasceu na capital, mas cresceu numa fazenda no interior paulista. Acostumou-se cedo com as características da pecuária e das produções de café e cana-de-açúcar, que eram cultivadas na propriedade. Ali, desenvolveu paixão pela terra e pelo agro.

    Pensou em ser agrônomo, só que optou pela economia. Por mais de vinte anos construiu carreira no sistema financeiro e há quase duas décadas reencontrou-se com o campo. É o diretor de produção de uma empresa mato-grossense que planta cerca de 400 mil hectares de soja, algodão, milho e pulses. Responsável pela gestão de mais de 6 mil colaboradores, afirma que uma das ações essenciais para quem busca crescer é investir em pessoas e incentivá-las com novas oportunidades.

    Uma nação em constante movimento. É assim que o Pedro Valente define Mato Grosso. No estado que o acolheu há 19 anos, tornou-se referência conduzindo os rumos da divisão agro de uma gigante do setor.

    No bate-papo relembra trechos da própria história. Fala sobre impactos do El Niño na atual safra, que provocou replantio, abandono e redução de áreas programadas para o cultivo. Reforça a importância da leitura e da formação de profissionais. E destaca o cuidado com o solo e a busca por uma produção cada vez mais sustentável como caminhos fundamentais para a sobrevivência da agricultura.

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  • Foi a necessidade que fez o Carlos Bruno, quando ainda criança, começar a vender laranjas. Era preciso ajudar a complementar a renda da família, na região do Araguaia em Mato Grosso. Pouco tempo depois, tornou-se office boy. Foi carteiro e funcionário público concursado.

    Mas, o rapaz de origem simples percebeu que no estado referência na produção de grãos, fibra e carne bovina, a procura por profissionais para trabalhar no agro é permanente, assim como a chance de alavancar a carreira. Não pensou duas vezes: na primeira proposta, iniciou a própria jornada no setor. No caminho até aqui, conheceu muita gente e notou que o campo também é fonte de histórias inspiradoras, que podem servir como motivação em momentos de adversidades.

    Ao começar a trabalhar numa fazenda, entendeu - na prática - o porquê falam que o agro é um celeiro de oportunidades. De auxiliar administrativo, passou a coordenador de suprimentos, supervisor e hoje, aos 38 anos, cursa a faculdade de agronomia pensando no futuro: quer ser gerente de fazenda no grupo que atua. No episódio que abre o ano de 2024, um exemplo de como o campo é muito mais que um espaço aberto para produzir alimentos… é solo fértil para cultivar sonhos e colher transformações.

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  • Ao mudar-se para Mato Grosso em 2005, o Ailton Terezo parou numa lavoura de soja. Olhou para aquele horizonte verde, tirou uma foto e disse para si mesmo que precisaria direcionar para o agro os olhares e o conhecimento em química. Começou pela área de biocombustíveis e, há 8 anos, está focado no desenvolvimento de novas ferramentas para a agricultura com a nanotecnologia.

    “É uma revolução que levará a um mundo completamente novo!" É assim que ele resume a expectativa com o avanço das pesquisas envolvendo nanotecnologias para o agro. Doutor e professor do departamento de química da Universidade Federal de Mato Grosso, explica que, em escala nanométrica, a matéria tem comportamento diferente do já conhecido pela ciência, o que abre um universo de possibilidades a serem descobertas.

    O efeito promissor do uso de nanopartículas de carbono na agricultura é uma delas. Estudos apontam ganho de produtividade de 25% na soja, 40% no crescimento de alfaces e garantia de crescimento do milho mesmo em condições adversas. Exemplos de inovações que podem transformar a maneira de produzir alimentos.

    De forma didática e entusiasmada, o coordenador da Rede Nano Agro MT fala sobre as pesquisas conduzidas a partir de resíduos, usando dejetos suínos e esgoto doméstico como fontes de carbono. A expectativa é confirmar a campo o potencial de novos produtos como aceleradores de fotossíntese e formulações mais eficientes de fertilizantes e defensivos químicos, que tendem a reduzir as doses utilizadas, garantindo uma produção mais econômica e sustentável.

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  • Ele ajudou a fazer do sobrenome da família uma das marcas mais conhecidas do agronegócio brasileiro, aqui dentro e fora do país. Resultado do sucesso nos negócios e também da carreira na política. Foi governador de Mato Grosso por 2 mandatos, senador e ministro da Agricultura.

    Apesar das conquistas e do destaque alcançado, diz que continua sendo o mesmo cara que sempre foi: de origem humilde, sem nenhum tipo de “frescura" ou barreira, com foco no trabalho e muita responsabilidade com as coisas que precisa fazer.

    Quando pergunto sobre a primeira memória que tem relacionada à agricultura, Blairo Maggi volta ao tempo em que era criança, para a época do primeiro contato dele com pés de soja. A planta era comprada em ramas para alimentar os porcos que o pai criava. Décadas depois, a oleaginosa exerceria papel importante na história da vida dele, com capítulos escritos principalmente em Mato Grosso, onde somou forças com outros nomes que ajudaram a transformar a agricultura do cerrado em referência.

    No bate-papo, relembra momentos desta trajetória e fala sobre temas polêmicos como moratória da soja, calendarização do plantio, semente salva, reforma tributária, polarização política e o primeiro ano do governo Lula.

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  • O mundo rural sempre fez parte da vida do Emerson Morais. Neto e filho de produtores, ele nasceu e cresceu no campo. Estudou em colégio agrícola e só foi morar na área urbana na época da universidade, quando cursou agronomia. Com o diploma nas mãos, iniciou carreira longe do seu estado de origem, o Paraná. Morou em Goiás, Tocantins e chegou a Mato Grosso, onde vive atualmente.

    Quando enfrentou duas safras seguidas comprometidas pela seca, aprendeu na prática o significado da palavra resiliência. Foi preciso foco e determinação para superar os reflexos da estiagem na empresa que tinha recém inaugurado em Tocantins, com foco em assistência agronômica. Foram momentos difíceis, mas que serviram como base para consolidar a nova empreitada que, tempos depois, somou forças com uma empresa de distribuição de insumos e, gradativamente, ganhou escala.

    Em uma década, o grupo cresceu entre 30 e 35% ao ano. Hoje, atende direta ou indiretamente cerca de 2000 produtores com áreas de cultivo em Mato Grosso e no Pará. Durante o caminho, identificou a missão que o realiza: ajudar os agricultores a produzirem mais e melhor, usando como ferramentas o conhecimento técnico, a consultoria agronômica e a pesquisa agrícola.

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  • Foi durante a pandemia, quando passou um tempo longe da área urbana, que a Mayara Martins percebeu o quanto os laços com o campo eram fortes. Neta e filha de produtores rurais, descobriu ali que um de seus propósitos era auxiliar a comunicação do agro, tanto como porta-voz da fazenda da família, quanto como assessora de imprensa de lideranças e entidades do setor produtivo. Desde então, tem buscado tornar a realidade do mundo rural mais próxima de quem não a conhece. Um trabalho essencial para ajudar a desfazer mitos e informações equivocadas sobre a nossa maneira de produzir alimentos.

    Natural de Mato Grosso do Sul, ela escolheu o jornalismo como profissão. Tinha foco na comunicação empresarial, mas não demorou para que voltasse os olhos para o agro. Como jornalista - e também produtora rural - consegue identificar oportunidades e os desafios enfrentados na hora de comunicar o campo que, na avaliação dela, precisa ser mais didático com a imprensa e com a sociedade já que - normalmente - os temas são mais técnicos e densos.

    Da porteira para dentro, fala sobre o orgulho em ver a fazenda da família, focada na produção de bezerros, ser reconhecida nacionalmente pela adoção de técnicas sustentáveis para recuperar pastos, preservar nascentes, conservar o solo e, consequentemente, tornar-se mais produtiva economicamente.

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