Episódios
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Crônica sobre o processo de criação poética.
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No entanto, ainda nos surpreendemos com o grande número de pessoas que preferem sair das trincheiras e se deixar alvejar pelo inimigo, como se fossem invisíveis aos projéteis-vírus que fluem por toda parte. Pais que temem vacinar os filhos, adultos que inventam artimanhas para justificar seu medo de receber no corpo um elemento químico desconhecido, como se realmente tivesse condições de avaliar os danos desse contato tão íntimo com a realidade. Insisto na palavra “realidade” para confrontá-la com o “imaginário” que parece dominar as instâncias do pensamento coletivo.
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Estão a faltar episódios?
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No limiar do século XXI, entramos numa nova era de representações, de produção e de consumo, redefinindo nossa relação com o tempo. A aceleração sentida nos primeiros tempos da Revolução Industrial é hoje materializada numa configuração de um tempo que flui o tempo todo num impulso rumo a um futuro que se abre sabe-se lá para onde no instante seguinte. Não há mais tempo para se refletir e escolher: é preciso correr para não ficar para trás. Para trás de quê? Talvez um medo inconsciente de perder a própria subjetividade, que oscila entre uma tentativa constante de se apegar a alguma coisa para ter uma identidade, e um movimento de constante mutação e de atualização.
(Você também pode ler o texto completo "A delicadeza da espera", acessando meu site em www.camilomota.com.br/blog
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As relações interpessoais são construídas na organização dos discursos, das maneiras como falamos. Neste episódio, trago algumas observações sobre como ocorre esse movimento de linguagem, que poderia ser caracterizado como vertical, horizontal ou em espiral. O texto pode ser lido e também compartilhado acessando o site www.camilomota.com.br/blog. Caso queira acompanhar outras reflexões e pensamentos, assine o podcast e também nosso Instagram @camilomota_psicanalista
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Chamamos de Reiki a um conjunto de aprendizados que foram sistematizados no Japão no início do século XX por Mikao Usui (1865-1926). É um sistema simples em sua prática e profundo em seus efeitos, compreendendo exercícios que envolvem meditação, harmonização mental através de determinados símbolos, imposição de mãos e o uso cotidiano tanto para tratamento de desarmonias do estado de saúde como no desenvolvimento de uma consciência que implica mudanças no modo de viver, de agir, de se manter num processo de atenção plena, experimentando a vida de maneira ativa, que poderíamos chamar de “iluminação”. (Você também pode ler o texto que deu origem a esse episódio no site www.camilomota.com.br/blog)
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CAMILO MOTA - PSICANALISTA E TERAPEUTA HOLÍSTICO
O DILEMA DAS REDES SOCIAIS
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Camilo Mota

Lançado em setembro pela Netflix, o documentário “O dilema das redes” tem provocado muitas reflexões, críticas e elogios, não só pela atualidade e emergência do tema, mas também pela multiplicidade de leituras que podem ser feitas a partir dos depoimentos colhidos, tendo como eixo norteador a fala do ex-designer do Google, Tristan Harris. Entre os muitos fios que podem ser destacados do filme está a compreensão de um distanciamento entre ética e tecnologia, configurando um dos dilemas a serem percebidos na relação humana com as máquinas digitais. Outro aspecto é a manipulação do desejo, criando uma nova configuração de sujeitos, que se alienam do processo criativo e se tornam objetos de valor por parte de empresas que usam da tecnologia para obter lucro, oferecendo em troca pequenos gozos artificiais. -
O tempo é o senhor do ritmo. Mas o homem é o senhor do tempo. Quando o sujeito organiza seu ritmo de acordo com os aspectos exteriores do seu ser, acaba vivendo uma inversão de forças. O ritmo se torna senhor do homem, que precisa cada vez mais se adequar à velocidade daquilo que está sendo exigido em seu contato com a máquina social
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Neste primeiro áudio abordamos alguns aspectos da filosofia que fundamenta o uso dos florais de Bach.