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Você ficou 20 anos, 30 anos, 40 anos, lutando com uma dificuldade.
Não mais que de repente, você inclina a cabeça, vê sob outro ângulo, e, subitamente, fica tudo claro!!
Tudo o que você não compreendia, passa a fazer sentido.
Havia apenas uma pequena inclinação da cabeça, um ângulo, uma nova perspectiva.
Parece inacreditável!!
Você se chama de idiota, imbecil, era tão inteligente, mas não percebia, não via um fato tão evidente que poderia ter sido percebido muito tempo antes.
Na verdade, até percebia, tem agora a sensação que sempre soube disso.
Vem uma sensação horrível, de ter sido traído.
Uma sensação vale um raciocínio, mas não raciocinou, não deu valor àquele raciocínio, ou nem quis acreditar.
Na verdade, eu sempre soube, apenas não pensava nisso.
Como pode uma coisa dessas?
Sempre soube, mas nunca pensava nisso, e agora, pensa, em efeito retardado!
E se sente um retardado.
-Sou um retardado, cheguei atrasado, por que me atrasei tanto?
Foi só inclinar a cabeça um pouquinho!
Meu deus!
Como é possível que isso tenha acontecido??
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Não podemos esperar nada diferente de uma pessoa que não tem palavra... Como lidar com uma pessoa que não tem palavra?... Não posso conviver com uma pessoa que não tem palavra... pessoa em que não se pode confiar, pessoa que não tem palavra... Pessoa que descumpre um trato; combina algo com outra pessoa e não o faz. Como se chama uma pessoa que não tem palavra? Significado de tratante... a verdade, apertar a mão de uma pessoa que não tem palavra, eu apertei porque eu não sabia... Uma pessoa que promete algo e não cumpre é uma pessoa que não tem palavra... Pessoa que não tem palavra, ou melhor têm duas palavras, que diz uma coisa agora e depois diz outra, em contradição a primeira... Como se chama uma pessoa que promete e não cumpre?
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O esclarecimento pode conduzir à ameaça de proibição do esclarecimento, à ameaça de prisão, e à ameaça de internação psiquiátrico?
Estaríamos regredindo ao total obscurantismo da idade das trevas, período em que descobertas científicas levavam à fogueira, à prisão de pensadores?
Será que o politicamente correto do feminismo dá à mulher o direito absoluto para julgar como negativos esclarecimentos que, não feitos, podem conduzir ao crime ou ao manicômio?
O que está acontecendo com a psicologia humana?
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Missing episodes?
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Agora proponho abandonar o tema obscuro e sombrio da neurose traumática e estudar o modo de trabalho do aparelho psíquico em uma de suas mais precoces atividades normais. Refiro-me à brincadeira infantil.
As diferentes teorias sobre a brincadeira infantil foram reunidas e apreciadas analiticamente apenas há pouco por S. Pfeifer na revista Imago(V/4); posso indicar aqui esse trabalho. Essas teorias se empenham em descobrir os motivos da brincadeira das crianças sem colocar em primeiro plano o ponto de vista econômico, a consideração pelo ganho de prazer. Aproveitei, sem querer abranger o todo desses fenômenos, uma oportunidade que me foi oferecida para esclarecer a primeira brincadeira de um menino de um ano e meio de idade, uma brincadeira que ele mesmo inventou. Foi mais do que uma observação fugaz, pois passei algumas semanas vivendo sob o mesmo teto que a criança e seus pais, e levou relativamente bastante tempo até que a ação enigmática e constantemente repetida me revelasse seu sentido.
Essa criança não estava de maneira alguma adiantada em seu desenvolvimento intelectual; com um ano e meio, falava apenas umas poucas palavras inteligíveis, dispondo além disso de vários sons significativos que eram compreendidos pelo entorno. Mas ela tinha boas relações com os pais e a única empregada, sendo elogiada por causa de seucaráter “comportado”. Não perturbava os pais durante a noite, obedecia conscienciosamente às proibições de tocar vários objetos e entrar em certos cômodos, e, sobretudo, nunca chorava quando a mãe a deixava por horas, embora estivesse ternamente ligada a essa mãe, que não só a alimentou por conta própria, mas também cuidou e tomou conta dela sem qualquer ajuda alheia. Só que essa criança bem-comportada tinha o hábito, às vezes incômodo, de jogar para bem longe de si – num canto, debaixo de uma cama etc. – todos os pequenos objetos que pegava, de modo que encontrar seus brinquedos muitas vezes não era um trabalho fácil. Ao fazê-lo, emitia, com expressão de interesse e satisfação, um alto e longo ó-ó-ó-ó, que, segundo o juízo unânime da mãe e deste observador, não era uma interjeição, mas significava “fort” [foi embora]. Finalmente percebi que aquilo era uma brincadeira e que a criança usava todos os seus brinquedos apenas para brincar de “foi embora” com eles. Um dia, então, fiz a observação que confirmou minha concepção. A criança tinha um carretel de madeira com um fio enrolado nele. Jamais lhe ocorria, por exemplo, arrastá-lo atrás de si pelo chão, ou seja, brincar de carrinho com ele, mas jogava o carretel com grande habilidade, segurando-o pelo fio, sobre a borda de sua caminha com dossel, de maneira que ele desaparecia dentro dela; enquanto isso, pronunciava o seu significativo ó-ó-ó-ó e então puxava o carretel pelo fio para fora da cama, agora saudando seu aparecimento com um alegre “da” [aí está]. Essa era, portanto, a brincadeira completa, desaparecimento e retorno, da qual na maioria das vezes víamos apenas o primeiro ato, e este foi repetido incansavelmente como brincadeira isolada, embora o prazer maior sem dúvida estivesse ligado ao segundo ato.
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Do início ao fim da sua vida a experiência te faz saltar do estado de autismo ao estado de Narcisismo.
Konrad Lorenz e o IMPRINTING.
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O Narcisismo de Grupo faz com que o Narcisismo invidividual se apague um pouco.
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A ocultação, necessária, obriga o desconhecimento e a ignorância.
O paradoxo do conhecimento.
Lygia: "O escritor pensa em ambigüidade, o escritor contorna, ele também não abre muito o jogo, ele joga, o leitor fica um cúmplice, fica um conivente, como um criminoso que vai cometer o seu crime e que precisa então de toda aquela circunstância que vai ajudá-lo a fazer a coisa o mais perfeitamente possível"
O escritor comete o crime de se esconder em sua obra.
Machado de Assis no conto "Onda" (1867) escreveu "este modo de traficar a própria pessoa não é nenhuma descoberta nova, nem eu me dou por Arquimedes".
O escritor é um traficante que faz o tráfico de si mesmo em sua obra transmitindo o seu Avatar.
Ovídio foi um traficante, traficou seu Narciso em "Narciso e Eco" (8 d.C) deixando seu Eco escrito para a posteridade.
Freud foi outro traficante do seu Narcisismo.
É importante compreender o tráfico para deixar de ser ingênuo.
Hoje a mulher se trafica por dentro do Feminismo fazendo política.
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O Narcisismo está na causa de todas as doenças humanas, o que inclui também o Autismo.
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Anatomia de uma queda.
A ineficiência da psicanálise se deve à insuficiência da emancipação do psicanalista.
Só tem analisando submisso!!
"Com a constatação de que não tem poder sobre o que ela, a esposa, faz ou diz, ele, o marido se perde em si mesmo e fica só e desnorteado"
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Se não se compreende o Narcisismo, que seria um pouco mais fácil, apesar de extremamente difícil também, haja vista que faltou a Freud, se não se compreende o Narcisismo, então, é quase impossível compreender o Autismo
O segredo da psicologia humana é manter oculto o Narcisismo descoberto por Freud em 1914!
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A feminista, de modo abusivo, usa o fato de que ela usufrui da imunidade da imagem, daí provém a revolta masculina.
A "primeira engenheira a entrar na Vale" foi fazendo sua imagem poderosa sem nunca informar que trabalhava na mesma gerência do marido.
Dizia às amigas que o filho estava "tendo muito sucesso no Uber" quando na verdade tomava prejuízo exigindo que o marido pagasse.
Esse império da falsidade provém de um uso abusivo do "direito à privacidade".
Você vê sua mulher mentindo descaradamente e como marido é obrigado a protegê-la!!
O feminismo criou a maior loucura nas relações matrimoniais.
Tem causado uma enorme tragédia desorganizando completamente a sociedade.
Uma proliferação estranhíssima de nomenclatura sexual.
Qual é o sexo do homem?
É o que ele declarar??
O sexo é uma declaração na linguagem?
Diante dessa situação bizarra é compreensível o exagerado número de crianças que estão permanecendo fora da linguagem no mais completo autismo.
É de ficar sem palavras escutar alguém dizer que seu sexo é uma declaração.
É um abuso de Narcisisismo explorar esse poder na linguagem.
Compreende-se que o autismo seja cultural.
Trecho do livro
"O Narcisismo na causa do autismo".
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Lygia Fagundes Telles, ao mesmo tempo que era casada, e teve filho, foi autora de livros, quer dizer, o casamento pode não ser um cemitério de talentos.
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Lendo o não dito no dito.
O que o autor escondeu?
O lado oculto da psicologia.
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É muito comum que não se perceba o próprio Narcisismo, o Narcisismo pessoal, tendo em vista que é uma conquista que passa à revelia, e a crinça segue adiante sem nem compreender que conquistou um Narcisismo para si – seu Eu, onde se concentra seu Narcisismo. O Narcisismo fica concentrado no Eu. O Eu é o próprio Narcisismo.
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A Penetração por Trás é a terapia psicanalítica.
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Estudar pelo Narcisismo do autor é uma forma totalmente nova de compreender as obras.
Foi ensinado por Freud quando introduziu o Narcisismo na psicanálise em 1914.
O autor é um Narciso que escreve, como escreveu Ovídio em "Narciso e Eco".
Quem morre afogado no lago é o leitor que não compreende a intenção de Ovídio, que era de se tornar imortal.
Tornar-se imortal é o propósito dos autores, e foi também o propósito de Freud, confessado por ele mesmo em carta a Fliess em 1900.
Facilita demais a compreensão de qualquer obra estudá-la pelo Narcisismo do seu autor.
A obra de Lygia Fagundes Telles está sendo investigada por esse método.
Enquanto construía as tramas do Narcisismo dos personagens, Lygia mostrava sua habilidade em compreender o jogo de empoderamento do Narcisismo, e assim se tornou a escritora número um do Brasil.
O Narcisismo é o sucesso e também o fracasso humano em seu desejo de se mostrar superior.
O Interessado em fazer parte do Grupo de Pesquisa do Narcisismo pode contactar pelo whatsapp
(27) 999895301.
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Sua vida é decidida sem que você saiba!
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O Narcisismo pode também ser compreendido como uma estratégia de causar impacto chamando atenção sobre o que faz, cabendo então discernir se aquilo que faz é algo útil para a comunidade ou apenas para si mesmo.
A imagem é tomada como natural, sem se perceber que é nela que se encontra todo o drama humano.
A imagem de si é conquistada ao redor dos cinco anos de idade e assumida como natural sem que se compreenda o significado dessa conquista.
A naturalidade da imagem impede qualquer reflexão sobre ela.
Porque a imagem é natural e qualquer pessoa tem uma imagem, qualquer pessoa tem um Eu.
A imagem de si é tão natural que não se compreende porque o autista não a conquista.
O autista não conquista uma imagem que o representa.
É tão natural que qualquer criança tenha que conquistar sua própria imagem que não se compreende porque uma criança que permanece no estado de autismo no qual nasceu não conquiste uma imagem para si.
É tão espontânea a conquista da imagem de si que nunca se pensa sobre isso.
O Estádio do Espelho implica três momentos: a imagem é apenas um vulto, um fantasma; a criança desconfia que não seja um fantasma, e procura atrás do espelho; até que a criança descobre que a imagem é ela mesma, e se olha no espelho, arruma o cabelo, passa a mão no nariz, na boca...
Essa ideia primitiva será fundamental para, mais adiante, ela, num choque de realidade, vir a conquistar seu Eu moral como seu representante legal e representante social.
O Eu é o representante legal da própria pessoa – que nunca sabe como esse representante foi conquistado.
Lygia Fagundes Telles filosofa sobre esse momento no conto O menino (1949).
No conto ela mostra o momento do trauma psicológico necessário para desiludir-se com a mãe, decepcionar-se com aquilo que observa, a perda da inocência, como condição fundamental formadora do Eu.
Não é voluntário que a mãe provoca esse trauma: a formação é por acidente.
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Violação da intimidade.
Como é que não avaliaram que não se pode ler mensagens privadas que envergonham qualquer um?
Escutar conversa privada atrás da porta, ler aquilo que você escreveu, a sua intimidade, para usar contra você, parece loucura, né?
Como que age o feminino a partir dos bastidores.
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O Eu quer ser escutado pelas experiências que viveu.
O Eu vive a experiência e tem uma imagem dela.
A dor, da experiência, porque a experiência provoca dor, essa dor fica depositada na lembrança, nas reminisciências.
Lembra de passagens dolorosas da vida, e essas passagens dolorosas, na memória, relembradas, produzem sofrimento.
São apenas imagens. Dói na alma. Essa dor, depositada na lembrança, na imagem vivida da experiência, essa dor retorna no futuro.
O Eu tem saudades da experiência vivida: nostalgia do Eu.
O Eu é o amor por si mesmo, ele carrega em si amor por seu corpo, por sua imagem.
Sair da dificuldade com a ajuda do outro mantém a dependência, para sair da dependência vai ser preciso saber sair da dificuldade por si mesmo.
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O homem com medo da realidade, vendo o horror na realidade, com medo de traduzir a realidade em palavras, foge dela.
Fugir da realidade por medo de traduzir a realidade em palavras!
Ou vai traduzir a realidade em palavras numa fala privada!
Confessa toda a sua dificudade, devido à imagem, no espaço privado dizendo que está fazendo um streap-tease.
Despindo a subjetividade!
Despiu a subjetividade, transformou a subjetividade em palavras, na sua relação com a realidade, confidenciando para o seu marido.
Na verdade querendo que ele servisse de anteparo, de fonte, mediador, entre ela e a realidade.
Você é o meu preposto para enfrentar o mundo!
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