Episodes
-
Quem estiver atento ao mundo das redes sociais já terá certamente visto um dos vídeos do nosso convidado especial, o professor Marco Neves. Tradutor, autor, professor universitário e especialista na linguagem humana, Marco Neves tem anos de investigação universitária e vários livros publicados, mas foi no Tik Tok e nas redes sociais que encontrou uma nova audiência e chegou a um estatuto de mini-celebridade online. E tudo porque decidiu fazer conteúdos sobre linguística dirigidos ao grande público. Quer seja a origem de um nome, um mito gramatical ou a história da nossa língua, não há tópico que o nosso convidado não conheça e não torne irresistivelmente divertido.
Nesta conversa, Marco Neves fala-nos do pior dicionário de sempre, da conspiração que criou o moderno pirilampo e como falar com extraterrestres.
Edição por João Rodrigues
Revisão técnica e mistura por Rita Cabrita -
Torna-te patrono da Bruá Podcasts! - patreon.com/bruapodcasts
No início do séc. XX, os movimentos negros não eram os únicos a reivindicar os seus direitos. Quase em paralelo, também as mulheres lutavam pelo acesso à educação, ao trabalho remunerado e acima de tudo, ao voto. Era a "primeira vaga feminista". Mas havia um grupo de pessoas duplamente marginalizadas e por isso, duplamente lutadoras: as mulheres negras. Nenhuma exemplificou tão bem esse combate como Virgínia Quaresma, a primeira licenciada em Letras e repórter profissional do nosso país. A sua carreira é invejável. Ao longo de décadas, Quaresma passou pelo activismo feminista, pela redacção dos maiores jornais da época, e até se tornou uma diplomata informal entre Portugal e Brasil. Mas não estava sozinha: a pianista Georgina Ribas dava espaço às mulheres negras e a activista Domingas Lazary do Amaral lutou pelos direitos das mulheres nas prisões de Angola. Mas será que estas feministas negras pensavam todas da mesma maneira? Como é possível pertencer a um movimento, mudar a História de um país e ao mesmo tempo nunca perder a individualidade?
“Portugal Negro: a história silenciada “ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Missing episodes?
-
Torna-te patrono da Bruá Podcasts! - patreon.com/bruapodcasts
O principio glorioso de tudo.
Cada dor, cada glória, cada sonho ou ambição: tudo tem de começar. Tudo tem o seu Alfa, o seu zero, a sua singularidade. Só assim pode chegar ao fim. E os finais são bem mais fáceis de entender que os inícios, repletos de magia e mistérios...
Tal como uma flor tem caule, pétalas e gineceu, também os órgãos genitais femininos se dividem numa arquitectura sagrada. O útero, a morada original de todos nós. A vulva, a flor que toda a Humanidade sonha colher. E a ligá-los está a vagina: a porta de entrada no mundo, a passagem secreta entre o que “pode ser” e o que “é”.
Mas será a História um princípio sem fim?
“Partes Baixas" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Torna-te patrono da Bruá Podcasts! - patreon.com/bruapodcasts
Os Mongóis esperam por si!
Se procura o destino perfeito para mais uma viagem no tempo, nada como escolher o Império Mongol. Localizado nas estepes geladas da Eurásia, este império alia a serenidade da vida nómada à cultura de guerra dos Grandes Khan.
Maravilhe-se com a Rota da Seda e visite numa tradicional vila mongol. Conheça a bebida de leite de égua, o roedor mais mortal do mundo e os segredos de invadir uma cidade. Passeie entre arqueiros profissionais e mercadores venezianos. Experimente montar os invencíveis cavalos mongóis. E no coração de uma cidade oriental, visite ao vivo e a cores um dos maiores imperadores que o mundo já viu. Vai ver que não irá arrepender-se!
Por isso, entre na nossa máquina do tempo de última geração e prepare-se para uma viagem verdadeiramente inesquecível!
“Turista do Tempo" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Renato Rocha.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Torna-te patrono da Bruá Podcasts! - patreon.com/bruapodcasts
Início do séc. XX. O colonialismo português acha-se uma excepção. Poucos são os que conseguem ver além da mitologia nacional e ainda menos os que atacam de frente a violência e injustiça do colonialismo. Mas a ideia não está morta; pelo contrário. Foi crescendo ao longo das décadas, ganhando cada vez mais apoiantes até se tornar, finalmente, uma inevitabilidade. Neste episódio, contamos duas histórias de anticolonialismo na comunidade afrodescendente. A primeira é a luta de Mário Domingues, o jovem escritor negro que ainda nos anos 20 se atreveu a pôr nas páginas de um jornal nacional a mais apaixonada crítica ao sistema colonial. A segunda é a história da geração seguinte: um grupo de estudantes africanos chegados a Portugal e que colocaram finalmente em prática as ideias da independência. Nomes que ficariam para sempre na história como Agostinho Neto, Amílcar Cabral ou Marcelino dos Santos.
Mas como evoluiu este espírito revolucionários? E como é que um erro do próprio Regime abriu caminho à independência das colónias portuguesas?
“Portugal Negro: a história silenciada" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Tudo o que começa tem um fim.
Cada guerra, um vencedor. Cada julgamento, um veredicto. Todo o Alfa tem o seu Omega e toda a vida conduz à morte. Primeiro o som e a fúria e finalmente… o silêncio.
A História da Humanidade ganha sentido na busca pelo seu próprio final. Como acabar o que começámos? Como despedir-nos do mundo? Qual o legado que deixamos a quem virá a seguir?
Tragicamente, os rabos têm sido o término ignorado da Humanidade. São a retaguarda do campo de batalha, os bastidores do teatro da vida. Sempre a recordação inquietante de que tudo, inevitavelmente, acaba.
Mas será que a História é só aquilo que fica para trás?
“Partes Baixas" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Os Maias esperam por si!
Se procura o destino perfeito para a sua primeira viagem no tempo, nada como escolher a civilização Maia. Localizada na exótica península de Yucatán, esta civilização milenar alia a beleza natural das árvores tropicais ao melhor da arquitectura sagrada.
Maravilhe-se com a gastronomia exótica e ouça lendas locais contadas por um velho xamã. Conheça as histórias de gémeos heróicos, pássaros-demónio e deuses do milho. Passeie por florestas apinhadas de predadores venenosos. Experimente um dos desportos mais perigosos do mundo. E no coração dos cenotes sagrados, assista em primeira mão aos tradicionais sacrifícios humanos dos Maia. Vai ver que não irá arrepender-se!
Por isso, entre na nossa máquina do tempo de última geração e prepare-se para uma viagem verdadeiramente inesquecível!
“Turista do Tempo" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Renato Rocha.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Início do séc. XX. Pela primeira vez, as diásporas africanas olham para a sua própria História, marcada pela escravatura e colonialismo, e imaginam um futuro em comum. Nasce o Pan-africanismo: a crença de que todos os afrodescendentes são uma única comunidade, unida por desafios partilhados. O problema é que nem todos pensam da mesma forma. Há quem defenda a segregação e o colonialismo em África; e entre intelectuais negros, populistas jamaicanos e políticos franceses, todos querem transformar o novo movimento numa expressão das suas convicções. É aqui que surge José de Magalhães: nascido em Angola, mudou-se ainda novo para Portugal e tornou-se não só um médico respeitável como um dos mais importantes activistas negros portugueses. Magalhães assume as rédeas de um Congresso Pan-africano e decide trazer a Lisboa o movimento negro internacional. Está nas suas mãos manter o sonho vivo. Mas será a experiência de "ser negro" verdadeiramente universal? E poderá uma ideia tão ambiciosa sobreviver a todas as diferenças ideológicas, políticas, geográficas e sociais?
“Portugal Negro: a história silenciada “ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Todos trazemos junto ao coração a lembrança de que o Universo é feito de dualidades.
Luz e escuridão. Quente e frio. Corpo e mente. Céu e Inferno. Ying e Yang.
Também os seios encerram sentidos duplos. Quando nascemos, são fontes do néctar da vida, o primeiro alimento nos lábios de todos os Homens e Mulheres. E ao crescer, passamos a vê-los de outra maneira. Para as mulheres, são instrumentos de influência, poder, emancipação. Para os homens, fontes inesgotáveis de fascínio e luxúria. Os seios existem em todas as formas, tamanhos, texturas e feitios: uma geometria tão rica como a natureza Humana.
Mas será possível alguma vez esgotar o seu mistério?
“Partes Baixas“ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Preparem-se para viver a História como nunca imaginaram!
Em "Turista do Tempo", viajamos (e tentamos sobreviver) em quatro impérios que marcaram a História da Humanidade. Preparem a mochila, entrem comigo na máquina do tempo e venham desbravar florestas, atravessar desertos, provar pratos exóticos... e com sorte, escapar à forca, à fogueira e a batalhas sangrentas.
Será que vamos sobreviver para contar a História?
"Turista do Tempo" é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Renato Rocha, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts. Também disponível em bruapodcasts.com.
Estreia dia 13 de Novembro. -
Há uma História portuguesa esquecida.
Uma história de homens e mulheres que combateram para acabar com a injustiça, mas que foram injustiçados pelo tempo.
Ao longo de quatro episódios, olhamos para a história dos movimentos negros em Portugal e para as suas principais figuras que ficaram nas sombras. Todos homens e mulheres negros. Todos em Portugal. E todos silenciados em vida e esquecidos após a morte.
Se a História é escrita pelos vencedores, então está na altura dos vencedores serem outros.
"Portugal Negro: a história silenciada" é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts. Também disponível em bruapodcasts.com.
Estreia dia 6 de Novembro. -
Há séculos que a Humanidade tenta resumir a sua História a uma só palavra, a um só conceito. Consciência! Deus! Desejo, Ambição, Poder!
Não! Uma palavra, duas sílabas, cinco letras apenas, encapsulam em si todo o espírito do Homem e da sua presença no Mundo: pénis.
Sim. O pénis. Órgão sexual masculino. Dos mais miseráveis camponeses aos mais poderosos Imperadores, todos transportaram consigo o grande unificador, aquilo que nos torna a todos irmãos. É a lança que trespassa o inimigo; o mastro que sustenta a vela; a torre que ascende da poeira da terra à abóbada celeste. Em suma: a vontade humana feita órgão; pujante, viril, determinada, sempre em frente, sempre mais fundo.
Mas será mesmo assim?
“Partes Baixas“ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Os pontos mais altos da História têm sempre as suas Partes Baixas.
Neste podcast, sem medos nem tabus, contamos as crónicas dos verdadeiros movedores da História: o pénis, os seios, as vaginas e os rabos.
Ouça a história do Presidente Americano que foi nutrido pelo rabo; da viagem do pénis de Napoleão de mão em mão até à América; a cortesã que se libertou de um julgamento mostrando os seus seios; e a mulher que dava à luz coelhos.
Partes Baixas é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts, procurando "Partes Baixas". Também disponível em bruapodcasts.com.
Estreia dia 19 de Outubro. -
Abril de 1947. Um grupo de militares formou a Junta Militar de Libertação. O seu objectivo: a queda de Salazar, o fim do Estado Novo e a transição para a democracia. A operação foi abortada à última hora mas ninguém avisou um dos seus participantes: o sargento mecânico Palma Inácio, de 25 anos, que sabotara uma série de aviões na Base Aérea de Sintra. O golpe correu mal, Palma Inácio teve de fugir mas aquele seria apenas o início da sua carreira. Nos anos seguintes, o militar abandonou a farda e tornou-se um revolucionário a tempo inteiro. Fez de tudo. Fugiu da famosa prisão do Aljube. Sequestrou um avião comercial para distribuir folhetos anti-regime pelos céus do país. Assaltou um banco na Figueira da Foz e usou o dinheiro para financiar a LUAR, um dos mais famosos grupos revolucionários da altura. Fugiu da prisão outra vez. Até sonhou em tomar a Covilhã e em sequestrar a elite do Estado Novo. Ao longo de mais de 30 anos, Palma Inácio e os seus companheiros dedicaram-se à "acção directa", à revolta pelas armas e a serem uma constante pedra no sapato de Salazar. Mas o que acontece ao espírito revolucionário quando a democracia chega? E o que nos têm ainda a ensinar aqueles que dedicaram toda a vida à Revolução?
"Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica e edição de Rita Cabrita
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Anos 70. O Irão estava à beira da guerra civil. De um lado, as tropas do autoritário Mohammad Reza, o Shah do Irão. Do outro, uma coligação improvável de muçulmanos xiitas, intelectuais marxistas e a esquerda nacionalista. Depois de meses de massacres nas ruas, o Shah abandonou o país e um novo líder emergiu: o Ayatollah Khomeini. Mas a Revolução teve um lado negro. Khomeini afastou os seus aliados de esquerda e substituiu o poder do Shah por uma república islâmica. No entanto, uma força sobreviveu a todas estas mudanças: o cinema iraniano. Contornando duas ditaduras seguidas, os cineastas do Irão conseguiram fintar todas as dificuldades, evitar a tesoura de corte da censura e fazer filmes com uma linguagem única que conquistaram o resto do mundo. Mais cedo ou mais tarde, o regime dos ayatollahs ia entrar em confronto com os cineastas iranianos. Muitos pagariam o preço de fazer a sua arte. E pelo caminho, o cinema do Irão tornou-se um símbolo da força do seu povo, pelas mãos de realizadores como Abbas Kiarostami e Jafar Panahi. Como é que uma das ditaduras mais repressivas do mundo originou um cinema tão engenhoso? E como pode o próprio acto de fazer um filme ser um acto de resistência?
"Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
O "Radicais" traz boas e más notícias.
Primeiro as más: o programa chegou ao fim, pelo menos no feed Sapiens. No entanto, há boas notícias para quem apoia a Bruá Podcasts no Patreon: vamos ter quatro novos episódios disponíveis em exclusivo para os nossos patronos.
Aqui ficam dois excertos dos primeiros episódios: um sobre os segredos mais bem guardados das lésbicas árabes medievais e outro a história do deus chinês que abençoa os homossexuais.
Se gostaram destes excertos e querem ouvir os episódios completos, juntem-se ao Patreon da Bruá Podcasts em patreon.com/bruapodcasts.
"Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Coordenação de guião por Renato Rocha
Escrito por Hugo Simões
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de Sara Millen
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Anos 30. Júlio Fogaça não era quem parecia ser. Nascido em berço de ouro, numa família de grandes proprietários, abandonou o estilo de vida burguês para se juntar a um dos mais perseguidos partidos portugueses: o PCP. Na clandestinidade, depressa demonstrou a sua força. Tornou-se amigo de Bento Gonçalves, a principal figura do partido. Sobreviveu a várias prisões, incluindo uma longa estadia no aterrorizador Tarrafal. E por momentos, na defesa da sua visão do que deveria ser o comunismo português, envolveu-se num braço de ferro com outro jovem comunista, também ele candidato a liderar o partido: Álvaro Cunhal. No entanto, Fogaça escondia outro segredo. Além de ser comunista, era também homossexual. Não só vivia a clandestinidade política mas também emocional, escondendo de tudo e de todos uma história de amor proibida. Mais cedo ou mais tarde, estas duas vidas paralelas teriam de cruzar-se. Mas o que levou à queda de um dos maiores nomes do comunismo português: a sua política, ou a sua sexualidade? E poderá o segredo de Júlio Fogaça ter alterado o curso da História de Portugal?
"Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Nuno Mendes
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica e sonoplastia de Rita Cabrita
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Anos 40. A Segunda Guerra Mundial acabou. Num canto da Ásia, a península Coreana partiu-se em duas. A sul, a tragédia imperialista da Coreia do Sul e dos seus amigos americanos; e a norte, a última esperança dos pobres e desfavorecidos, um país pronto a renascer das cinzas num dia de sol brilhante: a Coreia do Norte. A liderá-la estava Kim Il Sung, ex-guerrilheiro anti-imperialista e Pai da Nação. Graças a ele, os norte-coreanos foram instruídos pela propaganda, convidados a sacrificar tudo pelo bem comum e ensinados a adorar o Grande Líder. Mas o que ninguém esperava é que a ditadura norte-coreana se transformasse num regime hereditário. Mais tarde ou mais cedo, Kim Jong Il, filho do Grande Líder, herdaria o culto de personalidade do pai e um país aos seus pés. No entanto, Kim Jong Il tinha uma obsessão quase tão grande como a glória da família: o cinema. Cinéfilo apaixonado, decidiu controlar pessoalmente o cinema norte-coreano e transformá-lo numa Hollywood Asiática. Raptou técnicos e artistas de outros países, esbanjou fortunas, escreveu tratados sobre teoria do cinema: tudo numa tentativa de transformar o culto de personalidade dos Kim em filmes que emocionem todo o mundo. Mas será que um ditador repressivo pode exigir criatividade aos seus artistas? Poderá um regime pobre e isolado produzir blockbusters internacionais? E o que acontece quando um ditador omnipotente gosta tanto de cinema que será capaz de tudo para fazer o melhor filme de sempre?
"Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
O ano é 1929. A Madeira e os Açores estão à beira da revolta. A ditadura que daria origem ao Estado Novo estava ainda na sua infância e Salazar, "o mago das Finanças", tentava salvar o país do "crash" da bolsa internacional. Uma medida em particular, conhecida como o Decreto da Fome, semeou o caos. A importação do trigo foi reduzida em todo o país, caiu nas mãos de um pequeno monopólio, e com o aumento do preço do pão o povo passava fome. Mas a reacção ao Decreto não se sentiu nas grandes cidades do continente. Na Região Autónoma da Madeira, um pequeno grupo de republicanos revoltou-se contra as medidas vindas de Lisboa e sonhou com a queda da ditadura e um retorno ao 5 de Outubro. O que se seguiu foi uma quase guerra civil. Na Madeira, centenas de soldados com poucas armas e munições preparavam-se para morrer pela sua ilha; e do continente vinham militares, generais, artilharia e navios de guerra, prontos a esmagar a revolta. Em pouco tempo, os Açores juntaram-se ao combate. Depois, Guiné e Cabo Verde. Até os ingleses enviaram tropas para Porto Santo. E de um dia para o outro, a jovem ditadura ficou em risco de ruir. Poderá a Madeira e os Açores, duas regiões tantas vezes esquecidas, provocar uma das maiores revoluções da História de Portugal?
"Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Hugo Simões
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa -
Anos 20. A Revolução está nas ruas. Sob a liderança do carismático Lenin, os Bolcheviques derrotam as forças do Czar e o poder cai mãos do proletariado. Serão tempos novos, cheios de esperança e potencial; e a Revolução pede um cinema à altura. É aqui que entra Sergei Eisenstein, um jovem realizador talentoso e idealista. Cheio de entusiasmo, faz "A Greve" e "O Couraçado Potemkin", dando ao proletariado os seus primeiros grandes filmes; e pelo caminho, vira o mundo do cinema do avesso. No entanto, o sonho do bolsheviques é substituído pelo pesadelo de Josef Estaline e o cinema sofre com isso. Cada vez mais controlado pela censura de burocratas, o cinema soviético perde a frescura e transforma-se numa mera arma de propaganda. Estaline quer grandes épicos nacionalistas, cheios de líderes históricos que salvaram a Rússia; no fundo, quer ver-se a si mesmo glorificado no ecrã. E Eisenstein, o jovem idealista, terá de fazer uma escolha dolorosa. Estará disposto a abandonar o seu país e o seu cinema para fugir à ditadura? Ou encontrará uma forma de continuar a filmar, mesmo que o mínimo erro possa custar-lhe a vida?
"Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.
Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
Escrito por Renato Rocha
Pesquisa por Nuno Mendes
Direcção técnica de Rita Cabrita
Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa - Show more