Episódios

  • A Pipa conversou comigo há um ano atrás.
    Na altura falávamos sobre conversarmos nas Páginas com Graça sobre o milagre da sua filha Maria Rita.
    Que nasceu com a fenda palatina. E tudo o que isso causou numa primeira gravidez. O medo, angústia, o quebrar de expetativas. Mas depois do medo veio o amor. Com o amor a força. E desde o nascimento da Maria Rita que a Pipa e o Bruno a viram como o bebé mais bonito do mundo. Mas conscientes do preconceito e impacto que o seu aspecto físico poderia ter procuraram sempre o melhor. E conseguiram. No Rio de Janeiro. Várias operações feitas e a Maria Rita está impecável. Sem falhas na dicção nem com voz anasalada. Ainda pequena foi internada com um uma infecção pulmonar que a obrigou a estar em coma vários dias. Disseram à Pipa que não havia mais nada a fazer. A Pipa não aceitou. Não podia apenas rezar por um milagre. Os médicos tinham que atuar. O que é certo é que a Maria Rita sobreviveu. E tem estado nesta vida a fazer o seu caminho sempre com os pais e irmãos.
    Quando conversávamos sobre a possibilidade de gravar a conversa a Pipa diz-me que acha que pode ter um cancro na mama. Que se confirmou. E está agora no processo de tratamento. Sempre com o seu sorriso. A sua alegria. Sem esconder as suas revoltas, angustias e medos. É uma inspiração.
    A quem agradeço por entre tratamentos ter usado parte das suas baterias para vos ser colo. Para me ser colo nesta conversa tão boa.
    Espero que se inspirem. 


    Muito obrigada à https://instagram.com/waterwipesportugal?igshid=YmMyMTA2M2Y= por ter patrocinado esta conversa.
    Beijinhos  

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  • A Marta e eu não nos conhecemos pessoalmente. 

    Conversámos algumas vezes virtualmente. 

    As nossas avós eram muito amigas. A avó da Marta foi inclusive convidada para ir ao podcast. 

    Ter conhecido a Marta pessoalmente foi uma sorte. 

    A sorte de ter recebido esta partilha tão boa em primeira mão. 

    A Marta é uma mulher em construção. 

    A segunda irmã de quatro filhos. 

    Com uma grande diferença de idade para a sua irmã mais velha. 

    Tinha dois anos e meio quando a sua irmã mais nova morreu subitamente. 

    Cresceu com esse luto. 

    Cresceu a não querer ser mais um peso. Mais um peso no caminho que os seus pais estavam a fazer. 

    Assim desde nova procurou a perfeição. 

    Dedicou-se aos estudos, sendo sempre a melhor aluna. Não dando preocupações. Foi uma excelente profissional. Até perceber que ser excelente numa profissão não significa que goste do que se faz. E isso fez com que esteja a percorrer um caminho onde balança o trabalho com o que a faz realmente feliz. A Arte. A Beleza. 

    Casou cedo, como sempre planeou. 

    Foi mãe.

    De um primeiro bebé. Que está no céu. 

    Do Salvador. Que lhe deu uma gravidez nada fácil. Um parte de cesariana que nunca quis nos seus planos. 

    Da Luz. Que lhe deu uma gravidez tranquila. Que ao contrário das probabilidades nasceu de parto natural. Como a Marta sempre quis. E foi um dos momentos mais felizes da sua vida.  

    Ser mãe com constante privação de sono desgasta. Mas a Marta e o marido têm feito juntos este caminho. Com altos e baixos. Mas sempre lado a lado. Com sentido de família. 

    Até que dia 20 novembro de 2022 descobriram que a filha Luz tem uma leucemia. 

    E, quando tudo parecia quebrar, a Marta agarrou esta nova missão com todo o amor. Com coragem e fé. 

    Uma missão que uniu a família. 

    Que fez a Marta realizar a nossa finitude. O quão próximos dela todos estamos mas que uma doença de repente a  torna mais próxima. E esta proximidade assusta. Por tudo. Que é tanto. Mas ainda assim a Marta procura encontrar o equilíbrio. E acredita sempre. 

    Ficou tanto tanto por conversar. 

    Acredito que a Marta será colo de quem a ouvir. 

    OBRIGADA querida Marta por teres o coração no lugar certo. 

    Muita sorte têm os teus em ter-te por perto.  

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  • Estão a faltar episódios?

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  • O Martim.

    Cruzou-se comigo enquanto músico no mundo dos casamentos.

    Um artista.

    E como artista que é, tem o coração em tudo o que coloca.

    Uma vida de rebeldia e excessos.

    Álcool, drogas e noitadas.

    Até que uma situação limite o fez perceber que tinha de mudar.

    E começou o seu processo de reconstrução.

    O levantar e cair de quem esteve lá bem fundo. O fundo onde nos leva a depressão.

    Ganhou rotinas. Vive a fazer desporto. Dorme a horas. Alimenta-se bem.

    Experimentou de tudo para se recuperar e percebeu que nem tudo acontece num ápice.

    Que é preciso tempo para chorar e curar as mágoas.

    Que o luto de uma mãe é pesado, tão pesado.

    Que os traumas são portas para um caminho.

    Aprendeu a perdoar-se.

    Por si e pela sua filha, não quer voltar onde já esteve.

    O Martim fez o que é raro, das cinzas construiu um império.

    O seu.

    E com uma generosidade enorme partilhou parte da sua vida.

    Parte deste seu caminho.

    Tanto aqui, como no podcast que tem.

    Ouçam.

    Vai ter palavrões e emoções.

    Vai ter amor e verdade.

  • A Paula. Não consegui definir um tema. Defini “Tanta coisa”. Porque a nossa conversa, a vida da Paula foi um caminho de tanta coisa.

    Aos 5 anos veio com os pais do Brasil para Portugal. Já nessa altura sempre à frente um ano lectivo que os outros da sua idade.

    Viveu na adolescência a separação dos seus pais. No secundário foi para os EUA, experiência que adorou e fez com excelentes notas, mas regressou com mais 20kg. E começaram os dias de pijama em casa.

    Aos 18/19 anos já trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Sempre a querer aprender e a fazer mais. Sempre com grandes expectativas dos outros sobre si.

    Casou cedo, teve 3 filhos desse casamento e passou por um divórcio.

    Voltou a encontrar o amor do qual nasceu o seu quarto filho e hoje é mãe de 4 na maioria das vezes sozinha.

    Durante este processo teve a gestão da vida familiar e da sua carreira profissional. Porque o trabalho é algo que lhe faz bem. É uma parte essencial para o seu bem-estar.

    Ao fim de 14 anos num cargo de topo numa empresa é dispensada. E quando vê nisso uma oportunidade e volta a investir em si, descobre que tem um cancro. Nunca baixou os braços. Sempre a seguir caminho.

    Mal a Pet deu que estava livre do cancro começou a procurar trabalho. A querer voltar ao que tanto gosta de fazer. Mas a sua imagem frágil nem sempre ajudou. A sua sinceridade sobre o ano tido em tratamentos causava desconforto.

    Difícil esta vontade de querer fazer e acontecer, de se sentir apta e capaz, mas do outro lado existir medo. Difícil chegar aos 47 anos e sentir que já não é fácil entrar no mercado de trabalho. Mais ainda quando se sabe que se é competente.

    Falámos disto e muito mais. Com uma peruca. Sem choros. Mas a sentir que a querida Paula nas alturas duras precisa de chorar. Que chorar lava a alma e alivia o stress.

    OBRIGADA Paula pela partilha tão sincera.  Por seres colo de quem te ouvir.

    Beijinho a todos,

    Esta conversa foi gentilmente patrocinada pela Germano de Sousa. Obrigada!   

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  • O Rui. Grande Rui. Que construção interior tem vindo a fazer para se manter à tona. Para enfrentar cada desafio.

    Uns anos num colégio interno que apesar de momentos duros, foram anos com boas recordações. E mais que recordações, crescer com os avós foi uma benção.

    Namorou e casou com a Irina. São pais do Santiago. A Irina morreu há meses de cancro. Partilharam connosco parte deste caminho. Parte. Porque as outras grandes partes viveram-mas eles. A um mundo que lhes pertence.

    O Rui partilhou connosco como lidou com a doença da Irina. Como está agora a fazer este novo caminho. Este novo recomeço.

    Obrigada Rui. Por tanto. O amor cura. E constrói.

    Espero que se inspirem.

    Beijinhos

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  • A Ana Santos cresceu numa pequena aldeia e desta aldeia saiu uma mulher que tem estudado múltiplas áreas da saúde. Licenciada em Biologia, fez o Doutoramento em Patologia e Genética Molecular. Já grávida da primeira filha decidiu fazer a licenciatura em Dietética e Nutrição. E mais formações fez.

    Mas pelo caminho existiu uma grande processo de autoconhecimento.  Uma depressão, que a fez perceber que ter tudo não invalida que se fique mal. Uma depressão, que a fez ver a sorte de ter à volta colos que atuam de imediato. E também lhe mostrou que afinal a ansiedade que vive vinha de longe.

    E por isso havia todo um caminho a fazer. Psicoterapia, ioga, meditação, exercício físico e sobretudo a alimentação. Tudo está interligado. E quando somos mães, tudo se perde e tudo se volta a encaixar para se ganhar um novo eu.

    Falámos disto e de muito mais. Espero que se inspirem!

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  • Fui desafiada a entrevistar a Matilde. Conhecia apenas por ser patrona do podcast.

    Uma conversa leve onde a Matilde contou algumas das peripécias de viver dependente de uma cadeira de rodas. Uma conversa onde sobressai o amor  e apoio enorme da sua família. De sangue e por afinidade.

    O bullying que acontece. A forma como se vai tentando dar a volta e conseguir ser o mais dependente possível.

    Esta conversa foi patrocinada pela Sensai, uma marca de produtos de luxo de beleza japonesa.

    Espero que se inspirem!

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  • A Mariana. Desde que o podcast foi lançado que me lembro de falarmos pelas redes sociais. Foi partilhando comigo a ansiedade com que vive. O exigente caminho de viver a gerir medos, pânicos que só ela sente. Tem feito um caminho grande e grande tem sido o seu desempenho no trabalho. Grande tem sido o seu papel enquanto mulher e mãe. Porque quando alguém com ansiedade faz tudo isto e bem, acreditem é de louvar. Porque é levar a vida a carregar um peso invisível todos os dias, a cada passo, a casa mudança.

    Espero que vos seja colo. Que vos inspire. Que a quem sofre de ansiedade seja uma alavanca para acreditarem que se consegue!

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  • A Patrícia tem várias paixões, uma delas o de enquanto professora ensinar História aos seus alunos. Até ao dia em que lhe foi diagnosticado um melanoma perto do olho e depois de um operação ficou a ver mal. De tal forma que teve de deixar de dar aulas. E foi aí que a Patrícia se cruzou com as Páginas com Graça e comigo.

    Passamos uma tarde a conversar na Ajuda de Berço, onde faz voluntariado. Fomos colo uma da outra nas partilhas que fizemos. Uma família grande, cinco filhos. Nesta conversa partilhou connosco a decisão bonita de adoptarem o Diogo. A família que têm vindo a construir.

    A fé é a sua grande bengala e foi caminho quando teve que fazer o luto de um dos seus irmãos. A fé que a uniu imenso ao Padre João Seabra e a relação tão bonita que criaram entre os dois.

    A Patrícia é um coração gigante, com casa aberta para os dela e os dos seus. Falamos disto é de muito mais!

    Espero que se inspirem !

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  • A Mariana chegou até mim através da página Atuamente. Li a sua partilha. Fiquei a conhecer a Tricotilomania. Uma doença do fora mental que faz com que o próprio arranque pelos do seu corpo de forma compulsiva. Como escape da ansiedade. Foi uma conversa maravilhosa.

    Desde a sua infância com uma ligação extrema com a sua irmã gêmea, ao divórcio dos pais e até ao dia em que juntas se aperceberam de que a Mariana afinal não tinha carecas na cabeça por causa de um produto que usaram para matar piolhos.

    A Mariana tinha e tem uma doença. E tem vindo a fazer o seu caminho. Tem vindo a descontruir muita coisa para construir um dia a dia mais saudável.

    Espero que se inspirem! Beijinhos.

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  • Conheço a Laranjinha. Melhor que a Laranjinha a sua filha Nena com quem vou estando. Nesta conversa fizemos uma viagem sobre os trabalhos que desde sempre fez a servir à mesa, em bares. A fazer o que é preciso para ter a sua independência.

    Há forma civilizada com que se gerou um divorcio. Há forma como construiu uma nova família, que nem sempre tem momentos fáceis.

    Até à forma como lida com o Cancro da Mama que ultrapassou mas lhe trouxe agora uma leucemia. Há um transplante de medula que vai acontecer! E há na Laranjinha um brilho enorme de quem quer viver! De quem quer voltar a apanhar sol na praia e nadar!

    Espero que se inspirem!

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  • A Maria é assim uma super miúda que se tornou numa mulher. Desde miúda que vestiu a capa de levar e gerir um divórcio dos pais. A capa de proteger os seus irmãos mais novos. A capa de a voar levar tudo em frente. De mudar de Lisboa para o Porto quase que como salvação. Até que regressou ao Porto para ser colo do seu pai que lutava contra um cancro. E aqui a capa caiu.

    A maria percebeu que não estava bem. Que sofria de uma depressão. Procurou e têm tido ajuda psicológica. Está a fazer caminho. 

    Espero que se inspirem!

    Esta conversa foi patrocinada pela MINAMI MOREPA , uma marca de produtos da Nestlé, ricos em Omega3. Suplementos para adultos e crianças que pretendem melhorar a saúde dos portugueses.  Produtos ricos em Omega3 melhoram o nível de empatia, cognição e sistema cardiovascular.

    Obrigada MiNAMI MOREPA, Nestlé por apostarem em pessoas!

    - https://www.minami.pt/

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  • Um amiga do Lourenço mandou-me uma mensagem a sugerir que o convidasse. Já era tarde, percebi que era um miúdo com uma doença já num estado avançado. Fixei que o Lourenço tinha uma fé enorme que o faziam encaixar a morte com naturalidade. Com algo que faz parte mas não é o mais importante.

    O Lourenço tem uma doença que o mundo não consegue definir. Dorme cerca de 1hora por dia, e não de seguida. Porque as dores são muitas. Uma perna não mexe nem sente. Os braços já com alguma dificuldade é que os movimenta. Às vezes deixa de ver.

    Nas aulas do curso de medicina tem de ir a casa de banho vomitar porque os 21 remédios que toma acabam por danificar alguns órgãos. Tudo isto e tanto mais que nem partilhou e o Lourenço vive a vida!

    Não deixa que a doença o defina nem se permite a deixar de viver o seu dia a dia e a partilhar momentos que são tesouros.

    Depois da administração do Hospital Santa Maria lhe ter dito que desistia dele e por isso não iria continuar os tratamentos, pois para eles é um caso perdido, o Lourenço decidiu ir a Lourdes, em França, procurar o seu milagre. Seja ele qual for. Senti que estava perante um pequeno grande milagre de Deus.

    Emocionei-me muito com a graça de ter ali o Lourenço cheio de amor e respeito pela vida. Comovi-me com a forma como tenta proteger os seus pais do que sabe que sofrem. Caíram-me lágrimas.  Inspirei-me muito! Espero que também se inspirem!

    Beijinhos,

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  • Conheço a Mariana de jantares de amigas em comum. Sempre que a lia nas redes sociais havia sempre textos em que sentia que havia ali qualquer coisa. Os textos onde referia que a mãe tinha sido sempre mãe e pai.

    Fomos falando pelas redes sociais dos nossos filhos, da importância de se falar nas emoções, de psicoterapia, coaching. Disto de trabalhar agora no presente marcas do passado, que tantas vezes achamos que estão resolvidas mas afinal ainda mexem conosco.

    A Mariana partilhou o que sentiu a crescer com os pais separados e um pai que nem sempre esteve presente. O difícil que foi aceitar e lidar que a mãe de repente tinha um cancro.

    A leveza com que encara o fazer psicoterapia. O amor que sente pelos filhos. A naturalidade com que conversa sobre o casamento e os seus altos e baixos. A coragem que teve em largar um trabalho seguro para estar em família.

    Para dar tempo aos seus e nesse tempo perceber o que lhe fazia sentido. A força em nunca desistir dos seus sonhos, e o bom que foi realizar uma viagem em família durante 4 meses.

    Tenho a certeza que se vão inspirar e ter colo. Eu tive.

    Beijinho a todos

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  • Há um ano que a Luísa entrou em contacto comigo.

    Queria partilhar no podcast parte da sua história. Uma história de alguém que cresceu num meio pequeno. Onde lhe foi exigido que conseguisse chegar longe. Onde também ela quis chegar longe ainda que para isso o caminho fosse duro.

    E nesse caminho conseguiu uma média de17 para entrar no curso de farmácia. Mas pelo meio uma surgiu a ansiedade. O querer ser sempre boa em tudo, atingir o máximo sem falhar. Afinal não podiam haver falhas porque todo o dinheiro custava a ganhar.

    Passado um ano de ter casado descobre que tem um tumor. Um tumor que faz com que parte do seu sistema reprodutivo lhe seja retirado.  Foi-lhe dito que seria impossível engravidar. E a Luísa seguiu caminho. Com o que tinha e poderia ter ela e o marido. Mas a vida deu-lhe 3 filhos e contrariou a medicina. Há pouco tempo o pai morreu e está em processo de luto.

    Falamos disto em 30min, porque a Luísa se perdeu entre comboios de Esposende até ao estúdio na Beloura. Mas talvez tenha sido melhor assim, porque assim falámos do essencial ;)

    Espero que se inspirem!

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  • O Thomas sempre gostou de desporto, sendo durante muito tempo o futebol o que mais o fascinava. Criou a Active Flow onde dá treinos on-line e outdoor.

    Num ano em que estava muito bem fisicamente e realizado profissionalmente após ter apanhado covid descobre que tem uma Miocardiopatia Arritmogénica. E a maioria dos médicos dizem-lhe que só poderá fazer caminhadas.

    Para quem vive do desporto, mas mais do que isso adora fazer desporto, ouvir e lidar com esta nova realidade foi pesado. Difícil de encaixar. Surgiram ataques de ansiedade e pânico

    Momentos duros, num caminho onde nunca desistiu de procurar novas respostas, e conseguiu. Hoje continua a fazer exercício, aprendeu a gerir a ansiedade e ataques de pânico, e a Active Flow continua a inspirar e ajudar muitas pessoas a serem saudáveis.

    Falámos da importância de termos colo das pessoas à nossa volta, de que o que para os outros é leva para nós pode ser pesado, e de muito mais.  Espero que se inspirem com o exemplo de superação do Thomas.

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  • A Margarida é entre muitas coisas terapeuta de casais. Cresceu a tentar encaixar-se no meio que a rodeava. Na família, na escola, nos amigos. De alguma forma sentia que não correspondia às expetativas que acreditava os outros terem de si. 

    Casou, teve três filhos e percebeu a uma dada altura que o casamento não era o caminho que a estava a fazer feliz.

    Durante 3 anos procurou perceber se seria mesmo isso. Conversas com um padre que lhe foi colo. Terapia. E poucos foram os amigos que sabiam.

    A Margarida partilhou o difícil que é um divórcio mas que pode ser um caminho. Um caminho para os filhos crescerem em verdade. Para ela ser realmente feliz.

    Falamos disto com a Verinha com um mês ao seu colo. Porque a Margarida está a seguir caminho.

    Está a fazer por ser feliz. E isso dá trabalho. E tem momentos exigentes.

    Espero que se inspirem.

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  • A Isa e eu temos em comum que em 1990 eu perdi os meus pais, a Isa perdeu a mãe. A mãe que ao fim de uma longa depressão morreu de suicídio.

    A Isa tinha 9 anos e durante muitos anos da Sua infância foi a cuidadora da mãe. Ir para a escola era um momento de liberdade.

    Onde não tinha que se preocupar com a mãe. Depois da morte da sua mãe criou uma capa. A capa da melhor aluna. A capa de quase ser perfeita para que ninguém lhe perguntasse sobre a mãe. Pois durante algum tempo tinha vergonha. 

    Vergonha de falar da mãe. Medo de ficar doente como a mãe.

    Já em adulta fez um caminho de encontrar paz.

    Falamos sobre isto e muito mais.

    Espero que se inspirem!

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  • Conheço a Alda pela televisão. Desde a série “Riscos” onde se estreou, a novelas em horário nobre.  

    A irmã mais velha de 7 irmãos.  

    Cresceu na aldeia onde foi criada pelos seus avós maternos. Desde cedo que trabalhou por necessidade. A necessidade de contribuir para que o essencial não faltasse em casa. E isso manteve-se durante muito tempo. Ainda hoje, sempre que não tem trabalho em televisão faz o que for preciso. E faz sem vergonha. Descobriu que tinha artrite Reumatoide.  

    Trabalhou com imensas dores, sempre sem se queixar. Encontrou a medicação que lhe permite ir vivendo melhor. Chegou uma altura em que engordou e não se reconhecia no corpo que vi, no que olhava no espelho. E aqui teve de procurar ajuda psiquiatra.  

    Uma história de vida que só vos pode inspirar. Um exemplo real de que os sorrisos que tantas vezes vemos na televisão escondem sofrimento.  A Alda é uma inspiração pela forma como supera e encara tudo o que a vida lhe vai colocando.  

    À parte de tudo isto criou a sua marca de macramé onde faz peças incríveis.

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  • O Simão!  

    Criou a página “Atuamente” e foi nesta página que partilhou o que sentiu e viveu quando lhe foi diagnosticada uma depressão.  

    Um caminho que nem sempre foi linear ou fácil de aceitar. Entre psiquiatras e psicólogos o aceitar que tinha de tomar todos os dias remédios não foi imediato.  

    O achar que já estava bom também foi uma tentação.  Até que partilhou o que sentia, como estava a viver num mundo que lhe pareceu sempre tão cinzento.

    Recebeu colo. Percebeu que não estava sozinho. Que à sua volta mais amigos passavam pelo mesmo mas em silêncio.  

    E foi esse silêncio que quebrou nesta conversa tão boa!  

    Espero que se inspirem porque o Simão é um exemplo de coragem. A coragem de quem batalha pela sua sanidade mental e ao mesmo tempo se expõe para ajudar outros.

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