Episoder
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O Presidente da República começou a ouvir os partidos parlamentares e vai voltar a ouvir os três maiores partidos depois de 28 de Maio, dia em que se ficarão a conhecer os resultados dos dois círculos eleitorais da emigração, e em que o mais provável é a confirmação de que o Chega passou a ser o segundo maior partido no Parlamento. Ventura vai mudar alguma coisa para ficar mais perto do governo?
Quem vai continuar a governar é a AD, beneficiando desde já do PS estar nos cuidados intensivos, proibido de contribuir para qualquer percepção de instabilidade. Os socialistas têm agora de decidir se escolhem rapidamente um sucessor/sucessora de Pedro Nuno Santos ou se esperam pelas autárquicas e só depois tratam da liderança.
Estas eleições que há dois meses pareciam relativamente fáceis para o PS podem causar mais um facto inédito na democracia portuguesa: o poder político pode ficar todo na mão de um só partido: Presidência da República, governo nacional, governos regionais da Madeira e dos Açores e liderança da ANMP. Nunca tal aconteceu.
Está com o Bloco Central, segunda edição esta semana, fizemos um episódio extra logo na segunda-feira. Paulo Baldaia faz a moderação de uma conversa com os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho.
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Se estava em Portugal no domingo, dia 18 de maio, às oito da noite, deve ter dado conta do terramoto político com epicentro no sul do país, algures entre o Algarve e Portalegre, Setúbal e Beja, mas com estragos em todo o território, honrosa excepção ao distrito de Bragança.
Devo avisar que este episódio contém números chocantes para gente de esquerda mais sensível, pelo que se aconselha trabalho árduo nos próximos actos eleitorais se não querem sofrer novos dissabores. Conselho idêntico pode ser dado à direita democrática com vitórias poucochinhas e a necessitar de um melhor entendimento sobre a adopção da narrativa de extrema-direita que pode estar a ajudar o Chega nesta caminhada.
Como lhe disse, o terramoto provocou um tsunami à esquerda que quase fez desaparecer o Bloco, salvou in extremis o PCP e fez colapsar o Partido Socialista.
O país está de novo a precisar de ser salvo pelo Bloco Central?
Nós aqui o mais que podemos fazer é pedir aos comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, que opinem sobre a matéria. A moderação é de Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.
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Manglende episoder?
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A situação em Gaza é catastrófica, a fome espalha-se à medida que o tempo passa desde que há mais de dois meses Israel determinou um embargo total. Faltam medicamentos, alimentos e água. Como entender tamanha desumanidade perante uma crise que a história registará como genocídio, mas que agora é apenas um rodapé noticioso?
Tem mais destaque a viagem de negócios de Trump ao Médio Oriente, com a polémica do super Boeing de luxo oferecido a Trump pelo Catar, a compra de armamento norte-americano pelos sauditas no valor de 140 mil milhões de dólares, o fim das sanções à Síria acompanhada do direito a construir uma Trump Tower em Damasco.
Enquanto isso, cresce a convicção de que a paz pode chegar à Ucrânia, mas no momento em que gravamos este episódio não é certo que Putin vá à Turquia e assim também não vão Zelensky e muito menos Trump. Haverá pelo menos um cessar-fogo. A Europa diz que sem isso, vem aí um reforço de sanções à Rússia.
Por cá, onde oito líderes de partidos com assento parlamentar a desfilar em campanha não esbarram com uma ideia para mudar o país e onde o que é bom é ir a programas de entretenimento ou conversar com comediantes e nunca dar uma entrevista a jornais de referência, as sondagens indicam que vai ficar tudo mais ou menos na mesma. O que Marcelo espera é que, sendo assim, o PS volte a viabilizar um governo de Montenegro. Será possível? E se o PS vencer com maioria à direita, que reciprocidade vai valer? A do ano passado, governa quem ganha, ou a de 2015, governa quem tem apoio maioritário no Parlamento?
No Bloco Central, o Paulo Baldaia faz as perguntas, os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam.
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Num mundo em que tudo pode acontecer, era suposto não haver grandes surpresas, mas isso era só até chegarmos ao momento em que a Alemanha tinha de escolher um novo chanceler. Como as negociações para garantir que essa votação acontecia à primeira foram longas, ninguém esperava que uma coligação que tem maioria de 328 deputados não fosse capaz de obter 316 votos secretos. Foi à segunda tentativa. Ainda assim, na Alemanha quem ficou a rir foi Alice Weidel, da AfD, partido considerado pelas secretas alemãs como uma organização extremista que ameaça a Constituição. A ilegalização deste partido, segundo mais votado nas últimas eleições, e primeiro em sondagens recentes, é assunto para os tribunais alemães.
Extremismos e populismos versus democratas à volta do mundo, com destaque esta semana para a Austrália, a Roménia e o Reino Unido, é tema para a conversa do Bloco Central, onde os comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, também vão conversar sobre a intenção declarada por Netanyahu de tomar posse de Gaza.
Por cá, terminaram os debates, começou a campanha propriamente dita, dando destaque às questões da imigração, e a incógnita que nos vai acompanhar até à noite de dia 18 tem a ver com as condições de governabilidade. Cavaco Silva apareceu para apelar ao voto no PSD e caucionar a ética e a moral de Montenegro.
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Num tiro que lhe saiu pela culatra, Trump assistiu no inicio da semana à derrota dos seus amigos conservadores canadianos, quando há três meses tinham 25 pontos percentuais de vantagem sobre os liberais que se mantiveram no poder. Começou mal a semana, mas termina bem com o acordo que dá aos Estados Unidos uma parte das terras raras na Ucrânia. Será sempre preciso esperar para se conhecerem as letras mais pequenas do contrato, mas as duas partes dizem-se muito satisfeitas. Kiev vai poder contar com a ajuda norte-americana para se defender da Rússia? Seria uma espécie de milagre da Basílica de São Pedro, onde Zelensky e Trump conversaram no dia do funeral do Papa.
Por cá, um apagão que veio de Espanha revelou as fragilidade estruturais do país e confirmou que a improvisação e o amadorismo são características muito portuguesas para lidar com os problemas, mesmo quando o assunto é sério. O apagão adiou o frente a frente entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, mas não foi o assunto dominante nesse debate que aconteceu na quarta-feira. Numa semana de transcendências, a Spinumviva ressuscitou com uma actualização feita por Montenegro no Portal da Transparência e o melhor momento de Pedro Nuno no debate.
Está com o Bloco Central, onde os comentadores residentes são o Pedro Marques Lopes e o Pedro Siza Vieira.
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A Semana começou, manhã cedo, com a notícia da morte do Papa Francisco. Partindo um líder que ousou confrontar a Igreja com os seus pecados - abusos sexuais ou ganância, por exemplo - saberão os cardeais que vão escolher o sucessor de Francisco viver com arrependimento e seguir em frente, não fazendo marcha-atrás em nenhum dos caminhos recentemente percorridos pelo Vaticano?
A Igreja Católica é o espelho de tensões políticas e religiosas que se vivem também fora dela. As questões da vida - aborto, procriação medicamente assistida, eutanásia -; as questões de género - igualdade entre homens e mulheres e direitos da comunidade LGBT -; as migrações.
Enquanto isso, a guerra vai-se fazendo, seja em Gaza, seja na Ucrânia, onde Trump fez saber que, talvez desiludido consigo próprio, se prepara para bater em retirada, desistindo da paz que prometia conseguir em 24 horas, já lá vão mais de três meses.
Por cá, a semana passada acabou com o anúncio de uma averiguação preventiva à compra de duas casas por Pedro Nuno Santos e a equivalência que sectores da política e do comentário se apressaram a fazer com os casos e as casas de Luís Montenegro. E na terça-feira, o líder do PS admitiu que a prometida CPI da próxima legislatura, afinal, pode não conhecer a luz do dia.
Os frente-a-frente estão a chegar ao fim. Montenegro, que teve apenas dois, terá os dois debates mais importantes. Esta quinta-feira com André Ventura e na segunda com Pedro Nuno.
Bloco Central é uma conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.
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Donald Trump continua apostado em aproveitar todas as oportunidades para mostrar que, na guerra da Ucrânia, está do lado de Putin ao mesmo que prossegue com a sua guerra das tarifas, agora concentrando no braço-de-ferro com a China, que não cede aos interesses norte-americanos nem aos caprichos de Trump. A União Europeia está naturalmente mais disponível para negociar, mas também tem deixado claro que pretende ir à luta.
Por cá, é certo que, a 18 de Maio, o voto dos comentadores vale o mesmo que o de qualquer português e é altamente improvável que o último lugar de André Ventura nas avaliações aos debates venha a corresponder a um lugar idêntico na Assembleia da República.
Fizemos a meia maratona e vamos entrar na pausa da Páscoa para fechar depois a maratona de debates. O online da CNN fez as contas às notas que os seus comentadores deram a cada um dos debatentes, juntaram as notas do Expresso, da SIC e do Observador e chegaram à conclusão que os líderes dos dois maiores partidos estão melhor na média da avaliação, seguidos de Rui Tavares e Rui Rocha.
No Bloco Central, a opinião que conta é de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.
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A guerra das tarifas fez estalar o verniz na Casa Branca levando Elon Musk a chamar "burro que nem uma porta" ao principal conselheiro de comércio de Donald Trump. Este é só o exemplo máximo de uma divisão que já se faz sentir entre a base de apoio do presidente dos Estados Unidos. Quem não está a gostar mesmo nada do caminho seguido, que teve impacto nas bolsas em todo o mundo, são os multimilionários que ajudaram a levar Trump à presidência.
Com ironia deve dizer-se que os dramas do mundo não parecem ter afectado o optimismo com que os líderes partidários se apresentam na pré-campanha. Os debates começaram e começou a caça ao voto útil, do que ninguém quer falar é de más notícias.
Nós por aqui não damos para esse peditório e a conversa com os dois comentadores residentes faz-se com muito realismo. No Bloco Central, a opinião que conta é do Pedro Siza Vieira e do Pedro Marques Lopes.
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Esta semana, por utilizar indevidamente fundos europeus, Marine Le Pen foi condenada a quatro anos de prisão, dois deles de pena efectiva com pulseira electrónica e cinco anos de inelegibilidade para cargos políticos. A extrema-direita em França, na Europa e na América acusou a justiça de estar ao serviço da esquerda, a restante classe política viu uma prova da democracia a funcionar com separação de poderes, mas não faltou quem avisasse que a sentença tem o risco de alimentar o monstro.
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Contrariando as expectativas, que apontavam para um aumento da abstenção, os eleitores na Madeira, menos de um ano depois das últimas regionais, foram votar em maior número e apostaram na estabilidade, regressando aos resultados de 2019 com uma maioria absoluta de 24 deputados para o PSD e CDS. PS e Chega foram os grandes derrotados, o partido Juntos pelo Povo passa a liderar a oposição madeirense. E o que é que da Madeira se pode retirar para o que está para acontecer no país a 18 de Maio? Na cabeça de Luís Montenegro tudo, na de Pedro Nuno Santos nada.
Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira são os comentadores residentes do Bloco Central, com moderação de Paulo Baldaia.
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Por cá, as guerras são de Alecrim e Manjerona, uma comédia de enganos de António José da Silva, escrita já lá vão quase três séculos, mas que de alguma maneira nos transporta para a actualidade. Na peça, lá estão os fidalgos galantes, mas sem ética, aristocratas avarentos, exageros barrocos, criticas à justiça, à medicina e às rivalidades entre grupos carnavalescos. Da semana passada veio não só o desentendimento entre grupos parlamentares, mas também a consequência esperada pelo chumbo da moção de confiança. Vamos ter eleições antecipadas no dia 18 de maio.
Lá por fora, em tempo de Guerra e Paz, Putin faz a vez de Napoleão no romance de Tolstói mas o determinismo histórico presente no livro continua a ser favorável à Rússia, destinada a vencer. É nisto que acredita o presidente russo e foi com esta convicção que deixou Trump de mãos a abanar, oferecendo-lhe muito pouco, comparando com o que lhe exige, que é mais ou menos determinar agora que a Ucrânia não terá capacidade de se defender no futuro. Em tempo de Guerra e Paz, Netanyahu deitou ao lixo o plano que Trump supostamente o obrigou a aceitar e voltou a atacar Gaza sem dó, nem piedade, mas com o apoio de Washington. Talvez seja bom olhar para a paz do Médio Oriente para antecipar o que pode ser a paz na Ucrânia.
No Bloco Central, a conversa faz-se com a opinião dos comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, a moderação de Paulo Baldaia e a sonoplastia é de Gustavo Carvalho.
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Todos diziam que não queriam ir para eleições, mas as eleições até já têm duas datas possíveis: 11 ou 18 de Maio. O governo caiu porque apresentou uma moção de confiança e ela foi chumbada no Parlamento, numa sessão plenária que andou entre a farsa e a tragédia. A última vez que um primeiro-ministro saiu pela avaliação que os eleitores fizeram da governação foi em 2015 e, mesmo assim, Passos Coelho venceu as eleições, só que o povo não lhe deu a maioria parlamentar para governar.
Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira debatem também a economia e a paz na nova ordem mundial em que quem manda é Donald Trump, num episódio gravado ao vivo na Bolsa de Turismo de Lisboa.
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Enquanto o mundo anda à procura de saber como lidar com Donald Trump, nós por cá entramos em mais uma crise política que pode bem acabar com a queda do governo e até com novas eleições antecipadas. A moção de censura foi rejeitada e o governo vai apresentar uma moção de confiança. Aperte o cinto, vamos entrar de novo na montanha russa das eleições. Em meio ano, vamos ter eleições autárquicas, eleições presidenciais e eleições legislativas no final da Primavera. Comentários de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira
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A apresentação de uma moção de censura ao governo por parte do PCP tem o chumbo garantido com o voto contra do PS e do PSD e é a razão invocada pelo governo para recuar na ideia de apresentar uma moção de confiança. A crise acaba aqui ou pode evoluir para uma CPI ou uma moção de censura apresentada pelo PS. Neste episódio extra, conversamos com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.
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Enquanto o nosso mundo parece um vulcão que entrou em erupção, o nosso país parece um areal de onde com muita antecedência se olham para as presidenciais do próximo ano como quem vê surfistas à procura de uma boa onda no mar flat.
Vale-nos o almirante que um dia será candidato Gouveia e Melo e que vai animando a praia. Com um longo artigo publicado no Expresso e uma tripla sessão da SEDES Jovem foram testadas as ideias do candidato de quem se conheciam poucas ideias e foi testada a popularidade dos presidenciáveis. Começamos o episódio de hoje por aí.
Na segunda parte falaremos da Ucrânia, dos três anos de guerra, da solidária delegação ocidental que esteve em Kiev para dizer não à capitulação pretendida por Trump, da visita a Washington de Macron e Starmer e, claro, das eleições na Alemanha, onde se espera por um acordo entre os dois partidos centrais.
Paulo Baldaia faz a moderação da conversa entre os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é do Gustavo Carvalho
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Quem quer que tenha hoje menos de 80 anos cresceu com a certeza de que os Estados Unidos e a Europa tinham uma parceria inquebrável. Na guerra fria que se seguiu à segunda guerra mundial, a Aliança Atlântica era a garantia de que haveria sempre alguém disposto a lutar pela liberdade e pela democracia. Depois caiu o muro de Berlim e parecia que tinham acabado todos os nossos problemas. É certo que se seguiram muitas guerras, no Iraque ou no Afeganistão, e que nunca se resolveu o conflito entre Israel e a Palestina, nem terminaram os conflitos em África, mas a globalização avançou e levou o progresso económico às zonas do globo mais carenciadas.
Donald Trump chegou de novo à Casa Branca, faz precisamente um mês esta quinta-feira, e o mundo mudou. Mas a história repete-se. Estaremos de novo em Munique e a Ucrânia faz papel de Checoslováquia esperando para saber o que decidem as potências ou em Teerão, cinco anos depois, quando Roosevelt, o Presidente americano, e Stalin, presidente da Rússia, dividiram a Europa em Leste e Oeste? Pelo menos nessa altura havia lugar para os europeus, representados por Churchill, líder do maior império do mundo.
Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira são os comentadores residentes do Bloco Central
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Eleitos em democracia, há uns trauliteiros de serviço que estão a mudar o mundo e, ainda ninguém sabe, o que é que depois deles sobrará de democracia. De Donald Trump ninguém pense que já tudo se disse, simplesmente porque ele não esgotou a capacidade de surpreender. E as novas tarifas sobre o aço, mais a retaliação europeia não auguram nada de bom. Trump iniciou uma guerra mundial de tarifas. E, por falar em guerra e em Europa, vale a pena atender ao que Zelensky disse ao Guardian: a Europa não pode garantir a segurança da Ucrânia sem os Estados Unidos.
Mas, de quem se tem falado bastante ultimamente, e não apenas em Portugal, onde a Iniciativa Liberal estava desejosa de encontrar um guru internacional, tão ou mais disruptivo na economia, como foram Reagan e Tatcher na década de 80 do século passado, de quem se fala é de Javier Milei. Cortou na despesa do Estado como se não houvesse amanhã, viu a pobreza subir de 41 para 53% e recuperar para os 50% e com uma grande queda no consumo, arrasou com uma inflação de 25% mensais para pouco mais de 2% ao mês, ainda assim acima dos 100% no final do seu primeiro ano de governação. Antes dele estava nos 250%.
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Donald Trump é presidente dos Estados Unidos da América, mas nunca esquece o seu papel de promotor imobiliário. Olhou para Gaza como um terreno a precisar de limpeza e reconstrução e imaginou que a paz se conseguia tirando de lá os palestinianos para construir a Riviera do Médio Oriente.
Num episódio que foi gravado ao vivo no Observatório da Habitação, iniciativa da SICN com o apoio da Century 21, falamos da política de habitação, mas também do processo Tutti Frutti e das presidenciais que são daqui a um ano.
Os comentadores residentes são o Pedro Marques Lopes e o Pedro Siza Vieira.
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Na primeira semana da nova administração, Donald Trump mostra que tanto o presidente norte-americano mantém intacta a capacidade de surpreender, como nós mantemos a capacidade de normalizar tudo o que venha dali. Neste episódio, falamos de Trump e, a propósito da sua acção política, olhamos para os desafios que se colocam ao país e ao mundo em 2025, em áreas como a defesa, a economia e a imigração. A este propósito, falamos também da entrevista de Pedro Nuno Santos ao Expresso. Os comentadores residentes são o Pedro Marques Lopes e o Pedro Siza Vieira, a moderação da conversa é do Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.
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Haverá vida para lá do que se decide a partir da Casa Branca? Há, com certeza, mas por estes dias parece que o resto do mundo foi colocado na plateia para que a América de Trump fique sozinha no palco e todos tomemos consciência do significado de uma revolução que teve inicio em Washington, no dia 20 de janeiro de 2025.
Regressamos ao nosso país, porque um norte-americano gasta em média quatro vezes mais que um português em cuidados de saúde e, embora 88% dos americanos considerem que o seu estado de saúde é bom ou muito bom e em Portugal essa avaliação seja feita por apenas 51% das pessoas, a esperança média de vida sobe em Portugal e está quase nos 85 anos enquanto que nos Estados Unidos está em queda e é menor 8 anos. Lá como cá, a saúde é sempre tema de debate, mais ainda quando um governo que ainda não fez um ano de vida já vai no terceiro CEO do SNS.
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