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  • Os sintomas da bipolaridade são os primeiros sinais para identificar esta condição marcada por mudanças intensas de humor, alternando entre fases maníacas e depressivas.
    Por exemplo, um dos sintomas da bipolaridade durante a fase maníaca é a pessoa experimentar uma euforia extrema, engajando-se em comportamentos inusitados.
    Na fase depressiva, um dos sintomas da bipolaridade é o sentimento de tristeza profunda, bem como pensamentos negativos e, em casos graves, ideação suicida.
    Além dessas, há a hipomania, uma versão mais leve da mania, que embora incômoda, não impede a pessoa de realizar suas atividades diárias.
    E para ajudar você a entender cada uma dessas fases e os sintomas do Transtorno Bipolar, preparamos esse artigo completo sobre o tema. Siga a leitura!
    O que é Transtorno Bipolar?
    O Transtorno Bipolar é um distúrbio mental caracterizado por mudanças extremas de humor, em que as pessoas com essa condição alternam entre períodos de euforia intensa, chamados de episódios maníacos, e fases de depressão profunda.
    Durante os episódios maníacos, os sintomas da bipolaridade incluem se sentir excessivamente feliz, energético e impulsivo.
    Em contraste, durante as fases depressivas, os sintomas da bipolaridade envolvem tristeza, desesperança e baixa energia.
    Essas oscilações de humor podem afetar significativamente a vida diária, o trabalho e os relacionamentos. E o tratamento da bipolaridade geralmente envolve uma combinação de medicação e terapia para ajudar a estabilizar o humor e melhorar a qualidade de vida de quem convive com os sintomas da bipolaridade.
    Fase maníaca
    A fase maníaca é marcada por uma euforia intensa e energia extrema.
    Então, durante este período, a pessoa pode se sentir excessivamente feliz, confiante e poderosa, muitas vezes levando a comportamentos impulsivos e arriscados, como gastos excessivos, decisões imprudentes e atividade sexual aumentada.
    Além disso, um dos sintomas da bipolaridade na fase maníaca é que a fala pode ser rápida e desorganizada, e a necessidade de sono pode diminuir significativamente.
    Portanto, este estado pode interferir severamente nas atividades diárias e nas relações pessoais e profissionais.
    Fase depressiva
    Na fase depressiva, a pessoa experimenta tristeza profunda, desesperança e perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas.
    Além do mais, entre os sintomas da bipolaridade na fase depressiva, pode haver:
    dificuldades para dormir ou excesso de sono;
    alterações no apetite;
    perda de energia;
    dificuldade de concentração.
    Ademais, pensamentos de inutilidade, culpa excessiva e, em casos graves, ideação suicida, são comuns.
    Essa fase pode durar semanas ou meses, afetando negativamente a capacidade de funcionar no dia a dia.
    Hipomania
    A hipomania é uma forma mais leve da mania, com sintomas semelhantes, mas de menor intensidade.
    Aqui, os sintomas da bipolaridade envolvem a pessoa se sentir mais energética, produtiva e confiante, mas sem os comportamentos extremos observados na mania.
    A hipomania pode não interferir significativamente na vida diária e, em alguns casos, pode até ser percebida como um período de alta produtividade e eficiência.
    No entanto, se não tratada, a hipomania pode progredir para mania ou ser seguida por um episódio depressivo.
    Quais são os tipos de bipolaridade?
    Existem dois subtipos do distúrbio de bipolaridade:
    1. Transtorno Bipolar I: Manifestação de, pelo menos, um episódio maníaco. Ele pode ser precedido ou seguido por episódios hipomaníacos ou depressivos. Em alguns casos, a mania pode causar psicose. É uma condição rara;
    2. Transtorno Bipolar II: Manifestação de, pelo menos, um episódio depressivo maior e um episódio hipomaníaco, mas ausência de episódio maníaco e possibilidade de psicose. É o subtipo mais comum e ocorre, principalmente, entre os 20 e os 30 anos.
    Ainda podemos citar a desordem ciclotímica, também conhecida como ciclotimia. Basicamente, essa variação de bipolaridade é caracterizada por diversos períodos de sintomas hipomaníaco...


  • A importância de fazer o bem é um aspecto fundamental da experiência humana, enraizado em valores de compaixão, empatia e solidariedade.
    Seja para estender a mão para amigos, colegas, família, pessoas da sua comunidade ou aqueles que precisam, fazer o bem é muito importante para criar uma sociedade melhor.
    Veja como oferecer ajuda pode mudar perspectivas e causar o bem-estar geral:
    1. A importância de fazer o bem e o impacto social positivo
    A solidariedade fortalece os laços comunitários, criando um senso de união e pertencimento entre os membros da sociedade.
    Quando as pessoas se ajudam mutuamente, a comunidade como um todo se torna mais coesa e resiliente, capaz de enfrentar desafios com maior eficácia.
    Além disso, a ajuda contribui para a redução da desigualdade social, fornecendo apoio e oportunidades para aqueles que estão em situações desfavorecidas.
    Isso pode incluir, por exemplo, acesso a recursos financeiros, educação e emprego, ajudando a nivelar o campo de jogo e criar um ambiente mais justo para todos.
    Faz bem fazer o bem
    Isso tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida para todos os membros da sociedade, garantindo acesso equitativo a serviços essenciais e promovendo o bem-estar emocional e social dentro da comunidade.
    Assim sendo, o impacto social é visto, também, ao ajudar seus amigos, parentes e outras pessoas próximas.
    Ajudando seres queridos a superar um momento difícil, você faz com que o seu círculo social e sua realidade se tornem mais harmônico e com menos problemas.
    2. A importância de fazer o bem e os benefícios psicológicos
    Ajudar os outros pode gerar uma profunda sensação de realização pessoal, que vem do conhecimento de que fizemos uma diferença positiva na vida de alguém.
    Afinal, quando nos envolvemos em atos de bondade e altruísmo, experimentamos uma satisfação interior que vai além da simples gratificação pessoal.
    Além disso, ajudar os outros pode reduzir o estresse e melhorar a saúde mental.
    O foco em ajudar os outros pode nos distrair de nossas próprias preocupações e nos ajudar a colocar nossos problemas em perspectiva.
    Isso pode levar a uma redução nos níveis de estresse e ansiedade, promovendo uma maior sensação de calma e bem-estar.
    A prática de ajudar os outros cria um ciclo positivo de bem-estar emocional.
    Quanto mais nos dedicamos a ajudar os outros, mais nos sentimos felizes, satisfeitos e menos estressados.
    Portanto, esse ciclo virtuoso de bondade e bem-estar emocional não só beneficia individualmente quem oferece ajuda, mas também contribui para a criação de uma sociedade mais compassiva e solidária como um todo.
    3. Desenvolvimento pessoal e a importância de fazer o bem
    Ao praticar a bondade e o altruísmo, desenvolvemos empatia, a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos dos outros.
    Essa habilidade nos permite nos conectar mais profundamente com as pessoas ao nosso redor, criando relacionamentos mais significativos e promovendo um senso de compreensão mútua e solidariedade.
    Ajudar os outros também promove resiliência, a capacidade de enfrentar desafios e adversidades com determinação e perseverança.
    Ao oferecer suporte e ajuda aos outros, desenvolvemos uma maior capacidade de lidar com o estresse e a pressão, fortalecendo nossa capacidade de superar obstáculos em nossa própria vida.
    Além disso, a prática de ajudar os outros amplia nossa perspectiva, permitindo-nos compreender melhor as diversas experiências e dificuldades que as pessoas enfrentam.
    Portanto, isso nos ajuda a desenvolver uma mentalidade mais inclusiva e aberta, promovendo uma maior tolerância e aceitação das diferenças.
    4. Fortalecimento de relacionamentos
    Os atos de bondade e altruísmo criam um sentimento de conexão e confiança entre indivíduos, promovendo relacionamentos mais saudáveis e duradouros.
    Afinal, quando ajudamos alguém, demonstramos nossa preocupação e cuidado com seu bem-estar, o que fortalece a ligação emocional entre nós e a pessoa ajudada.
    Lembrando que essa conexão ...

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  • A importância e promoção da saúde mental tem ganhado cada vez mais destaque na sociedade contemporânea.
    No entanto, muitos ainda se questionam sobre qual o papel desempenhado pelo profissional de saúde mental e se os psicólogos podem dar atestado de afastamento.
    Apesar disso, vale ressaltar que o papel do psicólogo é essencial não apenas no tratamento de transtornos mentais, mas também na promoção de uma vida equilibrada e saudável.
    Então, se você quer entender como funciona o atestado psicológico e em quais situações ele é aplicável, continue lendo este artigo!
    O que é um atestado psicológico?
    Um atestado psicológico é um documento formal emitido por um psicólogo com o objetivo de justificar a necessidade de afastamento temporário de um indivíduo de suas atividades cotidianas, como trabalho ou estudo, devido a questões relacionadas à saúde mental.
    Assim, esse documento é baseado em uma avaliação criteriosa do estado psicológico do paciente e pode ser necessário em várias situações, como crises emocionais, episódios depressivos graves, transtornos de ansiedade, entre outros.
    Diferença de um atestado médico e um atestado psicológico
    A principal diferença entre um atestado médico e um atestado psicológico reside na natureza do profissional que emite o documento e o tipo de condições que ele aborda.
    Dessa forma, ambos os tipos de atestados têm a finalidade de justificar a necessidade de afastamento de atividades cotidianas devido a questões de saúde, mas são utilizados em contextos distintos.
    O atestado médico é focado em condições físicas e fisiológicas, como doenças, lesões, cirurgias, infecções, etc. Já o atestado psicológico é focado em questões de saúde mental e emocional.
    Portanto, ambos são essenciais para garantir que os indivíduos recebam o cuidado necessário para sua recuperação física e mental.
    Psicólogo pode dar atestado?
    Sim, o psicólogo pode dar atestado se considerar que o afastamento das atividades é necessário para o bem-estar psicológico do paciente.
    O atestado psicológico é um recurso vital para garantir que indivíduos em situação de vulnerabilidade emocional recebam o tempo e o cuidado necessários para sua recuperação, reconhecendo a saúde mental como um componente fundamental do bem-estar geral.
    Assim, esse afastamento também pode ser considerado necessário para atingir as expectativas do tratamento psicológico.
    Quando o psicólogo pode dar atestado?
    O psicólogo pode dar atestado em várias situações relacionadas à saúde mental do paciente, sendo que algumas delas podem envolver:
    Avaliação psicológica
    Quando o paciente apresenta sintomas que afetam sua saúde mental, como ansiedade severa, depressão profunda ou outros transtornos psicológicos que dificultam a realização de suas atividades diárias.
    Assim, a avaliação psicológica identifica a necessidade de afastamento para tratamento e recuperação adequados.
    Emergência psicológica
    Em casos de crises emocionais agudas, como ataques de pânico, surtos psicóticos ou episódios depressivos graves, onde a intervenção imediata é crucial.
    Assim, o afastamento imediato pode ser necessário para evitar agravamento da condição do paciente.
    Acompanhamento terapêutico
    Quando o paciente necessita de um período de acompanhamento psicológico intensivo e não está em condições de realizar suas atividades normais devido à necessidade de tratamentos frequentes e acompanhamento constante.
    Dessa forma, o atestado pode cobrir o tempo necessário para sessões de terapia e recuperação emocional.
    Reações a eventos traumáticos
    Após eventos traumáticos, como acidentes, perdas significativas ou violência, onde o paciente precisa de tempo para processar o trauma e recuperar-se emocionalmente.
    Assim, o afastamento pode ajudar a evitar o desenvolvimento de transtornos mais graves, como Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
    Prevenção de Síndrome de Burnout
    Em casos nos quais o paciente apresenta sinais iniciais de esgotamento profissional, conhecido como Síndrome de Burnout, e necessita ...


  • Você sabe em quais situações que a Terapia de Casal é necessária e como ela funciona?
    Muitas pessoas relutam em admitir quando têm problemas, sejam eles profissionais, familiares, questões internas ou conjugais.
    Esse comportamento de negar um problema acaba causando impactos negativos, principalmente quando os conflitos envolvem uma segunda pessoa.
    Isso acontece porque relacionamento a dois é complexo: saber qual é a sua parcela de contribuição para o surgimento e desenvolvimento desses conflitos, entender que nem tudo acontece da maneira que você planeja, respeitar o espaço e as limitações do outro e aprender a equilibrar as ações, sabendo a hora certa de ceder e de se valorizar são alguns dos muitos detalhes que fazem a diferença na construção de uma relação conjugal.
    A terapia de casal é uma modalidade da psicoterapia com foco em problemas conjugais. Psicólogos recebem casais de idades, origens e credos variados para tratar de impasses cuja resolução parece impossível.
    Quando os casais aceitam fazer terapia de casal para solucionar um ou vários problemas do seu relacionamento, eles nem sempre sabem o que vão encontrar.
    Da mesma forma, as circunstâncias que levaram o casal a se encontrar com o psicólogo podem deixar os cônjuges ou um dos cônjuges na defensiva.
    Ao perceber que você e o seu cônjuge não estão mais conseguindo dominar a relação e que a vida de casal se tornou sinônimo de brigas, discussões e desentendimentos, talvez seja o caso de buscar a Terapia de Casal.
    Sumário
    1. O que é Terapia de Casal
    2. Principais motivos que levam casais a buscarem a Terapia de Casal
    3. O que fazer quando o cônjuge não tem interesse em fazer Terapia de Casal
    4. Como lidar com os conflitos dentro de uma relação
    5. Até que ponto uma briga de casal é normal
    6. Como uma crise mal resolvida pode afetar profundamente uma relação
    7. Terapia de Casal para quem namora
    8. Como acontece, na prática, a Terapia de Casal e o papel do Psicólogo
    9. As 7 dicas para aproveitar melhor a Terapia de Casal
    10. Psicólogos que realizam Terapia de Casal
    O que é Terapia de Casal?
    A Terapia de Casal é uma das modalidades clínicas que mais tem crescido nos últimos tempos.
    O objetivo da Terapia de Casal é contribuir com a resolução dos conflitos, abrindo espaço para uma comunicação mais reflexiva e assertiva, buscando um alinhamento entre as expectativas do casal.
    Nesse contexto, o psicólogo atua de maneira a identificar padrões previamente estabelecidos e busca ampliar a visão do casal propiciando o diálogo, que muitas vezes não ocorre no cotidiano dos parceiros - e a falta de diálogo é, inclusive, uma das principais queixas entre os casais.
    O aconselhamento conjugal ou a "Terapia de Casal", como também é conhecida, geralmente é vista como uma das medidas "extremas" que os parceiros buscam para tentar reparar os danos de seu relacionamento, quando o mesmo já se encontra em um estado crítico.
    E é importante ressaltarmos que essa é uma ideia equivocada, pois a Terapia de Casal não serve somente para consertar problemas, mas também contribui para evitar que pequenas fagulhas se transformem em um incêndio dentro da relação.
    Em outras palavras, a Terapia de Casal pode proporcionar resultados inestimáveis para o relacionamento e não deve ser procurada somente quando as coisas vão de mal a pior.
    Com a ajuda de psicólogo especializado, é possível superar traumas, curar mágoas e promover o bem-estar de ambos, para que a relação seja saudável e feliz.
    Principais motivos que levam casais a buscarem a Terapia de Casal
    O conceito do amor romântico é muito disseminado em nossa sociedade, seja em filmes, novelas e livros.
    Grandes atos de amor e sacrífico seguidos por breves momentos de angústia, além de um final feliz para fechar bem a história.
    Pode não ser o retrato exato das relações amorosas, mas certamente chama a atenção de multidões.
    Sendo assim, os relacionamentos amorosos costumam ser altamente idealizados.
    A maioria das pessoas sonha em encontrar o parceiro ideal, ...


  • A alimentação possui uma relação muito importante com a saúde mental, porque influencia diretamente o funcionamento do cérebro e o estado emocional de uma pessoa. Logo, alimentação e saúde mental estão completamente ligadas.
    Assim, ao integrar uma alimentação balanceada com exercícios físicos regulares e boas práticas de sono, é possível melhorar o bem-estar emocional.
    Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura deste artigo e saiba como cuidar da alimentação é também cuidar da mente!
    Qual é a relação entre alimentação e saúde mental?
    A relação entre a alimentação e a saúde mental, além de intensa, é muito significativa. Isso porque os alimentos que ingerimos no dia a dia influenciam diretamente no funcionamento do nosso cérebro e, consequentemente, em nossas emoções.
    Alimentos ricos em nutrientes fornecem vitaminas e minerais essenciais para a função cerebral e a produção de substâncias que regulam o humor.
    Por outro lado, dietas ricas em açúcares e alimentos ultraprocessados são capazes de aumentar o risco de inflamação no cérebro e estão associadas a um maior risco no desenvolvimento de depressão e ansiedade.
    Quais são os impactos de uma alimentação inadequada para a saúde mental?
    A alimentação inadequada pode trazer sérios impactos para a saúde mental.
    Sim, o consumo excessivo de alimentos pobres como os ultraprocessados, açúcares refinados e gorduras saturadas está associado a um aumento no risco de depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental.
    Assim, a falta de nutrientes importantes pode afetar a produção de neurotransmissores, os quais são responsáveis por regular o humor e as emoções.
    Vale dizer que a referida falta é frequentemente associada a sintomas de fadiga, irritabilidade e alterações de humor.
    Ademais, a alimentação inadequada pode influenciar negativamente o equilíbrio hormonal e aumentar os níveis de cortisol.
    O "hormônio do estresse", estimulando os sintomas de ansiedade e contribuindo para um maior nível de estresse e sobrecarga mental.
    Quais alimentos ajudam na saúde mental?
    Manter uma dieta rica em alimentos saudáveis pode colaborar para o tratamento terapêutico e, ainda, possuir efeitos preventivos para combater a depressão, a ansiedade e o estresse, por exemplo.
    Existe uma infinidade de alimentos que são especialmente benéficos para a saúde mental, já que possuem uma vasta fonte de nutrientes que fornecem efeitos positivos no cérebro. Dentre eles, pode-se citar:
    Peixes gordurosos: Peixes como salmão, sardinha e atum são ricos em ômega-3 do tipo EPA e DHA, essenciais para a saúde cerebral, e têm sido considerados como fatores que promovem a redução dos sintomas da depressão e ansiedade.
    Oleaginosas e sementes: Alimentos como nozes, amêndoas, sementes de chia e linhaça também são excelentes fontes de ômega-3, antioxidantes e vitaminas do complexo B. Portanto, eles ajudam a melhorar a função cerebral e o humor.
    Frutas e vegetais: Frutas e vegetais frescos, inclusive aqueles ricos em antioxidantes como frutas vermelhas, espinafre e brócolis, combatem a inflamação e o estresse oxidativo no cérebro, promovendo melhora da saúde mental.
    Grãos integrais: Alimentos como aveia, quinoa e arroz integral são fontes naturais de carboidratos complexos que fornecem energia estável ao cérebro e ajudam na produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o humor.
    Chocolate amargo: Rico em flavonóides, cafeína e teobromina, o chocolate amargo pode melhorar a função cerebral e aumentar o humor. No entanto, todo excesso de açúcar é prejudicial, sendo importante consumir com moderação.
    Iogurte e outros alimentos fermentados: Iogurte, kefir e chucrute são ricos em probióticos, os quais beneficiam a saúde intestinal e, consequentemente, a saúde mental, isto em virtude da ligação entre o intestino e o cérebro.
    Leguminosas: Feijões, lentilhas e grão-de-bico são excelentes fontes de proteínas, fibras e vitaminas do complexo B, que são importantes para a saúde do sistema nervoso e o equilíbrio do humor.
    ...


  • Você tem se preocupado com a sua saúde mental? A carreira acadêmica no Brasil é ainda um grande desafio, uma vez que os requisitos para entrar em programas de pós-graduação em universidades federais são bastante acirrados e, uma vez aprovado para iniciar o mestrado ou doutorado, ainda é preciso lidar com mais alguns obstáculos que acabam com a saúde mental do pesquisador.
    Assim, apesar das dificuldades, esse segue sendo o sonho de milhares de jovens que, ao passarem pela graduação, percebem o interesse e as habilidades para construir um histórico de pesquisa e aprofundamento.
    Veja só alguns detalhes que vão te ajudar a manter a saúde mental mais equilibrada ao se desenvolver na área acadêmica.
    Principais dificuldades na carreira acadêmica e como isso afeta a saúde mental
    Entrar na vida acadêmica no Brasil, especialmente em programas de mestrado e doutorado, pode apresentar uma série de desafios mentais para os estudantes.
    Veja só alguns pontos de atenção e que podem trazer algum tipo de desconforto para o estudante aspirante a pesquisador.
    Processo seletivo
    Os programas de pós-graduação no Brasil costumam ser altamente competitivos, com um número limitado de vagas e muitos candidatos qualificados, além de testes complicados que envolvem o conhecimento da área e, também, conhecimento de idiomas.
    Então, isso pode levar à pressão para se destacar e ser selecionado, o que pode ser estressante e desafiador para os candidatos.
    Carga de trabalho intensa
    Os programas de mestrado e doutorado exigem um compromisso significativo de tempo e esforço.
    Assim, os estudantes muitas vezes enfrentam uma carga de trabalho intensa, incluindo aulas, pesquisas, escrita de dissertações/teses e outras responsabilidades acadêmicas.
    Gerenciar todas essas demandas pode ser desgastante e pode afetar a saúde mental dos estudantes.
    Isolamento social
    O trabalho acadêmico muitas vezes envolve longas horas de estudo e pesquisa, o que pode levar os estudantes a se isolarem socialmente.
    O sentimento de solidão e isolamento pode contribuir para problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, já que o pesquisador não consegue ter uma vida fora do ambiente da universidade.
    Pressão para publicar
    Em muitos programas de pós-graduação, há uma forte ênfase na publicação de artigos em revistas científicas - pois, teoricamente, é isso que torna o pesquisador em uma pessoa reconhecimento na área, e ajuda, então, a construir certa autoridade no meio.
    Então, isso pode criar uma pressão adicional sobre os estudantes para produzirem resultados significativos e relevantes para a comunidade acadêmica, o que pode ser estressante.
    É preciso levar em conta que essa pressão também faz muitos alunos publicarem textos mais vazios em conteúdos, ou então com escritas de terceiros ou plagiados.
    Essa é uma prática que prejudica a todos, já que aumenta as expectativas de número de publicações que um profissional deveria ter.
    Desafios financeiros também afetam a saúde mental
    Financiar os estudos de pós-graduação pode ser um desafio para muitos estudantes, especialmente considerando que muitos programas não oferecem bolsas ou financiamento adequado.
    Assim, a preocupação com questões financeiras pode afetar negativamente a saúde mental dos estudantes.
    Na maioria das vezes, o salário oferecido não é o suficiente para suprir gastos e, ao mesmo tempo, o programa de mestrado ou doutorado exige exclusividade com aquela pessoa, de modo que ela não poderia ter um emprego para ajudar a custear suas necessidades básicas.
    Inclusive, mesmo quando não há exigência de exclusividade, conseguir outro emprego é complicado, uma vez que o tempo que a vida acadêmica demanda não é compatível com uma jornada extra de trabalho de oito horas diárias.
    Dificuldades com orientadores
    A relação com os orientadores de pesquisa pode ser complexa e desafiadora.
    Então, alguns estudantes podem enfrentar dificuldades na comunicação com seus orientadores, expectativas conflitantes ou falta de suporte adequado, o que ...


  • Muitas pessoas enfrentam situações difíceis que podem gerar sentimentos de isolamento, ansiedade e desesperança. Assim, encontram um refúgio nos grupos de apoio, que acolhem de forma respeitosa e sem julgamentos.
    Além disso, encontrar um espaço de acolhimento e compreensão pode ser fundamental para a superação e o bem-estar em determinados momentos e circunstâncias da vida.
    Então, se você quer entender melhor como funciona esse tipo de suporte e os benefícios de fazer parte de um grupo de apoio, continue lendo este artigo!
    O que são grupos de apoio?
    Grupos de apoio são encontros organizados de pessoas que compartilham experiências, desafios ou condições semelhantes e que se reúnem para fornecer suporte emocional, trocar informações e encontrar estratégias eficazes para enfrentar suas dificuldades.
    Assim, são compostos por indivíduos que enfrentam situações similares, como doenças crônicas, dependência química, problemas de saúde mental, luto ou outras questões de vida.
    Alguns grupos são conduzidos por facilitadores treinados, que podem ser profissionais de saúde, como psicólogos, enquanto outros são autogeridos por membros com experiência relevante.
    Ademais, as reuniões podem ser regulares - ocorrendo semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, e podem ser presenciais - em locais como centros comunitários, hospitais ou igrejas - ou virtuais - por meio de plataformas online.
    Dessa forma, ao oferecer um espaço de acolhimento e troca, esses grupos ajudam os indivíduos a sentirem-se menos isolados e mais capacitados para enfrentar suas dificuldades.
    Quais são os benefícios dos grupos de apoio?
    Os benefícios de participar de um grupo de apoio são diversos e abrangem tanto o bem-estar emocional quanto o desenvolvimento de habilidades práticas.
    Então, entre seus principais benefícios estão:
    Ambiente seguro: Os grupos de apoio proporcionam um espaço seguro onde os participantes podem expressar seus sentimentos e preocupações. Isso é crucial para aliviar o peso emocional que muitas vezes acompanha situações difíceis.
    Redução do isolamento: Participar de um grupo de apoio ajuda a diminuir sentimentos de isolamento e solidão, comuns em momentos de crise, ao encontrar outras pessoas que compreendem suas experiências.
    Pertencimento: Sentir-se aceito e compreendido pelos demais membros do grupo fortalece a sensação de pertencimento, o que é essencial para o bem-estar emocional.
    Compartilhamento de experiências: Os membros do grupo compartilham suas experiências pessoais, fornecendo informações sobre tratamentos, recursos e estratégias de enfrentamento que foram eficazes para eles.
    Alívio da carga emocional: Compartilhar preocupações e obter suporte de pessoas que entendem suas lutas pode aliviar significativamente o estresse e a ansiedade.
    Inspiração e otimismo: Ouvir histórias de sucesso e superação dos outros membros pode inspirar confiança e otimismo, mostrando que é possível superar desafios.
    Portanto, participar desses encontros em grupo pode transformar profundamente a maneira como as pessoas enfrentam desafios na vida.
    Como funcionam os grupos de apoio?
    A dinâmica das reuniões pode variar, mas geralmente envolve discussões abertas, nas quais os membros compartilham suas experiências e sentimentos de forma voluntária, promovendo um ambiente de empatia e conexão.
    Algumas sessões podem focar em tópicos específicos, como estratégias de enfrentamento, novos tratamentos ou técnicas de autocuidado. Palestras de especialistas e workshops também podem ser parte das reuniões, oferecendo informações atualizadas.
    Também pode envolver atividades práticas, como exercícios de relaxamento, mindfulness e técnicas de respiração, que são frequentemente incorporadas para promover o bem-estar dos participantes.
    Além disso, diversos fatores terapêuticos contribuem para a eficácia dos grupos de apoio, como o desenvolvimento de esperança, que é fundamental.
    Outro ponto é que a universalidade, ou seja, perceber que outros enfrentam problemas semelhantes,...


  • Para onde você vai e o que você está fazendo para chegar lá? Criar metas é saber o rumo que quer tomar com sua vida e é essencial para garantir sentimentos de satisfação, realização e felicidade ao longo dos anos.
    Porém, nem todos sabem como criar metas e se organizar para atingir objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais.
    Acompanhe estas dicas para facilitar a organização das ações do seu dia a dia em direção a uma nova conquista.
    A importância de criar metas
    Ter metas na vida é fundamental por várias razões que impactam tanto o desenvolvimento pessoal quanto profissional.
    Elas fornecem uma direção clara e foco, evitando que você se perca e gaste tempo e energia em atividades que não contribuem para seus objetivos a longo prazo, ou que se perca em sua organização ao tentar ser multitarefas.
    Metas bem definidas, no geral, também servem como uma fonte constante de motivação, incentivando você a continuar trabalhando mesmo quando as coisas ficam difíceis.
    Quando você sabe exatamente o que quer alcançar, fica mais fácil manter a disciplina e a perseverança necessárias para superar obstáculos e desafios.
    Além disso, estabelecer metas ajuda a estruturar seu tempo e recursos de forma mais eficiente.
    Quais os objetivos de se criar metas?
    Com objetivos claros, você pode planejar melhor suas ações diárias, semanais e mensais, organizando suas atividades de modo que cada passo te aproxime dos seus objetivos.
    Esse planejamento detalhado não só aumenta a produtividade, mas também reduz o estresse, pois você sabe exatamente o que precisa ser feito e quando.
    Outro benefício de ter metas é a capacidade de medir o progresso. Metas funcionam como pontos de referência que permitem avaliar o quanto você avançou e o que ainda precisa ser feito.
    Essa avaliação contínua ajuda a manter a motivação, pois você pode ver resultados tangíveis do seu esforço.
    Além disso, ao alcançar metas intermediárias, você ganha um senso de realização que fortalece sua autoconfiança e te impulsiona a continuar.
    Por exemplo, se sua meta é correr uma maratona, você pode estabelecer marcos intermediários como correr 5 km, depois 10 km e assim por diante.
    Cada vez que você atinge um desses marcos, você percebe seu progresso e ganha confiança para continuar.
    Estabelecer metas também contribui para o desenvolvimento de habilidades e competências.
    Muitas vezes, alcançar um objetivo requer aprender algo novo ou aprimorar uma habilidade existente, o que promove o crescimento pessoal e sucesso profissional.
    Esse desenvolvimento constante é crucial para se manter competitivo no mercado de trabalho e para se adaptar às mudanças e inovações.
    Por fim, ter metas dá um propósito maior à vida. Elas ajudam a criar um senso de direção, que é essencial para o bem-estar emocional e mental, dando significado às suas ações diárias e te ajudam a construir uma vida que reflete seus valores e aspirações, criando novas rotinas e perspectivas.
    Além disso, elas promovem um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, como carreira, saúde, relacionamentos e lazer, garantindo que você não se concentre excessivamente em uma área e negligencie outras.
    Tipos de metas para criar na sua vida
    As metas podem ser categorizadas de várias maneiras, dependendo do foco e do âmbito que abrangem.
    Aqui estão alguns tipos principais de metas que alguém pode estabelecer na vida:
    Saúde e Bem-Estar:
    Objetivos relacionados à saúde física e mental, como perder peso, adotar uma alimentação saudável, praticar meditação ou exercícios físicos regularmente.
    Desenvolvimento Pessoal:
    Aprender uma nova habilidade, ler um certo número de livros por ano, desenvolver a inteligência emocional, ou melhorar habilidades de comunicação.
    Carreira:
    Alcançar uma posição específica na empresa, mudar de carreira, obter uma promoção, ou desenvolver competências profissionais específicas.
    Educação e Qualificação:
    Concluir uma graduação, pós-graduação, cursos de especialização, ou obter certificações profissionais.
    Poupança e Investimen...


  • O Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) é uma condição psicológica complexa que, embora frequentemente retratada na mídia de maneira sensacionalista, exige compreensão e abordagem cuidadosa.
    Assim, este transtorno, que desafia nossas noções de identidade e memória, tem sido objeto de interesse tanto para profissionais de saúde mental quanto para o público em geral.
    Então, continue lendo este artigo para entender o que de fato é o Transtorno Dissociativo de Identidade, suas causas, diagnóstico e tratamento.
    O que é o Transtorno Dissociativo de Identidade?
    O TDI, anteriormente conhecido como Transtorno de Personalidade Múltipla, é um distúrbio psicológico caracterizado pela presença de duas ou mais identidades - ou estados de personalidade distintos - dentro de um mesmo indivíduo.
    Dessa forma, essas identidades, também chamadas de "alters", podem assumir o controle do comportamento da pessoa em diferentes momentos, sendo que cada identidade pode ter suas próprias memórias, comportamentos e características individuais.
    Portanto, a pessoa pode sentir como se tivesse múltiplas personalidades dentro de si.
    Como o Transtorno Dissociativo de Identidade se apresenta?
    O Transtorno Dissociativo de Identidade se apresenta através de uma variedade de sintomas, como:
    1. Mudança de identidade
    A pessoa pode apresentar mudanças repentinas e drásticas em seu comportamento, voz, expressão facial e até mesmo habilidades motoras.
    Além disso, essas mudanças podem ser notadas por outras pessoas como se diferentes "personas" ou "alters" estivessem no controle.
    2. Despersonalização e desrealização
    A despersonalização é a sensação de estar desconectado de si mesmo, como se você estivesse observando sua vida de fora do seu corpo, como se fosse um espectador da sua própria vida.
    Já a desrealização é a sensação de que o ambiente ao seu redor é irreal, estranho ou artificial. Assim, é como se o mundo externo fosse visto por um véu ou um filtro distorcido.
    3. Comportamentos e habilidades diferentes
    O indivíduo com TDI pode apresentar comportamentos e habilidades diferentes dependendo de qual identidade está no controle no momento.
    Dessa forma, uma identidade pode ser calma e introvertida, enquanto outra pode ser extrovertida e impulsiva, por exemplo.
    Além disso, uma identidade pode ser mais habilidosa em esportes ou atividades artísticas, enquanto outra pode não ter essas competências. Algumas identidades podem falar línguas estrangeiras ou ter conhecimentos específicos que outras não possuem.
    4. Perda de tempo
    A "perda de tempo" é um sintoma comum dessa condição, em que a pessoa experimenta lacunas significativas em sua memória.
    Assim, durante esses períodos, outras identidades assumem o controle e a pessoa não tem recordação das ações ou eventos que ocorreram.
    Por exemplo, alguém com TDI pode sair para uma caminhada e "acordar" horas depois em uma parte diferente da cidade, sem nenhuma lembrança de como chegou lá.
    5. Sintomas físicos
    Os sintomas físicos podem variar amplamente entre as diferentes identidades, sendo que essas variações podem incluir mudanças na condição física, como uma identidade ter alergias ou problemas de visão que outras identidades não possuem.
    Ademais, alterações fisiológicas, como variações na pressão arterial e na frequência cardíaca, também são comuns, além de sensações corporais, como dores ou desconfortos que desaparecem quando outra identidade assume o controle.
    6. Problemas emocionais e relacionais
    A pessoa com TDI pode experimentar uma ampla gama de emoções que mudam drasticamente dependendo de qual identidade está no controle
    Além dos problemas emocionais, o transtorno também pode causar sérios problemas relacionais, pois a presença de múltiplas identidades pode levar a comportamentos inconsistentes, o que pode confundir amigos, familiares e colegas de trabalho.
    Assim, as identidades diferentes podem ter atitudes e sentimentos distintos em relação às mesmas pessoas, resultando em relações tumultuadas e imprevisívei...


  • As pessoas com borderline têm dificuldade para compreender a si mesmas e seus laços afetivos.
    Dessa maneira, elas possuem comportamentos exacerbados que acabam tornando realidade os seus maiores medos.
    Em outras palavras, são atores ativos em seu próprio sofrimento emocional.
    Eventos de vida que são comuns para muitos são interpretados equivocadamente por essas pessoas, resultando em reações intensas e desproporcionais.
    Por conta disso, brigas, conflitos, chantagens emocionais, mudanças de humor e agressividade tendem a ser corriqueiros.
    Assim, a convivência com indivíduos com TPB pode ser difícil.
    Neste post, você aprenderá o que é essa condição, as possibilidades de tratamento e como lidar com ela no cotidiano.
    O que é Transtorno de Personalidade Borderline?
    O transtorno de personalidade borderline (TPB) é uma condição que afeta a autoimagem, o controle emocional e os relacionamentos interpessoais.
    Na prática, caracteriza-se por um padrão de comportamento hipersensível e impulsivo, no qual a pessoa enfrenta uma autoimagem instável e oscilações frequentes de humor.
    E os indivíduos com TPB têm dificuldade em tolerar a solidão, o que pode impactar seus relacionamentos, levando-os a agir de forma extrema para evitar o abandono, mesmo sem evidências disso.
    Além de episódios de depressão, ansiedade e raiva, que podem durar horas ou dias sem explicação aparente, essas flutuações de humor podem incluir pensamentos suicidas, resultando até em tentativas de suicídio.
    Ademais, o TPB também pode coexistir com outros distúrbios, como distúrbios alimentares, ansiedade grave e transtornos de humor.
    Como diferenciar bipolar de borderline?
    Diferenciar transtorno bipolar (TB) e transtorno de personalidade borderline (TPB) pode ser desafiador devido a algumas semelhanças superficiais, mas é crucial entender suas características distintas para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
    E para ajudar você nessa diferenciação, abaixo, apresentamos uma tabela que compara de forma organizada as características principais do transtorno bipolar (TB) e do transtorno de personalidade borderline (TPB).
    Nela, destacamos suas diferenças fundamentais em sintomas, padrões de comportamento, impacto nos relacionamentos, diagnóstico e abordagens terapêuticas.
    Características
    Transtorno Bipolar (TB)
    Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)
    Principais Sintomas
    Episódios alternados de mania (elevação do humor) e depressão (humor deprimido).
    Instabilidade emocional crônica, impulsividade, medo intenso de abandono.
    Padrão de Comportamento
    Episódios definidos com duração de dias a semanas.
    Padrões persistentes de instabilidade emocional e relacionamentos intensos.
    Manifestações Emocionais
    Mania: energia excessiva, impulsividade, comportamentos de risco.
    Oscilações rápidas entre idealização e desvalorização de si e dos outros.
    Depressão: tristeza profunda, falta de energia e interesse.
    Dificuldade em regular emoções, tendência a reações emocionais intensas.
    Impacto nos Relacionamentos
    Variação extrema no humor pode afetar interações sociais e familiares.
    Dificuldade em manter relacionamentos estáveis devido ao medo de abandono e mudanças de humor.
    Diagnóstico e Tratamento
    Diagnóstico baseado em episódios distintos e sua cronologia.
    Avaliação de padrões de comportamento ao longo do tempo e histórico clínico detalhado.
    Abordagem Terapêutica
    Tratamento geralmente envolve estabilização do humor com medicamentos e psicoterapia.
    Intervenções focadas em habilidades de regulação emocional e terapia de relacionamento.
    Como é uma pessoa borderline?
    Uma pessoa borderline apresenta características distintas que afetam significativamente sua vida diária e seus relacionamentos.
    Isso porque o TPB é marcado por uma instabilidade emocional intensa, na qual as emoções podem mudar rapidamente e de forma imprevisível.
    Deste modo, essas flutuações frequentes podem levar a comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, abuso de substâncias, comportamento sexual de risco ou ...


  • Compreender a relação entre alcoolismo e saúde mental é essencial, uma vez que o uso excessivo de álcool pode desencadear transtornos mentais frequentemente, formando um ciclo vicioso com consequências devastadoras para os indivíduos.
    Além disso, entender a complexidade dessa inter-relação é fundamental para desenvolver abordagens de tratamento eficazes que trabalhem tanto o abuso de substâncias quanto os problemas psicológicos subjacentes.
    Portanto, para entender qual a relação entre o consumo excessivo de álcool e seus impactos na saúde mental, continue lendo este artigo!
    O que é o alcoolismo?
    O alcoolismo, também conhecido como transtorno por uso de álcool, é uma condição médica crônica caracterizada pela incapacidade do indivíduo de controlar o consumo de álcool, mesmo tendo ciência das consequências negativas deste para a saúde física e mental, relações sociais e desempenho profissional.
    Assim, essa condição envolve tanto uma dependência física quanto psicológica do álcool, o que torna o processo de parar de beber extremamente difícil sem ajuda profissional.
    Convém mencionar que o alcoolismo pode afetar pessoas de todas as idades, gêneros e origens socioeconômicas, sendo um problema significativo de saúde pública em muitas partes do mundo.
    Algumas das suas características principais são:
    Desejo compulsivo: Uma necessidade intensa e incontrolável de beber álcool.
    Perda de controle: Incapacidade de limitar o consumo de álcool em qualquer ocasião.
    Dependência física: Sintomas de abstinência, como náuseas, sudorese, tremores e ansiedade, que ocorrem quando o consumo de álcool é interrompido.
    Tolerância: Necessidade de consumir quantidades cada vez maiores de álcool para alcançar o mesmo efeito.
    É importante lembrar que o alcoolismo é uma doença complexa que requer um diagnóstico preciso e um tratamento abrangente, contínuo e especializado.
    Como o alcoolismo afeta a saúde física?
    Sendo uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, o alcoolismo gera impactos profundos e multifacetados que se manifestam na saúde física, mental, social e econômica dos indivíduos e das sociedades.
    Dessa forma, o consumo excessivo de álcool está associado a uma série de problemas de saúde física, incluindo doenças hepáticas, como cirrose e hepatite alcoólica, doenças cardiovasculares, pancreatite e um risco aumentado de vários tipos de câncer, como os de boca, esôfago, fígado e mama.
    Além disso, o alcoolismo pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais vulnerável a infecções e doenças.
    Portanto, os impactos do alcoolismo na saúde física são abrangentes e severos, afetando múltiplos sistemas do corpo e aumentando o risco de mortalidade.
    Como o álcool afeta a saúde mental?
    O álcool é uma substância que, quando consumida em excesso, pode ter um impacto significativo na saúde mental das pessoas.
    Esse impacto pode ser observado em várias áreas, desde alterações no humor até efeitos mais profundos sobre o funcionamento cognitivo e emocional.
    Convém destacar que uma das maneiras pelas quais o álcool afeta a saúde mental é por meio de suas propriedades depressoras, pois o consumo da substância pode, inicialmente, resultar em sentimentos de euforia e relaxamento, devido à liberação de neurotransmissores como a dopamina.
    No entanto, conforme os efeitos do álcool diminuem, a pessoa pode experimentar uma queda no humor, levando a sentimentos de tristeza, irritabilidade e até mesmo depressão.
    Além disso, a substância pode interferir na capacidade de uma pessoa de lidar com o estresse e os desafios da vida cotidiana, na qualidade do sono e causar problemas de memória.
    Quais são os transtornos mentais causados pelo álcool?
    O alcoolismo está associado a uma variedade de transtornos que afetam a saúde mental. Assim, entre os principais transtornos causados estão:
    Depressão
    O álcool está fortemente associado à depressão, criando uma relação bidirecional onde cada condição pode agravar a outra.
    Dessa forma, o consumo excessivo de álco...


  • Atualmente, dentro do universo corporativo, um clima organizacional positivo é mais do que um diferencial competitivo, é uma necessidade fundamental para o sucesso de qualquer empresa.
    Além disso, já é comprovado que um ambiente de trabalho saudável e harmonioso não só aumenta a produtividade, mas também melhora a satisfação e retenção dos colaboradores.
    Por outro lado, um ambiente de trabalho negativo pode levar a altos índices de rotatividade.
    Portanto, continue lendo este artigo para conhecer 6 dicas infalíveis para criar um ambiente de trabalho positivo dentro da sua empresa.
    O que é clima organizacional?
    Clima organizacional é uma expressão que faz referência a um conjunto de percepções, sentimentos e atitudes que os colaboradores têm em relação ao ambiente de trabalho.
    Dessa forma, é uma representação do ambiente interno da empresa, englobando aspectos como cultura, políticas, práticas, liderança e relações interpessoais.
    Esse conceito é frequentemente medido por meio de pesquisas de clima organizacional, que avaliam a satisfação dos funcionários, seu engajamento e suas percepções sobre diferentes aspectos do ambiente de trabalho.
    Ademais, alguns outros componentes também são fundamentais quando falamos em um ambiente de trabalho positivo, como:
    Comunicação: A forma como a informação é compartilhada e como os funcionários se comunicam entre si.
    Ambiente físico: As condições físicas do local de trabalho, incluindo conforto, segurança e estética.
    Desenvolvimento profissional: Oportunidades para crescimento e desenvolvimento de carreira dentro da empresa.
    Bem-estar: A preocupação da empresa com o bem-estar físico e mental dos funcionários.
    Em resumo, o clima organizacional é um indicador crucial da saúde e eficiência de uma empresa.
    Qual é a diferença entre cultura e clima organizacional?
    A cultura e o clima organizacional são conceitos distintos, embora muitas vezes confundidos, que desempenham papéis essenciais na dinâmica de uma organização.
    Assim, a cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, normas, rituais e práticas que definem uma empresa.
    Esses elementos estão profundamente enraizados na história e nas práticas da organização e moldam o comportamento dos funcionários de maneira duradoura e estável.
    Em contrapartida, o clima organizacional refere-se às percepções e atitudes dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho em um dado momento.
    Dessa forma, diferentemente da cultura, o clima organizacional é mais transitório e pode mudar rapidamente em resposta a eventos internos ou externos.
    Portanto, a relação entre cultura e clima organizacional é de interdependência, sendo que a cultura influencia o clima, pois os valores e práticas enraizados na cultura moldam as percepções e atitudes dos funcionários.
    Por que é importante manter um bom clima organizacional na empresa?
    Primeiramente, um ambiente de trabalho positivo aumenta significativamente a satisfação dos funcionários.
    E, vale dizer que, quando os colaboradores se sentem valorizados, respeitados e apoiados, eles são mais felizes no trabalho, o que se traduz em maior engajamento e lealdade à empresa.
    Esse indicador está diretamente ligado ao aumento da produtividade, pois funcionários que trabalham em um ambiente positivo tendem a ser mais motivados e comprometidos.
    Além disso, ofertar e trabalhar constantemente na manutenção de um ambiente de trabalho positivo fortalece a reputação da empresa, tanto internamente quanto no mercado.
    Como melhorar o clima organizacional em uma empresa?
    Buscar recursos para melhorar o ambiente de trabalho em uma empresa é fundamental para alcançar os resultados desejados e reduzir as chances de problemas futuros ou recorrentes.
    Então, pensando nisso, separamos algumas estratégias eficazes para serem aplicadas no ambiente corporativo:
    1. Promova a comunicação aberta
    Promover a comunicação aberta dentro de uma empresa envolve estabelecer canais claros de comunicação.
    Para alcançar isso, é importante estabelecer ca...


  • Talvez você não saiba, mas ter uma rotina de autocuidado é essencial para manter uma boa saúde física e mental. Além disso, ela também pode combater o estresse, o esgotamento e, ainda, promover a resiliência emocional.
    Portanto, continue a leitura deste artigo e veja que, com as práticas adequadas, você pode levar uma vida mais equilibrada, saudável e feliz!
    O que é autocuidado?
    Como o próprio nome indica, o autocuidado é a prática consciente de cuidar de si mesmo, ou seja, o conjunto de atitudes que realizamos para cuidarmos de nós mesmos.
    Seja no aspecto físico ou emocional, a intenção do autocuidado é promover a saúde e o bem-estar em nossas vidas e isso envolve hábitos diários mais saudáveis, tais como uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e boas noites de sono.
    E, como dito, o autocuidado também inclui práticas para o bem-estar emocional, como, por exemplo, a meditação, a dedicação de tempo aos hobbies, a busca de apoio psicológico quando necessário e a imposição de limites saudáveis nas relações interpessoais.
    Convém mencionar que o autocuidado é uma responsabilidade individual e também essencial para uma vida equilibrada e saudável. Isso porque, ele permite que as pessoas lidem melhor com o estresse do dia a dia e, assim, possam melhorar a sua qualidade de vida, contribuindo para um bem-estar geral.
    Qual é a importância da rotina de autocuidado para a saúde mental e física?
    Uma rotina de autocuidado é muito importante para a vida como um todo, especialmente para a saúde mental e física, já que ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio.
    Assim, quando se trata de saúde mental, o autocuidado ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade cotidiana, deixando a mente mais saudável.
    Afinal, ao adotar uma rotina que inclua momentos de relaxamento e lazer, como atividades de meditação, leitura ou até mesmo passar um tempo de qualidade com amigos e familiares, você pode melhorar o humor, ajudando a aumentar a sensação de bem-estar.
    Além disso, com a rotina de autocuidado, as pessoas também conseguem enfrentar desafios com mais calma, mais clareza, conseguindo, desta forma, desenvolver autoestima, o que contribui para uma vida saudável a longo prazo.
    Já para a saúde física, o autocuidado proporciona, dentre outros benefícios, a saúde e a funcionalidade do corpo, ajuda a prevenir e tratar doenças e colabora para o aumento da produtividade.
    Como implementar uma rotina de autocuidado?
    Primeiramente, é preciso saber que implementar uma rotina de autocuidado é um processo contínuo de autoconhecimento e adaptação.
    No entanto, apesar disso, este processo não envolve despesas excessivas ou um longo período do seu dia para ser realizado. Muito pelo contrário! Existem práticas simples ao seu alcance e que podem ser realizadas em questão de minutos, mas que possuem benefícios duradouros e que farão total diferença em sua vida.
    Por isso, veja a seguir algumas dicas práticas para começar a sua rotina:
    1. Cuidados com o sono
    Crie e mantenha hábitos de sono mais saudáveis. Organizar esta rotina é muito importante
    para que você consiga garantir uma saúde física e mental equilibrada.
    Alguns ajustes que você pode adotar para noites de sono mais adequadas são:
    Estabelecer uma rotina de sono, indo para a cama e acordando no mesmo horário diariamente;
    Criar um ambiente propício e ir se preparando aos poucos, seja tomando um banho quente ou lendo um livro, por exemplo;
    Evitar eletrônicos antes de dormir;
    Manter o quarto escuro e silencioso.
    Com um sono reparador, você tem mais energia e disposição, além de te tornar mais produtivo para as atividades diárias da vida.
    2. Pratique atividades físicas
    Não é novidade alguma que a prática de atividades físicas é muito benéfica para a saúde, seja ela física ou emocional, não é mesmo? Quem possui este hábito, consegue uma melhora em diversos aspectos da vida.
    Por isso, vale a pena inserir atividades físicas na sua rotina, como caminhar, correr, andar de bicicleta ou praticar yoga. É i...


  • Melhorar relacionamentos possui ligação direta com a boa comunicação, incluindo conflitos não resolvidos, desconfiança, isolamento e ressentimento.
    Assim sendo, isso significa que é importante cultivar uma comunicação aberta, honesta e eficaz para evitar esses problemas e fortalecer os relacionamentos.
    Quer melhorar suas relações pessoais? Então continue lendo para descobrir as dicas de como se comunicar da forma ideal.
    Qual a importância da comunicação nos relacionamentos?
    A comunicação desempenha um papel fundamental em todos os tipos de relacionamentos, sejam eles, por exemplo, pessoais, profissionais ou românticos.
    Aqui estão algumas razões pelas quais a comunicação é tão importante:
    Compreensão mútua ajuda a melhorar relacionamentos
    A comunicação eficaz permite que as pessoas expressem seus pensamentos, sentimentos e necessidades de forma clara, ajudando os outros a entender seus pontos de vista e perspectivas.
    Resolução de conflitos
    Quando surgem desentendimentos ou conflitos, uma comunicação aberta e honesta permite que as pessoas discutam seus problemas de forma construtiva, encontrando soluções que sejam satisfatórias para ambas as partes.
    Construção de confiança auxilia a melhorar relacionamentos
    A comunicação transparente e consistente fortalece a confiança entre as pessoas.
    Assim sendo, quando as pessoas se sentem ouvidas e compreendidas, é mais provável que confiem umas nas outras.
    Isso pode, portanto, ser especialmente importante em relações que envolvem filhos e adolescentes rebeldes, já que muitos comportamentos estão associados à falta de confiança dos pais.
    Fortalecimento dos vínculos emocionais colabora para melhorar relacionamentos
    Ao compartilhar pensamentos, sentimentos e experiências, as pessoas se conectam em um nível mais profundo, fortalecendo os laços emocionais e cultivando relacionamentos mais significativos e duradouros.
    Cooperação e colaboração ajudam a melhorar relacionamentos
    Uma comunicação eficaz é essencial para ter sucesso na carreira profissional, favorecendo o trabalho em equipe e a colaboração.
    Portanto, quando as pessoas podem comunicar suas ideias e contribuir para discussões de forma aberta, isso promove um ambiente onde todos se sintam valorizados e incluídos.
    Prevenção de mal-entendidos colabora para melhorar relacionamentos
    A falta de comunicação ou uma comunicação inadequada pode levar a mal-entendidos e conflitos desnecessários.
    Assim sendo, ao comunicar claramente suas intenções e expectativas, as pessoas podem evitar muitos problemas potenciais.
    Satisfação pessoal ajuda a melhorar relacionamentos
    Uma comunicação eficaz também pode levar a uma maior satisfação pessoal. Portanto, quando as pessoas se sentem ouvidas e compreendidas, elas tendem a se sentir mais felizes e realizadas em seus relacionamentos.
    13 dicas de comunicação para melhorar relacionamentos
    A falta de comunicação pode levar ao acúmulo de ressentimentos, desconfiança e até mesmo isolamento.
    Assim sendo, para evitar que isso aconteça, adote as seguintes práticas:
    1. Pratique a escuta ativa
    Esteja genuinamente presente quando estiver conversando com alguém.
    Isso significa prestar atenção ao que a outra pessoa está dizendo, como por exemplo, fazer contato visual, fazer perguntas para esclarecer pontos e demonstrar interesse genuíno em compreender seus pensamentos e sentimentos.
    2.Seja claro e direto
    Comunique-se de forma clara e direta, expressando seus pensamentos e sentimentos de maneira honesta e assertiva.
    Portanto, evite rodeios ou mensagens ambíguas que possam levar a mal-entendidos. Seja específico ao expressar suas necessidades e expectativas.
    3. Pratique a empatia
    Tente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa e reconheça seus sentimentos e perspectivas.
    Assim sendo, demonstre empatia ao validar as emoções da outra pessoa e mostrando que você entende como ela se sente, mesmo que não concorde com ela.
    4. Evite a comunicação defensiva
    Esteja aberto a receber feedback e críticas construtivas sem fica...


  • A avaliação neuropsicológica representa uma interseção crucial entre a psicologia e a neurologia, propondo uma abordagem detalhada e sistemática de alguns problemas.
    No entanto, muitas pessoas não sabem quem faz a avaliação neuropsicológica e o que é.
    Nesse cenário, entender o que é esse campo de atuação, como funciona e qual profissional desempenha esse papel é fundamental para encontrar o melhor direcionamento de acordo com as suas necessidades.
    Então, neste artigo, vamos explorar o que é a avaliação neuropsicológica, quem faz e qual sua importância no contexto da saúde. Boa leitura!
    O que é avaliação neuropsicológica?
    A avaliação neuropsicológica é um processo clínico que busca entender o funcionamento cognitivo e comportamental de um indivíduo por meio de uma série de testes padronizados e observações.
    Essa avaliação é fundamental para diagnosticar condições neurológicas e psiquiátricas, medir o impacto de condições médicas no funcionamento cognitivo, desenvolver estratégias de tratamento e reabilitação e monitorar a progressão de doenças neurológicas.
    Além disso, a avaliação neuropsicológica fornece insights profundos sobre o funcionamento cerebral, permitindo um diagnóstico preciso de crises emocionais e o planejamento de intervenções eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
    Quais profissionais fazem uma avaliação neuropsicológica?
    A avaliação neuropsicológica é realizada por neuropsicólogos, que são psicólogos especializados em compreender as relações entre o cérebro e o comportamento.
    Esses profissionais possuem formação avançada em neuropsicologia, abrangendo educação em neurociências, psicometria e metodologias de avaliação.
    Para se tornarem neuropsicólogos, eles completam um curso de graduação em Psicologia, seguido por programas de pós-graduação específicos em neuropsicologia, que podem incluir mestrado, doutorado ou certificações.
    Como é feita avaliação neuropsicológica?
    A avaliação neuropsicológica é conduzida em várias etapas, podendo começar com uma entrevista clínica para entender a história do paciente. No entanto, é importante ter em mente que é um processo definido em conjunto com quem faz essa avaliação.
    Em seguida, o neuropsicólogo aplica uma bateria de testes padronizados que avaliam diferentes funções cognitivas, como memória, atenção e linguagem, sendo que, durante os testes, o comportamento do paciente é observado.
    Por fim, há uma reunião com o paciente e/ou familiares para discutir os resultados e as próximas etapas, como a psicoterapia, por exemplo.
    Esse processo fornece uma compreensão detalhada do funcionamento cognitivo do paciente, auxiliando no diagnóstico e tratamento de condições neuropsicológicas.
    Possíveis diagnósticos feitos pela avaliação
    A avaliação neuropsicológica pode levar a uma variedade de diagnósticos, dependendo dos resultados dos testes e das observações feitas pelo neuropsicólogo.
    Dessa forma, alguns dos possíveis diagnósticos que podem surgir incluem:
    Transtornos neurocognitivos: Como a demência, incluindo doença de Alzheimer, demência vascular, demência com corpos de Lewy e outras formas de comprometimento cognitivo.
    Transtornos do desenvolvimento: Avaliação de transtornos do neurodesenvolvimento, como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Específico de Aprendizagem.
    Transtornos psiquiátricos: Avaliação dos aspectos cognitivos associados a transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão e transtorno de ansiedade.
    Disfunções cognitivas relacionadas à idade: Avaliação de alterações cognitivas associadas ao envelhecimento normal ou patológico, como comprometimento cognitivo leve ou demência.
    Distúrbios neuropsiquiátricos: Avaliação de distúrbios neuropsiquiátricos, como Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno do Espectro da Esquizofrenia, transtorno bipolar e outros distúrbios que envolvem disfunções cognitivas.
    Esses são apenas alguns exemplos dos ...


  • A juventude é uma fase repleta de descobertas, desafios e transformações. No entanto, muitos jovens enfrentam um obstáculo significativo durante esse período: a solidão na adolescência.
    Esse obstáculo pode ser uma experiência complexa e prejudicial, impactando não apenas o bem-estar emocional, mas também o desenvolvimento social e psicológico dos indivíduos.
    Então, neste artigo, vamos explicar as causas desse problema, os sinais e o que deve ser feito para evitar a solidão na adolescência. Boa leitura!
    Quando a solidão na adolescência é um problema?
    A solidão, por si só, não é incomum durante a adolescência, pois muitos jovens passam por períodos de isolamento ou se sentem desconectados de seus pares em determinados momentos.
    No entanto, quando a solidão se torna crônica, intensa e começa a interferir negativamente na vida do adolescente, ela se transforma em um problema sério.
    Assim, um dos sinais mais evidentes de que a solidão está se tornando um problema é quando um adolescente se retira persistentemente de interações sociais.
    Além disso, muitas vezes, os jovens que se sentem solitários podem recorrer a comportamentos de risco, como abuso de substâncias ou agressão como uma forma de lidar com sua solidão ou tentar preencher o vazio emocional que sentem.
    Portanto, saber reconhecer quando a solidão na adolescência se torna um problema é fundamental para evitar impactos maiores na vida dos jovens.
    Quais são os sinais de que um adolescente está muito solitário?
    Os sinais de que um adolescente está enfrentando uma forte solidão podem variar, mas geralmente incluem uma combinação de aspectos comportamentais, emocionais e sociais.
    Logo, existem alguns sinais que podem indicar que um adolescente está se sentindo muito solitário, como:
    Isolamento social: O adolescente se afasta de interações sociais e evita atividades em grupo, preferindo o isolamento. Isso pode incluir passar longos períodos sozinho em casa e evitar interações sociais na escola ou com os amigos.
    Dificuldade em fazer amizades: O jovem enfrenta dificuldades em fazer e manter amizades. Além disso, ele pode se sentir deslocado em situações sociais, o que o leva a evitar novas interações ou aprofundar relacionamentos existentes.
    Expressão de tristeza e desânimo: Apresenta sinais de tristeza, desânimo e desesperança frequentes. Isso pode incluir lágrimas, expressões faciais tristes e linguagem corporal retraída, indicando um vazio emocional persistente.
    Alterações no sono e no apetite: A solidão pode afetar os padrões de sono e alimentação do adolescente. Isso pode incluir dificuldade em dormir, dormir em excesso, perda de apetite ou comer demais como formas de lidar com a solidão.
    Busca por conexão online: O adolescente pode buscar conexão online como uma forma de lidar com sua solidão. Então, ele pode passar muito tempo em redes sociais ou jogos online, buscando interações virtuais para preencher o vazio emocional que sente.
    Portanto, é importante observar esses sinais e estar atento às mudanças no comportamento e no bem-estar emocional do adolescente. Além disso, se houver preocupações sobre a solidão de um adolescente, é essencial buscar apoio profissional de um psicólogo.
    Quais são as causas da solidão na adolescência?
    A solidão na adolescência é um fenômeno preocupante que pode ter raízes em uma variedade de fatores complexos. Ao investigar as causas desse problema, é possível obter informações valiosas que ajudam a orientar intervenções eficazes.
    Algumas das causas mais significativas da solidão na adolescência, examinando desde questões sociais e emocionais até o impacto das tecnologias modernas, envolvem:
    Falta de habilidades sociais desenvolvidas
    Adolescentes com timidez ou ansiedade social podem achar difícil iniciar ou manter relacionamentos.
    Assim, a falta de habilidades de comunicação pode levar ao isolamento social, impedindo-os de se conectar-se com os outros. Isso pode resultar em sentimentos de solidão, já que se sentem incapazes de formar laços sig...


  • A descoberta de uma traição é capaz de transformar qualquer relacionamento amoroso, seja namoro ou casamento. A vida do casal pode mudar para melhor ou piorar consideravelmente, mas, com certeza, nunca mais será a mesma.
    Por isso, é importante não cair em estado de negação e encarar os fatos de frente para conseguir resolver a situação. A descoberta da traição é um processo doloroso e que pode trazer diversas consequências, desde o término do relacionamento até a queda da autoestima.
    Em razão do amor sentido pelo cônjuge ou da zona de conforto que aquela relação proporciona, é comum que a pessoa traída procure perdoar e superar a traição, dando uma nova chance para o amor.
    Se você ou alguém que você conheça está passando por esse momento tão delicado, este artigo poderá ajuda-lo(a).
    Sumário
    1. Não se deixe levar pela raiva
    2. O que fazer depois de descobrir uma traição?
    3. Como superar uma traição e continuar o relacionamento?
    4. Como saber se traição tem perdão para você?
    5. Se foi você quem traiu… O que fazer?
    Sabemos que não é fácil, mas é possível. Não tome qualquer tipo de decisão drástica após descobrir uma traição, como os flagrantes ou as ligações. Com o máximo de calma possível, junte as evidências e chame o seu parceiro ou parceira para uma conversa particular.
    Caso ele ou ela negue o fato, apresente as evidências, mostrando que essa conversa não é à toa. Aqui, é importante avaliar se ele (a) continua tentando enganar você mesmo após a descoberta.
    1. Não se deixe levar pela raiva
    Raiva, mágoa ou desejo de vingança são sentimentos comuns após a descoberta de uma traição, mas é importante não se deixar levar por eles - para cada ação ou decisão que tomamos em nossa vida, há uma consequência para ela.
    Por isso, evite agressões verbais e físicas, tanto com o seu(a) parceiro(a) quanto com a terceira pessoa envolvida na relação.
    Lembre-se de que é o(a) seu(a) parceiro(a) que tem um compromisso com você e que ele(a) não foi forçado(a) a ter outro relacionamento.
    2. O que fazer depois de descobrir uma traição?
    Se você acabou de descobrir uma traição, então vai precisar acalmar as emoções.
    Sabemos que não é algo simples, mas é preciso ter inteligência emocional nesse momento para conseguir se preservar e tomar as ações mais assertivas.
    Por isso, listamos algumas dicas para você seguir assim que descobrir uma traição!
    2.1. Converse com o cônjuge
    O primeiro passo é conversar com o cônjuge para compreender as razões que o levaram a trair, que podem ser:
    Traumas do passado;
    Vingança;
    Carência;
    Desespero;
    Fantasia, etc.
    Ou seja, como são várias possibilidades, é preciso que você ouça o parceiro para não ficar especulando possíveis causas da traição.
    Além disso, por meio desse diálogo, será possível começar a pensar se há uma possibilidade de perdoar a traição e se existem caminhos para a reconciliação.
    Portanto, por mais que a sua vontade inicial seja de brigar, procure ouvir o outro.
    2.2. Leve em consideração a fase do relacionamento
    Traição é traição em qualquer fase do relacionamento, porém ela pode ter pesos diferentes de acordo com o momento, se essa ocorre no início do namoro ou em um casamento consolidado, por exemplo.
    Esse é um ponto que deve ser levado em consideração na hora de ponderar se vale a pena ou não tentar perdoar.
    E isso se deve por inúmeros fatores, como o nível do envolvimento e do sentimento, a história construída, etc.
    Claro que esses fatores terão um peso diferente para cada pessoa. Por isso, é importante refletir em como essa questão pesa para você e para as suas decisões.
    2.3. Preserve a sua autoestima
    Assim que você descobrir que foi traído, é muito importante iniciar um trabalho para preservar a sua autoestima.
    Isso porque, é muito comum, diante dessa situação, achar que a outra pessoa é mais bonita e superior a você.
    No entanto, essa é uma questão que não deve ser cogitada e nem pensada, pois pode afetar a sua autoestima e desencadear até mesmo processos depressivos.
    Por isso, evite se comparar e, ...


  • Em um mundo corporativo cada vez mais dinâmico e competitivo, saber como desenvolver e aplicar a inteligência emocional no ambiente de trabalho é fundamental para manter a saúde mental em dia.
    Além disso, estudos têm mostrado que indivíduos emocionalmente inteligentes tendem a ter melhor desempenho, relacionamentos interpessoais mais saudáveis e maior capacidade de lidar com o estresse.
    Portanto, se você quer saber como desenvolver a inteligência emocional no ambiente de trabalho, continue lendo este artigo!
    O que é inteligência emocional?
    Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, entender, gerenciar e influenciar emoções, tanto as próprias quanto as dos outros.
    Essa habilidade é vital em todos os aspectos da vida, incluindo o ambiente de trabalho, onde afeta diretamente a maneira como nos comunicamos, tomamos decisões e interagimos com colegas e superiores.
    No contexto profissional, a inteligência emocional é valorizada por sua capacidade de promover uma comunicação eficaz, liderança inspiradora, resolução de conflitos e construção de relacionamentos sólidos.
    Portanto, o resultado é um ambiente de trabalho mais colaborativo, positivo e produtivo, onde os indivíduos podem alcançar seu pleno potencial e contribuir para o sucesso da organização.
    Por que é importante desenvolver a inteligência emocional no ambiente de trabalho?
    Em primeiro lugar, a inteligência emocional melhora a comunicação, sendo que funcionários emocionalmente inteligentes se comunicam de maneira mais clara e eficaz, reduzindo mal-entendidos e melhorando a colaboração.
    Além disso, a escuta ativa, promovida pela inteligência emocional, permite uma melhor compreensão e resposta às necessidades e preocupações dos colegas.
    No que diz respeito à produtividade, a inteligência emocional desempenha um papel crucial, pois pessoas com alta inteligência emocional são mais motivadas e resilientes, o que leva a um melhor desempenho.
    Outro ponto é o engajamento dos funcionários que também é aprimorado, resultando em maior satisfação no trabalho e menor rotatividade.
    Em resumo, a inteligência emocional é crucial para o sucesso pessoal e organizacional, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e agradável.
    8 dicas para desenvolver a inteligência emocional no trabalho
    1. Controle suas emoções
    Aprender a controlar suas emoções é fundamental para desenvolver a inteligência emocional. Portanto, utilize técnicas de respiração profunda ou meditação para manter a calma em situações de estresse.
    Além disso, quando confrontado com desafios, faça uma pausa antes de responder, permitindo-se tempo para pensar e reagir de maneira ponderada.
    Pratique o autocontrole para evitar reações impulsivas que possam prejudicar seus relacionamentos profissionais, pois o controle emocional ajuda a manter um ambiente de trabalho positivo e produtivo e você será visto como uma pessoa equilibrada e confiável.
    2. Cultive a empatia
    A empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros. Para cultivá-la, pratique a escuta ativa, prestando atenção total ao que os colegas dizem, sem interrompê-los.
    Ademais, tente ver as situações do ponto de vista dos outros e reconhecer suas emoções e necessidades. Mostrar empatia não apenas fortalece as relações interpessoais, mas também melhora a colaboração e a coesão da equipe.
    Portanto, ao ser mais empático, você cria um ambiente de trabalho mais harmonioso e acolhedor, onde todos se sentem valorizados e respeitados.
    3. Desenvolva habilidades de comunicação
    Desenvolver habilidades de comunicação eficazes é crucial para a desenvolver a inteligência emocional, pois te ajuda a expressar seus pensamentos e sentimentos de maneira clara e assertiva, sem ser agressivo. Isso é crucial para construir boas relações.
    Nesse sentido, utilize a linguagem corporal para reforçar suas palavras e preste atenção aos sinais não verbais dos outros.
    Por fim, pratique a arte de dar e receber feedback construtivo, pois a capacidade de se comuni...


  • Com uma sociedade cada vez mais acelerada e exigente, a busca por métodos eficazes para promover a saúde mental passou a ser essencial, dando lugar a exercícios como a meditação, uma prática milenar que vem ganhando destaque contínuo.
    Assim, reconhecida não apenas por suas raízes espirituais, mas também por seus comprovados benefícios científicos, a meditação oferece uma abordagem holística para a melhoria do bem-estar psicológico.
    Então, se você quer conhecer melhor essa prática e entender qual a relação entre saúde mental e meditação, continue lendo este artigo!
    O que é a meditação e para que serve?
    A meditação é uma prática antiga que envolve técnicas de concentração e atenção plena para alcançar um estado de clareza mental e emocional.
    Originária de tradições religiosas e espirituais como o budismo e o hinduísmo, a meditação tem sido adaptada e estudada amplamente devido aos seus benefícios comprovados para a saúde mental e física.
    Além disso, a prática serve para diversos propósitos centrados na melhoria do bem-estar geral, sendo que integrar essa prática na rotina diária pode levar a uma transformação significativa na qualidade de vida e promover um equilíbrio harmonioso.
    Quais são os tipos de meditação?
    Existem diversos tipos de meditação, cada um com técnicas e objetivos específicos. Então, separamos alguns dos principais tipos para você conhecer:
    Mindfulness
    Envolve focar a mente no momento presente, observando pensamentos, emoções e sensações corporais sem julgamento. Dessa forma, essa prática ajuda a aumentar a consciência e a reduzir o estresse.
    Transcendental
    Envolve a repetição silenciosa de um mantra específico para alcançar um estado de relaxamento profundo e consciência expandida. Assim, é conhecida por sua simplicidade e eficácia em reduzir o estresse e a ansiedade.
    Guiada
    Consiste em seguir instruções verbais de um guia ou gravação, que leva o praticante a imaginar cenários relaxantes ou focar em objetivos específicos. É útil para iniciantes e para quem tem dificuldade em meditar sozinho.
    Concentração
    Envolve focar a mente em um único ponto de referência, como a respiração, uma vela, um som repetitivo ou um objeto visual. Essa prática ajuda a desenvolver a capacidade de concentração e foco.
    Movimento
    Inclui práticas como o Tai Chi, Qigong e Yoga, onde a meditação é combinada com movimentos físicos suaves e controlados. Essas práticas ajudam a conectar a mente e o corpo, promovendo relaxamento e bem-estar.
    Chakras
    Foca na visualização e abertura dos centros de energia (chakras) no corpo. Cada chakra está associado a diferentes aspectos físicos, emocionais e espirituais, e a meditação visa equilibrar esses centros de energia.
    É importante ter em mente que esses tipos de meditação oferecem uma variedade de abordagens para melhorar o bem-estar mental, emocional e físico, permitindo que cada pessoa encontre a prática que melhor se adapta às suas necessidades e objetivos.
    Quais são os benefícios da meditação para a saúde mental?
    A meditação oferece uma ampla gama de benefícios para a saúde mental, sendo uma prática cada vez mais reconhecida e recomendada por profissionais de saúde.
    Dessa forma, entre seus principais benefícios estão:
    Redução do estresse
    A meditação é amplamente reconhecida por sua capacidade de reduzir o estresse, oferecendo um método eficaz para lidar com as pressões da vida cotidiana.
    Além disso, a prática pode diminuir significativamente os níveis de cortisol no corpo, conhecido como o hormônio do estresse, contribuindo para uma sensação geral de bem-estar e relaxamento.
    Ao meditar, parte do sistema nervoso é ativado, promovendo a resposta de relaxamento do corpo. Isso ajuda a contrabalançar a resposta de "luta ou fuga" do sistema nervoso simpático, resultando em um estado de calma e tranquilidade.
    Melhora da concentração e foco
    Essa abordagem holística, especialmente a meditação mindfulness, fortalece a capacidade de concentração ao treinar a mente para se focar no momento presente, reduzin...


  • A psicanálise é a área de investigação da mente humana. Sob os seus domínios estão diversos tipos de tratamentos de saúde clínica.
    A origem da psicanálise se dá no século XIX a partir dos estudos da psique humana pelo médico Sigmund Freud, em 1881, quando ainda trabalhava no Hospital Geral de Viena.
    Segundo Freud, a psicanálise seria a "profissão de pessoas leigas que curam almas". No sentido científico da palavra, "alma" seria o equivalente a "mente" ou "inteligência", atribuindo esse valor à condição das patologias que atingem e afligem muitas pessoas no mundo.
    Objetivo da psicanálise
    O principal objetivo da psicanálise é a interpretação de suas representações mentais, como sonhos, desejos, pensamentos e lembranças.
    É a partir desta abordagem que o psicanalista visa entrar em contato com o subconsciente e oferecer ao paciente a possibilidade de autocura, afirmam os psicólogos.
    Desta forma, a ação consciente do psicanalista é o de fornecer as chaves para a psique do paciente, como se fosse um espelho.
    Quais são as aplicações clínicas da psicanálise?
    O psicoterapeuta fará uso da escuta atenta em relação aos pontos encontrados ou indicados em uma breve apresentação dos conflitos que existem na mente da pessoa.
    Assim, o paciente será estimulado a reencontrar os trilhos perdidos de uma estrada, que são formados por lembranças.
    Durante este trajeto, sempre com acompanhamento terapêutico, o paciente tratará das questões e das representações que se interagem e também se intensificam com o passar do tempo.
    O papel do psicólogo é mostrar estes trilhos de forma a compor uma paisagem mais natural possível para o paciente. Como forma de agir nos métodos, o tratamento ocorre com uma frequência de conversas que tendem a durar, dependendo das situações.
    Na teoria psicanalítica, o acesso aos campos conflitantes da mente do paciente, devem ser transferidos para um plano de vista que seja facilmente penetrável pela pessoa.
    O objetivo disto é observar e dissolver os processos que desorganizam os aspectos da personalidade.
    A psicanálise é complexa?
    Diferentemente do que se pensa, a psicanálise não visa complexificar os procedimentos terapêuticos, vistos como complicados e obscuros.
    O contrário disso, a psicanálise serve para desenredar os nós da psique humana, através da análise e investigação.
    A abordagem psicanalítica do profissional tem por objetivo desvendar as relações interpessoais do paciente. Assim ele detecta as ações presas do inconsciente, indicando qual o tipo de tratamento mais adequado.
    A psicanálise como a terapia mais profunda
    Como vimos, a psicanálise se utiliza de métodos não sugestivos. Seus efeitos são mais reflexivos e psicológicos do que corporais, que destinam-se a conhecer os processos inconscientes da mente.
    A psicanálise é uma terapia mais profunda porque aponta para a alteração da personalidade do paciente.
    Em contrapartida, terapias como a psicologia ou psicoterapia são consideradas próximas à psicanálise. Apesar disso, seus objetivos têm ênfase nas abordagens específicas dos pacientes.
    Não existem métodos melhores do que outros, apenas deve-se destacar que as abordagens e objetivos são de natureza diferente.
    Como saber que precisamos da psicanálise?
    Por onde devemos começar? Qual das linhas que existem devemos escolher? Uma das questões mais importantes para se saber é que o psicanalista não atua como um juiz, pois não interfere no que diz respeito a valores da pessoa.
    O importante a saber é que a escolha pela terapia já um grande passo dado. O profissional fará o melhor para que essa experiência seja o máximo aproveitada no tempo certo de buscar as soluções.
    Na verdade, a psicanálise sempre será recomendável todas as vezes em que a pessoa procurar atenuar qualquer forma de ansiedade e dificuldade, mental ou emocional.
    Deve-se lembrar que estes sentimentos podem desencadear processos patológicos, como distúrbios e transtornos mais sérios.
    Sucinta e profunda
    A psicanálise possui faculdades e técnicas para aprofunda...