Episoder
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Onde se começa a falar de "descolonização de dados" (seja lá isso o que for) e se acaba a inventar um conceito novo: documentação lenta. Porque queremos reclamar o tempo para ouvir e esgrimir argumentos. Queremos contrariar a tendência de resposta e juízo rápido em que as palavras são bandeirinhas que se levantam num mundo cada vez mais binário.
Queremos também que nos contem se conhecem projetos em instituições de memória em Portugal que tenham aberto as suas coleções ao escrutínio de grupos comunitários e especialistas externos na construção de um discurso partilhado sobre objetos e a sua documentação. Porque nós não conhecemos nenhuma e achamos mesmo que a "descolonização de colonização de coleções" (seja lá o que isso for) deve passar por aí.
O prato principal das sugestões do chefe é assim a metodologia Revisiting Collections que se propõe ensinar-nos como isto se faz. Como sugestão complementar temos a página Museums Data Laundry que, além de um belo título, também discute a documentação na perspetiva da descolonização.
Aqui está mais um episódio do podcast mais irregular do universo!
A imagem deste episódio é uma peça de arte côkwe, ou quioca, e é reproduzida daqui
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Não publicávamos um episódio há 360 dias e ainda assim houve quem não nos tivesse esquecido. Mas… teríamos nós o direito a reclamar o esquecimento? A apagar todo o registo e documentação do podcast mais irregular do universo?
Neste episódio falamos do direito ao esquecimento a propósito da introdução do conceito na legislação europeia. Discutimos que implicações isto pode ter na gestão de informação nas instituições de memória e se queremos, ou devemos, conscientemente determinar o que deve ser esquecido.
Porque falamos de esquecimento, o chefe sugere que conheçam dois projetos maravilhosos que se propõe perpetuar a memória: o Arquivo de Memória promovido pela ACOA– Associação de Amigos do Parque e Museu do Coa e o Rohingya Cultural Memory Centre (RCMC) desenvolvido pela Organização Internacional das Migrações (OIM)
Sejam muito bem vindos de volta!
Imagem deste episódio: Mnemosyne, Mother of the Muses de Frederic Leighton
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Manglende episoder?
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Demorámos quase um ano a voltar a gravar e achámos que tínhamos que fazer um teaser... o episódio 4 segue dentro de momentos
Finally by Connections
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Vamos falar de uma coisa que são três coisas em que cada coisa é uma coisa, muitas vezes difícil de distinguir das outras duas. Confusos? É natural, afinal este é o mistério… da documentação.
Mas, se dissermos que a santíssima trindade responde a estas três perguntas sobre qualquer coisa:
Como lhe chamo? Que atributos a definem? Como faço para a descrever de uma forma inequívoca?Fica mais claro? Não…? Vamos ver se conseguimos explicar melhor neste episódio
As sugestões do chefe, claro, são três:
Art & Architecture Thesaurus® Online
CIDOC Conceptual Reference Model (CRM)
SPECTRUM Standard
A imagem deste episódio é daqui
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Em tempo de pandemia tivemos uma borla da plataforma Zencastr e podemos ter um convidado à nossa mesa de muzé. A Juliana sabe falar muito melhor que nós sobre avaliação e veio contar-nos porque é importante e tão necessária nos nossos museus e demais instituições de memória.
As sugestões neste episódio são da chefa Juliana. Aqui ficam as ligações mas ouçam que ela explica tudo sobre cada uma delas. E ainda deixa um desafio: vamos constituir um grupo de trabalho para aplicar a avaliação RUMO?
Digital Benchmarking Tool for the Culture Sector
Digital Culture Compass
Re-Org
RUMO 1.2A imagem deste episódio é o logotipo do projeto da Juliana e tem a autoria de Pedro Oliveira
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O prometido é devido! Houve mais de 100 audições do piloto e aqui está o episódio 1 🙂
Falamos de um não assunto mas que, ainda assim, ocupa muita gente no universo das BAM*: a suposta guerra entre a utilização de ferramentas digitais e as outras formas de gerir e comunicar a informação nas instituições de memória. Tentamos definir conceitos e, sobretudo, chamar a atenção para a importância de centrar a discussão no que realmente interessa: preservação de informação para gerar conhecimento e memória , qualquer que seja o suporte ou o formato.
Nas Sugestões do Chefe convidamo-vos a explorar os recursos do OCLC , particularmente os que dizem respeito ao projeto ReALM: Reopening Archives, Libraries, and Museums
A imagem deste episódio: © The Trustees of the British Museum (CC BY-NC-SA 4.0)
*Bibliotecas Arquivos e Museus
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Escolhemos para começar aquilo por onde começamos sempre na documentação de qualquer coleção: o número de inventário ou, como ele prefere ser chamado, o identificador único. O que é, para o que é que serve e, sobretudo, para o que é que não serve.
Falamos das formas como identificamos inequivocamente objetos de informação, conforme os define a ISO 5127:2017, e contamos algumas histórias sobre as formas como o número de inventário é usado em diferentes instituições de memória.
Nas "Sugestões do Chefe" destacamos, muito atabalhoadamente, a Europeana. E estamos atabalhoados porque gravamos o episódio piloto a.C. (antes do Covid) e esta secção já foi gravada d.C... Prometemos ser mais profissionais no próximo episódio. Se o houver!
A imagem usada neste episódio é daqui