Episoder
-
O único disco gravado por Chiquinha Gonzaga estava perto de ir para o lixo quando o colecionador Gilberto Inácio Gonçalves o salvou num sebo. Ele conta a história neste episódio. A voz que anuncia as duas faixas de piano solo é, muito provavelmente, de Chiquinha, num registro também único.
-
Francisco Alves gravou em 1928 um disco que sintetiza a virada histórica do samba. De um lado, uma composição de Sinhô, ainda com traços de maxixe. Do outro, um samba de Ismael Silva no estilo que consagrou o gênero. João Máximo explica esse momento e a importância do "rei da voz".
-
Manglende episoder?
-
Lamartine Babo dizia que "Linda morena" era a sua composição favorita. A gravação feita para o carnaval de 1933 tem interpretação de Mario Reis e Lamartine, além de um arranjo de Pixinguinha cuja genialidade é explicada pelo violonista Luis Filipe de Lima, convidado do episódio.
-
O Bando da Lua, que acompanhou Carmem Miranda em Hollywood, foi um dos construtores da tradição dos conjuntos vocais brasileiros. Cynara e Cyva, do Quarteto em Cy, falam da tradição e do grupo (liderado por Aloysio de Oliveira) a partir de um disco lançado em 1936.
-
Em 28 de maio de 1937, Orlando Silva gravou duas músicas de Pixinguinha para o disco que lançaria em julho. De um lado, "Carinhoso", com letra de Braguinha; do outro, "Rosa", de um letrista misterioso. O pesquisador José Silas Xavier ajuda a contar a história e a pré-história dessas canções clássicas.
-
Ciro de Souza é daqueles compositores que foi sendo esquecido com o tempo. Em 1937, quando já era uma das melhores cantoras brasileiras, Aracy de Almeida gravou dois sambas deliciosos de Ciro: "Tenha pena de mim" e "Marido da orgia". Cristina Buarque e Rodrigo Alzuguir comentam Ciro, Aracy e os sambas.
-
"O mar", lançada em 1940, é a mais forte das canções praieiras de Dorival Caymmi. Neste episódio, seu filho Dori conta que, na infância, ela o fascinava e o assustava. Ele recorda quando quase se afogou e seu pai não foi salvá-lo, como se preferisse rogar a Iemanjá.
-
Antes de ser lançada sem muita confiança, no lado B de um disco de 78 rotações, "Asa branca" já tinha melodia e tema conhecidos no Nordeste. Segundo Nirez, pesquisador cearense, Luiz Gonzaga fez um "arranjo" e Humberto Teixeira criou os versos, gerando uma obra-prima.
-
Jacob do Bandolim tinha fascínio por Ernesto Nazareth. Em 1952, lançou quatro discos de 78 rotações em que interpretava oito músicas do compositor, inclusive "Odeon". Iluminou sua obra, que andava esquecida, e depois decidiu investigar se Nazareth tinha se matado ou não.
-
A história dos discos em 78 rotações teve seu último grande momento em agosto de 1958, quando foi lançada a versão de João Gilberto para "Chega de saudade". "É o acontecimento mais importante da música brasileira em todos os tempos", afirma Joyce Moreno neste episódio.