Episoder
-
Boletim da ALMG - Edição n.º 6100
-
O Protocolo de Kyoto foi criado em 1997 e entrou em vigor em fevereiro de 2005 como um marco na luta contra as mudanças climáticas. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a especialista em políticas climáticas do Observatório do Clima, Stela Herschmann, considera Kyoto importante, mas insuficiente. Ela cita a ausência dos EUA, o maior emissor de gases de efeito estufa do planeta. Stela fala da efetividade do acordo de Paris assinado em 2015 que trouxe resultados significativos sobretudo da União Europeia e da China. Contudo, lembra que chegamos em 2024 com a temperatura global ultrapassando 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, como efeito da crise climática. Stela comenta a contradição da política ambiental do governo Lula que pressiona o Ibama pela prospecção de petróleo na foz do rio Amazonas e, este ano, será o anfitrião da COP30. Também avalia o impacto das medidas do governo Trump, mas reflete que, se não há vácuo na política, União Europeia, China e o Brasil podem assumir as ações ambientais abandonadas pelos EUA.
-
Manglende episoder?
-
Um dos maiores vendedores de discos do Brasil, o cantor já assinou vários sambas-enredo da escola Unidos de Vila Isabel e também foi homenageado na avenida.
-
Boletim da ALMG - Edição n.º 6099
-
O próximo passo é a eleição dos presidentes e vice-presidentes desses órgãos.
-
Foi protocolada recentemente na Câmara dos Deputados uma PEC que prevê a mudança do sistema de governo no Brasil de presidencialismo para semipresidencialismo. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o cientista político e professor da UFMG, Danilo Medeiros lembra que o funcionamento do presidencialismo no país, baseado em coalizão partidária, foi operado efetivamente entre 1994 até o impeachment de Dilma Rousseff. E Jair Bolsonaro decidiu não fazer a coalizão, o que propiciou o empoderamento do Legislativo, turbinado pelas emendas impositivas. Em consequência, diz o professor, o Executivo está hoje parcialmente fragilizado e tem uma mesa de negociações com o Legislativo bem mais complexa. Ele lembra que o debate sobre o semipresidencialismo não é uma novidade no Brasil. Diz que é difícil saber exatamente quais os termos da PEC, mas acredita que a defesa do semipresidencialismo pelo presidente da Câmara Hugo Motta, no discurso de posse, mais parece moeda de negociação. Danilo Medeiros explica o modelo e conta que, junto com ele, seria necessária a adoção do voto distrital para o Legislativo. Também que a proposta já falhou noutros momentos, porque os políticos são avessos às mudanças que podem trazer dificuldades às próprias eleições.
-
Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o cientista político e CEO da Quaest, Felipe Nunes, comenta o resultado das últimas pesquisas da consultoria que mostram a avaliação negativa do governo Lula pela primeira vez mais alta do que a aprovação. Também que o presidente continua favorito à reeleição em relações a todos os demais nomes testados. E faz uma projeção das chances de cada um deles em 2026. Felipe ainda fala sobre a mudança na comunicação do governo, a estratégia de uma agenda de viagem de Lula pelo país para melhorar o desempenho, explica os motivos de os bons resultados da economia não estarem garantindo avaliação positiva a Lula e alerta que a política tem de ser encarada como “o pop na era do entretenimento” e que a guerra de ocupação de espaço nas redes é uma tendência mundial.
-
Um produto editorial multiplaformas pautou no debate público nos últimos anos reflexões sobre heranças da escravidão, apagamento de personalidades, lutas, avanços e desafios que ainda presentes na realidade da população negra do país. Está nas livrarias, o "Projeto Querino: Um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil", fruto de um podcast que leva o mesmo nome. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o autor e jornalista Tiago Rogero, correspondente do The Guardian na América do Sul conta que o projeto surge de uma inquietação que ele partilhava com outras pessoas sobre o apagamento de personalidades negras na história do Brasil e o papel que exerceram no seu tempo. O trabalho resgata da obscuridade, por exemplo, Maria Firmino, a primeira mulher branca ou negra a lançar um livro no país em 1859, os abolicionistas também negros que conquistaram a liberdade em um país conflagrado à beira de uma guerra civil, entre outros. Ele lembra que os negros só apareciam na história como escravos torturados no tronco e que foi importante pesquisar nomes que surgiram ainda no período da escravidão como advogados, escritores e políticos de trajetórias vitoriosas. O apagamento diz o jornalista, “tira dos negros a possibilidade de sonhar”.
-
Boletim da ALMG - Edição n.º 6096
-
O ano legislativo na Assembleia começou com baixas na base de Romeu Zema. O PL deixou um dos blocos governistas, para atuar como bancada independente. E o Executivo tem prioridades na aprovação de projetos na Casa, entre elas, a adesão do Estado ao Propag e as privatizações no ano que antecede as disputas eleitorais. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o cientista político e CEO do Instituto Ver, Malco camargos, disse que o PL já começa a separar direita de extrema-direita, que Zema não poderá contar com a legenda em 2026 e que a partido terá facilidade de pautar a agenda de costumes. Malco acha as privatizações uma pauta difícil de passar porque, para ele, a vontade do governador não está alinhada com a da população. O cientista político ainda comenta cenários e prováveis candidatos ao governo do Estado, as dificuldades e as vantagens de cada um na disputa.
-
O mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar internacionalmente o gênero, vendeu mais de 75 milhões de discos.
- Vis mere