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  • No ano em que o Brasil entrou oficialmente na Segunda Guerra Mundial, nasceram alguns dos mais importantes nomes do cancioneiro popular do país, entre eles Nara Leão, Paulinho da Viola e Gilberto Gil. Entre eles, dois têm profunda relação com Minas Gerais: Clara Nunes (1942-1983) e Milton Nascimento.

    Ainda que não tenham sido exatamente próximos e não tenham tantas afinidades musicais, os dois artistas compartilham uma série de paralelos, entre eles o fato de terem passado os primeiros anos no interior do Estado, vindo pra Belo Horizonte e, após experiências determinantes na capital, despontaram para o Brasil e o mundo.

    Neste episódio, Emerson de Paula, professor da Universidade Federal do Amapá e autor do livro “O Corpo Como Texto: Clara Nunes e A Performance da Fé” (ed. CRV), o jornalista e antropólogo Paulo Thiago de Mello, autor de “Milton Nascimento e Lô Borges: Clube da Esquina” (ed. Cobogó) e o jornalista Flávio Henrique, programador musical da rádio Inconfidência, discutem a trajetória e o legado dos artistas.

  • Para agradar um irmão, a cozinheira Thereza Cristina de Oliveira, dona da tradicional lanchonete Doce Docê, que ficava na avenida Afonso Pena, criou a coxinha com catupiry. Isso foi no início dos anos 1970. De lá pra cá, a receita se espalhou pelo país, a loja fechou, reabriu em outro endereço e outras coxinhas tão deliciosas quanto essa surgiram em BH.

    Neste episódio, o escritor e jornalista Humberto Werneck e o jornalista gastronômico Nenel Neto, do Baixa Gastronomia, discutem a relação afetiva que temos com a coxinha, e defendem que Belo Horizonte tem vocação para o salgado. Além deles, Adriana Lima, sócia da nova unidade da Doce Docê, conta a história da criação da coxinha com catupiry e da reabertura da loja.

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  • Principal referência brasileira em alfabetização e letramento, a educadora Magda Becker Soares completa 90 anos em 2022. Professora emérita da UFMG, a trajetória acadêmica e profissional de Magda trouxe contribuições que melhoraram as relações e o desempenho de alunos e professores em sala de aula.

    Mas mais do que isso, é uma figura que acolhe e inspira, além receptiva e afetuosa, tanto com as pessoas com quem convive, quanto na forma como se expressa em livros e palestras. Neste episódio, quatro educadoras que tiveram formação profissional e pessoal marcadas por Magda Soares celebram as nove décadas da professora.

  • Desde os tempos coloniais, os animais desempenham um papel importante na composição de Minas Gerais. Nos 300 anos do Estado, tropas de mulas, carros de bois, circos de cavalinhos, animais domésticos, selvagens e até insetos foram e são agentes fundamentais na formação de uma identidade mineira.

    No artigo “As Minas Gerais: gentes e bichos”, publicado no livro “Orbe e Encruzilhada - Minas Gerais 300 Anos”, da editora UFMG, as professoras Regina Horta e Natascha Ostos passeiam pelos três séculos do Estado demonstrando os diversos papéis desempenhados pelos animais em diferentes períodos da história.

    Neste episódio, Regina Horta, professora da pós-graduação em História da UFMG e coordenadora do Centro de Estudos dos Animais, ajuda a entender a importância de levar os bichos em conta ao se pensar a história das sociedades.

  • Minas Gerais é o Estado brasileiro com maior número de gestantes e lactantes presas no Brasil, de acordo com levantamento feito com as secretarias de segurança pública de todo o país. Elas ficam aprisionadas no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
    A criação de uma cadeia para grávidas e mães com bebês menores de 1 ano é lida por especialistas como um avanço na garantia dos direitos das mulheres privadas de liberdade. Apesar disso, a unidade mineira está longe das condições ideais e quase foi fechada. Neste episódio, ouça uma discussão sobre os impactos da prisão de uma mãe.

  • Ainda que em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tenha garantido à gestante o direito de não criar seu recém-nascido, só no final de 2017 uma regulamentação própria foi estabelecida para esses casos.

    No Estado de Minas Gerais, o instituto da doação espontânea de recém-nascidos foi criado apenas em março de 2020 com o programa Entrega Legal. Ferramenta de amparo às mulheres que desejam entregar seus bebês, o programa encaminhou 56 recém-nascidos para o Sistema Nacional de Adoção, em menos de um ano de existência.

    Apesar disso, esse é um tema rodeado de tabus e preconceitos. Neste episódio, uma série de profissionais envolvidos com o Entrega Legal desmistifica a discussão e demonstra os benefícios do programa.

  • Há 40 anos, em 1981, Minas Gerais se tornava o quarto Estado do país a incluir a participação feminina na Polícia Militar. Num primeiro momento, elas exerciam tarefas distintas dos homens, mas desde os anos 1990 essas distinções foram eliminadas. Embora atenda aos propósitos da igualdade entre os gêneros em suas diretrizes internas e nos planos curriculares de formação, pesquisas indicam que a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) ainda tem um caminho a percorrer até se tornar uma instituição igualitária para os homens e mulheres que a integram.

    Um estudo realizado junto a cadetes do Curso de Formação de Oficiais da PMMG constatou que as mulheres ainda enfrentam tratamentos diferenciados nas atividades de formação e no âmbito da atuação. Parte da pesquisa resultou no artigo “Violência de gênero: quando ser mulher, na atividade profissional, pode ser um prejuízo”. Neste episódio, Rodrigo Foureaux discute o assunto. Ele é coautor do trabalho, foi oficial da Polícia Militar de Minas Gerais e atualmente é juiz de direito em Goiás, professor e pesquisador na área de segurança pública.

  • Ainda que nem sempre reconhecido, o samba de Belo Horizonte tem uma história que remonta já aos primeiros anos após a fundação da capital. Embora negligenciado pelo discurso dominante, cumpre um papel fundamental na vida das pessoas que movimentam essa cena e no panorama cultural da cidade, seja no dia a dia ou durante o Carnaval.

    Na última segunda (5), foi realizada a live “O Samba de Belo Horizonte: memória, história e patrimônio cultural”. O evento foi uma primeira ação do Coletivo Sambistas Mestre Conga, que, entre outros propósitos, pretende transformar o samba em patrimônio imaterial do município. Neste episódio, o historiador Marcos Maia, um dos integrantes do coletivo, fala das origens, da história e da importância da valorização do samba de BH.

  • Uma das culinárias mais emblemáticas do Brasil, a cozinha mineira é marcada pela variedade de alimentos e a diversidade de sabores. Essa cultura vem sendo construída há mais de três séculos e diz muito sobre o Estado.
    Viabilizado pela Assembleia Legislativa em comemoração aos 300 anos de Minas Gerais, o livro “Nossa Comida tem História”, entre ensaios e algumas receitas, repassa a história e a memória da gastronomia mineira.
    Neste episódio, José Newton Coelho Meneses, professor do departamento de História da UFMG e organizador do livro, fala sobre as origens, os traços da identidade e o que representam a culinária mineira e seus vários elementos.

  • Se não há consenso sobre o berço e a data de nascimento da cachaça – há quem diga que foi criada em 1516, em Pernambuco; em 1520, na Bahia; e em 1532, em São Paulo –, não há dúvidas sobre qual é o local de referência para a bebida hoje: a cidade de Salinas, no Norte de Minas, que inclusive recebeu, em 2018, o título de Capital Nacional da Cachaça.

    Recém-concluída, uma pesquisa do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da UFMG demonstra quão profunda é a relação de Salinas com a cachaça, a partir de um glossário de quase 300 palavras e expressões. Neste episódio, Maurício Alves, professor, mestre em linguística e autor da pesquisa, fala sobre como as palavras e expressões traduzem de maneiras distintas, a relação dos salinenses com a bebida.

  • A eleição de Rodrigo Pacheco (DEM) à presidência do Senado, 44 anos após o último mineiro – Magalhães Pinto, da Arena – ter ocupado o posto, e uma crescente projeção nos últimos meses do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) reacendem um debate que andava meio esquecido: o do protagonismo dos políticos mineiros no cenário nacional.

    Em mais de 130 anos de República, não faltaram momentos em que líderes mineiros desempenharam papéis de peso no jogo político nacional. Isso contribuiu para a formação do imaginário da mineiridade, que atribui aos mineiros certas qualidades – moderação, apego à liberdade, timidez e determinação – que os tornariam lideranças quase inatas.

    Neste episódio, Cláudia Viscardi, professora titular do programa de pós-graduação em história da Universidade Federal de Juiz de Fora, ajuda a entender o imaginário da mineiridade e a atuação política efetiva das lideranças estaduais no cenário brasileiro, além do lugar que ambos ocupam atualmente. Ao lado de Rodrigo Patto Sá Motta, ela é autora do capítulo “Minas, a mineiridade e o quadro político nacional” do livro “Orbe e encruzilhada - Minas Gerais 300 anos”, lançado no final do ano passado pela editora UFMG.

  • Imortalizada na ficção pelo livro “Hilda Furacão”, de Roberto Drummond, e pela interpretação de Matheus Nachtergaele na adaptação para a TV, Cintura Fina existiu de verdade e viveu em Belo Horizonte entre os anos 1950 e 1980. Conhecida por suas habilidades com a navalha, a travesti tem agora sua história contada no recém-lançado livro “Enverga, Mas Não Quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte” (editora O Sexo da Palavra).

    Nascida José Arimateia Carvalho da Silva, em maio de 1933, ela deixou Fortaleza aos 14 anos após romper com a família e viveu nas zonas de meretrício de várias cidades até chegar a BH, em 1953. Para entender as nuances dessa figura tão importante para a história da comunidade LGBT na capital mineira, este episódio traz entrevista com o pesquisador e autor do livro, Luiz Morando.

  • Há algumas semanas, foi tornada pública a história de Madalena Gordiano, 46, mantida em condições análogas à escravidão por uma família da cidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, por 38 anos. A trabalhadora doméstica era mantida num quartinho sem janela, tinha poucos pertences, não se sentava à mesa com os demais moradores da casa, mas ao ser interrogado, um dos acusados de mantê-la nessas condições disse que ela era “como se fosse da família”.

    O caso de Madalena demonstra como, mesmo passados mais de 130 anos desde a abolição, a escravidão foi mal resolvida no Brasil e como o racismo afeta as relações de trabalho. Neste episódio, a questão é discutida com Álvaro Nascimento, doutor pela Unicamp, professor dos cursos de graduação e pós-graduação em História e Humanidades Digitais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Estudos Pós Abolição e os Mundos do Trabalho.

  • Numa das eleições mais atípicas da história, realizada em meio a uma pandemia, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não teve nenhum concorrente à altura e levou com enorme folga a reeleição já no primeiro turno, agora não mais com discurso antipolítica.

    No episódio, uma recuperação dos principais acontecimentos deste conturbado ano de 2020 e um balanço da campanha e seus resultados, numa entrevista com o editor de política do jornal O Tempo Ricardo Corrêa.

    O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições na capital mineira. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

  • Sob influência do impeachment de Dilma Rousseff e da operação Lava Jato, as eleições de 2016 foram as primeiras na capital mineira desde 1988 em que o PT não foi uma das principais forças. Nesse cenário, se destacaram as candidaturas de João Leite (PSDB) e do outsider Alexandre Kalil (PHS).

    No ano dos primeiros Jogos Olímpicos realizados no Brasil, no Rio de Janeiro, madre Teresa de Calcutá foi canonizada, o mundo assistiu a diversos atentados e acompanhamos a ascensão do feminejo.

    Dê play e relembre como estavam o mundo, o Brasil, Minas e Belo Horizonte durante a campanha, quais eram as principais pautas dos candidatos e demandas da cidade, e como o pleito se desenrolou.

    O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições na capital mineira. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

  • Com o fim da lua de mel forçada entre PT e PSDB em 2012, as coisas "voltaram ao normal". Rompidos com a chapa de Marcio Lacerda, que tentava a reeleição, os petistas lançaram Patrus Ananias, não mais apenas ex-prefeito, mas também pai do Bolsa Família.

    Entre os acontecimentos importantes daquele ano, o julgamento do mensalão, a chegada do primeiro negro à presidência do STF, Joaquim Barbosa, e o fim do mundo maia.

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    O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições na capital mineira. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

  • As eleições de 2008 em BH foram marcadas pela inusitada aliança entre PT e PSDB, ou melhor, entre Aécio Neves e Fernando Pimentel. Com dois padrinhos de peso, Marcio Lacerda, do PSB, parecia que venceria com os pés nas costas, mas acabou surpreendido por Leonardo Quintão, do PMDB.

    Aquele também foi o ano da maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão em 1929, da eleição de Barack Obama nos Estados Unidos e da entrada em vigor da Lei Seca no Brasil.

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    O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições na capital mineira. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

  • Efetivado no cargo de prefeito após o afastamento de Célio de Castro em decorrência de um AVC, em 2004 Fernando Pimentel (PT) enfrentou João Leite, que havia trocado o PSDB pelo PSB.

    Além da eleição, aquele ano teve tsunami na Ásia, duas grandes vilãs da teledramaturgia brasileira na TV – Laura Cachorrona, em “Celebridade”, e Nazaré Tedesco, em ”Senhora do Destino” – e o lançamento do Orkut.

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    O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições na capital mineira. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

  • O especial “Eleições Municipais em BH” do podcast Tempo Hábil conta a história das eleições do ano 2000 na capital. A série vem relembrando, a cada semana, um ano da disputa pela prefeitura desde a redemocratização, em 1985.

    No ano em que os prefeitos puderam disputar a reeleição pela primeira vez, a doença da vaca louca ameaçava o continente europeu, enquanto cientistas decifravam o genoma humano. Por aqui, Célio de Castro (PSB) enfrentou o ex-goleiro João Leite (PSDB), que como hoje era deputado estadual.

    Dê play e relembre como estavam o mundo, o Brasil, Minas e Belo Horizonte durante a campanha, quais eram as principais pautas dos candidatos e demandas da cidade e como o pleito se desenrolou.

  • O podcast Tempo Hábil - Especial Eleições Municipais em BH relembra o ano de 1996, dando continuidade à série que vem relembrando a história das eleições para prefeito realizadas na capital mineira desde a redemocratização.

    No ano do “nascimento” do ET de Varginha, da morte dos Mamonas Assassinas e do hit “Dança do Bumbum”, a disputa em Belo Horizonte foi entre a continuidade do governo Patrus, representada por Célio de Castro (PSB) e o sucesso do Plano Real, de quem Amilcar Martins (PSDB) era representante.

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