Episoder
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Com o imediato fechamento de escolas e creches, a pandemia da Covid-19 colocou em evidência o tema do cuidado e a desigualdade na divisão das atividades de cuidar. Para entender os debates em torno desse tema, conversamos com Bruna Angotti e Regina Vieira sobre o podcast que lançaram: o Cuidar, Verbo Coletivo. Em seguida, reproduzimos na íntegra as entrevistas que elas realizaram com duas sociólogas referência no tema: Helena Hirata, do Centre National de la Recherche Scientifique, de Paris, e professora visitante internacional no Departamento de Sociologia da USP; e Nadya Araujo Guimarães, professora do Departamento de Sociologia da USP. Nesse papo bastante afetuoso, Bruna e Regina nos mostram a complexidade do tema e generosamente nos dão a oportunidade de aprofundar nossa visão sobre as relações diárias e por vezes invisíveis de cuidado.
Referências do episódio:
Pedro Augusto Gravatá Nicoli e Regina Stela Corrêa Vieira. "Cuidado em surto: da crise à ética" - https://bit.ly/2XgK2G6
Viviana Zelizer. "A negociação da intimidade.”
Angelo Soares -
Pascale Molinier -
Live da Sociedade Brasileira de Sociologia. SBS Convida #07: Gênero, trabalho e isolamento social. - https://bit.ly/30Ziiac
Flávia Biroli. “Novo coronavírus, responsabilidade e precariedade.” - https://bit.ly/2Xe07fE
CEBRAP. Revista Estudos Avançados #98: “Trabalho, Gênero e Cuidado.” - https://bit.ly/316dlfD
Nadya Araujo Guimarães e Helena Hirata. “Cuidado e Cuidadoras: As Várias Faces do Trabalho do Care.”
Natacha Borgeaud-Garciandía. "El trabajo de cuidado". - https://bit.ly/312pDFW
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição TDH: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Tuane Fernandes/FARPA/CIDH
Agradecimento:
Bruna Angotti
Regina Vieira -
Manglende episoder?
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Como defensoras e defensores de direitos humanos reorganizam sua luta diante da disseminação do coronavírus? De um lado, a pandemia deu visibilidade a uma certa continuidade e aprofundamento das políticas de extermínio, especialmente a legitimação de práticas violadoras de direitos humanos pelo Presidente Jair Bolsonaro. De outro, mostrou a possibilidade de novos arranjos comunitários voltados para a proteção de direitos. Conversamos com Alderon Costa, Aline Hack, Isabel Penido, Sylvia Dias e Thayná Yaredy para ouvir sobre novas estratégias de luta nas temáticas dos direitos das mulheres, sistema prisional, tortura e pessoas em situação de rua, e pensar sobre espaços de cuidado para lidar com os efeitos do isolamento social.
Referências do episódio: [A forma de citar cada referência segue padrão abaixo]
Paul Beatty. "O Vendido" - https://bit.ly/3dIiA9C
Revista Azmina. "Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia" - https://bit.ly/2VqzUtD
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Mídia NINJA
Agradecimento:
Alderon Costa
Aline Hack
Isabel Penido de Campos Machado
Sylvia Dias
Thayna Yaredy -
O que o racismo tem a ver com política de drogas? Para responder essa questão, conversamos com Nathália Oliveira, cofundadora da Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas, e que há dez anos atua com a política de drogas, sempre enxergando a necessidade de raça ter centralidade nesse debate. Abordamos as diversas estratégias utilizadas pelas organizações para fazer avançar pautas de direitos humanos antirracistas e a importância do atuar em rede e de fortalecer as lideranças periféricas. Sobre o tema do financiamento das organizações da sociedade civil refletimos em conjunto sobre os desafios de obter recursos para atuar com práticas de combate ao racismo e quais são os caminhos para uma relação com financiadores que potencialize as organizações. Por conta da relação entre drogas e encarceramento, a conversa inicial do episódio abordou o livro "A Nova Segregação: Racismo e Encarceramento em Massa", da Michelle Alexander, e o caminho para chegarmos a um mundo sem prisões.
Referências do episódio:
Podcast The New Yorker Radio Hour. Episódio "Mass Incarceration, Then and Now" - https://spoti.fi/2LLhOgu
Podcast The New Yorker Radio Hour. Episódio "What Would a World Without Prisons Be Like?" - https://spoti.fi/2WRehny
Michelle Alexander. "A Nova Segregação: Racismo e Encarceramento em Massa" -
https://bit.ly/3e7axnv
Eliete Edwiges Barbosa. "Negras Lideranças: Mulheres ativistas da periferia de São Paulo" - https://bit.ly/2Xg04PY
Preto Zezé. Das quadras para o mundo - https://bit.ly/2LOQiPf
Emicida. AmarELO - https://bit.ly/3bUPd34
Sex Education - https://bit.ly/2yqq4zI
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Mídia NINJA
Agradecimento:
Nathália Oliveira
Lambda3 -
Falta representação de mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTQ nos espaços tradicionais da política. Para discutir esse tema, conversamos com Thayna Yaredy, que é advogada e faz parte do #MeRepresenta, um coletivo de coletivos que conecta eleitores com candidaturas comprometidas com os direitos humanos. Para ela, eleger pessoas comprometidas com a defesa dos direitos humanos é também permitir que se discuta e compreenda o que significa garantir esses direitos. Contudo, não basta ser uma pessoa negra ou mulher, é necessário e indispensável ser antirracista, anticapitalista e feminista, posturas que podem gerar uma série de violências políticas, exigindo uma atuação concreta do Estado e da sociedade civil. Ouça o episódio e conheça mais sobre #MeRepresenta e o modo como podemos transformar temas de gênero, classe e raça em fatores centrais na escolha de candidatos a cargos na política.
Referências do episódio:
Podcast Maria vai com as Outras. Episódio "Mulheres na Política" - https://spoti.fi/3a4qFnv
Iniciativa #MeRepresenta - http://merepresenta.org.br/
Sobonfu Somé. "O Espírito da Intimidade - Ensinamentos Ancestrais Africanos Sobre Maneiras de Se Relacionar"
Pai Rodney William
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Clara Godinho
Agradecimentos:
Evorah Cardoso
Rede Geek -
Neste momento de crise e bloqueio das instituições democráticas nacionais, convidamos a pesquisadora e ativista Evorah Cardoso para fazer um balanço sobre a atuação das organizações de direitos humanos. Começando na mobilização do processo constituinte e todas as expectativas de acesso a direitos, abordamos diferentes modelos de assessoria jurídica, o litígio internacional no sistema interamericano e também a crítica à posição de encastelamento de órgãos públicos como o Ministério Público e as Defensorias. Vendo junho de 2013 como um grande momento de ruptura, inclusive pessoal, Evorah nos contou sobre iniciativas inovadoras para questionar a sub representação política de corpos minorizados e enfatizou o protagonismo das mulheres negras para apontar os caminhos de transformação.
Referências do episódio:
Dustin N Sharp. "Through a Glass, Darkly: Three Important Conversations for Human Rights Professionals" - http://bit.ly/SharpTDH
Olhares Podcast. Ep #047 "Clínicas de Direitos Humanos" - http://bit.ly/epClínica
Transmissão Direitos Humanos. Episódio #13 "[Fazendo justiça]: a vocalização do inconformismo" - http://bit.ly/podTDH13
Jojo Rabbit (2019). Direção: Taika Waititi
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br -
A agenda das Nações Unidas tem incorporado as epistemologias do Sul na luta antirracista ? Conversamos com Sheila de Carvalho, coordenadora de Direitos Humanos no Instituto Ethos e Coordenadora do Núcleo de Violência Institutitucional da Comissão de Direitos humanos OAB, sobre o modo como o movimento de direitos humanos precisa se repensar a partir do Sul Global, incorporando a narrativa das pessoas diretamente afetadas por violações de direitos e construindo de modo coletivo suas ações. Sheila, que participou em 2019 do Fellowship Programme for people of African descent no Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU, também refletiu sobre as dificuldades para atuação efetiva no combate à tortura e ao racismo institucional na interface com as empresas privadas. Nesse episódio, discutimos texto "8 Ways People of Color are Tokenized in Nonprofits", que dialoga diretamente com temas abordados na entrevista, como a instrumentalização das pessoas não brancas no ambiente de trabalho.
Referências do episódio:
Helen Kim Hu. "8 Ways People of Color are Tokenized in Nonprofits" - http://bit.ly/3blRDsB
Jody Williams. Mulheres, armas, paz e segurança - http://bit.ly/tdh13armas
Maya Angelou. "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola"
Ailton Krenak, "Ideias para adiar o fim do mundo"
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Olabi Makerspace
Agradecimentos:
Jefferson Nascimento
Lambda3 -
A centralidade do racismo para a compreensão das questões sociais e enfrentamento das violações de direitos humanos no Brasil é um fato muitas vezes ignorado por organizações que trabalham com o tema. Neste episódio, Maria Sylvia Aparecida de Oliveira, advogada feminista e antirracista, e presidenta do Geledes, conversou sobre como o racismo molda diversas políticas, como a de segurança pública, que produz episódios de genocídio da população jovem negra, a exemplo do que assistimos em Paraisópolis em dezembro de 2019. Maria Sylvia falou especialmente sobre como o Estado racista cria vulnerabilidades para as mulheres negras que impactam as políticas públicas - inclusive de violência doméstica - que deveriam protegê-las e não o fazem. As estratégias políticas e de cuidado das mulheres negras para se posicionarem nesse contexto violador são importantes para pensar a continuidade da luta. A advogada reforça as inúmeras conquistas do movimento negro para a sociedade brasileira, únicas no enfrentamento estrutural do racismo, discutindo ainda a importância das estratégias junto a órgãos internacionais como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos para combater o racismo institucional e ainda ignorado no país.
Referências do episódio:
Angela Davis. "Há elo direto entre luta dos negros e dos LGBTs, diz Angela Davis" - http://bit.ly/davisLGBT
Sueli Carneiro, "Escritos de Uma Vida"
Silvio Almeida, "O que é racismo estrutural?"
Adilson Moreira, "O que é discriminação?"
Obra literária da Conceição Evaristo
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Romerito Pontes -
Qual é o papel da escuta no exercício de uma advocacia comprometida com direitos humanos? Conversamos com Eliel Silva, advogado do Comunicação Justiça e Direitos Humanos do GAJOP sobre sua trajetória e de que modo é possível ter uma atuação comprometida com a narrativa das vítimas de violações de direitos humanos. Sobre a atuação do GAJOP no Sistema Interamericano de Direitos Humanos, ele relatou a importância da comunicação popular no acompanhamento das vítimas e suas famílias, respeitando seu tempo para construir o caso, obter provas e realizar encaminhamentos. A partir da perspectiva do movimento negro evangélico, o entrevistado discutiu o modo como o racismo estrutura as mais diversas instituições, incluindo as organizações da sociedade civil, destacando a importância de disputar espaços eclesiásticos e as ONGs para discutir como superar práticas racistas.
Referências do episódio:
Seminário 50 anos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos parte 1 - http://bit.ly/evento50anosCADH
Seminário 50 anos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos parte 2 - http://bit.ly/evento50CADHp2
Luedji Luna, “Asas” - http://bit.ly/tdh16asas
Ariano Suassura, “O Auto do Reino do Sol” - http://bit.ly/teatroautoreinodosol
Peça de teatro “O Topo da Montanha” - http://bit.ly/2RFlhS8
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Tuane Fernandes/FARPA/CIDH
Agradecimentos:
Lambda3 -
Como os membros das principais carreiras jurídicas podem atuar na defesa dos direitos humanos? Essa é a pergunta que a série “Fazendo Justiça” tenta responder. Neste episódio entrevistamos Haroldo Caetano sobre sua trajetória como Promotor de Justiça comprometido com a democracia. Para ele, é preciso reagir a uma tendência autoritária nas carreiras jurídicas e resgatar o papel instrumental do Ministério Público de defesa da democracia e dos direitos fundamentais instituídos pela Constituição de 1988. Haroldo Caetano compartilhou suas estratégias de atuação pelo fim da revista vexatória que mobilizaram também novas formas de comunicação. Em relação às críticas da violência institucional no sistema carcerário e ao aprisionamento de pessoas com demandas de saúde mental, ele relatou a experiência do PAILI em Goiás.
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Referências do episódio:
César Rodríguez-Garavito. Para que los derechos humanos tengan futuro, debemos tener en mente el tiempo - http://bit.ly/tdh11tempo
Episódio da série Fazendo justiça, com Kenarik Boujikian - http://bit.ly/podTDH11
Haroldo Caetano, Loucos por Liberdade - http://bit.ly/loucosporliberdade
Programa de Atenção ao Louco Infrator - http://bit.ly/32AoRPa
Michel Foucault. A ética do cuidado de si como prática da liberdade - http://bit.ly/foucaultcuidado
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Francisco Proner/FARPA/CIDH
Agradecimento:
Lambda3 -
Todos os direitos garantidos em Ipanema têm que ser garantidos na favela. É tomando como pressuposto que a favela também é cidade que Lidiane Malanquini apresenta seu trabalho na Redes da Maré e mostra como é possível exigir transformações no modelo de segurança pública por meio de uma incidência política construída de forma comunitária com os moradores da Maré, inclusive com as crianças. Para isso, Lidiane mostra que é preciso usar diferentes estratégias de comunicação e reconhecer que cada pessoa tem uma forma própria de se engajar no debate sobre segurança pública. Vem entender neste episódio como a mudança da realidade em que vivemos exige um movimento de corresponsabilização por parte de toda a cidade.
Referências do episódio:
Jody Williams. Mulheres, armas, paz e segurança. http://bit.ly/tdh13armas
Correio 13 do Transmissão Direitos Humanos - http://bit.ly/correio13
Barbora Bukovska. Perpetrando o bem: as conseqüências não desejadas da defesa dos direitos humanos - bit.ly/Tdh1perpe
Susan Marks. Human Rights and Root Causes - http://bit.ly/tdh6root
Cartas da Maré - bit.ly/cartasmare
Boletim direito à segurança pública - http://bit.ly/2PJzug3
Eliana Sousa Silva. Testemunhos da Maré - http://bit.ly/2PuUbMu
Conheça Redes da Maré
https://redesdamare.org.br/
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https://twitter.com/redesdamare
https://www.instagram.com/redesdamare/
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Douglas Lopes/Redes da Maré
Agradecimentos:
Ana Paula Navarrete
Lambda3 -
Como os membros das principais carreiras jurídicas do Brasil podem atuar na defesa de direitos humanos? Essa é a pergunta que a série "Fazendo Justiça" tenta responder. Neste episódio, entrevistamos Isabel Penido de Campos Machado e, a partir da sua experiência como defensora pública interamericana, conversamos sobre o uso da Corte Interamericana como um espaço político para vocalizar o inconformismo com violações de direitos humanos. Isabel defende uma atuação como defensora que não opera circunscrita a modelos, mas que respeita a vítima e sua maneira de narrar as próprias experiências. Reforçando a importância de pensar sobre a prática, abordamos o papel da pesquisa, da universidade pública e do potencial do conhecimento de parâmetros internacionais de proteção aos direitos humanos para identificar pontos cegos e descobrir as discussões jurídicas que precisam ser travadas.
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Referências do episódio:
Anna Beatriz Anjos. Sem políticas sociais, defensores seguem em risco de morte. Agência Pública - http://bit.ly/tdh9ddh
Corte IDH. Caso Muelle Flores Vs. Perú. Sentença de 6.03.19 -http://bit.ly/33AikoN
Corte IDH. Caso Villaseñor Velarde y otros Vs. Guatemala. Sentença de 05.02.2019 - http://bit.ly/2MIxpxF
Audiencia Pública Caso Villaseñor Velarde y otros Vs. Guatemala - http://bit.ly/33vBTyu
María Eugenia Villaseñor Velarde. Myrna Mack y su encuentro con la justicia. 1994
Corte IDH. Voto do Juiz A. A. Cançado Trindade. Caso de la Masacre de Pueblo Bello Vs. Colombia. Sentença de 31.03.2006 - http://bit.ly/2OJbLf8
Ouça o episódio anterior da série, http://bit.ly/podTDH11
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Corte IDH
Agradecimento: Lambda3 -
Como construir espaços digitais mais políticos e engajados? Para Aline Hack, temos que começar colocando mais mulheres para falar e romper o muro invisível do silenciamento. Esse é um dos pilares do trabalho de Aline à frente do Olhares Podcast, um projeto feminista que busca diferentes pontos de vista sobre as lutas e conquistas de mulheres. Neste episódio, refletimos juntas sobre as estratégias de comunicação mais efetivas para promover a luta por direitos, em especial sobre o potencial da mídia podcast para fomentar fluxos de ideias, vozes e dados e, com isso, criar movimentos digitais que tenham impacto também nas mobilizações offline.
Referências do episódio:
Podcast Justice Matters com Timothy Patrick McCarthy - http://bit.ly/tdh12comun
Olhares Podcast - http://bit.ly/2ZMZmxy
Podcast Maria vai com as outras, 2a temporada - http://bit.ly/2kb7lRC
#MulheresPodcasters
#podosferanegra
#lgbtpodcasters
Wanda Sykes, Not Normal - http://bit.ly/2koOpPv
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: Justilee/Wikimedia commons
Agradecimento: Lambda3
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Como os membros das principais carreiras jurídicas do Brasil podem atuar na defesa de direitos humanos? Essa é a pergunta que a série "Fazendo Justiça" tenta responder. Neste primeiro episódio, conversamos com a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian sobre sua trajetória como juíza comprometida com a defesa dos direitos humanos e também sobre temas como liberdade de expressão e encarceramento feminino. Para ela, os juízes devem conhecer a realidade do povo brasileiro e entender sua responsabilidade ao decidir sobre os destinos de pessoas. Para os advogados de direitos humanos, Kenarik sugeriu que uma estratégia de convencimento dos juízes pode estar em apontar os possíveis impactos e consequências das decisões nos casos concretos.
Referências do episódio:
As ocupações de escolas públicas em São Paulo (2015-2016): Entre a posse e o direito à manifestação”, Revista Novos Estudos - bit.ly/tdh11ocup
Felipe Recondo. Tanques e Togas: o STF e a Ditadura Militar - http://bit.ly/31xIDLe
Fabio Konder Comparato. A oligarquia brasileira: visão histórica - https://amzn.to/2Z0i6nW
Lenine. Medo. - http://bit.ly/2TphDuh
Mercedes Sosa. Solo le pido a dios. - http://bit.ly/2Z2Xdc4
Roda Viva, Chico Buarque no Teatro Oficina - teatroficina.com.br
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da vitrine: José Cruz/Agência Brasil
Agradecimento: Lambda3 -
O que você faria depois de sair da cadeia tendo passado anos presa? Tempestade escolheu lutar pela liberdade e pelos direitos de quem continua lá dentro. Depois de ter achado inefetivas as audiências públicas e ONGs que frequentou, ela criou seu próprio método de trabalho, o mutirão extramuros, e passou a atender na porta do presídio de regime semiaberto para pegar os dados das pessoas cumprindo pena e levar para os defensores públicos acompanharem os processos. Neste episódio, Tempestade conta sua história de luta que vem desde a época de estudante na resistência à ditadura militar, até os dias de hoje, em que milita pelo desencarceramento. Ela faz um chamado para que todas as pessoas egressas da cadeia entrem na militância e ainda deixa dicas de estratégias para quem está preso exigir os próprios direitos.
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Referências do episódio:
Elizabeth Segal. The case for empathy - http://bit.ly/tdh9emp
Ouvidoria da População em Situação de Rua - http://bit.ly/2jX0U4f
Marco Legal da Primeira Infância - http://bit.ly/marcoLEGAL
Habeas Corpus coletivo para mulheres grávidas e mães - http://bit.ly/2jWx0x3
Mini-indulto do Temer: http://bit.ly/2LUGapE
IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) - https://www.ibccrim.org.br/
ITTC - www.ittc.org.br ou http://mulheresemprisao.org.br
Glossário do episódio - http://bit.ly/podTDH10
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Agradecimento: Lambda3 -
Neste episódio, entrevistamos Denise Carreira, que nos apresentou sua trajetória de educadora popular e feminista. Relembrando suas formações políticas na militância paulista e do Acre, nos deu uma perspectiva histórica sobre o percurso dos direitos humanos no Brasil. Denise, que é uma das brasileiras apoiadas pelo Fundo Malala, falou sobre a militância pelo direito à educação e sobre as esferas de resistência em meio a um cenário de restrições políticas. Discutimos ainda financiamento do trabalho com direitos humanos, branquitude e antirracismo.
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Referências do episódio
Tenzin Dolker. Qué podemos aprender de lxs feministas que se autofinancian - http://bit.ly/tdh8femini
Centro de Formação em Educação Popular, Cultura e Direitos Humanos - http://bit.ly/31pSbIL
Denise Carreira. O lugar do sujeito branco nas lutas antirracistas - http://bit.ly/tdh10sur
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da capa: Caroline Souza/Estudantes NINJA -
Os feminicídios aumentaram em 2019. Foi o mapeamento sobre a quantidade de feminicídios ocorridos no ano que possibilitou esse diagnóstico e desencadeou um maior debate sobre o assassinato de mulheres por motivos de gênero. Neste episódio do TDH em formato de bate-papo, conversamos sobre o mapeamento de notícias de feminicídios que estamos fazendo, falamos sobre a importância para o trabalho em direitos humanos da produção de dados e problematizamos as propostas de políticas públicas que vem sendo feitas. Acompanhe o nosso debate e conte pra gente o que achou desse formato diferente de programa.
Referências do episódio
Chutando a Escada: Feminicídio no Brasil e no Mundo - http://bit.ly/2vWxdD2
Ana Maria Gonçalves. “Um defeito de cor” - https://amzn.to/2E8yNpL
Howard Campbell. “Female Drug Smugglers on the U-S.-Mexico Border: Gender, Crime, and Empowerment” - http://bit.ly/2JCA2ks
Elena Ferrante. “Amiga Genial”. Tetralogia Napolitana
https://amzn.to/2Ysoq7N
Acesso à Justiça, o podcast da Defensoria Pública do Rio de Janeiro - http://bit.ly/2E6ZbR3
Corte Interamericana de Direitos Humanos. “Caso Campo Algodonero Vs. México” - http://bit.ly/2HegNLe
Baco Exu do Blues - https://spoti.fi/2E8yXxn
Levantamento sobre feminicídios
http://bit.ly/FEMmidia
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da capa: Mídia NINJA -
Em nosso episódio #7, falamos sobre um dos temas mais importantes e controversos da pauta de direitos humanos, a segurança pública, mas sob uma perspectiva ativista. A convidada deste episódio é Edna Jatobá, cientista social, especialista em políticas públicas e Diretora Executiva do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, o GAJOP, no Recife. Edna falou sobre estratégia de advocacy, trabalho em rede e a importância dos ativistas de direitos humanos não se afastaram da base e estarem efetivamente trabalhando ao lado do povo. Sobre a atuação do GAJOP na área de segurança, discutimos estratégias inovadoras de participação e engajamento popular para discussão do tema e construção de políticas públicas. A partir do pedido de nossos ouvintes, também falamos sobre os direitos das crianças e adolescentes.
Referências do episódio:
“Insegurança alimentar é um eufemismo para a fome”, diz pesquisador. Entrevista José Raimundo Ribeiro - http://bit.ly/tdh6fome
Carolina Maria de Jesus. "Quarto de Despejo" - http://bit.ly/tdh6despejo
Carl Hart. "Um preço muito alto: A jornada de um neurocientista que desafia nossa visão sobre as drogas" - https://amzn.to/2Ik8vUg
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da capa: Joana Bezerra -
Neste episódio especial dedicado ao dia internacional de luta das mulheres, recebemos duas integrantes do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública de São Paulo, a psicóloga Anna Carolina Lanas Soares Cabral e a defensora pública Nálida Coelho, para discutir situações em que o sistema de justiça pune a maternidade. Inspirado pelo episódio #181 do Mamilos sobre relacionamento abusivo, a primeira parte do nosso papo discutiu alienação parental e a maneira como essa figura jurídica controla mulheres, desconsidera a vontade das crianças e ignora históricos de violência. Na segunda parte, falamos sobre violência obstétrica, entendendo-a de forma a englobar as condições de exercício da maternidade dentro da prisão. Este episódio faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2019.
Referências do episódio:
Site Mulheres Sem Prisão: www.mulheresemprisao.org.br
Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama. "Primeira Infância e Maternidade nas Ruas de São Paulo" - http://bit.ly/2TU6eXa
Mamilos #181 - Relacionamento abusivo - http://bit.ly/2YllcDT
Lei sobre Alienação Parental: Lei Nº 12.318 de 2010.
Ana Gabriela Mendes Braga e Bruna Angotti. "Dar à Luz na Sombra" - http://bit.ly/2FzpCjs
PL 4488/2016, que torna crime a alienação parental - http://bit.ly/2TU11i4
Maya Angelou. "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola" - https://amzn.to/2YjMACw
Conceição Evaristo. "Ponciá Vicêncio" - https://amzn.to/2YmMGcj
Filmes: "O Renascimento do Parto", "Custódia" e "Uma Questão de Família"
Simone Diniz. "O 'corte por cima' e o 'corte por baixo': o abuso de cesáreas e episiotomias em São Paulo" - http://bit.ly/cortepor
Angela Davis. "Mulheres, raça e classe" - http://bit.ly/2TWxh49
Maria do Carmo Leal. "A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil" - http://bit.ly/cordador
Valeska Zanello. "Saúde Mental, Gênero e Dispositivos. Cultura e Processos de Subjetivação" - https://amzn.to/2CA8oAw
Professora Analícia Martins de Sousa
Série: O Conto da Aia
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Foto da capa: Mídia NINJA
Agradecimento: Lambda3 -
Neste episódio, que faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2019, aprofundamos um debate bastante importante para o Transmissão: a comunicação como um direito. Nossa convidada, Ana Claudia Mielke, que é da Coordenação Executiva do Intervozes e mestre em Ciências da Comunicação, falou sobre as violações de direitos humanos cometidas pela mídia, a importância das políticas e regulamentações para o setor, a efetividade de medidas para combater o racismo nos meios de comunicação, além das estratégias para dialogar sobre direitos humanos em tempos de acirramento dos discursos políticos.
Referências do episódio:
Threads do Jefferson Nascimento no Twitter (@jnascim) sobre ativismo criativo http://bit.ly/tdh5thread e sobre feminicídio: http://bit.ly/tdh7feminic
Artigo "Como a internet debate o racismo", de Natália Neris: http://bit.ly/Tdh3debate
Filme Roma, de Alfonso Cuarón, disponível na Netflix: http://bit.ly/2VKsoYg
Créditos:
Realização: Luísa Luz de Souza, Raquel da Cruz Lima e Surrailly Fernandes Youssef
Vinheta: Marcos de Sá Nascimento (composição, piano e acordeon), Wladimir Catunda (bateria)
Edição: Nativa Multimidia - https://nativamultimidia.com.br
Agradecimento: Jefferson Nascimento - Vis mere