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Hoje temos connosco Miguel Real. Nascido em Lisboa, em 1953, Miguel Real é professor, ensaísta e escritor, com dezenas de títulos publicados. Com a sua coluna no "Jornal de Letras", é há mais de duas décadas um dos mais destacados críticos literários portugueses, na linha de outros grandes nomes da cultura portuguesa. Mas a sua reflexão sobre a contemporaneidade nacional e suas raízes no passado também passa por outras épocas, como o século XIX, as reformas pombalinas ou a obra de Padre António Vieira. No campo do ensaio, tem livros ainda sobre Eduardo Lourenço, sobre o Sebastianismo, o mal, o pecado ou a Felicidade. Assinou, com Filomena Oliveira, uma biografia de José Saramago. Como escritor, é autor de vários romances, alguns interligados, sobretudo do género histórico, mas não só. Entre outros, publicou "Memórias de Branca Dias", "A Voz da Terra", "O Último Minuto na Vida de S.", "A Ministra" ou "Cadáveres às Costas". Estreou-se, em 1980, com o romance "O Outro e o Mesmo".
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Hoje temos connosco Carla Maia de Almeida. Nascida em Matosinhos, em 1969, Carla Maia de Almeida é escritora, tradutora e formadora, maioritariamente na área do infanto-juvenil, campo que se faz, ao contrário do que se possa pensar, de uma enorme variedade, da novela ao conto, do livro ilustrado à biografia, das obras informativas aos pictures books. Licenciada em Comunicação Social, foi jornalista de imprensa durante 25 anos nas secções de Cultura e Sociedade. Nos seus livros, capta o ponto de vista dos leitores a quem preferencialmente se dirige, num universo que tem tanto de real, quanto de fantástico. Entre outros, publicou "Não Quero Usar Óculos", "Ainda Falta Muito?", "Irmão Lobo", "Amores de Família", "A Ilha dos Diabretes" ou "O Secador de Livros". Estreou-se, em 2005, com o volume "O Gato e a Rainha Só”.
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Manglende episoder?
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Hoje temos connosco Nuno Costa Santos. Nascido em Lisboa, em 1974, mas com raízes nos Açores, Nuno Costa Santos é escritor, jornalista, argumentista, guionista, humorista, várias atividades unidas pela mesma pulsão de escrita. Diversas são também as colaborações na televisão, na rádio, nos jornais. Integrou as equipas Zapping", "Os Contemporâneos" e "Mal Amanhados - Os Novos Corsários das Ilhas", passou pelo Canal Q, colabora com a Antena 3, dirige a revista Grotta e organiza o Encontro Arquipélago de Escritores. Também na literatura é plural, tendo publicado, entre outros, "Vou Emigrar para o meu País" e "Melancómico", uma das suas personagens / criações mais conhecidas, na crónica; "Trabalhos e Paixões de Fernando Assis Pacheco", na biografia; "Às Vezes é um Insecto que Faz Disparar o Alarme" e "Morrer é Não Ter Nada nas Mãos", na poesia; e "Céu Nublado com Boas Abertas" e "Como um Marinheiro Eu Partirei", este recém-lançado, no romance. Estreou-se, em 2003, com o volume de contos "Dez Regressos".
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Hoje temos connosco Raquel Ochoa. Nascida em Lisboa, em 1980, Raquel Ochoa é escritora de muitas partidas. A viagem é, pode dizer-se, o centro da sua escrita, certamente uma das suas paixões, que tem declinado em romances, livros de não-ficção, também biografias e crónicas. Índia, Cabo Verde, América do Sul e toda a Ásia são alguns pontos de um itinerário mais vasto, no qual ecoa sempre o seu ponto de partida: Portugal. Entre outros, publicou as biografias de "Bana" e da "Infanta Rebelde", as narrativas "Sem Fim à Vista", "Mar Humano" e "As Noivas do Sultão" ou os volumes de crónicas "O Vento dos Outros" e "Pés na Terra". Estreou-se, em 2010, com o romance “A Casa-Comboio”.
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Hoje temos connosco Mário Cláudio. Nascido no Porto, em 1941, Mário Cláudio é escritor em todas as frentes, no romance, no conto, na poesia, no teatro, na crónica, no ensaio, na literatura de viagens e na biográfica. A sua obra é uma das mais marcantes das últimas décadas, num diálogo constante com a tradição e figuras da cultura portuguesa. Com um percurso também nas áreas das bibliotecas e do ensino, cultiva um estilo pessoalíssimo, assente na ideia de trilogia, na unidade do parágrafo e num léxico rico, barroco, variado. Entre os mais de 70 títulos que já publicou encontram-se "Amadeo", "Guilhermina" e "Rosa", que formam a "Trilogia da Mão", "As Batalhas do Caia", "Camilo Broca" e "Boa Noite, Senhor Soares", em diálogo com Eça, Camilo e Pessoa, ou a monumental biografia que dedicou a Tiago Veiga, figura que muitos dizem ser invenção sua, o que autor não confirma, nem desmente. Decida quem lê. Estreou-se, em 1969, com o volume de poemas "O Ciclo de Cypris".
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Hoje temos connosco Marta Pais Oliveira. Nascida no Porto, em 1990, Marta Pais Oliveira é formada nas áreas da comunicação social e da comunicação empresarial. Passou pelo jornalismo, pela gestão de marca, pela publicidade, pela implementação do ensino à distância, nomeadamente em Moçambique, e pela indústria da moda. Como escritora, vê no romance um espaço de absoluta liberdade, onde todas as formas, todos os estilos, todos os temas são possíveis. Além da ficção longa, já publicou contos, um deles em volume próprio, "Quando Virmos o Mar", e poemas em antologias. Estreou-se, em 2021, com o romance “Escavadoras”.
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Hoje temos connosco Paulo Tavares. Nascido em Lisboa, em 1977, Paulo Tavares é poeta, tradutor e editor, três atividades em torno do livro e da sua divulgação a que se entrega com a mesma intensidade e exigência. Antes, foi professor de Português e de Inglês. Tem sido responsável pela revelação de novas vozes da poesia portuguesa, nomeadamente na editora Artefacto, que co-fundou e da qual é editor. Está também ligado ao Reverso, um encontro de autores, artistas e editores independentes. Na tradução, já verteu para português nomes como Daniel Defoe, Jonathan Swift, Ray Bradbury e Viet Thanh Nguyen. Na poesia, é autor de imagens fortes, que ora remetem para um eu, ora buscam outras geografias, tudo em poemas que se alongam ou noutros que se fixam em breves versos. Entre outros, publicou "Minimal Existencial", "Linhas de Hartmann", "Capitais" e o recém-lançado "Órbitas". Estreou-se, em 2007, com o volume de poemas "Pêndulo".
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Hoje temos connosco Ana Margarida de Carvalho. Nascida em Lisboa, em 1969, Ana Margarida de Carvalho é jornalista e escritora, autora em vários géneros, da notícia ao guião de cinema, da reportagem ao romance, do conto ao infanto-juvenil, sempre com um estilo único e exuberante. Nos seus livros, como no seu jornalismo, encontramos relatos que se preocupam com o "que" se contam, mas também com o "como" se conta. Nos jornais, foi redatora, editora e grande repórter na "Visão", onde esteve duas décadas e meia, tendo ainda colaborado com diversas publicações. Na literatura, publicou, entre outros, as narrativas “Não Se Pode Morar nos Olhos de um Gato” e “O Gesto Que Fazemos para Proteger a Cabeça”, os volumes de contos “Pequenos Delírios Domésticos” e “Cartografia de Lugares Mal Situados” ou os títulos de não-ficção “Julgamentos que Mudaram a História” e “Viver Só”. Estreou-se, em 2013, com o romance “Que Importa a Fúria do Mar”.
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Hoje temos connosco Jaime Rocha. Nascido na Nazaré, em 1949, Jaime Rocha é escritor de infinitos géneros: poesia, romance, conto, sobretudo teatro, sendo autor de inúmeras peças encenadas nas últimas décadas e muitas reunidas em livro. Também militou no jornalismo, nomeadamente no jornal "Público", depois da sua formação na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do seu exílio em França, do qual regressou após a Revolução do 25 de Abril de 1974. Gosta de personagens e de diálogos, de descrições e da voz natural, interesses que, garante, lhe dividem os caminhos que deve seguir no teatro, na prosa ou nos versos. Entre outros livros, publicou, na poesia, "Beber a Cor", "Zona de Caça", "Lacrimatória" ou "Necrophilia"; na ficção, "A Loucura Branca", "A Mulher que Aprendeu a Chorar" ou "Anotações do Mal"; e, no teatro, "Seis Mulheres sob Escuta", "O Jogo da Salamadra", "Azzedine" ou "O Mundo de Ortov". Estreou-se, em 1970, com o volume de poemas "Melânquico".
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Hoje temos connosco Alice Vieira. Nascida em Lisboa, em 1943, Alice Vieira é jornalista e escritora, duas faces da mesma paixão: a escrita. Sem exagero podemos dizer que, com mais de 50 anos de atividade literária, tem sido responsável pela conversão à leitura de sucessivas gerações de jovens alunos, com os quais conversa regularmente nas suas mais de 80 visitas anuais a escolas. Nos jornais, passou pelo "Diário de Lisboa Juvenil", onde aliás publicou os seus primeiros poemas, pelo "Diário Popular", pelo "Diário de Notícias" ou pelas revistas "Activa" e "Audácia". Na literatura, destacou-se no campo infanto-juvenil desde que publicou, em 1979, "Rosa, Minha irmã Rosa", mas também tem publicado romance, poesia, histórias curtas, crónica e livros de divulgação. Entre as mais de 80 obras que publicou, refira-se, a título de exemplo, "Lote 12, 2.º Frente", "Chocolate à Chuva", "Os Olhos de Ana Marta", "A Que Sabe Esta História?", "Os Profetas" e "Os Armários da Noite". Estreou-se, em 1978, com o volume de contos “Um nome para Setembro”.
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Hoje temos connosco o escritor Rafael Gallo. Nascido em São Paulo, em 1981, Rafael Gallo é formado em música, talvez a base de tudo o que faz, desde as bandas de adolescência aos romances que agora publica, feitos de muitos ritmos, muitas frases reelaboradas, muita melodia. Foi professor nesta área e colaborou, durante algum tempo, em bandas sonoras para televisão e cinema. A vida, no entanto, obrigou-o a encontrar sustento mais fixo, sendo hoje escrevente num tribunal judiciário. Mas esta não é a história toda, porque cheio de altos e baixos tem sido o seu percurso. Ligado à leitura desde a infância, arriscou a escrita, foi recusado por editoras, quase desistiu, nunca deixou de persistir e o êxito chegou em forma de vários prémios, incluindo o recente Prémio Literário José Saramago, atribuído em 2022 a “Dor Fantasma”. Além desse romance, publicou ainda “Rebentar”. Estreou-se, em 2012, com o volume de contos ”Réveillon e outros dias”.
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Hoje temos connosco a escritora Cristina Drios. Nascida em Lisboa, em 1969, Cristina Drios é formada em Direito, com especialização em propriedade intelectual. Ao uso das leis contrapôs sempre o exercício da imaginação, quer através da leitura, quer através da escrita. Na ficção, tem um gosto especial pela História e, em particular, pelas duas grandes guerras mundiais. O seu primeiro romance é, aliás, uma evocação da participação portuguesa na Primeira Grande Guerra e, no segundo, viaja até ao atelier de Caravaggio, com um crime contemporâneo pelo meio. Além de narrativas longas, tem publicado contos em volumes coletivos e individuais. Entre outros, publicou “Os Olhos de Tirésias”, ”Adoração” e “Antropofagia”. Estreou-se, em 2012, com o volume de contos “Histórias Indianas”.
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Hoje temos connosco o escritor Ricardo Fonseca Mota. Nascido em Sintra, em 1987, Ricardo Fonseca Mota é formado em psicologia clínica, área que ainda exerce e que talvez explique a profundidade com que as suas personagens são apresentadas, tanto por fora, como por dentro, tanto numa narração, como num diálogo com as figuras que criou. Fixado em Tábua, tem ainda uma forte actividade como promotor cultural, nomeadamente na área do teatro. Em tudo o que faz, a vontade de quebrar barreiras e de chegar ao Outro. Na literatura, toca os campos da narrativa longa, da dramaturgia e agora da poesia, de que são exemplos os títulos “Germana, A Begónia”, “As Aves Não Têm Céu” e “A Mão e a Grandeza”. Estreou-se, em 2016, com o romance “Fredo”.
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Hoje temos connosco a escritora Isabel Rio Novo. Nascida no Porto, em 1972, Isabel Rio Novo é formada em estudos literários, com um doutoramento em literatura comparada. É professora universitária e ensaísta, com um conhecimento profundo da cultura portuguesa dos séculos XIX e XX, o que muito transparece nos seus livros. Além de romances, novelas e contos, é ainda autora de uma biografia de Agustina Bessa-Luís e teve a ousadia - ou a loucura - de aceitar o desafio de reincidir no género e de nos contar a vida e obra de Luís Vaz de Camões. Também no romance gosta de captar vidas inteiras, de lhes encontrar as suas lutas e glórias, desafios e quimeras. Entre outros, publicou os romances "O Rio do Esquecimento", "A Febre das Almas Sensíveis", "Rua de Paris em Dia de Chuva" e "Madalena", além da novela "O Diabo Tranquilo", esta a partir de poemas de Daniel Maia-Pinto Rodrigues, e o volume de contos "Histórias com Santos". Estreou-se, em 2005, com o romance "A Caridade”.
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Hoje temos connosco o escritor Paulo Moreiras. Nascido em Lourenço Marques, atual Maputo, em Moçambique, em 1969, Paulo Moreiras é um digníssimo e excelentíssimo representante de uma tradição centenária: o romance pícaro. Também nos seus livros encontramos anti-heróis determinado e andarilhos, pessimistas e ousados. Tudo envolto numa linguagem luxuriante e com o humor típico do género e próprio da sua prosa. Mas esta é apenas uma dimensão do sua escrita, que também se interessa pelas delícias da gastronomia, tão presente nos volumes "Elogio da Ginga" e "Pão & Vinho". Na ficção, publicou as narrativas "Os Dias de Saturno", "O Ouro dos Corcundas" e “A Vida Airada de Dom Perdigote”. Estreou-se, em 2022, com o romance “A Demanda de D. Fuas Bragatela”.
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Hoje temos connosco a escritora Paulina Chiziane. Nascida em Manjacaze, em Gaza, Moçambique, em 1955, Paulina Chiziane foi a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. O seu percurso de vida e literário tem a marca de quem quebrou muitas barreiras, abriu muitos caminhos e lançou muitos debates. Mas, garante, nunca quis ser pioneira, apenas trilhou o seu caminho. Militante de muitas causas, desde as da independência às da igualdade de género, os seus romances são o espelho do seu compromisso cívico e um espaço no qual se pode discutir temas centrais da sociedade moçambicana, como as injustiças do passado colonial português, o peso da guerra de libertação ou a poligamia. Entre outros, publicou "Ventos do Apocalipse", "O Sétimo Juramento", "Niketche: Uma História de Poligamia", "O Alegre Canto da Perdiz", "Por Quem Vibram os Tambores do Além" ou "O Canto dos Escravizados". Estreou-se, em 1990, com o romance “Balada de Amor ao Vento”.
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Hoje temos connosco o escritor Paulo M. Morais. Nascido em Lisboa, em 1972, Paulo M. Morais é formado em comunicação social, foi jornalista e crítico de cinema, uma das suas grandes paixões. Interessado pelos mais diversos temas, tem publicado romances e outros livros que dão a conhecer momentos marcantes do nosso passado recente. Também gosta de imaginar figuras que se confrontam a sua especificidade ou finitude. Em alguns casos, encontrou na história da família personagens ou matéria-prima para a sua escrita. Entre outros, publicou as narrativas “O Último Poeta”, “Seja Feita a Tua Vontade” e “Glória”, esta com Pedro Lopes e baseada na série homónima. Na não ficção, lançou “Voltemos à Escola”, “Uma Parte Errada de Mim” ou “Pratas Conquistador”. Estreou-se, em 2013, com o romance “Revolução Paraíso”.
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Hoje temos connosco a escritora Inês Pedrosa. Nascida em Coimbra, em 1962, Inês Pedrosa é jornalista, cronista, romancista, contista e pena atenta ao seu tempo. Passou por várias redações, como as d'"O Jornal", do "Jornal de Letras", do "Expresso" e do "Sol". Integrou a equipa fundadora d'"O Independente" e dirigiu a revista "Marie Claire". O seu empenhamento cívico e cultural passa também pela tradução, pela editora que dirige, "A Sibila", que publica sobretudo mulheres, pelo comentário à atualidade, hoje na RTP 3, e pela gestão cultural, da que se destaca a direção da Casa Fernando Pessoa. Também a sua literatura fixa o seu tempo ou traz para os nossos dias figuras de um passado tão moderno que só nos pode interessar. Entre outros, publicou "A Instrução dos Amantes", "Fazes-me Falta", "Fica Comigo Esta Noite", "A Eternidade e o Desejo", "Dentro de Ti Ver o Mar" ou "O Processo Violeta". Estreou-se, em 1991, com o volume juvenil "Mais Ninguém Tem".
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Hoje temos connosco o escritor Frederico Pedreira. Nascido em Lisboa, em 1983, Frederico Pedreira é romancista, contista e poeta. Tem ainda um percurso académico completo, com mestrado pela Universidade de Londres e doutoramento pela Universidade de Lisboa. Os seus volumes de ensaios reforçam esta atenção à escrita dos outros. Na sua, biografia e ficção misturam-se e confundem-se num adensamento dos territórios da memória, o que também passa pela não repetição de estilos e registos. Cada livro seu é uma experiência nova. Entre outros, publicou "Presa Comum", "A Noite Inteira" e "Coração Lento", na poesia, "Um Bárbaro em Casa", "Fazer de Morto" e "A Lição do Sonâmbulo", na prosa, e "Uma Aproximação À Estranheza" e "Um Virar de Costa Sedutor", no ensaio. Estreou-se, em 2011, com o volume de poemas “Breve Passagem Pelo Fogo”
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Hoje temos connosco a escritora Maria do Rosário Pedreira. Nascida em Lisboa, em 1959, Maria do Rosário Pedreira tem um vastíssimo percurso na área do livro. Foi professora nos anos 80, depois de se formar em Estudos Franceses e Ingleses. É editora, com passagem por diversas casas editoriais e responsável pela divulgação de grandes nomes da literatura portuguesa. É ainda cronista, em jornais e em blogues, nomeadamente no seu "Horas Extraordinárias". E, como autora, tem lançado poesia, coleções juvenis de enorme sucesso, também prosa e letras para fados. Entre outros, publicou "A Casa e o Cheiro dos Livros", "O Canto do Vento nos Ciprestes", "Nenhum Nome Depois", "O Meu Corpo Humano", "O Clube das Chaves" (com Maria Teresa Maia Gonzalez) e "Detetive Maravilhas". Estreou-se, em 1993, com o romance "Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu".
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