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Para resolver o grave problema da habitação, o governo apresentou um pacote de medidas, mas não se percebeu bem quais eram. Isto é o circo Portugardinalli. É o Cirque du Solei da selva. Não há dúvida nenhuma. É um circo. Por isso é que se ouve dizer tantas vezes: “cambada de palhaços.” Porque é um circo. Por isso é que muita gente acaba a viver numa tenda. Porque é um circo. O cidadão só não faz malabarismo com laranjas porque já as comeu. Faz só com as cascas.
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Imaginem que o vosso amigo Jorge adormeceu na segunda-feira e só acordou agora à tarde e temos de lhe explicar o que aconteceu esta semana. Vai ser complicado porque aconteceu tanta coisa... mas não aconteceu nada. A semana foi um jogo de futebol que entusiasmou muito os comentadores mas acabou 0-0. Felizmente existem comentadores de gelados para nos ajudar a compreender a situação.
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É diferente dizer que 'teve conhecimento' ou que 'teve conhecimento prévio'? É. Por isso é preciso ouvir atentamente o primeiro-ministro: António Costa nunca falou do SIS, mas sim do XIS, e nunca referiu o ministro João Galamba, mas sim o senhor Gambalamba. Um nome péssimo para ministro, mas bastante bom para uma marisqueira em Matosinhos. Oiça aqui o último episódio desta temporada do Isto é Gozar Com Quem Trabalha, ao vivo na Altice Arena, com as convidadas especiais Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes.
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“Ainda se lembra de como era a civilização?”, questiona Ricardo Araújo Pereira nesse bizarro ano de 2020 em que um petisco de um senhor em Wuhan mandou toda a gente para casa. E nós? Ainda nos lembramos de como foram esses estranhos anos de pandemia? Óculos de natação, máscaras de mergulho, acetatos, e, acima de tudo, muita imaginação, talvez ajudem a recordar. Estas foram as condições com que os nossos profissionais de saúde enfrentaram o desafio. “O SNS precisa de investimento? Não precisa nada, precisa de uma pandemia para arrebitar”, sugere o humorista. Hoje, sabemos que nem isso ajudou. Recorde o ano das máscaras e do álcool gel com o programa Isto é Gozar com Quem Trabalha em podcast
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Que nojo. Então um evento destes, que nos deu tanta coisa de valor, como o sorriso de um peregrino, a energia da juventude, o xixi. Ah, mas o Moedas disse que ia dar milhões e enganou-nos. Não enganei, está no nome: "Jor-nada". Está lá: nada. Quanto é que isto vai dar? jor-nada.
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TAP, Galamba, Pinheiro e Eugénia. Emoções mais fortes do que um derby jogado à hora de Isto é Gozar com Quem Trabalha em podcast. Pelo que se sabe da Comissão de Inquérito, no ministério das Infraestruturas foram agredidas 2, 3, 2, 3, 2, 3, 5 pessoas. Como é óbvio, tendo sido agredidas 2, 3, 2, 3, 2, 3, 5 pessoas, foram chamadas uma, três, sete, cinco patrulhas da polícia, numa espécie de jantar de pizza em que cada um pede a sua. A começar pelo ministro João Galamba que, precisando da polícia, liga para o ministro que a tutela. Quando o que interessa é rapidez, quem é que vai perder tempo a ligar 112? Mas se há coisa que a polícia não faz é arranjar calçada. Para isso, Portugal conta com Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente foi dar um passeio, detectou um buraco no passeio e dedicou-se a arranjar as pedras. Na semana passada o Costa respondeu à sugestão de demitir o Galamba com 7 pedras na mão, ele agora assusta-se quando vê pedras. Assim se salva o país. Aos poucos, devagarinho, mas com empenho.
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Sim, isto é um regresso ao passado muito muito passado: "Pânico. Há um vírus à solta, que contamina pessoas em todo o mundo. Menos aqui. No momento em que estamos a gravar, dois portugueses apanharam lá fora; um escritor chileno apanhou cá. Portugueses em Portugal não apanham. O covid-19 é como o eléctrico 28: há cá mas é mais para estrangeiros. Esta relutância dos portugueses em contrair o vírus está a desiludir os meios de comunicação social." Assim aconteceu a estreia do programa Isto É Gozar Com Quem Trabalha a 1 de março de 2020, pouco tempo antes da pandemia de covid-19 levar Portugal para um período inédito de confinamento. E porque recordar é viver, nas próximas semanas vamos recuperar os episódios da primeira temporada até a equipa de Ricardo Araújo Pereira voltar ao campeonato televisivo.
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"Nem vaticinar, nem vacinar. Não temos nada que nos ajude contra o corona". Nesta viagem do Isto é Gozar Com Quem Trabalha em podcast ao longínquo ano de 2020, revisitamos com Ricardo Araújo Pereira as previsões dos astrólogos para o ano em que fomos todos com papel higiénico para casa e de máscara para a rua. Mas é verdade que pode ter sido tudo uma conspiração do Universo. Mais tesos e teimosos que os astros, só mesmo os idosos em 2020. "Não querem ficar em casa. Alguém meta o Preço Certo a dar o dia todo, se faz favor", foi o pedido deixado pelo humorista. Não se concretizou, por incrível que pareça.
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Depois de ter aparecido na China, em dezembro de 2019, o coronavírus chegou finalmente a Portugal em março de 2020. Portugal aprendeu com os erros da China, topou muito bem as falhas italianas e, beneficiando dessa experiência toda, quando o vírus chegou a Portugal... não estávamos preparados. “SNS 24 não atendeu um quarto das chamadas em dia de pico de procura”, dizem as notícias. Talvez seja importante recordar que o SNS se destinava a poupar dinheiro. “Não venha ao hospital, ligue.” Agora é: “Não ligue à bruta, calma. Respire fundo. Consegue respirar fundo? Então não ligue, está bom.” Recorde aqui o segundo episódio do Isto é Gozar com Quem Trabalha, emitido na SIC a 8 de março de 2020, com a convidada especial Francisca Van Dunem, na altura ministra da Justiça.
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Continuamos a fazer uma viagem a 2020, neste terceiro episódio do Isto é Gozar Com Quem Trabalha. Recorde os primeiros dias da pandemia com Ricardo Araújo Pereira: “Parece haver um consenso científico à volta da ideia de que, para atrasar o contágio, é importante ficar em casa. E nessa medida já valeu a pena que eu tivesse saído de casa para vos dizer a todos que não devem sair de casa. Neste momento quase não há nenhuma celebridade que não tenha feito, nas redes sociais, o seu post Vangelis: Um texto em que o autor diz: ‘atenção, só porque estamos numa situação extremamente difícil, não devemos esquecer-nos de que eu sou uma pessoa espectacular.’ Chama-se post Vangelis porque devemos lê-lo ao som daquela música ‘pan pan pan...’”
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Durante a quarentena, Ricardo Araújo Pereira deixava o apelo em Isto é Gozar com Quem Trabalha: "mais depressa se fazia o hashtag vai ficar tudo sem. Sem emprego, sem dinheiro, sem paciência, sem casamento. Façam uma hashtag que não nos trate como crianças e seja realista sem ser catastrofista mantendo a esperança". Numa semana que tinha ficado marcada pelo regresso da Telescola, até o humorista vestiu as calças à boca de sino. Os anos 70 estavam de volta. E com o pico da pandemia a apontar para o fim de maio, como a ministra Marta Temido tinha prevenido, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional quis marcar o regresso da competição precisamente para essa altura. Claro que havia cautelas, certamente. Por exemplo, por causa do distanciamento social, seria impossível jogar em 442. As equipas teriam de jogar em 1111111. Que, em transição ofensiva, se desdobraria num 1111111. A consciência a falar mais alto.
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Com Portugal a ir a banhos no primeiro verão com a covid-19 no ar, em maio de 2020 era importante "desincentivar a circulação aleatória em áreas ocupadas". Não era para andar na praia à balda, sem mapa ou noção prévia de qualquer movimentação. Podíamos ir ao snack-bar, mas não ao bar. O único sítio em que se podia beber vinho e ouvir música ao vivo era na missa. Já de camisa e gravata, Ricardo Araújo Pereira recebeu aquele que na altura era o presidente da Câmara de Lisboa que queria uma Baixa sem carros e que os residentes recebessem apenas até 10 visitantes por mês. Fernando Medina tinha pedido e o universo fez-lhe a vontade.
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No Isto é Gozar Com Quem Trabalha de 2020, Ricardo Araújo Pereira interrogava os portugueses como seria possível que Portugal fosse visto lá fora como um milagre na luta contra as infeções por covid-19. "Qual é a surpresa? Nós sempre tivemos muito jeito para ficar aquém da média europeia. Não é milagre. Milagre era se o coronavírus, no organismo dos portugueses, se transformasse em Omega 3. Ou se transformasse em doenças menos graves." Nessa altura, o milagre das micoses tardava em acontecer, por isso na Assembleia da República punha-se de lado as zaragatoas para dar tempo de antena às zaragatas a propósito das celebrações do 25 de Abril. Mesmo sem a promessa da presença de Lula da Silva. Assim se debatia o dia da Liberdade, com a dita desaparecida há mais de um mês.
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Acompanhado por uma professora a sério, o “professor” Ricardo analisa as várias disciplinas dos políticos portugueses. Na disciplina de Filosofia, análise à polémica cerimónia do 25 de Abril em plena pandemia: Umas pessoas disseram: aproveito o facto de estarmos todos aqui reunidos para dizer que não devíamos estar todos aqui reunidos. E outras disseram: é muito importante estarmos todos aqui reunidos, para dizer que é muito importante estarmos todos aqui reunidos. Sobre a razão pela qual estavam todos reunidos, não se falou tanto. Como é que havemos de explicar isto aos pequeninos, professora? É como se fosse a festa de aniversário da Clotilde e ninguém fala da Clotilde. Este episódio foi emitido a 26 de abril de 2020.
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Neste regresso a 2020, o Isto é Gozar Com Quem Trabalha não goza com os primeiros estabelecimentos a abrir portas após o confinamento: Cabeleireiros, restaurantes, dentistas, lojas de roupa… É o Costa a dizer-nos: vocês estão com mau aspecto. E assim podemos ir comprar roupa, arranjar os dentes e tratar do cabelo. Nesta altura, é justo termos uma palavra de apoio e reconhecimento aos cabeleireiros, os profissionais que vão estar na linha da frente do holocausto capilar, a tratarem de pessoas que estiveram 50 dias em quarentena. Este episódio foi emitido na SIC a 3 de maio de 2020.
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2020 não foi só Covid. Na semana assinalada por este episódio de Isto é Gozar com Quem Trabalha, já se começava a falar menos do novo normal, lidar com o vírus, para se falar mais do velho normal… os sucessivos empréstimos ao Novo Banco. Para quem dizia que já pagava se parasse de ouvir falar do Covid, Centeno fez-lhes um favor e pagou mesmo. Pagou oitocentos e cinquenta milhões. “Um bocado caro, não?”, questiona o humorista. Não faz mal, porque os portugueses ajudam os bancos e quando os portugueses precisam do Novo Banco ele é o primeiro a dizer ‘presente’. E também ‘apresente’… 14 formulários impossíveis de preencher, quatro fiadores, prova de esforço, uma amostra de urina. Com o programa de Ricardo Araújo Pereira recorda com muito humor as polémicas que marcaram 2020, ouça agora em podcast.
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Vingança e contabilidade, Shakespeare e Deloitte. Assim foi a estreia da telenovela ‘Auditorias de Paixão’ no Isto é Gozar com Quem Trabalha. Uma telenovela de 2020, mas que bem podia ser dos dias de hoje, bastava trocar a palavra ‘bancos’ por ‘TAP’. A família socialista tem uma história de muitas, muitas temporadas, como todas as boas novelas. Recorde episódios anteriores com o podcast Isto é Gozar com Quem Trabalha.
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Depois da pandemia, o mundo nunca mais seria o mesmo. As nossas prioridades passaram a ser outras, pusemos de lado tudo o que é supérfluo e concentrámo-nos nas grandes questões: “A água está boa?” “Como assim, está fresquinha, se ali em cima me disseram que estava boa?”. À entrada para o primeiro verão condicionado pela covid-19, lições regulares de autofiscalização e jornalismo de investigação: confrontar fontes, reunir testemunhos, tirar dúvidas com o pé. Todos em Portugal eram heróis, espectaculares a ficar em casa, espectaculares a sair de casa. Assim eram as prioridades em maio de 2020.
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Terça, 18 de julho.
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Segunda, 17 de julho.
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