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Os casos de coqueluche aumentaram 1.000% este ano no Brasil. Onze pessoas já morreram e 2.644 pegaram a doença. Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal são os lugares com maior número de casos. A coqueluche se espalha com muita facilidade. Uma pessoa com a doença pode contaminar cerca de 16 outras pessoas. E pegar coqueluche é fácil: através das vias respiratórias, ou seja, basta um espirro ou falar muito perto. Os bebês são os que mais sofrem com a doença mas adultos e pessoas idosas também pegam coqueluche. A boa notícia é que estamos falando de uma bactéria que pode ser evitada através de vacinação. E por falar em vacinação, essa semana o Ministério da Saúde vai aposentar a famosa “gotinha” contra a poliomielite. A vacina oral foi substituída por uma injetável, que terá apenas uma dose e é ainda mais eficaz. Quem explica tudo isso pra gente é o Dr Renato Kfouri, infectologista, pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia.
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Os implantes hormonais manipulados estão proibidos. A Anvisa publicou uma resolução que proíbe a manipulação, comercialização, propaganda e uso desses implantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária alertou ainda que usar esse tipo de hormônio para fins estéticos ou desempenho pode ser prejudicial à saúde e lembrou que não existe comprovação de segurança e eficácia para essas finalidades. No podcast de hoje, vamos ouvir relatos de mulheres que usaram o chip da beleza e conversar com a Dra. Lia Cruz Damásio, que é ginecologista e diretora de defesa e valorização profissional da Febrasgo - a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
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Hoje, a gente vai falar sobre herpes zoster, que popularmente é conhecido como cobreiro. Quem já teve a doença diz que é uma dor insuportável. Uma sensação de queimação, coceira, sensibilidade e mal-estar. O herpes zoster não tem nada a ver com o herpes comum que pode atingir principalmente a boca e a região genital. O vírus dele é o mesmo da varicela, a catapora, que muita gente teve na infância. Tanto que a estimativa é que 95% das pessoas carreguem o vírus do herpes zoster. A boa notícia é que existe vacina para a doença. Vamos saber mais sobre esse assunto com o dermatologista Dr. Alexandre Filippo.
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O INCA, Instituto Nacional de Câncer, estima que, no brasil, a gente tenha 700 mil novos casos de câncer entre este ano e o ano que vem, 2025. E quando uma pessoa recebe o diagnóstico de câncer, existe a preocupação em começar logo um tratamento. Afinal, não deixar o tumor crescer pode ser crucial. Fora a ansiedade de receber o diagnóstico e todo o aspecto emocional que isso envolve. No podcast de hoje, a gente vai falar sobre o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Câncer, que é o acompanhamento individual por um profissional especializado. A navegação faz parte da política nacional de prevenção e controle do câncer, sancionada no ano passado. Ela define uma série de diretrizes e princípios que os municípios devem cumprir quando uma pessoa recebe o diagnóstico de câncer. Uma delas é que o tratamento no SUS comece em até 60 dias depois do diagnóstico. Vamos entender melhor tudo isso e como fazer para garantir o seu direito. A Dra Sandra Gioia, da Sociedade Brasileira De Mastologia, é quem fala com a gente agora.
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Você já reparou no olhar de uma criança para um animal? Na grande maioria dos casos é de alegria, curiosidade e encantamento. Inúmeras pesquisas mostram que ter um bichinho em casa melhora muito a saúde dos pequenos. Eu vou citar duas delas. A primeira, feita na Suécia, mostrou que crianças que convivem com cães e gatos quando são bebês têm menos probabilidade de desenvolver alergia. A segunda, publicada na Austrália, concluiu que crianças criadas com animais se tornam cidadãos melhores. Seja em relação à saúde física ou à saúde mental a convivência tem inúmeros benefícios. E é sobre eles que a gente conversa hoje com o neuropediatra Eduardo Jorge Custódio da Silva, da Sociedade Brasileira de Pediatra. E com o médico veterinário Guilherme Soares.
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Você já ouviu falar em microagulhamento? Ele é um procedimento estético feito com agulhas de metal muito finas que fazem microperfurações na pele e estimulam a produção de colágeno. Tem diversos usos na dermatologia, com ótimos resultados. O problema é que muita gente tem feito microagulhamento por conta própria e em casa. Neste caso, os riscos de infecção por vírus, bactérias e fungos são seríssimos! No podcast de hoje a gente conversa com o Dr. Emerson de Andrade Lima que é presidente da Soc. Bras. de Cirurgia Dermatologia e referência internacional em microagulhamento. Ele vai explicar os cuidados que devem ser tomados para fazer esse procedimento e os benefícios que ele traz quando é feito da maneira correta.
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Quando o assunto é alimentação, o Brasil é o quinto maior produtor de alimentos do mundo. Por outro lado, um dos países com o maior índice de alimentos que são jogados no lixo. Existe desperdício desde o plantio até a nossa casa. Então, eu vou fazer uma pergunta pra você que está me ouvindo: você joga muita comida fora? Parece estranho questionar isso, mas não é. O guia da coalizão pacto contra a fome mostra que no nosso país, cada pessoa desperdiça, por ano, 94 quilos de alimento. É muita comida indo pro lixo! Mas tem como evitar o desperdício. Uma das formas é armazenar os alimentos corretamente. Não sabe como fazer ou tem dúvidas? Então, fica aqui que tem muita dica boa hoje no podcast do Bem-Estar. O nosso entrevistado é o nutricionista Saulo Gonçalves.
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Eu começo o podcast de hoje sobre depressão falando para você que depressão não é tristeza. E eu falo porque eu sei. Eu fui diagnosticada com a doença em 2018 e passei por um longo processo de entendimento e aceitação até começar o tratamento. Na depressão, tudo fica sem graça, a vida meio cinza, não existe alegria e nem tristeza, é tudo uma coisa só. E é importante falar disso para não banalizar a doença e vencer o preconceito que existe em torno dela. Hoje, só no brasil, a estimativa é que 5,8% da população tem depressão. Eu estou falando de quase 12 milhões de brasileiros. Número que a gente só vê aumentar a cada ano e que atinge pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. E, o pior, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde, apenas 2 em cada 10 pessoas conseguem se tratar. No podcast de hoje a gente entrevista o psiquiatra Daniel Barros com a intenção de levar a você mais conhecimento sobre essa doença. Quem sabe isso pode ajudar a você ou a alguém que você conhece? Vamos lá então? Eu sou Michelle Loreto e está no ar o podcast do Bem-Estar.
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Quando você vai tomar um medicamento, já bateu uma dúvida de qual é o jeito certo? Com água... Com leite....em jejum....? Será que tem que ser com muito líquido? E bebida alcoólica, tira o efeito da medicação? Essas dúvidas são muito comuns. Por isso, hoje, o podcast do bem-estar veio para responder essas perguntas e muitas outras. A gastroenterologista Dra. Isabor Sant’anna e a farmacêutica Bianca Nascimento falam com a gente. E também vai nos contar os riscos de tomar medicação em excesso, sem prescrição médica. Pois é, um simples analgésico, pode levar você ao hospital se for usado de maneira exagerada.
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Durante a noite, a gente tem vários ciclos de sono, cada um com aproximadamente 90 minutos. Viralizaram nas redes sociais postagens que sugerem que aplicativos e relógios podem rastrear e melhorar a qualidade do nosso descanso. Bastaria despertar exatamente no fim de cada um desses ciclos. Segundo os adeptos da técnica, dormir muito nem sempre é a melhor opção. Você pode ter dormido três horas numa noite e acordar bem, desde que desperte na troca de um ciclo para outro. Num país onde 7 em cada 10 pessoas reclamam de problemas para dormir e muitos procuram a fórmula ideal para cair no sono, essa pode ser uma boa solução? Para saber se funciona, a gente vai conversar com a médica do sono, a Dra. Maíra da Rocha.
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Um novo estudo de uma universidade canadense aponta que o excesso de telas em crianças provoca sentimentos mais frequentes de raiva e frustração. Por outro lado, essas emoções contribuem para o aumento do uso das telas, criando assim um ciclo vicioso. Essa rotina interfere na saúde mental das crianças, na relação delas com os cuidadores e até no rendimento escolar. A pesquisa, que contou com a participação do psiquiatra brasileiro Pedro Pan, do Instituto Ame Sua Mente e da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, deve despertar o alerta sobre o limite do uso de eletrônicos. Hoje a gente conversa com Dr. Pedro que vai explicar o estudo e dar orientações importantes para as famílias.
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A Mpox voltou a virar assunto nas últimas semanas. A OMS declarou emergência de saúde pública global por causa da doença que tem provocado muitas mortes na África. Um dia depois, um caso da variante mais contagiosa da Mpox foi confirmado na Suécia. O atual surto de Mpox é mais preocupante do que os anteriores justamente por causa dessa nova variante que é uma versão bem mais perigosa que as demais. Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar ações de resposta à doença e está atualizando o plano de contingência para a doença no Brasil. No podcast do Bem Estar de hoje, vamos entender se a Mpox pode virar a nova pandemia mundial e como podemos nos proteger aqui no Brasil. Existe vacina pra todo mundo? Ela é a melhor forma de prevenção? Por que estão ocorrendo mais casos nas crianças? Eu vou conversar com a infectologista Mirian Dal Bem.
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Você já sentiu dor na lombar? É muito ruim, né? A gente fica sem saber o que fazer quando vem a dor. Mas tem um estudo recente que saiu numa importante revista de saúde, The Lancet, mostrando que caminhar pode diminuir a lombalgia, essa dor na parte inferior das costas. Vamos entender hoje que tipo de caminhada ajuda nesses casos, com o Dr. Ricardo Meirelles, que é ortopedista, chefe da cirurgia de coluna do INTO - o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, que fica no Rio de Janeiro. Fica ligado porque eu tenho certeza que você ou tem ou já teve dor na lombar ou conhece alguém que tem, já que ela atinge 80% das pessoas no mundo.
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Se você procurar agora na internet “como acabar com o mofo” vai achar várias soluções caseiras. Mas tem apenas um jeito certo de fazer. E a gente vai dar essa dica agora no podcast do Bem Estar. Mofo é algo que incomoda, principalmente os alérgicos, como eu. Vai entrar em um lugar que tem cheiro de mofo... É a rinite atacada na certa. E você sabia que viver em um lugar com mofo pode causar problemas sérios à saúde que vão além de problemas respiratórios – mexendo até com o seu cérebro. Quem explica tudo sobre o assunto pra gente é Nelzair Vianna, que é pesquisadora em saúde pública da Fiocruz da Bahia.
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Um remédio injetável aplicado duas vezes por ano mostrou 100% de eficácia na prevenção do HIV. A notícia foi comemorada por pesquisadores do mundo inteiro depois que os dados foram publicados no New England Journal of Medicine, uma prestigiada revista científica. O Lenacapavir é considerado um marco e pode ser a esperança para o fim da aids. Quem vai explicar para gente essa novidade é o infectologista Álvaro Furtado que estava presente na 25ª conferência internacional sobre a Aids, em Munique, na Alemanha, onde esses dados foram divulgados.
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Hoje o podcast do bem-estar é sobre um assunto que a gente não costuma falar nas rodas de conversa: o mau hálito. Quem tem, geralmente, não sente. Quem está ao lado e percebe normalmente tem vergonha de dar um toque. E, assim, se torna um constrangimento geral. Como é que a gente sabe então se está com mau hálito? Tem uma dica simples nós vamos explicar! Você vai saber também quais são as principais causas desse problema que não é considerado uma doença mas afeta e muito a qualidade de vida das pessoas. Já vou dar um spoiler: o mau hálito pode ter mais de 50 origens. E 90% delas estão na boca. Quem tira as nossas dúvidas é o dentista Sérgio Kignel, doutor em diagnóstico bucal. Fica com a gente que o assunto de hoje tá bom.
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Preste atenção aos números que vamos falar agora! Por hora, 13 crianças são internadas no brasil vítimas de acidentes, sendo que 90% dos acidentes poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. Estamos falando de quedas, cortes, queimaduras, intoxicação, engasgo, sufocação e acidentes de trânsito, para citar os principais. As crianças de 5 a 14 anos são as que mais se machucam. Vamos entender esses dados e falar sobre como prevenir esses acidentes. Quem conversa com a gente é a Erika Tonelli, Especialista em Entornos Seguros e Protetores das Aldeias infantis SOS.
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Você já ouviu falar em onicofagia? Nome esquisito, né? Mas significa um hábito super comum... Onicofagia quer dizer roer ou comer as unhas. E 30% das pessoas no mundo fazem isso, principalmente por causa da ansiedade. Além de ficar muito feio esteticamente, quem rói unha pode ter inflamação na cutícula e até infecção por bactérias e fungos que encontram aí uma porta de entrada no organismo. Antigamente as mães colocavam pimenta nos dedos das crianças para evitar que elas roessem as unhas. No episódio de hoje, a gente vai saber o que realmente funciona para cessar esse hábito. Quem conversa conosco é a dermatologista Andreia Leverone, chefe do centro de estudos de unha do Hospital Santa Casa do Rio de Janeiro e chefe do departamento de doenças da unha da sociedade brasileira de dermatologia do Rio de Janeiro.
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As mudanças climáticas não são mais notícias do futuro. As consequências a gente tem sentido na pele. E as queimadas têm uma grande contribuição para essa destruição do planeta. Este ano, o calor e o ar seco que predominaram o outono, impulsionaram as queimadas que chegaram mais cedo. Vemos notícias na Bahia, em Mato Grosso do Sul, no Acre...cidades dominadas por uma camada espessa de fumaça. E isso afeta muito a nossa saúde, como vai contar para a gente hoje Mariana Veras, que é bióloga e responsável pelo laboratório de Patologia Ambiental do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Será que tem como se proteger da fumaça das queimadas? Vamos saber agora no podcast do Bem Estar.
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Todo ano, um milhão de pessoas são vítimas de acidentes com queimaduras no Brasil. 92 por cento ocorrem em crianças e, a maioria, dentro de casa. Pode ser uma panela de pressão, óleo e água quente, explosões de gás. Quando não matam, as queimaduras deixam muitas pessoas hospitalizadas e com cicatrizes para o resto da vida. No mês de junho, com os festejos de São João, é quando se concentra a maioria dos casos. Ano passado, foram 726 hospitalizações e mais de 7 mil atendimentos em ambulatórios de todo o país. Mas muitos acidentes podem ser evitados. E é isso que a gente quer mostrar pra você hoje aqui no nosso bate papo. O nosso convidado é o Dr Luiz Philipe Molina Vana, que é cirurgião plástico e especialista em queimaduras.
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