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Desta vez, até no voto popular Donald Trump ganhou. Regressa à Casa Branca em Janeiro, mas a sua eleição começa já a influenciar o que se passa no resto do mundo, a começar na relação do dólar com as outras moedas.
A guerra no Médio Oriente e na Ucrânia são uma coisa com Biden e serão outra com Trump, o comércio global vai ter mais taxas e o movimento da direita radical volta a ganhar novo fôlego. Não é o fim do mundo, tanto a economia como a política têm ciclos e melhores dias virão. Bloco Central com a opinião que conta do Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes.
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No fim-de-semana, o Chega ficou a falar sozinho na defesa acéfala de uma polícia a quem tudo seria permitido, inclusive, nas palavras do seu líder parlamentar, atirar a matar para pôr ordem no país. No mesmo dia, milhares de cidadãos sairam à rua a pedir justiça para Odair e isso foi feito com total tranquilidade, provando que isto não é gente do bairro contra polícias, nem polícias contra gente do bairro.
O Orçamento voltou a ser tema de conversa, no Parlamento e fora dele, uma conversa também ela mais calma desde que ficou garantida a sua viabilização. Mais quentinha está a discussão na América, a pouco dias da eleição, marcada, como sempre para a terça-feira a seguir à primeira segunda-feira do mês de novembro.
O Bloco Central tem moderação de Paulo Baldaia numa conversa onde a opinião que conta é a de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de João Martins.
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Com a decisão do PS de viabilizar o Orçamento do Estado, o congresso do PSD perdeu interesse e muitas intervenções tiveram de ser guardadas ou reescritas. Com o documento viabilizado pelo centro-esquerda, Luís Montenegro resolveu dar uma guinada à direita e investir contra um moinho de vento onde vê “amarras ideológicas e de fação”
A semana começou com a morte de um cidadão cabo-verdiano às mãos da PSP. O agente já foi constituído arguido, meteu férias e a investigação da Polícia Judiciária, noticiada em vários órgãos de comunicação social, sugere que terá havido um uso desproporcional e injustificado de força.
A fechar o episódio, falamos ainda da Cimeira dos BRICS que levou à Rússia representantes de mais de 30 países, mostrando que nem Putin está isolado na cena internacional, nem a China abdica de liderar um bloco que se oponha ao bloco liderado pelo Estados Unidos. O secretário-geral da ONU vai a Kazan para se encontrar com Putin e o Ocidente não gostou de saber.
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A opinião que conta é de Pedro Marques Lopes e de Pedro Siza Vieira, exceto hoje em que a que interessa é a dos alunos da Faculdade de Direito da Universidade Católica, no Porto. Paulo Baldaia conduz este episódio extra, a moderação faz-se com as perguntas da plateia
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Num especial Bloco Central ao vivo na Faculdade de Direito da Universidade Católica no Porto, o episódio é especial também porque os dois comentadores residentes (Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes) decidiram ter uma outra abordagem na análise dos temas da semana, procurando dar mais contexto à forma como fazem a análise de uma realidade que muda a uma velocidade por vezes difícil de entender para quem não tem a experiência do terreno.
O processo de decisão de um governante. A luta política entre dirigentes de partidos diferentes e dentro do mesmo partido. A relação dos governos com a comunicação social. O que levou a que a agenda da extrema-direita influencie de forma tão flagrante o debate político?
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Esta quinta-feira, o Orçamento do Estado é entregue na Assembleia da República, depois de ter sido fechado no Conselho de Ministros de ontem e na sequência do acordo falhado entre a AD, no governo, e o PS, na oposição. A ausência de um acordo não impediu que as propostas socialistas já aceites pelo Executivo fossem incorporadas no documento. A novela vai longa e ainda não sabemos como vai votar o orçamento. Entramos numa nova etapa.
Também por cá, Luís Montenegro aproveitou o palco oferecido pelos média privados para criticar o profissionalismo dos jornalistas ao mesmo tempo que anunciava um plano para ajudar a salvar as empresas de comunicação social.
Lá por fora, um ano depois dos actos terroristas do Hamas a 7 de outubro, Israel parece procurar que a guerra não tenha fim e alargou-a ao Líbano, enquanto prepara a resposta a dar ao Irão, depois do ataque iraniano com mísseis na semana passada. Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia.
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A escalada na guerra do Médio Oriente confirma a superioridade militar de Israel face ao Irão e aos seus aliados na Palestina, no Líbano, na Síria, no Iêmen. Netanyahu beneficia do momento eleitoral nos Estados Unidos e de uma administração norte-americana que se fragilizou do ponto de vista político pedindo sucessivamente uma contenção israelita que nunca aconteceu. Agora, que o Irão fez chover mísseis balísticos em território israelita a Biden só resta repetir que os Estados Unidos apoiam total, totalmente Israel. O mundo está mais perigoso e, por cá, esse também sido um pretexto para o Presidente pressionar o Partido Socialista a viabilizar o Orçamento do Estado. O Chega ainda é uma hipótese, mas é uma hipótese para que ninguém parece querer olhar enquanto houver caminho para fazer entre socialistas e social-democratas. Até muito perto do limite, apesar das queixas públicas de Marcelo, Montenegro guardou em segredo o nome do Procurador-Geral da República: Amadeu Guerra. Como PGR ainda nada se pode dizer, porque ainda não começou, mas há um longo percurso no Ministério público que pode e deve ser avaliado.
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Para Zelensky e para a Ucrânia não é igual ganhar Donald Trump ou Kamala Harris. Para Netanyahu também não. Nem para a Europa. Nos quatro cantos do mundo, talvez como nunca, há um interesse muito grande sobre o que vai acontecer no dia 5 de novembro, nos Estados Unidos da América. A democracia norte-americana não será perfeita, como não é nenhuma outra, mas importa que continue a ser vista como um exemplo para o mundo. E é sobre ela que vamos conversar.
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Na semana em que o país ardeu como se fosse uma fatalidade ter de arder e em que voltaram a morrer bombeiros que combatiam os fogos e pessoas que defendiam os seus bens, o Conselho de Ministros reuniu presidido por Marcelo Rebelo de Sousa e deliberou decretar a situação de calamidade. Solidariedade estratégica, assim lhe chamou o Presidente da República.
Solidário, mas com Ursula Von der Leyen, foi também o presidente Macron que aceitou trocar de comissário. Ele que também procura solidariedades na Assembleia Nacional francesa para que o seu escolhido, Michel Barnier, possa formar governo.
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Numa semana em que os temas dominantes foram temas que aparecem, desaparecem e voltam a aparecer, muitas vezes sem que nada aconteça de novo a justificar tanta expectativa, Lucília Gago foi ao Parlamento para dizer mais do mesmo e as reuniões do governo com a oposição recomeçaram, mas nada de substancial avançou neste dossiê.
A marcar toda a semana, a fuga de cinco reclusos perigos da prisão de Alcoentre pôs o país a olhar para a falta de investimento no sistema prisional e os dois comentadores residentes do Bloco Central lembram que não há interesse político em resolver problemas dos sistema prisional que têm décadas.
Lá por fora, Kamala Harris surpreendeu e colocou à defesa o experiente Donald Trump e um dos temas do debate foi, como seria de esperar, a Europa o conteúdo do relatório Draghi deveria ter posto toda a gente a falar dele, mas isso não aconteceu.
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Os políticos regressaram de férias e com eles volta também o Bloco Central, onde semanalmente Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os temas que marcam a actualidade.
No menu para hoje temos dois temas nacionais e três temas internacionais: TAP e Orçamento do Estado, mais a vitória da extrema-direita na Alemanha, a preparação das presidenciais nos Estados Unidos e a posição da justiça brasileira face a Elon Musk. Sobre este último ponto, Pedro Marques Lopes coloca-se ao lado do Brasil e avisa que as democracias têm de reagir para evitar que fiquemos todos como fantoches dos vilões dos filmes do 007. Já Pedro Siza Vieira aponta à discussão sobre o OE e lembra que “o governo sente-se forte politicamente, sente que o povo está satisfeito com a governação e que não há razão nenhuma para mudar de governo”, para perguntar depois se alguém quer mesmo ir para eleições.
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Mário Centeno é o convidado especial deste episódio e garante que quer ser reconduzido no cargo de governador do Banco de Portugal, embora não feche a porta a outras opções. Questionado sobre a possibilidade de uma candidatura presidencial, o governador lembra que, “como as instituições, os momentos devem ser respeitados”, admitindo também que haverá um momento em que “todos terão de tomar decisões”.
Nesta conversa, em que participam como sempre os comentadores residentes, Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes, Mário Centeno volta a mostrar-se defensor de que a discussão de matérias com impacto orçamental deve acontecer apenas no momento em que se discute todo o Orçamento do Estado, para que seja possível aferir “todos os equilíbrios” necessários. O governador lembra que as regras europeias implicam que a margem orçamental que existe “é contabilizada seja em aumentos de despesa, seja em reduções de receita discricionária, sem ligação com o ciclo económico”
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A desistência de Joe Biden e o apoio à sua vice Kamala Harris uniram os democratas numa candidatura para derrotar Donald Trump. Os republicanos precisam de ajustar a campanha. Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira debatem também a decisão presidencial de promulgar em pacote medidas aprovadas pela oposição e pelo governo. Estará Marcelo a tentar amarrar uns e outros ao OE de 2025?
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O debate sobre o estado da Nação acabou por se transformar num debate sobre o estado da negociação para viabilizar o Orçamento do Estado de 2025. Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisaram igualmente o estado da democracia norte-americana, a propósito do atentado falhado contra o ex-presidente Donald Trump.
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Por cá, foi notícia a primeira entrevista, em seis anos, da actual Procuradora-Geral, Lucília Gago, e a morte da sua antecessora, Joana Marques Vidal. Tema em destaque no novo episódio do Bloco Central, com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.
Lá por fora, a semana anterior terminou com o Reino Unido a virar ao centro e a França a travar a fundo, impedindo a consolidação de uma viragem à direita. Em terras de sua magestade, os trabalhistas de Keir Starmer conseguira uma maioria muito absoluta, reduzindo os conservadores a uma representação parlamentar que não chega a ser um terço da bancada do Labour. Os reformistas de Nigel Farage elegeram apenas cinco deputados, mas são a terceira força partidária, à frente dos Liberais que, ainda assim, conseguiram eleger 72.
Em França, o Reagrupamento Nacional de Marine Le Pen foi claramente o mais votado, mas na distribuição de deputados, em círculos uninominais, ficou em terceiro com 143 lugares, atrás da frente presidencial com 166 e da frente de esquerda com 180. Formar uma maioria parlamentar parece impossível.
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Fechámos a semana passada com a notícia de um desastre político na América: o ar perdido de Joe Biden e as respostas terminadas a meio do caminho. Ainda o debate não tinha terminado e já muitos Democratas pediam a substituição do presidente-candidato. Os alarmes tocaram, porque as hipóteses de vitória de Trump em novembro aumentaram com este debate. O regresso de Trump é um problema para o mundo? Este é apenas um dos temas para a conversa de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira em mais um episódio do podcast Bloco Central
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António Costa só tem de esperar pela votação dos chefes de Estado e de governo e ainda este ano estará a presidir ao Conselho Europeu. E, enquanto se discute quem fica em cada um dos lugares de topo, a União vai fazendo o seu caminho a mostrar que o ex-primeiro-ministro terá muito trabalho para gerar os necessários consensos. Ucrânia e Moldova iniciaram formalmente as negociações de adesão à UE e o caminho, como se sabe, é longo e sinuoso. É o maior desafio de António Costa, mas não é o único.
Neste episódio, Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes conversam também sobre o impasse político na Madeira e a CPI ao caso das duas crianças tratadas no Hospital Santa Maria.
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Um conjunto de 50 personalidades, a que se juntaram depois outros tantos, da esquerda à direita, pediu um sobressalto cívico e uma reforma da justiça. O ministério da Justiça mostrou-se “muito preocupado com a situação em que o anterior governo deixou a Justiça. Com as greves que duram há 15 meses. Com falta de magistrados. Com a falta de oficiais de justiça, os tribunais onde chove. Com as prisões que estão degradadas”.
Pedro Siza Vieira defendeu que é preciso pôr em prática o principio da hierarquia no Ministério Público (MP) para garantir que a investigação criminal funciona. Mais do que isso, Siza Vieira defende que se construa um consenso partidário, envolvendo igualmente o Presidente da República, para que o futuro PGR seja escolhido tendo em conta o que pretende fazer para melhorar a actuação do MP.
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Os democratas europeístas continuam a ser maioritários em Estrasburgo e em Lisboa, mas não se pense que os extremistas não fizeram mossa. Se não tomaram de assalto o Parlamento Europeu, abalaram, e de que forma, o eixo Paris-Berlim. Por cá, perante a hecatombe de André Ventura, perder por poucos foi para Montenegro e para o governo da AD uma espécie de vitória, tanto mais que ao anunciar o apoio à candidatura de António Costa reduziu a quase nada a leitura nacional que se podia fazer daqueles resultados. Fica assim explicada a ausência do ex-líder do PS na campanha de Marta Temido? Aumentaram as condições de governabilidade? E da Europa, o que devemos esperar? Perguntas à espera de respostas de Pedro Siza vieira e Pedro Marques Lopes.
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A proposta do PS para nova descida no IRS foi aprovada no Parlamento e a da AD acabou chumbada. Os socialistas marcam pontos, depois de várias semanas favoráveis politicamente para o governo com a apresentação de vários planos como o IRS Jovem ou o Plano de Emergência para a Saúde. O mais forte politicamente foi mesmo o Plano para as Migrações. Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam também a recta final da campanha eleitoral.
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