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  • HĂĄ 3 mil anos, o homem e a mulher mais ricos do mundo se encontraram 💰

    Ambos eram lĂ­deres de poderosos reinos: o Reino de SabĂĄ e o antigo Reino de Israel.

    Desse marcante encontro, surgiu um dos impérios mais poderosos da África: o Reino de Axum

    Como ❓

    Nesse episĂłdio, percorremos a África, ArĂĄbia e o Levante para contar a histĂłria dos 2 personagens mais importantes do sĂ©culo 10aC: a Rainha Makeda e o Rei SalomĂŁo🌍

    Tão marcante foram seus legados, que as 3 regiÔes abraùmicas; cristianismo, judaísmo possuem ligaçÔes com eles.

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  • Quais foram os maiores GLADIADORES de ROMA? ⚔

    No sĂ©culo 2dC, um criminoso sĂ­rio chamado de FLAMMA foi jogado em um anfiteatro na presença de um LEÃO e de um GLADIADOR 🩁

    Surpreendentemente, Flamma ROUBOU a adaga do seu oponente gladiador, MATOU o leão e o gladiador. O que deveria ser uma execução simples, acabou lançando Flamma na vida das arenas.

    Por 13 anos ele lutou nos anfiteatros de Roma, batalhando 34 vezes, com 21 vitórias, 9 empates e só 4 derrotas ❗

    Seu nome foi escrito nas paredes das cidades e suas lutas eram o tĂłpico de conversas na mesa dos plebeus e patrĂ­cios đŸ—Łïž

    Durante quase 600 anos, a arena foi um dos entretenimentos mais populares do mundo romano.

    Todo ano, cerca de 8 mil pessoas morriam nos 230 anfiteatros espalhados pelo impĂ©rio đŸŸïž

    Desprezados mas adorados, escravizados mas com vidas luxuosas: a vida dos gladiadores era repleta de contradiçÔes.

    Esse episĂłdio Ă© a histĂłria de alguns homens e mulheres, livres e escravizados que foram parar nos anfiteatros romanos.

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  • VocĂȘ conhece a histĂłria de KAMEHAMEHA? đŸ’„

    AlĂ©m de nomear golpes de animes, ele foi o responsĂĄvel por unificar todas as 137 ilhas do HavaĂ­ đŸïž

    Desde seu nascimento, fenÎmenos naturais, estranhas doenças e uma sorte inexplicåvel favoreceram sua ascensão ao trono.

    Parecia que os deuses havaianos estavam ao seu lado, tal como uma antiga profecia polinésia dizia.

    Ao longo de 13 anos, Kamehameha travou lendĂĄrias batalhas contra seus rivais nos mares, montanhas, vulcĂ”es e praias de todo HavaĂ­ 🌋

    Entretanto, sua trajetória foi tumultuada por estranhos visitantes 👀

    Em 1778, o britĂąnico James Cook chegou no HavaĂ­, iniciando um fluxo constante de europeus a desembarcar pelas ilhas.

    Rapidamente, Kamehameha percebeu que ele nĂŁo era o Ășnico que queria o controle do HavaĂ­ đŸ˜¶

    Inglaterra, França, Estados Unidos e atĂ© a RĂșssia queriam transformar aquele arquipĂ©lago na sua base comercial e marĂ­tima.

    SerĂĄ que Kamehameha conseguiria se opor a eles? đŸ€”

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  • VocĂȘ conhece a histĂłria de TEBAS?

    Esse era o apelido do Joaquim Pinto de Oliveira, um dos MAIORES artesĂŁos do Brasil colĂŽnia.

    Alguns diziam que ele era branco, ou que sequer existiu.

    Tebas dominava uma técnica revolucionaria: construir e esculpir edifícios utilizando a PEDRA. Na época, a maioria das casas do Brasil eram construídas de barro

    Mesmo negro escravizado, isso nĂŁo o impediu de se tornar um dos maiores mestres de obras de SĂŁo Paulo.

    Seu salårio era maior que muitos brancos que trabalhavam na mesma função.

    Nascido em Santos em 1721, sendo escravizado de Bento de Oliveira, ele se mudou para SĂŁo Paulo aos 30 anos de idade.

    Logo em seguida, ele foi contratado para construir igrejas, monumentos pĂșblicos, calçadas e atĂ© sistemas de esgoto utilizando a pedra.

    Eventualmente, ele processaria seus prĂłprios mestres para adquirir sua prĂłpria liberdade.

    ApĂłs sua morte seu nome nĂŁo foi mencionado por quase 100 anos.

    Por que serĂĄ? đŸ€”

    Aparentemente, nĂŁo era interesse da Coroa Portuguesa, nem do ImpĂ©rio ou da RepĂșblica do Brasil, enaltecer os personagens negros da sua histĂłria.

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    Galeria de personagens e edifĂ­cios mencionados nesse episĂłdio: https://geopizza.com.br/um-arquiteto-negro-na-sao-paulo-escravocrata-tebas-123/

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  • Em 1990, era possĂ­vel viajar de SĂŁo Paulo - Londres em apenas 3 HORAS ✈

    O (grande) detalhe Ă© que vocĂȘ precisava ser rico.

    Entretanto, havia projetos para tornar o voo SUPERSÔNICO acessível.

    Diversos países fabricavam aviÔes supersÎnicos: Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética, sendo o transporte favorito de vårios chefes de estado.

    Graças ao avião supersÎnico CONCORDE, cantores como Paul McCartney, Elton John e Mick Jagger conseguiam fazer 2 shows no mesmo dia: um na Europa outro nos Estados Unidos.

    Tal como a maioria das tecnologias implementadas em aviÔes, era de se esperar que um dia viajar no CONCORDE se tornasse acessível para a classe média.

    Entretanto, o futuro da aviação supersînica foi subitamente SUSPENSO para TODOS❌

    Por que?

    Uma das principais justificativas foi a falta de segurança dos aviÔes. Serå? Alguns engenheiros envolvidos no projeto não acreditam nisso.

    Guerra Fria, espionagem e LOBBY de outras empresas de aviação podem ter sido algumas das justificativas mais plausíveis.

    Nesse episódio, embarque conosco em uma viagem supersÎnica para compreender a história da aviação e o seu futuro supersÎnico que foi CANCELADO.

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  • Qual foi o PIOR ano para se viver?

    Provavelmente foi o ano de 536.

    Por que?

    Durante 18 meses uma densa camada de cinzas ofuscou o sol, prejudicando as colheitas, gerando fome, causando epidemias, migraçÔes em massa e levando ao fim de diversos reinos pelo mundo todo.

    O historiador ProcĂłpio escreveu:

    “O sol ficou escuro o ano inteiro, emitindo uma luz sem calor algum. Todos declararam que ele nunca mais recuperaria a sua plena luz.”

    NĂŁo importa em que continente vocĂȘ vivesse no ano de 536, vocĂȘ passaria por uma crise alimentar, climĂĄtica e polĂ­tica. Se vocĂȘ morasse em Roma, China, PĂ©rsia ou em Teotihuacan no atual MĂ©xico, vocĂȘ passaria por 18 meses de agonia e dificuldades.

    Na China, os camponeses precisavam toda manhã varrer suas plantaçÔes de tanta cinza que se acumulava em suas colheitas.

    No Japão, o imperador escreveu que “nem mesmo dez mil moedas de ouro podem curar a atual fome”

    Na AmĂ©rica do Sul, foi registrada a menor temperatura da regiĂŁo nos Ășltimos 1.600 anos, levando ao colapso de diversas civilizaçÔes andinas.

    Esse é um episódio sobre mudanças climåticas: basta apenas uma pequena alteração no clima, para que a vida humana seja inviabilizada. Sejam aquelas mudanças climåticas causadas ou não pelo ser humano.

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  • Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul viveu o maior desastre climĂĄtico de sua histĂłria.

    O pior: nada impede que um algo semelhante se repita nos prĂłximos meses.

    Das 8 maiores enchentes da histĂłria de Porto Alegre, 3 aconteceram nos Ășltimos 9 meses.


    Antigamente era necessĂĄrio mais de meio mĂȘs de chuva para que Porto Alegre fosse inundada, mas hoje, Ă© preciso poucos dias.

    No geral, a frequĂȘncia e o volume das chuvas aumentaram

    Por exemplo, na grande enchente de maio de 1941, foram necessĂĄrios 22 dias de chuva para que o nĂ­vel do GuaĂ­ba elevasse 4,76m.


    JĂĄ em 2024, foram necessĂĄrios apenas 4 dias de chuva para que ultrapassasse 5,35m.
    Embora os institutos de meteorologia estejam mais aprimorados em suas previsĂ”es atualmente do que em 1941, o despreparo do poder pĂșblico em lidar com as enchentes resultou na maior tragĂ©dia climĂĄtica do estado.

    Nesse episĂłdio, contamos a histĂłria das principais enchentes de Porto Alegre, incluindo a de 2024.

    Infelizmente, a tragédia foi e estå sendo anunciada.

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  • Herdeiro multimilionĂĄrio e dono de 24 feudos, Gill de Rais tornou-se herĂłi nacional da França durante a Guerra dos 100 anos apĂłs apoiar financeiramente e militarmente Joana D'Arc.

    Após a guerra, o barão financiou dezenas de peças de teatro por toda a França, muitas com mais de 3 horas de duração.

    Gilles possuía dezenas de castelos, igrejas, casas de teatro e um fascínio mórbido por crianças.

    Ao longo de sua vida, Gilles assassinou no mínimo 140 crianças, atraídas por ofertas de emprego em seus castelos e igrejas.

    Outras estimativas sugerem que entre 500 - 800 crianças foram mortas em castelos de Gilles no interior da França.

    Suas açÔes foram tão brutais que Gilles acabou sendo preso e julgado por assassinato, pedofilia e heresia.

    Gilles de Rais Ă© considerado por muitos como o maior serial killer da Ă©poca medieval.

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  • Camponesa, guerreira e santa, Joana D'Arc foi uma das principais lĂ­deres na Guerra dos 100 anos.

    Embora apoiada pelo povo francĂȘs, era desprezada pela nobreza, que considerava uma mulher no campo de batalha uma "blasfĂȘmia" diante de Deus, principalmente utilizando "roupas masculinas".

    Um dos poucos nobres que pensava diferente era o barĂŁo Gilles de Rais, que apoiou vĂĄrias campanhas militares da adolescente com dinheiro, soldados e muitas vezes, a socorreu.

    Embora unidos no campo de batalha, Joana e Gilles não podiam ser mais diferentes: um enorme abismo social os separava e consequentemente, seus objetivos para a França também.

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  • Em 1991, MedellĂ­n se tornou a cidade mais violenta do mundo devido Ă s açÔes de Pablo Escobar.

    O chefe do Cartel de MedellĂ­n vitimou mais de 46 mil colombianos ao longo de 10 anos, atravĂ©s de seus atentados a bomba feito em locais pĂșblicos.

    Cerca de 30 anos depois, o mesmo Pablo Escobar retornou para a ColĂŽmbia, mas dessa vez como um "Ă­cone pop".

    Influenciado por séries como "Narcos", o passado traumåtico do país foi transformado em um "produto" para ser consumido principalmente pelos estrangeiros.

    Diversos turistas tornaram-se adeptos das "narco-tours" visitando locais onde Escobar morou, frequentando festas com temåticas de cartéis, buscando drogas e prostituição.

    Em 2019, o prefeito de MedellĂ­n discursou:

    "Por que o mundo inteiro se solidariza com os EUA, com a França, a Espanha, Inglaterra, mas não com Medellín e com os colombianos, que virou uma fonte de entretenimento? "

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  • đŸ‡ŻđŸ‡” Na nova sĂ©rie XÓGUM: A Gloriosa Saga do JapĂŁo, disponĂ­vel no Star+ e Disney+ com episĂłdios semanais, o britĂąnico John Blackthorne aporta no JapĂŁo em 1600 e forma uma parceria com o poderoso Lorde Yoshii Toranaga.

    Baseado em personagens reais, John Blackthorne foi o mercador inglĂȘs William Adams, enquanto Yoshii Toranaga Ă© o senhor feudal Tokugawa Ieyasu

    👉 No icînico ano de 1600, o Japão era uma nação dividida, controlada por diversos senhores feudais.

    Depois de mais de um sĂ©culo de conflito, o Ășnico sobrevivente dos 3 senhores feudais que lutaram para unificar o JapĂŁo, o Tokugawa Ieyasu, iria estabelecer uma burocracia estatal, tornando-se o 1Âș Shogun da dinastia Tokugawa, que governaria a nação atĂ© 1868.

    Esse Ă© o perĂ­odo da "Sengoku Jidai", em que o JapĂŁo entrou em uma verdadeira guerra civil por 143 anos.

    Esse episĂłdio tĂĄ repleto de samurais, ninjas, castelos e figuras histĂłricas como Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu!

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  • Em 1970, cerca de 89 guerrilheiros foram perseguidos na AmazĂŽnia pelo exĂ©rcito brasileiro em um processo que levou 4 anos e envolveu mais de 10 mil soldados.

    Mais da metade das vĂ­timas da Ditadura no Brasil estiveram envolvidos nesse episĂłdio: a Guerrilha do Araguaia.

    Entretanto, a maioria das vĂ­timas foram camponeses e agricultores vitimados pelas torturas dos militares, sob a simples suspeita de ajudar os guerrilheiros.

    Suas propriedades foram confiscadas e destruídas, para tornarem-se bases de operaçÔes do exército.

    Nesse ano de 2024, completa-se 50 anos desde que a Guerrilha do Araguaia acabou, mas as suas cicatrizes sĂŁo visĂ­veis:

    hoje, muitos moradores das cidades de SĂŁo Geraldo, SĂŁo Domingos, MarabĂĄ no ParĂĄ e XambioĂĄ no Tocantins tĂȘm receio em falar sobre a Guerrilha.

    Esse medo tem fundamento: em 2001, foi confirmado que o exĂ©rcito, junto com a ABIN, agĂȘncia brasileira de inteligĂȘncia, estava espionando a população clandestinamente, intimidando muitos a darem testemunhos falsos para pesquisadores quando lhes perguntavam sobre a guerrilha.

    Até hoje, diversos familiares não receberam nenhuma pista do governo do que aconteceu com seus filhos, filhas, maridos e esposas assassinados pelo exército, muito menos indenizaçÔes de suas propriedades destruídas.

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  • Conhece o "VietnĂŁ brasileiro?" đŸ‡»đŸ‡ł Durante a dĂ©cada de 1970, o sul do ParĂĄ e o norte de GoiĂĄs virou uma zona de guerra entre guerrilheiros do PCdoB e o ExĂ©rcito.

    Aqui, o exĂ©rcito brasileiro organizou a sua maior movimentação de tropas desde a 2Âș Guerra Mundial.

    Mais de 10 mil homens do exército, incluindo da Marinha, Força Aérea e Polícias Militares foram enviados para combater 89 guerrilheiros da Guerrilha do Araguaia, criada pelo PCdoB.

    Por isso, o Araguaia foi chamado de "O VietnĂŁ Brasileiro" por alguns.

    Inspirada nas revoluçÔes de Cuba, China e Vietnã, integrantes do PCdoB chegaram a conclusão que a "revolução brasileira" deveria começar pelo campo, mais especificamente no Araguaia.

    Com sua mata fechada, rios abundantes e numerosas serras, a região do Araguaia serviria como abrigos geogråficos dos tanques, helicópteros e aviÔes do exército.

    De lå, a ideia era que o movimento se espalhasse para outras regiÔes do país, convocando a população camponesa brasileira a integrar a guerrilha e derrubar a ditadura militar.

    Assim, nasceu a Guerrilha do Araguaia. Durante quase 8 anos, homens e mulheres das mais variadas idades e classes sociais, caçaram, treinaram e sobreviveram em meio à AmazÎnia, gestando no Araguaia um movimento auto suficiente que tinha como objetivo deflagrar uma guerra popular prolongada.

    CampeÔes de boxe, garimpeiros, professoras, enfermeiras e até dirigentes que trocavam cartas com Mao Tsé-Tung participavam da guerrilha.

    Mas antes que os comunistas estivessem prontos para exportar a revolução para os camponeses, os militares jĂĄ tinham sido alertados da existĂȘncia do grupo.

    Tal como aconteceu com Canudos, a guerrilha resistiu até o fim, repelindo diversas excursÔes e campanhas do exército ao longo de alguns anos.

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  • O pirata mais bem-sucedido da histĂłria nĂŁo foi um homem: foi uma mulher chinesa.

    Ao contrĂĄrio da maioria dos piratas que saqueavam navios durante 1 ou 2 anos e geralmente morriam em batalha, Zheng Yi Sao esteve na ativa por 9 anos.

    Dona de uma frota pessoal de mais de 1400 piratas e 24 navios, ela construiu uma fortuna baseado em saques, contrabandos e extorsĂŁo.

    A pirata ainda comandou uma Confederação de Piratas composta por 5 diferentes frotas que navegava pelo Mar do Sul da China.

    Com 400 navios e 70 mil homens ao seu dispor, Zheng Yi Sao planejou, coordenou e realizou saques à navios chineses, britùnicos e portugueses nos primeiros anos do século 19.

    AtravĂ©s de uma rede de inteligĂȘncia e monitoramento, Zheng Yi Sao conseguiu atĂ© mesmo monopolizar o comĂ©rcio marĂ­timo de sal na China.

    Considerada como uma ameaça nacional, a Marinha Chinesa teve que aliar-se a Marinha Britùnica e Portuguesa para tentar captura-la.

    Em todo caso, os resultados não foram satisfatórios: aos montes, almirantes britùnicos e portugueses tornaram-se reféns nos porÔes da pirata.

    Escondendo seus navios em baias e cavernas, os piratas tornavam inĂștil qualquer ajuda estrangeira que desconhecia da geografia local.

    Além da pirataria, Zheng Yi Sao ainda diversificou sua carreira e construiu diversas casas de jogos em Guangzhou e Macau.

    Parecia que ninguém conseguia impedi-la. Serå?

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  • Pequim, China, 1420

    A Cidade Proibida de Pequim foi construĂ­da por mais de 1 milhĂŁo de trabalhadores ao longo de 14 anos.

    Seguindo uma série de princípios estéticos, todo detalhe arquitetÎnico e artístico dos palåcios reafirmavam que o imperador era o filho do céu na terra.

    Esse complexo, conhecida como Cidade PĂșrpura, foi mais tarde chamada pelos chineses de “Cidade ProĂ­bida” por um motivo muito claro: os seus 980 palĂĄcios eram todos restritos aos chineses comuns.

    Tudo que o imperador da China Zhu Di fez ao longo de seu reinado de 24 anos foi em uma escala monumental, que buscava transmitir grandeza e glĂłria.

    A Cidade Proibida de Pequim era apenas um desses exemplos: junto dela, o imperador ordenou a construção de navios com 100 m de extensão, para compor a maior marinha do mundo.

    A Frota do Tesouro, comandada pelo eunuco Zheng He, viajou atĂ© lugares tĂŁo distantes como o atual IĂȘmen e o QuĂȘnia. Graças Ă s riquezas desse comĂ©rcio marĂ­timo que foi possĂ­vel construir a Cidade Proibida de Pequim.

    Parecia que a China tinha uma prosperidade sem limites diante de si. Mas sĂł parecia mesmo. Pois a magnitude das obras do imperador era equivalente ao tamanho do seu ego e dos erros que ele cometeria.

    O perĂ­odo de maior expansĂŁo externa da China foi seguida pelo perĂ­odo de seu maior isolamento.

    Ironicamente, a China retirou-se dos mares justamente quando os europeus tentaram encontrar uma rota marítima para a Índia.

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  • Nanjing, China, 1403.

    A Frota do Tesouro da China foi a maior Frota Marítima já reunida da história 🇹🇳

    Com 317 navios e 27 mil pessoas, uma marinha maior que a chinesa sĂł seria reunida 500 anos depois, durante a 1Âș Guerra Mundial.

    Com embarcaçÔes com mais de 130 metros de comprimento, o mundo só veria barcos maiores no século 19, com a invenção dos barcos à vapor.

    Comandada pelo eunuco Zheng He, milhares de navios chineses navegaram em conjunto atĂ© a TailĂąndia, VietnĂŁ, MalĂĄsia, IndonĂ©sia, Sri Lanka, Índia, SomĂĄlia e QuĂȘnia.

    Essas viagens, com finalidades diplomĂĄticas e econĂŽmicas, estenderam o poder polĂ­tico e a influĂȘncia da China em todo o Oceano Índico, impactando atĂ© mesmo a AustrĂĄlia.

    Entre os anos de 1405 a 1433, graças aos seus investimento na tecnologia naval, a China tornou-se a maior potĂȘncia ultramarina no mundo.

  • BagdĂĄ, Iraque, 1993

    O filho de Saddam Hussein tornou-se a pessoa mais odiada do Iraque, mais que seu prĂłprio pai.

    Por que?

    SĂĄdico, mimado, violento e explosivo, Uday Hussein tinha acesso a uma riqueza interminĂĄvel, tornando-o possĂ­vel de fazer qualquer coisa, em qualquer lugar.

    Uday Hussein jĂĄ tinha executado pessoas em festas em BagdĂĄ, abusado sexualmente de meninas menores de 18 anos, torturado atletas olĂ­mpicos por perderem partidas e muito mais.

    Qualquer brincadeira ou desrespeito com Uday poderia significar meses de tortura ou morte.

    Com dezenas de palĂĄcios, milhares de carros de luxo, roupas de marca, animais exĂłticos contrabandeados e armas folheadas a ouro, Uday Hussein exibia sua riqueza tal como sua violĂȘncia.

    Sem amigos e constantemente movido Ă  ĂĄlcool e cocaĂ­na, Uday Hussein tinha atĂ© mesmo um dublĂȘ com sua aparĂȘncia e altura, para confundir mercenĂĄrios que tentassem assassina-lo.

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  • Iraque, 2003.

    Governado por Saddam Hussein durante 24 anos, o Iraque foi considerado parte de um “eixo do mal” de acordo com o ex-Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

    Chamado de o “louco do Oriente MĂ©dio” Saddam era acusado de financiar organizaçÔes terroristas, invadir paĂ­ses como o IrĂŁ e Kuwait, utilizar armas quĂ­micas em civis e de perpetuar sua famĂ­lia em posiçÔes de poder.

    Saddam tinha, de fato, feito tudo aquilo que lhes acusavam. De tudo isso, ele só não só não era um louco. Saddam não era impulsivo, agia com critério e era bajulado por vårios líderes internacionais.

    Com um complexo messiùnico de poder ilimitado, agressão desenfreada, uma perspectiva paranóica e aspirante à monarca, Hussein se considerava destinado a liderar todos os povos årabes a viver sob uma mesma nação, em uma ideologia conhecida como pan-arabismo.

    Considerando-se um descendente do rei babilÎnico Nabucodonosor, do profeta Maomé e do sultão Saladino, Saddam queria ser lembrado como um grande conquistador do mundo årabe.

    Constantemente rodeado de conselheiros, guarda-costas e dublĂȘs, todos tinham medo de contradizĂȘ-lo.

    Junto com seus dois filhos, Udey e Qusay, a famĂ­lia Hussein controlava quase todos os assuntos nacionais do Iraque: polĂ­tica, esporte e a cultura.

    Em 1991, Saddam Hussein teve em suas mĂŁos o 6Âș exĂ©rcito mais poderoso do mundo, financiado pelo seu maior parceiro comercial, os Estados Unidos.

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  • No Brasil do sĂ©culo 19, os africanos que conseguiam comprar sua liberdade tinham a opção de "retornar" Ă  África.

    Para as autoridades brasileiras, os ex-escravizados libertos, sejam africanos ou não, eram um empecilho à modernização do país que visava estimular a migração européia e branca.

    Assim, sucessivas leis discriminatĂłrias foram postas em prĂĄtica, que nĂŁo reconheciam de nenhuma forma ex-escravizados libertos como cidadĂŁos brasileiros, nem mesmo aqueles libertos que tinham nascido no Brasil.

    Tudo isso tinha uma premissa clara: expulsar os libertos do Brasil. Para onde eles iriam? Nos olhos das autoridades, de onde eles tinham vindo: da África

    Um liberto que topava fazer essa viagem, levava um sonho de viver seus Ășltimos dias na terra em que nascera, na terra em que seus ancestrais foram enterrados.

    Assim, de 1835 - 1866, uma média de 400 libertos por ano estavam indo para a África. Ao longo do tempo, a comunidade desses retornados expandiu ao ponto que chegou a 7 - 8 mil pessoas no final do século 19.

    Entretanto, ao chegar ao continente africano, muitos deles lidaram com desafios que jamais imaginariam. Seus principais povos de origem e aldeias, tinham sido exterminados ou tinham migrado. Eles foram forçados a morar em locais da costa da África que nunca tinham morado anteriormente.

    No Benin, esses retornados brasileiros foram apelidados de AgudĂĄs. No Togo, sĂŁo chamados de amarĂŽs. Em Gana, sĂŁo chamados de Tabom.

    Nos povoados que formaram na costa da África, os libertos construíam suas casas semelhante aos sobrados do Brasil, comiam pratos como feijoada e até dançaram festas como bumba-meu-boi

    AtĂ© 1920 o portuguĂȘs era a principal lingua falada entre eles e atĂ© a dĂ©cada de 1970, alguns descendentes lembravam de provĂ©rbios, cançÔes e expressĂ”es em portuguĂȘs.

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  • Em 1882, o Egito tornou-se um protetorado britĂąnico, embora jĂĄ estivesse sofrendo uma profunda influĂȘncia europeia hĂĄ quase um sĂ©culo.

    Desde 1801, o governante egípcio Muhammad Ali havia aplicado moldes europeus nas instituiçÔes, escolas, exército e nas cidades egípcias.

    Graças a isso, os britùnicos garantiram posiçÔes de poder no país, liderando cargos científicos e burocråticos.

    Acumulando riqueza, eles compravam grandes plantaçÔes e construíram suas mansÔes longo do Nilo.

    Tamanha foi sua influĂȘncia, que um dos projetos comerciais mais ambiciosos do mundo - o Canal de Suez - foi proposto e executado no Egito em 1869 atravĂ©s de firmas europeias.

    Curiosamente, o Egito nĂŁo tinha direito algum de usufruir dos lucros do canal: eles pertenciam apenas aos britĂąnicos e franceses.

    Em uma tentativa de se adequar aos moldes europeus e transformar Cairo em uma "Paris no Nilo" o Egito afundou-se em dĂ­vidas que obrigaram-lhe a ceder sua autonomia a GrĂŁ-Bretanha.

    Com a oficialização da ocupação britùnica em 1882, um regime praticamente colonial foi instaurado, segregando a capital em bairros para europeus e bairros para egípcios.

    Em uma passagem do livro "Os Condenados da Terra” o autor Frantz Fanon escreve sobre Cairo, que:

    “ O mundo colonial Ă© um mundo cortado em dois.

    Embora opostos, a cidade colonial depende de seu oposto oriental. A cidade do colono Ă© uma cidade fortemente construĂ­da de pedra e aço. É uma cidade bem iluminada; as ruas sĂŁo de asfalto e as latas de lixo engolem os restos, invisĂ­veis, desconhecidos e mal pensados. As ruas sĂŁo limpas, planas e sem buracos. A cidade do colono Ă© uma cidade bem alimentada; sua barriga estĂĄ sempre cheia de coisas boas. A cidade do colono Ă© uma cidade de brancos, de estrangeiros, de europeus.

    JĂĄ a vila dos colonizados, a vila nativa, a aldeia, a medina, Ă© um lugar de mĂĄ fama, povoado por homens de mĂĄ reputação. Eles nascem lĂĄ, pouco importa onde e como se alimentam; eles morrem lĂĄ, nĂŁo importa onde, nem como. É um mundo sem espaço; onde as cabanas sĂŁo construĂ­das umas em cima das outras. A cidade nativa Ă© uma cidade faminta, faminta de pĂŁo, de carne, de sapatos, de carvĂŁo e de luz. A cidade nativa Ă© uma aldeia agachada, uma cidade de joelhos, uma cidade chafurdando na lama. É uma cidade de estĂŽmagos vazios e de pĂ©s descalços. A vila nativa Ă© uma cidade de negros e ĂĄrabes.“

    No inĂ­cio do sĂ©culo 20, diversas guerrilhas rurais e urbanas surgiram por todo o Egito, clamando por independĂȘncia.

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