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  • “Metafísica das Rosas” é um conto com ares de parábola, de Machado de Assis (1839-1908). Começa com “No princípio, era o Jardineiro”, o que imediatamente nos remete às escrituras da Bíblia Cristã. No conto, Machado explora passagens bíblicas que tratam da criação do mundo: [Gênesis 1:1-3] e [João 1:1-5]. O Bruxo recorre novamente à criação do homem e da mulher, criando ele a partir de um tronco de palmeira e um sopro; e ela, de um tronco de laranjeira e um sopro. O homem e a mulher surge nesse jardim de delícias, o Jardim do Éden, justo quando as rosas (que são os pensamentos do jardineiro) estavam insatisfeitas; tiveram uma mudança de comportamento para o triste, porque desejavam a “contemplação de outros olhos”. Esse é um dos “contos abandonados” do Bruxo do Cosme Velho. O que significa que, após sair na Gazeta de Notícias em 1º de dezembro de 1883, ele não o incluiu nas coletâneas posteriores: “Histórias sem Data” (1884) e “Relíquias de Casa Velha” (1906). O conto voltou a sair após a sua morte, em 1908. Mas ao que tudo indica, alguns desses textos abandonados, possivelmente o foram, pelo fato de que Machado estava empregando ainda mais estudos no assunto. Aqui, por exemplo, há a fixação em Metafísica. Neste texto há muitas camadas, diversas pétalas a se conhecer. Boa leitura!

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  • “Patrióticas” são um conjunto de poesias na Parte Terceira de Dias e Noites (1881), livro do escritor sergipano Tobias Barreto, que recebeu o juízo crítico de Silvio Romero. Neste episódio: "À vista do Recife”, “Pernambuco”, “Os leões do norte”, “Sete de setembro”, “Em nome duma pernambucana”, “Versos escritos num dia nacional”, “Capitulação de Montevidéu”, “A volta dos voluntários”, “Decadência”, “A Polônia”, “A escravidão”, e “A viúva e os filhos do Capitão Pedro Afonso”. Trata-se de uma sequência de cânticos marciais que Tobias Barreto compôs em sua segunda fase poética, a pernambucana, que foi de 1862 a 1881, data da publicação do livro. Era um período guerreiro para o país e a poesia acostumou-se ao retintim das armas. O Recife, onde fora estudar Direito, era a passagem de todos os batalhões do norte e o ardor marcial era geral. À época do segundo império, os poetas compunham parte da aristocracia pensante e Tobias Barreto foi um filósofo, escritor e jurista brasileiro, apesar de sentir-se por vezes discriminado, por ser mestiço. Com Silvio Romero, fundou a Escola do Recife, corrente do pensamento social, filosófico, literária e jurídica que agitou a Faculdade de Direito do Recife nas últimas décadas do século XIX. Hoje a Faculdade é consagrada como "A Casa de Tobias”. Boa leitura!

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  • “Resistência em musgo” é a história de abertura de Verde Amadurecido, de Daiana Pasquim (1981), livro de contos publicado pela Editora Litteralux, em agosto de 2024. Apresenta um homem de 76 anos, viúvo e que havia desistido de viver. Ele jamais abria as janelas de seu casarão, com três enormes vidraças na frente e frequentemente, fechava as cortinas. Era um saudosista que havia se ramificado em sua própria vida, quando esteve diante da morte, ao se despedir de sua falecida esposa, Adele. A vizinhança também, já o dava como morto. Mas uma única vizinha, uma vez por ano, contratava pessoalmente um serviço de jardinagem para “desenterrar" o vizinho viúvo da grama agigantada, da necessidade de poda das árvores, dos peçonhentos que estavam a invadir. Naquele ano, contudo, a transformação no jardim não aconteceria com naturalidade. Verde Amadurecido recebeu a cuidadosa leitura da premiada escritora Maria Valéria Rezende, que cunhou as seguintes palavras: “(…) Daiana Pasquim explora, nestes contos que transitam pela permeável e vaga fronteira entre concretude e imaginação, com bela sucessão de imagens, riquíssimo vocabulário, inventivas metáforas que nos ajudam a expandir nossa própria imaginação”. Boa leitura!

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  • "A loucura provinda do mar” é o capítulo 3 de “O chamado de Cthulhu” [(1926)1928], de H.P. Lovecraft (1890-1937) quando o narrador vai mais a fundo na investigação, a partir de encontrar um jornal australiano que cita o acidente com o vapor neozelandês, em 1925. Neste capítulo, o herdeiro do antropólogo prof. Angell faz uma extensa acareação de datas, levanta muitos questionamentos e vai concatenando os fatos, a partir do texto escrito por Gustav Johansen, segundo imediato da Escuna Emma, que após deparar-se com uma monstruosa Acrópole, sofre um envelhecimento abrupto. Neste trecho da narrativa há uma correlação com a Odisseia, de Homero, conectada a partir da frase: “como Polifemo amaldiçoando a nau de Odisseu”, relacionando-se ao Ciclope de um olho só que Ulisses enfrenta e mutila. O que os marinheiros de O Chamado de Cthulhu vivem relaciona-se ao poema épico justamente quando aportam num "litoral que é uma mistura de lama, lodo e ciclópica alvenaria limosa que não pode ser nada menos que a essência tangível do supremo terror da terra - a fantasmagórica cidade-pesadelo de R’lyeh". É arrepiante. Boa leitura!

    ⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 1⁠

    ⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 2⁠

    ⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 3⁠

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  • "A narrativa do Inspetor Legrasse" é o capítulo 2 do clássico de terror “O chamado de Cthulhu” [(1926)1928], de H.P. Lovecraft (1890-1937). Este capítulo dá brecha para um amplo debate de racismo, além de perniciosas aventuras das artes das trevas jamais descritas desta forma na literatura mundial. Em primeiro lugar, é preciso dizer que o próprio Lovecraft era mestiço, palavra e pessoas que ele utiliza várias vezes nessa parte da obra, para ancorar a adoração à malígna criatura - cuja descrição minuciosa parte de uma atuação policial do inspetor Legrasse. Cultos secretos são relacionados a negros alados na floresta assombrada, a um fetichismo negro, a negros espíritos e ao Necronomicon, escrito por Abdul Alhazred (que por sua vez, é um dos personagens mais famosos do próprio Lovecraft). O que torna esse miolo da narrativa muito assustador é a impossibilidade de fuga, já que as forças do mal se comunicam por transmissão de pensamento. Os ancestrais formaram o culto em torno de pequenos ídolos trazidos de sombrios astros de remotas eras. O que se espera é o realinhamento dos astros, para liberar essas forças e o Cthulhu reassumir a Terra. Boa leitura!

    O Chamado de Cthulhu PARTE 1

    O Chamado de Cthulhu PARTE 2

    O Chamado de Cthulhu PARTE 3

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  • “O chamado de Cthulhu” [(1926)1928], de H.P. Lovecraft (1890-1937) introduz uma nova forma de tratar o terror, no mundo. Esse longo conto é o grande responsável, por isso e, a partir de hoje, abre-se aqui no LdO o portal para a Mitologia do Universo de Horror Lovecraftiano, que seguirá nas duas próximas semanas. Começamos com a parte "I. O horror desenhado em argila”. Este é o momento em que Lovecraft “engatilha" a angústia provocada pelo desconhecido que tenta ser explicado por uma palavra inaudita: Cthulhu, uma escultura sinistra recém-saída da mente de um artista que vinha sendo perturbado em sonhos, por tentáculos e gosmas esverdeadas: Henry Anthony Wilcox. O conto é narrado por uma espécie de investigador, que é o sobrinho do cientista que catalogou todas as estranhezas narradas pelo artista. O tio-avô George Gammel Angell, professor emérito de Línguas Semíticas da Brown University, em Providence, Rhode Island, era mundialmente aclamado por ser especialista em inscrições antigas. Quando seu tio-avô morre, aos 92 anos, o jovem narrador, que é responsável pelo espólio do pesquisador, começa a desvelar absurdos que o perturbam e instigam, ao ponto de ele mesmo declarar que nunca deverá revelar o elo desta cadeia mal-apessoada. Boa leitura!

    ⁠⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 1⁠⁠

    ⁠⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 2⁠⁠

    ⁠⁠O Chamado de Cthulhu PARTE 3⁠⁠

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  • “O alquimista” é um conto de H.P. Lovecraft (1890-1937) narrado por Antoine, “o último desses infelizes e amaldiçoados condes de C…” aos seus 90 anos de vida, retornando a uma memória de juventude que envolveu o embate com uma maldição que assolava seus antepassados há seis séculos. Só mesmo uma mágica poderia ir contra essa maldição. Por isso, Antoine tornou-se um pesquisador intrigado, um explorador do castelo no qual viveram - e tantos morreram de forma sinistra e insólita - por esses 600 anos. Ele sobreviveu decadente, na miséria, e escolhe termos bem horripilantes para narrar a sua história, mas somente quando detêm-se diante de uma ala completamente deserta do velho castelo, vê-se diante de um homem ou espírito de cabelos longos e barbas flutuantes de cor preta intensa e terrível, de mãos longas e ressequidas, curvadas como garras, olhos como cavernas gêmeas de negrume abissal, que precisamente possuía um tipo de pedra filosofal, ou elixir da longa vida, é que Antoine vai se deparar com a chave da maldição. A história é eletrizante, em toda a sua solidão. Boa leitura!

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  • “Flanando por Londres” (1927) é um ensaio de Virginia Woolf (1882-1941) que, a exemplo de Mrs. Dalloway, onde o pretexto da personagem é sair comprar as flores e - desse portal, viver um fluxo de consciência um dia inteiro ao ponto de virar um emblemático romance da autora inglesa - aqui, a “desculpa" é sair comprar um lápis. O ensaio-conto está no livro O Sol e o Peixe, no capítulo do meio II. A Rua e a Casa. Esse livro é traduzido no Brasil por Tomaz Tadeu e os ensaios são inteligentemente divididos em três blocos, sendo ainda o I.A vida e a arte e o III.O Olho e a mente – cada bloco comporta três textos. Flanar é caminhar sem destino certo. Verbo inexistente em língua inglesa. O título original de Virginia é Street Haunting: a London Adventure”, publicado na Yale Review em outubro de 1927. Aportuguesada por ser muito bem-usada por João do Rio, que flanava pelo Rio de Janeiro para descrever A Alma Encantadora das Ruas, o termo ficou famoso na França do século XIX, com Baudelaire. Ela vaticina, a melhor época para flanar por Londres é o inverno e o melhor horário, entre 16h e 18h, para curtir o entardecer e a chegada da noite. É um ensaio em primeira do plural: “vamos lá, comprar um lápis”. O texto pode ser um passeio meticuloso por Londres, mas é também uma viagem para “o fogo da lareira da mente”, como ela mesma denominou. Boa leitura!


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    “As três irmãs" é um dos 30 contos de Julia Lopes de almeida (1862-1934) em Ânsia Eterna (Garnier, 1903). A narrativa aborda o envelhecimento com nítida sabedoria, ao promover um reencontro entre três irmãs que não se viam há mais de trinta anos e elenca tudo o que precisa acontecer para seus destinos convergirem novamente. Fica evidente que cada pessoa traça a sua própria história, contudo Julia, nas camadas mais internas da narrativa, reforça o papel da mulher do século XIX, que era o de ser o anjo do lar para seu marido e filhos, vivendo as “sagradas agonias da maternidade”, ao mesmo tempo em que denuncia o patriarcalismo, já que o que diferenciou tanto as irmãs fora o fato de que “cada qual fora educada por um marido”. O texto ainda faz pensar se a vida passa rápido demais e lança a suas ideias ecológicas: “o vestido havia tanto tempo guardado, não podia cheirar a sol, nem a primavera”. Cada uma das irmãs personifica um perfil: a enraizada e saudosista; a viajante que gosta de luxo; e a sociável que valoriza as relações com seus filhos e netos. Com palavras simples, a autora promove a comoção. Boa leitura!

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    “Versos a Corina I”, é um dos poemas de “Crisálidas”, ou “Chrysalidas” (1864), de Machado de Assis (1839-1908). Da primeira fase do Bruxo do Cosme Velho, é totalmente Romântico. O poema de Machado não só tem como musa uma mesma mulher que inspirou o romantismo francês, através de Madame de Staël, como também trata do amor impossível, a exemplo de Corinne ou l’Italie (1807). Machado fez seis capítulos e evoca uma condição: ou a mulher super amada ou a solidão. “Chrysalidas” foi o primeiro livro publicado por ele e contém textos que escreveu dos 19 aos 25 anos. No primeiro capítulo de “Versos a Corina" é apresentada a mulher sonhada pelo “eu lírico”e a pergunta: onde está ela? Em II, o poeta mostra-se imperfeito, fatigado, desiludido e é um momento em que Machado emprega com maestria seu rico vocabulário. Em III, o apaixonado tenta alcançar a sua amada e lhe jura amor eterno, mas ela ainda não é dele. Em IV, emprega diversos argumentos como forma de convencer a sua amada: as brisas, a luz, as águas, as selvas, o poeta e emprega bastante mitologia; em V, considera-se com sorte esquiva, entram muitas dúvidas reforçadas pela decisão Estilística do autor, que é a de fazer repetições de palavras nos versos, como se essa espécie de “confusão" fosse a marca de diversas estrofes. E por fim, VI conclui que enquanto ela é pura luz e alegria, ele é tristeza e desalento. Em Crisálidas, Machado compôs também “Versos a Corina II”, que será motivo de um novo episódio do Leitura de Ouvido. Boa leitura!

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    "A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano” é um dos poemas de Lord Byron (1788-1824) traduzido pelo escritor brasileiro Castro Alves (1874-1871) e publicado em seu único livro de poesias Espumas Flutuantes (1870). Esse poema personifica as especulações sobre a sua vida pessoal, ultrapassando as fronteiras da Literatura, uma vez que no século XIX era hábito de alguns romancistas utilizarem crânio humano como taça de vinho, inspirados nos hábitos de Byron. Produzimos também "As trevas", traduzido de Byron por Castro Alves, o que mais uma vez comprova que a literatura pode abrir passagens secretas inimaginadas, já que por estilo, a produção do jovem poeta abolicionista brasileiro compõe a 3ª geração do Romantismo Brasileiro, denominada Hugoniana ou Condoreira. Enquanto os byronianos são precedentes, ou denominados Ultrarromânticos, pois da 2ª geração romântica. Nesse episódio teve o pedido em caixinha de interação, com o poema: “Adeus”, com seus famosos versos “Adeus! e para sempre embora, que seja para nunca mais”. Como brinde, trazemos ainda "Byron", de autoria do próprio Castro Alves. Portanto, quatro poemas para você contemplar. Os escritores brasileiros seguiam os rastros de Byron, intrinsecamente, quando o assunto é Romantismo. Já explanamos vários exemplos no podcast. Hoje é dia de você interagir emitindo as suas Notas de Rodapé. Boa leitura!

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    “O sinaleiro” é um conto de fantasmas, de suspense e de terror, de Charles Dickens (1812-1870). Diferente da tradição do autor, este não se passa no Natal. Narra o encontro entre dois homens, sendo um deles o que trabalhava como sinaleiro e, o outro, como visitante. O insólito é o fio condutor nevrótico da história, pautado num vocativo: “- ALOOÔ! AÍ EMBAIXO!” que abre e fecha as nossas impressões da narrativa. Dito assim mesmo, em forma de grito, o que vai balizar as impressões e as reações dos personagens, construindo um terror gótico na cena. Aliás, essa é uma narrativa de suspense, repleta de cenas mal resolvidas, mas nesse episódio, convido você a desvendar esses mistérios comigo. Uma das anotações está nos sinais, observados pelo visitante do sinaleiro, de virar o rosto para perscrutar o sino, silencioso; de abrir a porta do abrigo para olhar se tem alguém lá fora; e na aparição da luz vermelha. O nosso protagonista não tem medo do fantasma, mas sim, da angústia de não saber o que a aparição significa, de modo que possa agir para evitar tragédias.

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    “A dama de espadas” (1834) é um conto muito bem elaborado do escritor russo Alexander Pushkin (1799-1837). Dividido em seis capítulos, é uma narrativa que perpassa vários ambientes e emoções da convivência social, centrado no hábito do jogo, por dinheiro. O conto russo aborda o despertar da ambição, a ingenuidade do amor, a injustiça e a loucura. Há, inclusive, toques de insólito, regado a todas as belezas da narrativa pushkiniana: “e o veículo começou a rodar suavemente sobre a neve”. Além da bela ambientação, dá detalhes de cenário e figurino. Enfim, é uma história inebriante! O conto foi escrito em 1833 e publicado pela primeira vez na revista literária Biblioteka dlya chteniya, em 1834. Até hoje é reconhecido como um dos melhores contos já publicados. Pushkin explora a natureza da obsessão e a avareza humana de maneira magistral. “A dama de espadas” foi transformado na ópera “The Queen of Spades” do grande compositor clássico Tchaikovsky. Boa leitura!

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    Os Lusíadas é o poema épico de 8.816 versos rimados e metrificados, do consagrado poeta ocidental Luís Vaz de Camões (1524-1580), que homenageia a sua pátria, seus feitos e heróis, por meio e uma imensa aventura, ciceroneada por deuses e mitos. Como se trata de uma epopeia dividida em X Cantos, com 1.102 estrofes, fizemos uma seleção ponderada de alguns versos, no Canto I (estrofes 1-83), que dá abertura para a aventura de Vasco da Gama e no qual aparecem quatro, das cinco partes da obra: proposição, invocação, dedicatória e começa a narração; e produzimos também o Canto IX (estrofes 16-73), que é o mais erótico, quando Vênus pensa em oferecer algum deleite aos portugueses, que tanto sofreram pelas interferências de Baco. Ela determina que no meio das águas seja preparada uma ilha divina com belas e aquáticas donzelas a esperar os fortíssimos barões. Essas ninfas são as Nereidas, as filhas de Nereu, que são atingidas pela flecha do cupido, seu filho. Em termos de estilo narrativo, Os Lusíadas se inicia in media res (no meio da ação), durante a viagem de Vasco da Gama, que é quem narra a história de seu país ao rei de Melinde. No Epílogo, última parte da epopeia, temos o lamento do poeta, que queixa em Portugal um país decadente e enfraquecido, sem a perspectiva de conquistar novas glórias no futuro. Camões morreu em 10 de junho de 1580, por isso, o dia 10 é considerado o Dia de Camões e das comunidades portuguesas. Boa leitura!

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  • “O jogador generoso” é um dos Pequenos Poemas em Prosa (1869), de Charles Baudelaire (1821-1867) e pauta-se no famoso vender a alma para o diabo. Mas o interessante é que o narrador da prosa poética trava uma amizade bastante sincera e para o qual brinda “à vossa imortal saúde, bode velho!”. É na rua que o personagem-narrador encontra o tinhoso. Em poucas linhas, ambos chegam juntos a uma morada subterrânea. O fato de descer escadas, simbolicamente na literatura, tem a ver com o lado obscuro, com o gótico, com o horror. Contudo, o narrador não sente medo, ao contrário, sente-se inebriado pelo luxo e por tudo que o rodeia. O poema em prosa de Baudelaire atenta para a desembocadura do jogo, o quão fundo se pode chegar, em relação a esse vício. Pelo tom sarcástico baudelairiano, se nota que a história é mais uma crítica social, do que um conto de horror. É mais uma leitura da arrogância e perdição humana, que um conto sobre crenças. O desfecho que não poderia faltar é a desenvoltura da venda da alma, do narrador, para o diabo, por ter perdido para este, no jogo. Mostrando-se um jogador tão generoso, o diabo roga boas intenções para com o perdedor, rende a ele todas as delícias e lisonjas que qualquer ser humano desejaria na vida, invocando que ele receberá tudo sem esforço. Enfim, “sua alteza” permite ao homem apenas vitórias e benesses, em troca de sua inevitavelmente perdida, alma. Boa leitura!

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  • “O sentimento dum ocidental” é o famoso poema do português Cesário Verde (1855-1886), feito todo em quadras, num total de 44 quadras, sendo 11 em cada um dos quatro capítulos: “Ave Maria; Noite Fechada; Ao gás; e Horas Mortas", que vão resultar em 176 versos. Ele abre as quadras com decassílabos e as completa com uma sequência de três versos alexandrinos. E, neste episódio, trazemos também o poema “Num bairro moderno”, um poema com a precisão de 100 versos, distribuídos em 20 quintetos. Neste, que é de um lirismo descontraído, o poeta subitamente transforma "os simples vegetais, num ser humano que se mova e exista/Cheio de belas proporções carnais”. Em ambas as poesias, temos a característica de um poeta-flâneur, que vai flutuando pela cidade e realizando construções, sendo que nessas, vemos uma transfiguração metafórica do que seria o cotidiano, mas que na verdade, se reflete na materialidade do mundo. Essa é uma das características do Realismo Cesárico. Em “Num bairro moderno”, Cesário Verde constrói na mente do leitor a "giga" dos vegetais. É como se víssemos eles a se acotovelarem, a se sobreporem, para juntos comporem um novo organismo: melancias, repolhos, azeitonas, nabos, cachos de uvas, frutos, hortaliças, melão, legumes, ginja, cenouras, alface e hortelã. Boa leitura!

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  • “Dois dedos” é o conto homônimo de Graciliano Ramos (1892-1953), no livro publicado em 1945, com dez textos. Essa foi a primeira coletânea de contos de sua carreira de escritor. Na história, dr. Silveira rememora sua infância com o amigo que hoje, é um importante político, um governador! É tão interessante que quando escreveu esse conto, Graciliano já tinha uma boa experiência como político e em cargos públicos e já havia sido preso e solto. O conto é uma espécie de sátira, repleta de fluxo de consciência. Quando criança, dr. Silveira, hoje médico do povo do Arrabalde, considerava o amigo como um irmão, unha com carne, “assim”, unia os dedos médio com o indicador, para ilustrar a proximidade entre ambos. Durante a narrativa, feita por alguém que observa dr. Silveira, este nos revela em profundidade as brincadeiras entre eles, a atenção que recebiam de dr. Silveira Pai, a reprovação e o sofrimento por isso, do amigo hoje político, etc. Eram tão próximos! Ainda assim, dr. Silveira fica desconcertado em se sentir inferior, em escorregar na madeira envernizada do palácio, diante da mesa e cadeiras de tamanho absurdo, livros caros que na verdade são do Diário Oficial. Tinham-se passado 20 anos. Não conseguiu abraçar o amigo, mas algo imprevisível acontece. Boa leitura!

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  • “Exaltação da Paz” é o poema de abertura do livro Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), de Mário de Andrade (1893-1945), publicado, à época, sob o pseudônimo de Mário Sobral. Este é o livro de estreia do autor modernista, foi escrito todo em abril e tem 11 composições, mais a biografia em versos, composta como se fosse uma charada - funcionando como uma pista para descobrir quem é o autor; e o prefácio, em forma de soneto. Neste primeiro livro, Mario critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial e defende a paz. O livro sai na segunda fase do conflito mundial que colocou de um lado, a Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e de outro, a Tríplice Entente (Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra). Inicialmente neutro, é nesse segundo momento do confronto, após ter seus submarinos atacados pelos alemães, que o Brasil posiciona-se a favor da Tríplice Entente, enviando auxílio de medicamentos e humanitário. Nos versos de Mário aparecem essas sutilezas, como explicita na explicação, na edição original do livro, disponível na Biblioteca Brasiliana: “O autor nunca foi aliado. Chorava pela França que o educara e pela Bélgica que se impusera à admiração do universo”. Boa leitura!

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  • A Rosa Branca é um dos 30 contos de Julia Lopes de almeida (1862-1934) em Ânsia Eterna (Garnier, 1903) e explora a relação de uma avó com duas netas, irmãs de 9 e 11 anos, mas bastante diferentes entre si. A avó, já viúva, mostrava abertamente predileção pela mais velha, a menina que mais se parecia com o falecido marido, até o dia em que um ritual, envolvendo uma rosa branca, passa a fazer parte daquele lar. “Injustiças é que me revoltam”, reclamava a avó, diante de um fato que só o leitor vai conhecer, até o desfecho da história. O conto de Júlia explora a fé religiosa, em especial na figura da mãe de Deus. Uma nova rosa branca aparecia todas as manhãs, sob o manto estrelado da Virgem das Dores.

    O conto nos motiva a desvelar um pouco mais sobre as rosas, uma das flores prediletas quando o assunto é presentear uma mãe ou uma mulher. Imagine ser uma flor que existe há mais de 200 milhões de anos, uma das mais antigas do mundo. Ânsia Eterna, por sua vez, é um livro disposto em camadas, que interpola o grotesco e o insólito em suas histórias, talvez para dar conta do desdobramento metafórico que nos permite a interpretação do título: o desejo feminino de igualdade e respeito, território que ela militou tão bem. Boa leitura!

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  • “Livro de Sóror Saudades” (1923) são sonetos de Florbela Espanca (1894-1930) e trouxemos neste episódio o livro completo, com os 36 sonetos que ela criou dedicados à uma das grandes paixões de sua vida, António Guimarães, que foi seu segundo marido, de 1921 a 1925. A poetisa iniciou o trabalho sobre a coletânea logo depois de ter editado a sua primeira obra, o Livro de Mágoas, em abril de 1920 e foi publicado em janeiro de 1923, editado em Lisboa pela Tipografia A Americana. Os primeiros versos surgiram, ela era ainda casada com Alberto de Jesus Silva Moutinho, com quem ficou de 1913-1921, desde o liceu, até maior parte de sua vida. Nos sonetos de SS. pululam o amor e paixão vivos: “a boca fez-se sangue pra beijar!”. Com esse e outros versos, enfatiza o quanto a boca e os beijos são epicentro sentimental de seus escritos. Assim, emerge o erotismo, mas renovado à visão da feminista, com o homem como objeto do serviço amoroso, não a mulher. Quanto à composição, são sonetos latinos, majoritariamente decassílabos heróicos, assim como fez Camões. As rimas costumam ser interpoladas e emparelhadas, com o típico esquema rimático das quadras a corresponder a abba-abba, enquanto os tercetos apresentam esquemas mais variados. Boa leitura!

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    Instagram e Facebook: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    Direção e narração: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    Padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@LPLucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    Uma produção ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios