Episodios
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No último episódio desta temporada, o nosso convidado foi Nuno Cintrão, músico guitarrista, compositor, professor, formador do Centro de Formação da APEM desde 2020.
O Nuno Cintrão surpreendeu-nos com a sua primeira ligação à música quando aos 14 anos aprendeu na guitarra o acorde de mi menor ensinado por uma prima e com o impacto que teve na sua vida o projeto Música nos Hospitais. O poder da música na vida das pessoas, a comunicação e a criação sonora, a proximidade com as pessoas através da música e com a música, a educação e a formação musical, a tecnologia na música, a inteligência artificial, o papel do professor nesta era e num futuro que é hoje, foram algumas das temáticas da nossa conversa...
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Pode não haver só uma palavra para definir uma pessoa. É o caso do nosso convidado deste mês, Laurent Filipe. É eclético, multicultural, músico trompetista e cantor, realizador, empreendedor e com a sorte de ter nascido num meio artístico que o estimulou e lhe abriu portas e essencialmente muito mundo. Uma viagem pelas vidas de Laurent na pintura, na música com a descoberta e a dissecação do processo de ensino e aprendizagem da música e do instrumento - o trompete - na vida fora e dentro de Portugal, na restauração com música, na televisão, no teatro, no cinema e ainda mais coisas. Uma vida cheia de mundos ou o mundo criativo de Laurent Filipe para conhecer nesta conversa!
https://laurentfilipe.com/ e uma última realização cinematográfica de Laurent Filipe sobre a vida do grande artista plástico, arquiteto e cartoonista, João Abel Manta - O Imaginador, também a não perder. https://www.rtp.pt/play/p13311/a-torre-de-joao-abel-manta-o-imaginador
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¿Faltan episodios?
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O nosso convidado tem uma gargalhada tão forte quanto a sua paixão pela música. Não se desloca sem a sua harmónica e por isso neste episódio do nosso podcast, pela primeira vez, temos música ao vivo! Gonçalo Sousa é um harmonicista muito especial que descobriu a harmónica depois de ter estudado guitarra clássica, piano, trompete e guitarra portuguesa! Só em 2003, ao assistir, na antiga cave do Hot Clube Portugal, a um concerto de António Serrano, um músico espanhol virtuoso da harmónica cromática, ficou tão fascinado com a sonoridade do instrumento e a musicalidade deste músico, que no dia seguinte foi comprar uma harmónica e desde então não parou. Acompanhe aqui o pensamento e o trajeto musical do Gonçalo Sousa que também nos fascinou, tanto pela sua riqueza, criatividade e originalidade como pela sua simplicidade, racionalidade e humanidade. https://www.facebook.com/goncalo.f.desousa
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A conversa começou antes de começarmos! Um entusiasmo.
É um prazer ouvir a Inês Andrade a falar sobre o projeto de empreendedorismo cultural que criou conjuntamente com Edoardo Carpenedo, o Bendada Music Festival.
Quem sabe onde é a Bendada?
Quem sabe desta realidade que foi criada por músicos tão jovens?
Na sua ascendência paterna está a Bendada, uma pequena aldeia rural no concelho do Sabugal, distrito da Guarda, onde Inês Andrade sempre passou as suas férias. Concluiu a Licenciatura e o Mestrado em Performance e Ensino da Música, na Escola Superior de Música de Lisboa, e foi continuar a estudar, tocar e dar aulas nos EUA 12 anos e voltou! Felizmente!
É a jovem Inês Andrade que pode conhecer neste podcast e aqui https://bendadamusicfestival.com/faculty-ines-andrade e saber mais sobre o Festival aqui https://www.youtube.com/watch?v=zFgYTaaHvRA .
A Universidade de Boston onde a Inês fez o Doutoramento e também foi professora, realizou este pequeno documentário sobre o Festival Internacional de Música da Bendada: https://www.youtube.com/watch?v=WHDeDKaZP9c&t=476s
Também o fantástico documentário de Laurent Filipe sobre António Fragoso, compositor e pianista português de génio que a RTP transmitiu, teve a participação da Inês Andrade que estudou aprofundadamente este compositor. https://www.rtp.pt/play/p5253/vida-breve-antonio-fragoso
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Desta vez juntámos Ana Bacalhau e João Afonso, os músicos que todos conhecemos e os nossos artistas cantores convidados das Residências Artísticas do Projeto Cantar Mais Liberdade (https://www.apem.org.pt/cantar-mais/liberdade/ ).
Ana e João, ambos autodidatas, trazem consigo dois trajetos musicais de infância e juventude muito diferentes, contados com muito entusiasmo, deixando-nos imaginar e contagiar pelas suas experiências musicais vividas em épocas, lugares e estilos particulares. E segundo João Afonso, à mesa cantava-se! E isso fez toda a diferença. Para a Ana Bacalhau que sempre queria ser professora pelo desejo de comunicar com o outro, segue para os palcos também para comunicar com música!
Agora juntos aqui para falarmos também nas expetativas do regresso à escola para cantar e compor uma canção com as crianças!
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No primeiro episódio de 2024, os nossos convidados são da casa. Está em marcha o projeto Cantar Mais Liberdade – uma iniciativa da APEM/Cantar Mais - que comemora os 50 anos do 25 de Abril em Residências Artísticas com músicos, professores de música e crianças do 2º ciclo nas escolas do ensino básico. E é sobre este projeto, apoiado pelo Programa Arte pela Democracia da Direção-Geral das Artes e Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, que conversámos e refletimos, desde o processo de construção do projeto, da relação da música e das canções com a Vida e a História, até aos aspetos da composição musical, da escrita de canções, do ensino e aprendizagem da música. Uma conversa que também não podia deixar de passar pelos percursos musicais dos nossos convidados e da sua relação com a música.
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Um músico, um autor e um encontro na Sociedade Portuguesa de Autores para uma conversa com Tozé Brito, vice-presidente desta instituição. Falou-se do início da sua aprendizagem musical, da sua chegada e estadia na música até hoje. O mundo fascinante da escrita de canções e da indústria musical na visão e experiência de Tozé Brito. A fantástica democratização do mundo da música versus a questão da qualidade musical na voz de um homem feliz que passou por tudo e tudo fez sem nunca abdicar dos seus princípios. No fim voltámos ao princípio da conversa com a importância de ouvir e viver música desde a infância e a diferença que pode fazer uma boa educação musical para as crianças.
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Neste episódio, Manuela Encarnação e Eduardo Lopes voltam a conversar a dois para fazerem um balanço e essencialmente refletir sobre o conceito de inclusão na pluralidade na música na educação, tema do próximo Encontro Nacional da APEM a realizar ainda este mês. https://www.apem.org.pt/encontros/encontro-nacional/xvii-encontro-apem-2023/
De que falamos quando falamos de inclusão, até que ponto estamos a ser inclusivos ou simplesmente fazemos, nas nossas práticas, aquilo de que gostamos e nunca nos chegamos a pôr em causa? O que implica uma educação e formação musical inclusiva no século XXI? Como se operacionaliza uma educação inclusiva?
Acompanhe esta conversa que se desenrolou por vários caminhos e com várias dinâmicas como um novelo numa rota livre, mas sempre bem conduzida por quem gosta de conversar.
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José Sasportes, historiador e escritor com várias publicações na área da estética e da história da dança, foi Diretor do Serviço ACARTE da Gulbenkian e Ministro da Cultura do XIV Governo Constitucional, entre muitas outras atividades literárias, políticas e diplomáticas. Partilhou vivências da sua juventude no Colégio Moderno e muitas reflexões sobre a vida artística e musical em Portugal e a sua riquíssima vida e intervenção cultural na sociedade portuguesa e não só, ainda no ano da comemoração do centenário do nascimento de Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989) com quem trabalhou e se tornou amigo.
Com uma cultura e memória verdadeiramente invejáveis, José Sasportes, interpela-nos com muitas histórias vividas e abre-nos as portas para o mundo cultural no pós-guerra e no pós 25 de abril, o papel da Gulbenkian no desenvolvimento da educação pela arte, da educação musical e artística em Portugal e sempre sem papas na língua!
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Filho mais velho de uma família de músicos, pai e mãe, avô, bisavô, numa relação muito lúdica com a música e, claro, uma infância muito feliz. A música é a vida e o piano foi o instrumento natural. O Canadá e a Suíça foram os países de acolhimento para o aperfeiçoamento pianístico e para conhecer mundo. De regresso a Portugal houve quase um choque ao rever amigos que já tinham deixado a boina com a estrelinha para vestirem um fatinho... e o trabalho não parou. Primeiro na célebre e prestigiada Academia de Música de Espinho, depois no Conservatório de Música do Porto, a seguir na criação da Escola Superior de Música do Porto e depois na Casa da Música e Porto 2001 para integrar finalmente a Universidade de Aveiro até hoje.
Para Fausto Neves, não há dúvida: há muito mais acesso à música, a massificação foi feita, mas a qualidade é imensa, ou seja, não houve degradação na relação quantidade – qualidade.
Uma conversa cheia de momentos diversos e históricos com a grande marca e novidade da criação do ensino profissional de música. Oiça aqui toda a história do nascimento das escolas profissionais de música em Portugal contada por um dos seus responsáveis.
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Ser Diretor da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro e ter estudado também nessa instituição é um duplo privilégio, como é o caso do nosso convidado. O percurso académico e musical de Carlos Marques é tão rico quanto a sua curiosidade que o levou a interessar-se por muitas áreas do conhecimento desde os estudos iniciais de guitarra, passando pelo clarinete, violoncelo, composição, psicologia e neuropsicologia ligada à aprendizagem da música. O conhecimento, dedicação, visão, e sensibilidade que coloca na direção desta escola artística são bem patentes ao longo da conversa com Carlos Marques. No final, a visita que fizemos ao edifício da Escola Artística do Conservatório de Música de Aveiro, doado pela Fundação Calouste Gulbenkian à Câmara Municipal e tutelado pelo Ministério da Educação foi para nós também um privilégio que a todos devia estar acessível.
Uma conversa a não perder e que atravessou também as estratégias possíveis para o ensino artístico especializado das artes numa perspetiva holística da educação e a educação com a vida e o mundo integrado nela. “Porque não?” como sempre refere Carlos Marques, desafiando o mundo da educação artística.
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Neste mês libertador recebemos uma entusiasta da vida e fantástica comunicadora, a Inês Thomas Almeida, que nos conta o seu percurso musical e profissional, desde o seu primeiro contacto memorizado e feliz com a aprendizagem da música nos anos 80, passando pela experiência maravilhosa no Instituto Gregoriano. Passou por vários estudos universitários em Lisboa, Évora e na Alemanha onde passou 13 anos da sua vida. Musicóloga, cantora lírica, e uma empreendedora nata, foi fundadora da Associação Berlinda para a divulgação da cultura dos países de língua portuguesa em Berlim, para além do trabalho social intenso com crianças hospitalizadas sem família. Criou o Festival Berlinda, um festival cultural com um mês de duração, de música, literatura, cinema e artes plásticas. De regresso a Lisboa fez o doutoramento em Ciências Musicais com Rui Vieira Nery com quem tem trabalhado. Atualmente um dos seus trabalhos é a curadoria conjunta para a exposição comemorativa dos 100 anos de Madalena de Azeredo Perdigão (1923-2023) que a Fundação Calouste Gulbenkian realiza de 28 de abril a 20 de julho deste ano.
Oiça todas as espantosas histórias e reflexões da determinada Inês Thomas Almeida e venha à exposição desta figura incontornável para a APEM, e não só, que foi Madalena de Azeredo Perdigão com a sua visão estratégica para a cultura e educação artística em Portugal.
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A atual presidente do Projeto Orquestra Geração, é nossa convidada. Helena Lima partilhou connosco memórias musicais que marcaram a sua infância, tais como as sessões musicais de João de Freitas Branco, as aulas de música e a participação no clube de música no então ciclo preparatório com a professora Lia Altavilla, mãe da cantora Lia Altavilla. Um percurso com muitas influências e algumas hesitações entre a música e outras áreas, mas que rapidamente se desvaneceram com a realização de um curso de música nos hospitais e a perceção vivida do impacto da música neste contexto. Daí até ao início do projeto Orquestra Geração foi um processo natural que se foi construindo a partir do terreno com os diversos apoios e vontades políticas e sociais. Helena Lima partilhou connosco a sua extraordinária visão pedagógico-musical e de gestão de projetos de intervenção musical, iluminando as pontes que se podem e devem criar entre o ensino geral e o ensino especializado da música. Uma conversa a não perder para quem quer saber mais sobre as várias faces da música na educação.
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Quando em pequenino construiu o seu primeiro instrumento a partir de uma raquete de pingue-pongue onde marcou umas cordas e podia imitar os músicos que via no palco da coletividade perto de sua casa, João Salgueiro não imaginava que a sua vida iria ser dedicada à música, aos instrumentos e a muitos músicos portugueses. Foi assim que começou a nossa conversa com o fundador da Diapasão em 1976, a loja de instrumentos referência para tantos músicos. Músico autodidata, apesar de não se considerar músico mesmo depois de um percurso musical por várias bandas criadas, ainda não perdeu a esperança de criar o Museu do Rock Português, ele próprio um contribuidor para esse legado que em parte já pode ser visto no seu recente espaço, Sr. Piano – Pianos e Escola de Música.
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A começar um novo ano, uma conversa fascinante, num local surpreendente e com um convidado que, com toda a sua admirável juventude invulgarmente rica e culta, nos revela a sua forma de estar, pensar e agir na vida musical portuguesa. O nosso convidado é o atual diretor do Museu Nacional da Música, Edward Ayres de Abreu, que nos recebeu no Metro das Laranjeiras, onde está o Museu e todo o seu acervo, assim como o gabinete do Diretor de onde se pode ouvir e sentir trepidar o metro de Lisboa. Na sua simplicidade narrativa conduz-nos com toda a serenidade e calma para a riqueza das suas múltiplas experiências académicas, musicais e artísticas apresentando-nos a sua visão e agora missão para o (novo) Museu Nacional da Música que se irá instalar no Convento de Mafra. Acompanhe-nos neste podcast e saiba mais sobre o Museu Nacional da Música e o seu Diretor.
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Paulo Pires do Vale, professor, ensaísta, curador e atualmente o comissário do Plano Nacional das Artes é um entusiasta contagiante! Com a filosofia como matriz do pensamento conversou connosco e conduziu-nos pelo trajeto educativo da sua vida na sua relação umbilical com a música, a estética e as artes plásticas. A teologia, a filosofia e essencialmente a experiência estética e cultural construíram a sua postura na vida e neste trabalho que coordena. Juntar e ligar instituições artísticas, educativas e políticas e articular estrategicamente atividades está na sua missão com a premissa de que as responsabilidades são de todos. A democracia cultural constrói-se todos os dias no presente com cada um de nós e trazer as instituições para dentro da escola no sentido da participação efetiva dos jovens e professores e de toda a comunidade é um desejo e uma necessidade atual sentida e desejada pelo nosso convidado e que nós acompanhamos.
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Um professor de música e um músico ou dois facilitadores em projetos de música em diversos contextos educacionais e na comunidade?
Abel Arez e Filipe Sousa encontraram-se e conheceram-se na Skoola, uma Academia de Música Urbana situada no Village Underground em Alcântara.
Conversámos sobre os percursos de cada um e cada um descobriu-se e deu-se a conhecer. O que une estes dois nossos convidados? Sem dúvida que a Música, mas a música numa educação não formal onde as regras são ditadas pelo interesse e necessidades dos participantes para fazer música. Aqui a liderança dos processos de ensino e aprendizagem é estruturada de uma forma flexível de acordo com o que se pretende fazer e numa perspetiva de música comunitária que tem por base a democracia cultural, a arte como direito humano e a valorização das diversas culturas. Uma conversa cheia a não perder.
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Com um percurso profissional na vida artística e na educação, António Moreira Jorge falou-nos da sua experiência de vida, olhando para o passado e perspetivando o futuro. A conversa abordou as suas vivências enquanto diretor do Conservatório de Música do Porto, uma das poucas escolas públicas com ensino integrado da música, onde se esbatem fronteiras entre ensino genérico e especializado.
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A cantar e a brincar com o piano da avó que havia na quinta nas Caldas da Rainha onde viveu na infância e juventude, foi a forma e o tempo de como se ligou emocionalmente e fisicamente à música. Depois seguiram-se as aulas de piano com uma professora discípula de Vianna da Motta e depois as audições com Campos Coelho e as aulas de harmonia por correspondência! E finalmente o exame final do curso que a fez fechar o piano... Mas, felizmente para a Luiza e para todos e tantos dos seus alunos, reconciliou-se com o piano quando descobriu a pedagogia Willems pelo próprio Professor Edgar Willems e pelo seu discípulo Jacques Chapuis. Um mundo novo para música e para a educação em Portugal que se abriu. Na APEM, Luiza Gama Santos, foi do grupo de fundadores e fez parte de muitas direções desde 1976 sempre com uma presença discreta e sábia. A sua vida de professora desde o jardim de infância ao ensino especializado da música e a sua vida de pianista concertista e acompanhadora de cantores completaram-na e tocaram-se, tal como a Luizinha tocou em tantos de nós
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No primeiro domingo de maio um episódio muito especial, não com um, mas com três convidados de peso: Domingos Morais, professor aposentado da Escola Superior de Teatro e Cinema, investigador e autor; José Pedro Caiado, músico, compositor e também ele professor aposentado da Escola Superior de Teatro e Cinema; Carlos Guerreiro, músico e construtor de instrumentos e elemento criador do grupo Gaiteiros de Lisboa.
Neste episódio, falam-nos dos seus percursos pela educação musical nos anos setenta e das suas perspetivas sobre o lugar das práticas artísticas na educação. Um encontro feito de reencontros de três músicos com uma dedicação à educação artística e musical marcante com vivências e experiências educativas únicas que não devem ser esquecidas e que também construíram a vida e identidade da APEM.
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