Episodios

  • A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos fez uma audiência pública nesta quinta-feira (13) no Recife em que foi destacada a importância de reanalisar a morte nebulosa de Juscelino Kubitschek.O encontro aconteceu depois de uma reportagem da Folha revelar que o governo Lula (PT) decidiu reabrir o caso do acidente de carro que matou JK na via Dutra, em 22 de agosto de 1976 —durante a ditadura militar.A colisão do carro com uma carreta, que matou o ex-presidente, sempre foi cercada de suspeitas e versões. Ao longo de quase cinco décadas, diferentes investigações não resolveram a controvérsia de forma definitiva.O Café da Manhã desta sexta-feira (14) explica por que a morte de Juscelino Kubitschek voltou à tona. O repórter da Folha Fábio Victor detalha o que as investigações concluíram, aponta as possibilidades de avançar no caso quase 50 anos depois e analisa como o sucesso do filme “Ainda Estou Aqui” influencia debates políticos e jurídicos sobre a memória da ditadura militar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A caneta de Donald Trump não descansou desde o dia 20 de janeiro, quando o americano assumiu o segundo mandato na Presidência dos Estados Unidos. De lá para cá, quase todos os dias do republicano na Casa Branca foram marcados por assinaturas de decretos.Os temas das quase 60 ordens incluem pautas levantadas com frequência por ele na campanha, como questões de gênero e imigração. Ele também ordenou a volta da distribuição de canudos de plástico, o congelamento de subsídios do governo e o desmonte da Usaid, a agência americana de ajuda humanitária internacional.A enxurrada é questionada na Justiça por opositores e grupos de defesa de direitos humanos —e alguns decretos foram barrados por juízes federais em diferentes estados; nesta semana, um magistrado afirmou que o republicano desobedeceu a uma decisão “clara e inequívoca”. Com Trump e auxiliares atacando ordens e ameaçando desobediência, a tendência é que o embate continue em outras instâncias até chegar à Suprema Corte. O Café da Manhã desta quinta-feira (13) trata da crise institucional que Donald Trump ameaça abrir com o Judiciário nos Estados Unidos. A repórter da Folha Patrícia Campos Mello explica os riscos colocados pela estratégia trumpista neste momento, discute a aposta do republicano na profusão de decretos e analisa as reações a ela. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • Depois de 2024 ter sido o ano mais quente já registrado, 1,6°C mais quente do que os níveis pré-industriais, 2025 começou com um ritmo intenso de fenômenos climáticos extremos no Brasil: ondas de calor no Rio Grande do Sul, chuvas em níveis acima do esperado em locais como São Paulo, Recife e litoral do Paraná.Mas, em tempos de emergência climática, o que pode ser considerado “acima do esperado”? A intensificação de eventos extremos —2024, por exemplo, teve chuvas desproporcionais e acima da média— torna mais difícil a previsão do tempo? Como essas dificuldades encontram gargalos que o Brasil já enfrenta no setor da meteorologia?Iniciativas pontuais têm buscado o aprimoramento tecnológico e estrutural nessa área no Brasil, em instâncias federais, como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, e estaduais; São Paulo, por exemplo, criou uma central para unificar radares meteorológicos do estado e instrumentos da iniciativa privada. O Café da Manhã desta quarta-feira (12) discute se a meteorologia e a climatologia têm se adequado à emergência climática. O climatologista José Marengo, coordenador do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), explica como modelos embasam as previsões hoje, analisa a necessidade de investimentos em tecnologia e pesquisa e responde se tem sido mais difícil fazer a previsão do tempo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um outro projeto de lei entrou na pauta prioritária de bolsonaristas na volta dos trabalhos no Congresso, além do que prevê anistia para envolvidos nos ataques de 8/1. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a defesa do texto que muda pontos da Lei da Ficha Limpa tem como pano de fundo a eleição de 2026.A proposta de Bibo Nunes (PL-RS) reduz o prazo de inelegibilidade previsto na lei, de oito para dois anos, em casos de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação —nas duas condenações que recebeu no Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) foi enquadrado em duas dessas condutas.O ex-presidente deixou claro que a discussão o beneficiaria. Na sexta-feira (7), afirmou ser radical e falou em revogar a Ficha Limpa, apesar de tê-la defendido no passado, apontando que hoje ela apenas “persegue políticos da direita”. Em 15 anos, a lei já foi questionada na Justiça, e a tendência é que uma eventual mudança volte ao Supremo Tribunal Federal.O Café da Manhã desta terça-feira (11) discute a ofensiva de aliados de Bolsonaro contra a Lei da Ficha Limpa. O advogado Guilherme France, gerente do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional, lembra como o texto foi construído e se consolidou, explica os impactos de possíveis mudanças nele e analisa que rumos a agenda anticorrupção tomou em Brasília. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Brasília assistiu nos últimos dias a uma “guerra de bonés”. Integrantes do governo Lula (PT) e da oposição passaram a usar acessórios customizados para mandar mensagens, a exemplo do que faz o presidente americano, Donald Trump —o boné vermelho com os dizeres “make America great again” ou só MAGA se consolidou entre apoiadores dele.No Brasil, o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vestiu o boné trumpista no dia da posse do republicano. Depois, peças customizadas começaram a aparecer. Ministros e aliados do Planalto vestiram um modelo azul que dizia “o Brasil é dos brasileiros". Segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), a frase é uma criação de Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social). O próprio presidente depois usou o acessório.Deputados bolsonaristas responderam com um boné verde e amarelo, com a frase “Comida barata novamente - Bolsonaro 2026". A estratégia de emplacar um boné como marca política já tinha a campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo como representante, inspirado no autocrata de El Salvador, Nayib Bukele.A moda extrapola a política, e demandas crescentes de customização para produtores nacionais apontam para uma tendência.O Café da Manhã desta segunda-feira (10) fala dos bonés como meio para transmitir mensagens, dentro e fora da política. O jornalista Vitor Tavares, repórter da BBC News Brasil e autor de uma reportagem sobre o tema, trata da moda de personalizar e customizar bonés, da história do acessório e do uso dele em estratégias de marketing. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A Polícia Federal e o Departamento de Polícia Técnica da Bahia começaram nesta quinta-feira (6) a fazer uma perícia na Igreja e Convento de São Francisco. Na véspera, o forro do teto desabou, em um desastre que matou uma pessoa e feriu outras cinco. Os responsáveis disseram que a investigação não deve ter resultado a curto prazo.A rádios da Bahia o presidente Lula (PT) disse “ter bronca” do tombamento de imóveis. "O cidadão não coloca orçamento para que isso seja conservado. Você tomba e a coisa vai envelhecendo, vai caindo. Para que tombar se não há responsabilidade de cuidar?”No caso da chamada “Igreja do Ouro”, desde 2016 o Ministério Público Federal tenta que a Comunidade Franciscana da Bahia e o Iphan façam reformas estruturantes, e o responsável pelo local tinha avisado o órgão de patrimônio que o forro do teto estava com problemas.O desastre não é isolado: em Salvador, um levantamento da Defesa Civil mapeou 444 imóveis com risco alto ou muito alto de desabamento ou incêndio, e em outras partes do país casos semelhantes levaram a grandes desastres, como o do Museu Nacional.O Café da Manhã desta sexta-feira (7) discute o patrimônio brasileiro. O historiador Rafael Dantas, consultor e curador, explica como as responsabilidades são e deveriam ser atribuídas na preservação, fala dos gargalos do país e trata das prioridades para que casos como o da igreja de São Francisco não se repitam. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ignorou críticas vindas de praticamente toda a comunidade internacional e disse nesta quarta-feira (5) que “todo mundo amou” a ideia dele de o país assumir o controle da Faixa de Gaza. A proposta foi citada na véspera, em uma entrevista coletiva ao lado do premiê de Israel, Binyamin Netanyahu.Trump não deu detalhes do plano e nesta quarta afirmou que “não era o momento” de mais perguntas sobre ele; integrantes do governo se contradisseram ao tentar explicá-lo. Líderes do Oriente Médio, membros de grupos palestinos, chancelarias ocidentais e a ONU rechaçaram a fala, citando violações de direitos e o risco de limpeza étnica.Muitas análises também pararam em um ponto ainda anterior, que tem sido recorrente neste segundo mandato do republicano: quanto Donald Trump falou sério, quanto soprou um balão de ensaio e quanto falou sem pensar —e quanto seria normal o presidente dos Estados Unidos fazer isso.O Café da Manhã desta quinta-feira (6) analisa a política de bravatas no segundo mandato de Trump. O doutor em semiótica Paolo Demuru, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador da PUC-SP, discute a estratégia do americano, como ela mobiliza apoiadores e os desafios para lidar com isso quando ameaças vêm da liderança de uma das maiores economias do mundo. Demuru é autor do livro “Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração”. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A recente eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência da Câmara e do Senado marcou a manutenção do centrão no comando do Congresso. Além dos dois, representantes do grupo vão ocupar cargos-chave nas mesas diretoras das Casas.Pouco depois da vitória aliados já discutiam cenários para a reforma ministerial pretendida pelo governo Lula (PT), com um choque no desenho da gestão, e de retomada do controle sobre as emendas parlamentares —tema que se confunde com a consolidação do centrão e com o aumento do poder do Legislativo sobre o Orçamento público. As pautas podem manter as desconfianças que têm gerado atritos entre os Poderes, ainda que tanto Lula quanto Luís Roberto Barroso (Supremo Tribunal Federal) tenham feito acenos a Motta e Alcolumbre. E indicam a possibilidade de divisões no amplo amálgama do centrão, com o PSD de Gilberto Kassab puxando os estremecimentos com vistas a 2026.O Café da Manhã desta quarta-feira (5) fala do momento atual do centrão, já de olho em 2026. A cientista política Daniela Costanzo, pesquisadora no Cebrap e pesquisadora visitante da Sciences Po, em Paris, discute como a estratégia do grupo mexe no jogo político, que mudanças o bloco viveu nos últimos anos e o que dá para esperar do centrão nas próximas eleições. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Acordos anunciados nesta segunda-feira (3) deixaram em evidência parte dos motivos para o tarifaço que Donald Trump prometeu no fim de semana. As taxas extras de até 25% sobre produtos importados canadenses e mexicanos entrariam em vigor nesta terça (4), mas foram suspensas temporariamente.O premiê Justin Trudeau e a presidente Claudia Sheinbaum conversaram com Trump e viabilizaram planos de proteção das fronteiras com os Estados Unidos. O republicano inicialmente falava em corrigir déficits comerciais, mas mostrou que as tarifas eram mais uma ameaça para forçar negociações em áreas como imigração e tráfico de opioides.Sobrou, de toda forma, a China —sobre os produtos chineses, as taxas de 10% em tese passam a valer nesta terça. Restou também o temor de uma possível nova guerra comercial e do início de ameaças tarifárias em série de Trump. Ele sinalizou ter alvos como a União Europeia e o Brics.O Café da Manhã desta terça discute as intenções e as consequências da política tarifária do governo Donald Trump. O consultor em comércio internacional Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior do governo brasileiro, explica as medidas anunciadas pelos Estados Unidos e analisa como essa postura mexe nos negócios e nas relações entre países —entre eles, o Brasil. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Uma pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana mostrou que 93% dos brasileiros que vivem de aluguel ou moram em local cedido sonham com a casa própria; 57% dos jovens de 16 a 24 anos têm planos de comprar um imóvel, um índice similar ao registrado na faixa de 25 a 34 anos.Os dados indicam que a casa própria não deixou de ser almejada pelos brasileiros da geração Z (nascidos entre 1997 e 2010). Por outro lado, muitos deles se questionam se conseguirão transformar esse desejo em realidade num cenário econômico potencialmente mais adverso do que o vivenciado por gerações anteriores.Para discutir se vai ser mais difícil para a geração Z ter uma casa própria, o episódio desta segunda-feira (3) do Café da Manhã conversa com Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica, especializada em mercado imobiliário. Ele explica o que deixa os imóveis menos acessíveis hoje, trata de contextos que facilitaram essa conquista para jovens de outras gerações e discute estratégias viáveis para quem está com ela no radar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Câmara e Senado voltam do recesso neste sábado (1º), dia pouco usual para uma sessão do Congresso, com chance mínima de surpresas quanto ao que deve acontecer nas eleições para a presidência das Casas. Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) são tidos como virtuais eleitos pelo menos desde outubro passado.Os dois até devem ter concorrentes se lançando para marcar posição, mas construíram arcos de aliança que incluem a benção dos antecessores —Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG)— e apoios formais do PT do governo Lula, do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e de siglas do centrão.O bloco pró-Motta soma 488 dos 513 deputados, e o pró-Alcolumbre, 76 dos 81 senadores —sem contar possíveis traições, já que a votação é secreta. A eleição está marcada para as 10h no Senado e para as 16h na Câmara. Há possibilidade de segundo turno, e o nome que receber a maioria simples de votos é eleito para um mandato de dois anos.O Café da Manhã desta sexta-feira (31) discute o que indica a eleição de cartas marcadas para a presidência da Câmara e do Senado neste sábado. O repórter da Folha em Brasília Ranier Bragon conta quem são Hugo Motta e Davi Alcolumbre, trata da força com que eles chegam ao comando das Casas e analisa o que deve dar o tom das gestões deles —inclusive nas relações com o Planalto e o Judiciário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se prepara para deixar o cargo neste sábado (1º), quando serão realizadas as eleições para o comando das duas Casas do Congresso. O deputado esteve à frente da Câmara por dois mandatos —foi eleito em 2021, no governo de Jair Bolsonaro (PL), e reeleito em 2023, já com Lula (PT) como presidente.Lira mudou de tom, de discurso e de alianças nesse período. Teve o primeiro mandato marcado com uma parceria próxima com Bolsonaro, barrando seguidos pedidos de impeachment; e tomou posse para o segundo mandato, pós-ataques do 8 de Janeiro, falando em defesa da democracia.Alguns elementos, no entanto, não mudaram ao longo dos quatro anos e viraram marcas da gestão Lira. Entre eles, mudanças e dribles no regimento, o estilo centralizador e truculento apontado por adversários e até por alguns aliados, a concentração de poder e o controle sobre o Orçamento, que rendeu disputas com o Executivo e com o Judiciário.O Café da Manhã desta quinta-feira (30) conta quem é Arthur Lira, o que marcou a gestão dele como presidente da Câmara e o que fica para ele e para a Casa Legislativa agora em diante. O podcast ouve a jornalista do UOL Thais Bilenky, autora do podcast Lira: Atalhos do Poder, do UOL Prime. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • As ações de empresas americanas de tecnologia se recuperaram parcialmente nesta terça-feira (28) do tombo registrado na véspera, atribuído aos impactos da notícia sobre os avanços da startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek. A empresa anunciou um modelo mais barato do que os atuais e com desempenho muito similar.O app começou a ser desenvolvido em 2023, com mão de obra chinesa e chips americanos —que teriam sido obtidos antes de o governo Joe Biden barrar a exportação de dispositivos. Segundo a empresa, ele teria custado US$ 6 milhões, muito menos do que o especulado para a versão mais recente do ChatGPT, US$ 100 milhões.Junto com questionamentos sobre a confiabilidade dos anúncios, críticos e analistas fazem ressalvas ao app em si —que é vago quando um usuário faz perguntas sobre fragilidades da ditadura chinesa— e ao mercado, ante o risco de bolha no setor. Para os Estados Unidos de Donald Trump, o risco na mesa também é geopolítico.O Café da Manhã desta quarta-feira (29) discute o que a ascensão do DeepSeek representa para o mercado de inteligência artificial. O advogado Ronaldo Lemos, cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade e colunista da Folha, explica o que o app tem de diferente, trata das reações a ele e analisa os rumos do desenvolvimento da tecnologia a partir de agora. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Os Estados Unidos vão pausar parte das sanções anunciadas contra a Colômbia, depois de os dois países chegarem a um acordo sobre a deportação de imigrantes. No domingo (26), Donald Trump ameaçou impor tarifas sobre mercadorias colombianas depois de o governo de Gustavo Petro se recusar a receber dois voos militares com deportados; segundo a Casa Branca, Petro depois recuou.Na sexta-feira (24), os atritos diplomáticos por causa de deportações foram com o Brasil, depois da chegada do primeiro voo do tipo da gestão Trump. Os brasileiros denunciaram maus-tratos e o uso de algemas durante o voo. O ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) falou em “flagrante desrespeito” aos cidadãos brasileiros. Nesta segunda (27), voltou a pedir dignidade para os migrantes.Desde que assumiu a Presidência, na semana passada, Trump tem decretado medidas que sustentem o plano de deportação em massa prometido na campanha. Em algumas cidades, agentes começaram a fazer busca ativa por pessoas sem documentação regular. O republicano ainda deslocou militares e helicópteros para a área da fronteira com o México.O Café da Manhã desta terça-feira (28) fala das primeiras medidas da política migratória de Donald Trump. O repórter da Folha Victor Lacombe trata das repercussões dos atritos com Brasil e Colômbia e explica como as decisões do presidente americano impactam o cenário da migração no país e afetam o ambiente regional. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Quem repara uma pessoa inocente que foi presa de forma injusta? Esse direito, da indenização do Estado às vítimas do chamado erro judiciário, está na Constituição; mas o padrão visto nos tribunais tem sido outro.Atendidos pelo Innocence Project Brasil que comprovaram a inocência na Justiça estão entre os casos recentes que engrossam a estatística. Um deles, o ex-lutador Silvio Pantera, contou a história de como passou quase seis anos detido de forma injusta, ao Café da Manhã. Ele teve um pedido de indenização negado na primeira instância no ano passado, e um recurso deve ser julgado no começo de fevereiro.O caso dele é simbólico de pontos como problemas no reconhecimento fotográfico de suspeitos. As questões têm aos poucos fomentado um debate, por meio de entidades da sociedade civil e no âmbito do Conselho Nacional de Justiça. Em nota, o CNJ disse que prevê criar um laboratório de justiça criminal com foco no erro judicial, que deve tratar também da questão da reparação.No episódio desta segunda-feira (27), o Café debate a busca de inocentes vítimas de erro judiciário por reparação. São ouvidos o ex-lutador Silvio José da Silva Marques e a mulher dele, Danielle Sousa dos Santos; os advogados Flavia Rahal, cofundadora do Innocence Project, e Fabio Ozi, sócio do escritório Mattos Filho; o professor de direito constitucional Wallace Corbo (FGV e Uerj); e a aposentada Maria Suzana de Queiroz. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Imaginar uma rede social mais saudável é um exercício que pesquisadores, especialistas e usuários têm feito cada vez mais, desde que as plataformas passaram a ganhar abrangência e relevância no debate público. O debate ganha força em um momento de mudança nas diretrizes de big techs que têm redes sociais.A mais recente a mudar a rota foi a Meta, dona do Instagram e do Facebook, que no início do mês anunciou o fim do serviço de checagem de fatos e a alteração nas políticas que definem o que pode ser postado. O X, ao ser comprado pelo bilionário Elon Musk, já tinha passado por medidas semelhantes, com redução na equipe e na moderação de publicações.Quem endossa as mudanças fala em mais liberdade de expressão. De outro lado, usuários veem uma deterioração do ambiente virtual, com potencial para mais desinformação e radicalização nas plataformas –essa é também a avaliação de quem estuda o tema. O Café da Manhã desta sexta-feira (24) discute se há caminhos para construir redes sociais com menos impactos negativos. A diretora do InternetLab Mariana Valente, professora de direito da Universidade St Gallen, na Suíça, e autora do livro “Misoginia na Internet”, trata do que esperar com menos moderação, do choque entre diretrizes e leis e do que se imaginava para a internet quando ela foi criada.O podcast também ouve a professora da FGV Comunicação Rio Anna Bentes, que trata do que move usuários a continuar nas redes (mesmo quando elas fazem mal) e discute por onde passa a construção de plataformas melhores. Ela é autora do livro "Quase um Tique: Economia da Atenção, Vigilância e Espetáculo em uma Rede Social''. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A votação para a presidência da Câmara e do Senado, marcada para o dia 1º de fevereiro, tem o cenário provável da eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Nessa toada, em que os dois quase não precisam fazer campanha, temas centrais do funcionamento do Congresso passam ao largo do debate público.Organizações da sociedade civil têm buscado dar destaque à discussão sobre o regimento da Câmara —regras que definem a tramitação de projetos e a organização de cargos e comissões. Isso depois de Arthur Lira (PP-AL) ter, na presidência, usado a distribuição de relatorias para ampliar o poder sobre os colegas, pautado votações-relâmpago e modificado o regimento de forma a tirar força de ferramentas da oposição e da minoria.Entre as entidades envolvidas nesse esforço está o Pacto pela Democracia, que elaborou uma agenda que sugere dez alterações no regimento da Casa. Entre eles, estabelecer critérios para o regime de urgência de projetos, revisar regras de votação remota, fortalecer as comissões e divulgar com antecedência a pauta do plenário.O Café da Manhã desta quinta-feira (23) discute a transparência na Câmara, os caminhos para facilitar a participação cidadã no processo legislativo e o que pode mudar com a nova presidência. São entrevistados Arthur Mello, coordenador do Pacto pela Democracia, e a cientista política Beatriz Rey, pós-doutoranda da EACH/USP e pesquisadora associada à Fundação Popvox (EUA). Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • As primeiras medidas de Donald Trump como presidente do Estados Unidos reforçaram as mensagens de que a prioridade será olhar para dentro e que o multilateralismo perderá espaço na agenda americana. Na segunda-feira (20), o republicano retirou o país do Acordo de Paris, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de um pacto fiscal acordado na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).As medidas, ainda que esperadas, geraram reações de autoridades e países, que veem com preocupação a recusa de Trump em se manter em espaços de diálogo e cooperação. Também há receio de que órgãos como a OMS percam capacidade de atuação diante da saída de um grande financiador —os EUA respondem por 18% do orçamento da agência.No primeiro mandato, o republicano já tinha tomado iniciativas nessa direção, inclusive com a saída do Acordo de Paris, tratado de 2015 para frear o aquecimento global. O republicano também marcou a primeira gestão por críticas às Nações Unidas.O Café da Manhã desta quarta-feira (22) discute a força que organismos, entidades e tratados multilaterais podem ter sem os EUA. A professora Marianna Albuquerque, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do perfil @onuempauta, conta quais podem ser os próximos alvos do republicano e analisa as consequências para órgãos internacionais e americanos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um país pobre, fraco, infestado de criminosos e alvo de chacota. Foi esse o país que Donald Trump descreveu ao assumir pela segunda vez a Presidência dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20). O republicano fez fortes críticas ao antecessor, Joe Biden, para dizer que “o declínio” americano acabou e que o novo mandato dispara “uma era de ouro”.O Trump fortalecido e radicalizado que se esperava desde a vitória eleitoral se mostrou em vários dos protocolos cumpridos por ele. Por exemplo, nos trechos grandiloquentes e nas bravatas dos discursos —em que classificou a segunda-feira de dia da libertação e falou em um mandato para reverter traições— e nas primeiras medidas anunciadas.Elas incluem o perdão a envolvidos no ataque ao Capitólio, de 6 de Janeiro de 2021; duas emergências nacionais —na fronteira com o México, para conter a imigração irregular, e na área de energia, para estimular a produção petrolífera; a saída do Acordo de Paris, sobre o clima; e a regra de que o governo passe a reconhecer só duas categorias de gênero: feminino e masculino.O Café da Manhã desta terça-feira (21) fala da posse de Trump e das mensagens do agora presidente ao reassumir a Casa Branca. A repórter da Folha Julia Chaib, correspondente em Washington, conta do clima em torno da cerimônia, trata das primeiras medidas do republicano e discute o que se espera para os primeiros dias de governo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Donald Trump toma posse nesta segunda-feira (20) nos Estados Unidos levando à Casa Branca pela segunda vez o mesmo slogan. A ideia de “fazer a América grande de novo” acompanhou o republicano na campanha de 2024, ainda que o cenário interno e externo sob o qual ele governará seja diferente daquele de quando deixou o poder, em janeiro de 2021.Primeiro condenado criminalmente na Presidência americana, Trump assume depois de uma campanha centrada em temas como economia, imigração e gênero. Ele montou o gabinete considerado o mais radical da história para ajudá-lo a tirar do papel promessas de campanha e as feitas na transição —marcada por bravatas como a ideia de anexar o Canadá ou de tomar a Groenlândia.O agora ex-presidente Joe Biden deixa a Casa Branca e uma trajetória de 50 anos na política com a aprovação baixa e um legado incerto. O democrata, que assumiu quatro anos atrás falando em defesa da democracia, se despediu do cargo na semana passada no mesmo tom, exaltando feitos de seu mandato e alertando para a formação de uma “oligarquia de riqueza, poder e influência” que ameaça o sistema democrático. O Café da Manhã desta segunda-feira (20) fala das expectativas para um novo governo de Donald Trump. O professor de relações internacionais Carlos Gustavo Poggio discute o que a transição indica sobre a futura gestão, trata dos recados esperados para a posse do republicano e analisa o que deve marcar os próximos quatro anos nos Estados Unidos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices