Episodios
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Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica.
Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma?
A propósito do livro «Água em Portugal», o autor Rodrigo Proença de Oliveira junta-se à especialista em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha e ao engenheiro agrónomo Jorge Froes, num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa. Moderação de José Pedro Frazão.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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O golpe militar de 25 de Abril de 1974 abriu um processo de democratização com impacto global. Mas nem sempre as revoluções dão lugar a regimes democráticos liberais como o que vigora em Portugal.
Em diversos países, os processos revolucionários falham, redundam em contrarrevoluções ou dão lugar a ditaduras centradas em forças e personalidades autoritárias.
Que fatores presidiram à transformação da Revolução em Democracia em Portugal? Que papel desempenharam os militares, os partidos, as elites ou as classes trabalhadoras? Como comparar o processo português com os de outros países? O livro «Revolução, Contrarrevolução e Democracia: Portugal (1974-1975) em Perspectiva Comparada» procura responder a algumas destas interrogações.
Numa edição gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, o investigador Tiago Fernandes, co-autor da obra com João Cancela, conversa com os historiadores Luísa Tiago Oliveira e Diogo Ramada Curto.
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A Organização Mundial de Saúde recomenda a realização de 150 minutos semanais de atividades físicas, de intensidade moderada a vigorosa, a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.
No entanto, em Portugal, apenas 30% dos idosos cumprem estes parâmetros da OMS. A prática de exercício físico é descrita como essencial para um envelhecimento saudável. Quais as principais barreiras para a atividade física nas pessoas idosas? Que terapias antienvelhecimento são recomendadas?
O tema é abordado no livro «Atividade Física na Pessoa Idosa», de Fátima Baptista, professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, incluído na nova coleção «Atividade Física e Bem-Estar» lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Neste programa, a autora do livro junta-se a Pedro Teixeira, coordenador da coleção e professor na mesma universidade.
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Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia realizado em 2023 indica que a maioria dos inquiridos sente que raramente dorme bem e apresenta sonolência diurna excessiva. Estima-se também que 28% da população adulta sofra de insónias.
Fatores como stress, ansiedade, o uso excessivo de tecnologia e os horários de trabalho podem contribuir para hábitos de sono pouco saudáveis. Que estratégias existem para melhorar este quadro?
O tema vai a debate com Sofia Gomes, psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos (Porto) e autora de «O Sono dos Portugueses» e com Luísa Lopes, neurocientista e professora convidada na Faculdade de Medicina de Lisboa.
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Sandra, Maryam e Olena são nomes de 3 mulheres refugiadas que chegaram nos últimos anos a Portugal. A vulnerabilidade é um traço comum a estes migrantes e em especial às mulheres nesta condição.
O que é que estas vivências nos revelam sobre a forma como acolhemos estas pessoas? Como constroem uma nova vida longe de casa? O que pode Portugal fazer para as ajudar?
Este programa conta com Francisca Gorjão Henriques, autora do retrato «Mulheres Refugiadas em Portugal, De casa para um lugar qualquer», e André Costa Jorge, diretor-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados.
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Portugal tem uma das taxas efetivas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) mais elevadas da OCDE. Que impacto tem esta tributação na economia portuguesa? E que consequências traria uma redução do IRC?
A Fundação acaba de lançar um estudo que procura responder a estas e outras questões. A investigação, que avalia o impacto desta tributação sobre as empresas na economia portuguesa, foi conduzido por uma equipa de economistas e juristas liderada por Pedro Brinca.
O professor associado da NOVA SBE está no «Da Capa à Contracapa» para discutir os resultados desta investigação com Carlos Lobo, fiscalista e professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.O programa Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação Frnacisco Manuel dos Santos com a Renascença.
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A um mês das eleições para o Parlamento Europeu, a Fundação Francisco Manuel dos Santos divulga um barómetro sobre o conhecimento da sociedade portuguesa sobre a União Europeia.
O inquérito analisa a opinião dos portugueses sobre as instituições europeias e o seu trabalho nos últimos anos. O que pensam sobre a integração europeia? Quem consideram influente na Europa? Como avaliam o estado da democracia na UE?
Os resultados do barómetro em debate neste episódio, com a professora e investigadora Ana Maria Belchior e com o especialista em assuntos europeus Paulo Sande.
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«Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és». O provérbio pode aplicar-se a qualquer um de nós ou a um povo inteiro.
Os alimentos, a forma de os confecionar e consumir fazem parte de uma herança cultural mantida de geração em geração. O que é hoje a «cozinha portuguesa»? Como fazer perdurar essas tradições gastronómicas? Qual o impacto dos cozinheiros famosos neste movimento?
Esta semana, o jornalista José Pedro Frazão convida Maria Manuel Valagão, investigadora e autora do ensaio «Património Alimentar de Portugal», e o gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes a sentar-se à mesa para debater o património alimentar nacional.
Não perca este programa, porque do bacalhau às sardinhas, do caldo verde ao pastel de nata, a comida portuguesa é património cultural que fala de uma identidade coletiva. A nossa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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Em 2026, assinalam-se os 50 anos da Constituição, aprovada após a Revolução de Abril, e revista sete vezes desde 1976.
Desde então, realidades globais como as alterações climáticas, as migrações ou os diversos universos digitais têm vindo a colocar novas questões à sociedade portuguesa.
Estes novos tempos requerem mudanças na Lei Fundamental? Que Constituição temos e quais as suas limitações? Como será a Constituição do futuro?
Nesta viragem de página da democracia portuguesa, o Da Capa à Contracapa desafia a nova geração de constitucionalistas a refletir sobre eventuais direitos a inscrever na Lei de todas as leis.
São nossos convidados Filipe Brito Bastos, professor da Nova School of Law, e Catarina Santos Botelho, professora na Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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O programa Da Capa à Contracapa comemora o seu sétimo aniversário, além dos cinquenta anos da democracia portuguesa. Este episódio é dedicado ao futuro e à juventude, a quem cabe assegurar as liberdades conquistadas a 25 de abril de 1974.
Serão eles a celebrar o centenário da revolução e, por isso, importa perceber que país querem construir. Como projetam o Portugal de 2074? Quais são os desafios que a luta pela liberdade pode trazer a esta geração? Afinal, o que é a liberdade para quem começa agora a vida adulta?
O programa traz dois jovens envolvidos em atividades cívicas para o debate: Rodrigo Cardoso, de 19 anos, estudante de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, e ainda Ana Carvalho-Soares, de 17 anos, aluna no 12º ano na área de Ciências e Tecnologia da Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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A criação do Serviço Nacional de Saúde, em 1979, é descrita como um dos grandes marcos do Portugal democrático. Diminuíram as taxas de mortalidade materna e infantil, aumentou a esperança média de vida, construíram-se novos hospitais públicos e também privados.
No entanto, o acesso à saúde permanece como uma das grandes preocupações dos portugueses.
Em cinco décadas, o número de profissionais de saúde disparou em todas as áreas da medicina, mas vive-se hoje um tempo de escassez de profissionais num quadro de emigração e aposentação.
Quais são os desafios principais da Saúde em Portugal, ao cabo de cinco décadas de democracia? Como se explica a persistência de sinais de desigualdade e carências num sector crítico da sociedade? As respostas da professora Inês Fronteira e do antigo ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes.
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Depois da revolução, Portugal entrou na Comunidade Económica Europeia e fez parte do «pelotão da frente» da moeda única.
Chegaram muitos milhões vindos de Bruxelas. Afinal, Portugal apenas recebeu ajudas? Como contribuiu para a Europa nestas cinco décadas? O que fez a Europa pela democracia portuguesa?
O antigo comissário europeu António Vitorino e o ex-ministro Miguel Poiares Maduro respondem a estas questões e traçam os grandes desafios para Portugal e para a Europa nos próximos anos.
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Ao fim de cinco décadas de democracia, tornou-se voz corrente que Portugal tem hoje a geração mais preparada de sempre.
Independentemente do que o país faça com essa realidade, este é um quadro que reflete um aumento da escolaridade desde 1974, com o alargamento sucessivo da escolaridade obrigatória, a democratização do acesso aos graus de ensino mais elevado e a queda da taxa de analfabetismo.
Estes dados bastam para que a educação seja um sucesso no Portugal democrático? Que desafios se projetam para esta área social vital nas próximas décadas? E o que pode afinal fazer a educação pela democracia?
As respostas de Ana Balcão Reis, professora da NOVA SBE e especialista em Economia da Educação, e de Mónica Vieira, coordenadora-geral da Iniciativa Educação.
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Os dados oficiais da última década mostram uma diminuição do abandono da atividade agrícola e um aumento da dimensão média das explorações que, no total, ocupam 55% do território. As famílias dedicam-se menos à agricultura, mas aumentou a contratação de trabalhadores assalariados.
No quadro europeu, Portugal tem 6,7 mil milhões de euros da Política Agrícola Comum para administrar até 2027. No entanto, por toda a Europa – e em Portugal – as últimas semanas foram marcadas por protestos que contestam o impacto das estratégias de neutralidade carbónica e de um possível alargamento.
Que decisões são prioritárias para um setor em turbulência? O que pode mudar a médio prazo no plano europeu? Que futuro tem a agricultura num mundo em mudança climática, em instabilidade política e em acelerada urbanização? As respostas da geógrafa Teresa Pinto Correia e de José Pereira Palha, coordenador do Observatório da Agricultura.
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Frequentemente fustigados por incêndios descontrolados, os povoamentos florestais portugueses enfrentam os desafios de uma gestão sustentável, capaz de responder aos impactos das alterações climáticas e de continuar a fornecer serviços de ecossistema fundamentais.
Mas não podemos discutir a floresta apenas quando arde.
Na semana em que começa a Primavera, do Dia Mundial da Árvore e do Dia Internacional das Florestas, é tempo de olhar para o estado dos nossos espaços florestais. De que políticas precisamos? O que temos feito no ordenamento e gestão florestais? Qual o papel dos cidadãos e das associações neste domínio?
As respostas de Joaquim Sande Silva, professor e investigador em Recursos Florestais na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, e de Margarida Silva, coordenadora-executiva do projeto Plantar uma Árvore e membro da direção da MONTIS.
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A superproteção dos filhos criou novos rótulos para os pais que não só querem «o melhor para os seus filhos», como também assumem comportamentos muito interventivos.
Dos «pais-helicóptero» aos «pais-bulldozers», há várias definições para uma parentalidade que, dizem os especialistas, não favorece a autonomia e a maturidade dos jovens em formação.É o tema do Da Capa à Contracapa desta semana, que recebe Henrique Raposo, comentador da Renascença, colunista e escritor, pai de duas filhas, que tem assinado vários artigos sobre parentalidade. E Patrícia Poppe, psicóloga, grupanalista, fundadora da «Escola de Pais», mãe de quatro filhos e avó de duas netas.
Ambos conversam com o jornalista José Pedro Frazão, nesta parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. -
A revolução de 1974 trouxe inúmeros progressos sociais a Portugal. No entanto, algumas caraterísticas da sociedade portuguesa não mudaram de um regime para o outro.
No livro «Revolução Inacabada», editado pela Fundação, o jornalista João Pedro Henriques investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça.
No episódio desta semana, o autor traz a debate os aspetos da sociedade portuguesa a que o 25 de abril ainda não chegou. A ele junta-se a historiadora Irene Flunser Pimentel, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.
O programa Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos e da Renascença. -
Quase 300 mil portugueses com 10 ou mais anos não sabiam ler nem escrever em 2021, data de realização dos últimos Censos. A taxa de analfabetismo tem vindo a descer de década para década, mantendo-se mais elevada no Alentejo e mais baixa na Grande Lisboa.
Atrás das percentagens, estão rostos e nomes que Catarina Gomes quis conhecer na aldeia de Casteleiro, no distrito da Guarda, onde quatro em cada dez pessoas não sabia ler ou escrever uma frase completa de acordo com o recenseamento anterior, de 2011. Como se vive nesta realidade? Como funciona a aprendizagem fora da escola? É possível erradicar o analfabetismo?
Estão lançados os motes para a conversa entre a autora do retrato «Um Dedo Borrado de Tinta, histórias de quem não pôde aprender a ler» e Carmen Cavaco, especialista em Formação de Adultos e investigadora do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
O programa Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos e da Renascença. -
Não é um tema de campanha eleitoral, nem está na primeira linha da preocupação dos cidadãos, mas mexe com as estratégias de todos os partidos.
A reforma do sistema eleitoral tem sido tema de debate académico e político, mas não se vislumbram mudanças num sistema que reflete um quadro de forte litoralização e centralismo.É altura de mudar o sistema eleitoral? Faz sentido criar um círculo nacional de compensação para evitar desperdício de votos nos distritos do interior? O que nos ensina a experiência do sistema eleitoral dos Açores? Oiça o debate.
São convidados deste programa os politólogos Nuno Sampaio e Mariana Lopes da Fonseca.
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Portugal tem 303 bibliotecas municipais ao dispor da população, herdando uma tradição que se iniciou no século XIX e que passou também pelo impulso privado das Bibliotecas Itinerantes Gulbenkian.
Num país de baixos índices de leitura e numa altura de predominância digital, qual é a missão das bibliotecas? Quem as procura? E que recursos têm para responder às necessidades das suas populações?
Neste episódio, chamamos à conversa Manuel Carvalho Coutinho, autor do retrato «A Biblioteca, uma segunda casa» e Susana Silvestre, que esteve à frente da Rede de Bibliotecas na Câmara Municipal de Lisboa.
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