Episodios
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neste episódio, falo sobre as relações que fiz entre as novelas do tostói, um dorama coreano e um livro da elena ferrante. eu também incito o assassínio do tolstói, se isso é algo que te interesse.
obras citadas!
BARTLETT, R. Tolstói: a biografia. Tradução: Renato Marques. São Paulo: Globo, 2013. BATUMAN, E. Os possessos: aventuras com livros russos e seus leitores. Tradução: Luis Reyes Gil. São Paulo: Leya, 2012. FERRANTE, E. Dias de abandono. Tradução: Francesca Cricelli. São Paulo: Globo, 2016.LESSING, D. To room 19, 1978.MANN, T. Goethe e Tolstói, 1921.TOLSTÓI, L. Novelas completas: Liev Tolstói. Tradução e textos de apresentação: Rubens Figueiredo. São Paulo: Todavia, 2020. PORQUE esta é a minha primeira vida. Diretor: Park Joon Hwa. Autora: Yoon Nan Joong. 2017.Podcast méxi-ap, episódio 79.
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neste episódio falo sobre o humor russo, que é sempre ofuscado pela tristeza e melancolia que todo mundo tá cansado de associar à literatura russa. eu falo sobre três autores e suas histórias tristes e engraçadas ao mesmo tempo; gógol, maiakóvski e bulgakov. é tudo meio irônico e contraditório. nem toda a tristeza é apenas triste e nem toda alegria é apenas feliz, assim como a vida, né. mas eu não quero ser inspiracional, cruz credo, eu só quero espalhar a palavra do humor russo, que na minha opinião é bem mais legal do que a amargura.
obras citadas:
BULGAKOV, M. O Mestre e Margarida. Tradução de Zoia Prestes. São Paulo: Alfaguara. 2010.GOGOL, N. O Capote e outras histórias. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34.2015.MAIAKOVSKI, V. Poemas. Tradução de Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Boris Schnaiderman. São Paulo: Perspectiva, 2015.MAIAKOVSKI, V. O Percevejo. Tradução de Luiz Antônio Martinez Corrêa. São Paulo: Editora 34, 2009.BATUMAN, E. The Idiot. New York: Penguin Books, 2017.BATUMAN, E. Os possessos: aventuras com livros russos e seus leitores. Tradução de Luis Reyes Gil. São Paulo, Leya, 2012.CAVALIERI, A. (Org.) Antologia do humor russo. São Paulo: Editora 34, 2018. -
¿Faltan episodios?
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neste episódio, falo sobre "emma", obra da jane austen e tudo o que eu pensei enquanto lia o livro.
referências bibliográficas:
AUSTEN, Jane. Emma. In. Jane Austen Collection. Doma Publishing.FRIEDMAN. Norman. O ponto de vista na ficção - o desenvolvimento de um conceito crítico. Tradução de Fábio Fonseca de Melo. Revista USP. São Paulo, n. 53, p. 166-182, mar/maio 2002.MORETTI. Franco. O século sério. Tradução de Alípio Correa e Sandra Correa. Novos Estudos, n. 65.ROONEY, Sally. Pessoas Normais. Tradução de Débora Landsberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.VASCONCELOS, Sandra Guardini Teixeira. O Gume Da Ironia Em Machado De Assis E Jane Austen. Machado de Assis em Linha, v. 7, n. 14, p. 145–162, 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-68212014000200010&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 7 Nov. 2020.
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nota de rodapé é um podcast escrito, produzido, gravado e editado por mim, júlia medina. a música foi feita pelo lucas medina. -
O primeiro episódio de 2020 é sobre dois livros (porque eu amo quebrar as regras do meu próprio podcast), Meu ano de descanso e relaxamento, da Ottessa Moshfegh, e Pessoas normais, da Sally Rooney, que foram também as duas leituras que mais gostei em 2019.
Apesar de não ter me identificado inicialmente com nenhuma das personagens dos dois livros, consegui ver em ambos muitas questões que eu e pessoas à minha volta compartilham e fiquei pensando se seria possível classificar esses livros como "leituras millennial". Será que é ok rotular obras assim? Será que as diferenças geracionais fazem mesmo a diferença? É sobre essas coisas e mais outras que eu falo nesse episódio. O U Ç A!
Obras citadas:
MOSHFEGH, Ottessa. Meu ano de descanso e relaxamento; traduzido por Juliana Cunha. São Paulo: Todavia, 2019.
ROONEY, Sally. Pessoas normais; traduzido por Débora Landsberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
WATT, Ian. Ascensão do romance moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Para falar comigo, só chamar no tuíter, na @iamjumed, ou mandar um e-mail para [email protected]
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Esse é um episódio investigativo 🕵️♀️ CUIDADO!
Quando eu li Uma Vida Pequena, de Hanya Yanagihara, eu tive muitas dúvidas; se era um bom livro, se eu tinha gostado, se era melodramático demais, se eu ainda sabia ler criticamente e analisar um livro. Me questionei tanto que comecei a duvidar da minha inteligência e capacidade como leitora, até que resolvi olhar com mais detalhe para ele. Me guiando pelo conhecimento que tive da faculdade de Letras, resenhas e críticas que achei no Goodreads e em sites por aí, e conversando com amigas, comecei minha investigação para descobrir se Uma Vida Pequena é um livro bom.
Nesse episódio, além da minha voz, vocês ouvirão:
a Anna Vitória Rocha, escritora, pessoa da internet e editora do site Valkírias (http://valkirias.com.br/).
Vocês podem encontrar a Anna no twitter em: https://twitter.com/loveology_x.
e a Milena Martins, também escritora e pessoa da internet. Vocês podem encontrar a Milena no twitter em: https://twitter.com/backinkansas.
Textos e livros usados nesse episódio:
1. A Little Life: The Great Gay Novel Might Be Here: https://www.theatlantic.com/entertainment/archive/2015/05/a-little-life-definitive-gay-novel/394436/
2. Hanya Yanagihara: ‘I wanted everything turned up a little too high’: https://www.theguardian.com/books/2015/jul/26/hanya-yanagihara-i-wanted-everything-turned-up-a-little-too-high-interview-a-little-life3. A LITTLE LIFE: THE BEST BOOK, OR THE WORST?: https://the-niche.blog/2019/03/18/a-little-life-the-best-book-or-the-worst/
4. CABRAL, Bianca Rodrigues. Contos de fadas: da tradição oral à contemporaneidade. A MAR gem: Revista Eletrônica de Ciências Humanas Letras e Artes. 2016.
5. Hanya Yanagihara and Gerry Howard: https://slate.com/culture/2015/03/hanya-yanagihara-author-of-a-little-life-and-her-editor-gerry-howard.html
6. Hanya Yanagihara’s ‘A Little Life’: https://www.nytimes.com/2015/04/05/books/review/hanya-yanagiharas-a-little-life.html?_r=0
7. Sessions with a Poker: https://www.lrb.co.uk/v37/n18/christian-lorentzen/sessions-with-a-poker
8. Queer Eye’s Antoni Porowski Goes Deep on A Little Life: https://www.vulture.com/2018/02/queer-eye-antoni-porowski-a-little-life.html.
Júlia Medina
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Nesse episódio eu falo sobre o imenso Autobiography of Red, da poeta, ensaísta, professora e tradutora (o currículo dela é gigantesco mesmo), Anne Carson. Esse livro pode ser lido e relido dos mais diferentes jeitos, e como ele infelizmente não possui tradução para o português, preferi falar mais da estrutura do livro e daquilo que o circunda -- a mitologia grega e a tradição literária! É claro que não esqueço de mencionar de que nesse livro, o herói não mata o monstro, e sim o monstro e o herói se apaixonam.
Links!
Sobre Estesícoro: https://www.britannica.com/biography/Stesichorus
Tropos de Autobiography of Red: https://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Literature/AutobiographyOfRed
Obras citadas!
ADORNO, Theodor. “Posição do narrador no romance contemporâneo” In: Notas de literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003.
CARSON, Anne. Autobiography of Red. New York: Vintage Contemporaries, 1998.
ELIADE, M. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 2005.
GRIMAL, Pierre. “Dicionário da Mitologia Grega e Romana”, tradução de Victor Jabouille, 5ª edição, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
ROCHA, E. O que é mito? São Paulo: Brasiliense, 1999.
Para falar comigo, pode mandar um grito lá no twitter na @iamjumed, ou um email pra [email protected] -
Para o primeiro episódio, escolhi reler um dos meus livros favoritos, A Montanha Mágica, de Thomas Mann. O livro tem quase mil páginas e conta a história de Hans Castorp, um jovem de Hamburgo que decide visitar seu primo num sanatório de tuberculose em Davos por três semanas e acaba ficando sete anos. A Montanha Mágica pode parecer chato e monótono de início, mas se você der uma chance para o Hans, é fácil se encantar pela sua vida repetitiva, cheia de discussões que não levam a lugar nenhum, amores não consumados e o tempo, ah, o tempo!
Para me ajudar a pensar como seria um sanatório de tuberculose no século XX, eu trouxe minha amiga Serenna Mehlmann, que é estudante de enfermagem, para uma conversa sobre as questões mais práticas da doença e do dia-a-dia de pacientes tuberculosos.
Links!
Buzzfeed Unsolved - The Haunted Halls of Waverly Hospital: https://www.youtube.com/watch?v=LXhLlWQtdt0&list=PLD8iUdp33PqSmH4NjDm6lk1YiNUhLCxj4&index=12&t=0s
Diálogo entre Hans Castorp e Clawdia Chauchat traduzido do francês: http://agarrandooconceito.blogspot.com/2009/03/montanha-magica-thomas-mann-trechos-em.html
Conferência dada por Thomas Mann em Princeton sobre A Montanha Mágica: https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/viewFile/2008/1638
Crazy Ex-Girlfriend: Os anos de aprendizado de Rebecca Bunch: http://valkirias.com.br/crazy-ex-girlfriend-os-anos-de-aprendizado-de-rebecca-bunch/
Obras citadas!
GOETHE. "Fausto I". São Paulo: Editora 34, 2011.
MANN, Thomas, "A Montanha Mágica". São Paulo: Nova Fronteira, 2006.
ROSENFELD. Anatol. "Thomas Mann: Apolo, Hermes, Dionisio". In: "Texto e Contexto I". São Paulo: Perspectiva, 2013.
A música de abertura foi feita por Lucas Medina.
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