Episodios
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Como é possível conhecer alguém? Minha avó costumava dizer que só se conhece alguém de verdade depois de compartilhar uma “saquinha” de sal juntos. Há uma sabedoria nisso. Entre os itens básicos da despensa - arroz, feijão, farinhas, açúcar - o sal é aquele que perdura mais tempo. Se chegou a hora de repor o sal, significa que compartilharam muitos momentos juntos.
Não pretendo contestar minha avó, mas sinto a necessidade de acrescentar algo. O excesso de proximidade pode restringir a visão, retirar situações ou pessoas de seu contexto. Pode sufocar e, por vezes, até entorpecer. Na dúvida, recue dois passos. Dez, vinte, mil, ou quantos forem necessários para analisar o cenário com mais clareza.
Você pode se surpreender com o que descobrirá quando os holofotes iluminarem os cantos mais escuros do cenário, para o bem ou para o mal. Assumir a distância, quando em dúvida, permite uma perspectiva mais ampla, revelando nuances que podem passar despercebidas na proximidade excessiva.
E agora, convido você a aplicar esse princípio em sua vida. Avalie seus relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais. Dê um passo para trás quando necessário, observe com clareza e descubra o que a distância pode revelar. Em muitos casos, é nesse afastamento que encontramos as respostas que estavam escapando de nossos olhos.
Refletir sobre isso pode transformar profundamente a maneira como nos relacionamos. Experimente e descubra o que a distância consciente pode trazer para a sua vida.
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Você já refletiu sobre a sabedoria por trás do silêncio profundo. Posso te afirmar que manter o silêncio pode ser a resposta mais poderosa em determinadas situações.
Em muitos momentos da vida, nos deparamos com situações desafiadoras, onde as palavras podem criar mais problemas do que soluções. O silêncio profundo não implica falta de opinião; pelo contrário, representa uma escolha consciente de não alimentar conflitos desnecessários.
Quando nos abstemos de entrar em discussões infrutíferas, preservamos nossa imagem e evitamos ofender os outros. Às vezes, a necessidade de "ganhar" uma discussão não contribui positivamente para nossa felicidade. A reflexão silenciosa nos oferece a oportunidade de escolher a paz em vez da vitória superficial.
Em última análise, lembre-se de que o silêncio profundo não é sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria e autocontrole. Pergunte a si mesmo: "Vale a pena desgastar minha paz interior por uma disputa trivial?" Às vezes, a resposta está no silêncio, permitindo que a tranquilidade fale por si só. Escolha ser feliz, escolha o silêncio. Você se surpreenderá com o poder do aprendizado de um breve mergulho no silêncio profundo.
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¿Faltan episodios?
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O passado é nossa história, com todos os altos e baixos. Cada experiência, boa ou ruim, contribui para quem somos. No entanto, é importante entender que, ao contrário de uma folha de papel, não podemos simplesmente apagar e corrigir.
A vida tem essa beleza: a possibilidade de recomeçar todos os dias. A chance de aprender, crescer e transformar. Mesmo com as adversidades do passado, temos a habilidade de redesenhar nossos caminhos, reescrever nossas histórias.
Cada novo dia é uma página em branco, esperando para ser preenchida com escolhas e ações que moldarão nosso destino. O lápis que seguramos é nossa capacidade de decidir, de criar um futuro cheio de possibilidades. Ele nos lembra que, independentemente do que tenha acontecido antes, somos os autores dos próximos capítulos.
Carregue com orgulho as marcas do passado. Você é o resultado dessa trajetória. Lembre-se: não há borracha que apague o passado, mas sempre haverá um lápis para escrever o futuro. Desenvolva sua história, desenhe seus sonhos e, com determinação, faça do presente a ponte para um amanhã cheio de promessas.
Pronto para preencher as próximas páginas com aprendizados e transformação?
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Encarar mudanças pode ser desafiador, desencadeando sentimentos de ansiedade, estresse e incerteza. No entanto, aceitar essas mudanças é crucial para amenizar essas emoções. Ao reconhecer as mudanças como inevitáveis, é possível direcionar energias para lidar de forma construtiva com elas, acelerando a adaptação a novas situações. Manter-se receptivo às mudanças amplia a probabilidade de aprender e crescer.
Para facilitar esse processo, é essencial adotar algumas práticas que proporcionem leveza à transição:
- Identifique o que você pode controlar e o que está além do seu controle. Concentre seus esforços nas áreas que podem ser gerenciadas, deixando de lado aquelas que fogem ao seu controle.
- Estabeleça metas pequenas e alcançáveis. Definir objetivos realistas contribui para uma sensação de produtividade e motivação, facilitando a adaptação gradual às mudanças.
- Não hesite em buscar apoio. Peça ajuda a outras pessoas sem receios. Você irá se surpreender como existem pessoas disponíveis.
Lembre-se, o cerne desse processo é reconhecer que as mudanças são parte intrínseca da vida. Embora possam representar desafios, também constituem oportunidades valiosas para crescimento e aprendizado. Ao abraçar esse fluxo natural, você estará mais preparado para enfrentar as mudanças com resiliência e aproveitar as oportunidades que elas oferecem.
Ação é a palavra de ordem. Seja proativo na implementação dessas práticas em sua vida. Identifique uma mudança específica que você está enfrentando e aplique essas estratégias. Lembre-se, cada passo, por menor que seja, contribui significativamente para sua jornada de adaptação e crescimento. Encare as mudanças com determinação e perceba como elas podem se transformar em valiosas oportunidades para uma vida mais plena.
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Hoje quero refletir sobre como a vida é repleta de oportunidades, aguardando apenas a sua disposição a enxergá-las.
Muitas vezes, nos encontramos imersos na rotina diária, focados em nossas tarefas e responsabilidades, e acabamos deixando escapar as oportunidades que a vida nos oferece. Elas podem se apresentar de diversas formas, disfarçadas em desafios, mudanças ou mesmo nas pequenas coisas do dia a dia.
Mas como podemos perceber essas oportunidades? A resposta está na disposição de olhar além do óbvio, de estar aberto a novas possibilidades e de encarar a vida com uma mentalidade de crescimento. Afinal, são aqueles que estão dispostos a enxergar além do comum que conseguem transformar desafios em oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Muitas vezes, as oportunidades estão camufladas. Em períodos desafiadores somos testados, e podemos descobrir habilidades e forças que nem sabíamos que possuíamos. Ao enfrentar as adversidades de cabeça erguida, estamos nos preparando para colher os frutos de uma oportunidade disfarçada.
Além disso, as oportunidades podem surgir de encontros inesperados, de novas amizades ou de situações que fogem do nosso controle. Estar disposto a abraçar o desconhecido e aprender com as experiências nos permite crescer de maneiras que nunca poderíamos imaginar.
Então, a próxima vez que se deparar com um desafio ou uma mudança inesperada, esteja disposto a olhar atrás da sombra. É de lá que vem a luz. Um chamado para aprender com cada situação e transformar desafios em trampolins para o seu sucesso.
Lembre-se, a vida é cheia de surpresas, e cabe a nós estarmos dispostos a enxergá-las.
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A plenitude é um estado íntimo de satisfação e realização pessoal. É quando nos sentimos completos e felizes com nossas vidas. Ao contrário do que se acredita, a plenitude não está atrelada ao sucesso profissional, relacionamentos ideais ou conforto material. Ela, na verdade, emerge de nosso interior. Sim, ela vem de dentro, da nossa autenticidade interna.
Quando nos concentramos em nossos pensamentos e emoções, descobrimos uma riqueza interior que vai além do tangível. Temos saúde, família e amigos que nos amam. Temos oportunidades de aprender e crescer. Temos a capacidade de fazer a diferença no mundo ao nosso redor.
Ao reconhecermos e valorizarmos nossas próprias conquistas, construímos uma sólida fundação de contentamento. Refletir sobre a jornada percorrida revela a evolução pessoal e proporciona um genuíno orgulho.
Reserve momentos deliberados para celebrar suas conquistas, nutrindo assim um profundo senso de autoestima.
A plenitude é intrínseca; ao enfocar suas conquistas, você constrói não apenas uma vida mais repleta e feliz, mas também uma jornada mais significativa e autêntica. Desenvolvemos um sentimento mais profundo de realização.
Lembre-se: a plenitude é, portanto, um estado de espírito cultivado diariamente e vem de dentro. Ao escolher focar em nossos pontos fortes e conquistas, construímos uma vida mais rica e feliz.
Comece agora! Você merece celebrar a sua força e o seu potencial.
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A vida é feita de ciclos. Começamos algo novo, aprendemos o que não sabemos e, depois, nos acomodamos. É um processo natural, mas que pode ser perigoso. Se nos acomodarmos demais, podemos perder a oportunidade de crescer e de viver novas experiências.
É por isso que é importante ser apaixonado pela sensação de começar algo novo. Essa paixão nos impulsiona a sair da nossa zona de conforto e a experimentar coisas diferentes. É ela que nos faz aprender e crescer.
Quando começamos algo novo, estamos nos expondo ao desconhecido. É um momento de incerteza e de possibilidades. Podemos ter medo, mas também podemos sentir uma grande energia. É essa energia que nos motiva a seguir em frente.
Aprender o que não sabemos também é uma experiência importante. Quando aprendemos algo novo, estamos expandindo os nossos horizontes. Estamos nos tornando pessoas mais completas e mais capazes.
O mundo está cheio de coisas para aprender. Viver o mistério que existe no caminho da busca pelo desconhecido é enriquecedor. Quando estamos em busca de algo que não conhecemos, estamos nos colocando em uma posição de vulnerabilidade. Estamos nos expondo ao desconhecido.
É essa vulnerabilidade que nos torna mais humanos. É ela que nos permite crescer e aprender.
Cultive a paixão pelo novo: seja curioso, não tenha medo em assumir riscos e cultive a paciência, pois o aprendizado leva tempo.
Lembre-se: a vida é uma viagem. Aproveite a jornada!
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Não se sinta obrigado a sacrificar sua felicidade pelo conforto dos outros. É normal sentir a pressão de agradar, mas lembre-se, você não deve se submeter a situações desconfortáveis para garantir o bem-estar alheio.
Quando você se coloca em segundo plano para agradar alguém, está abrindo caminho para frustrações, ansiedade e até mesmo depressão. Além disso, ao aceitar o desconforto, está ensinando aos outros que é aceitável tratá-lo de forma inadequada, diminuindo seu valor e respeito.
Concessões são necessárias para manter a paz, mas saiba dizer não quando algo não está certo para você. Não tenha medo de recusar se algo o faz sentir-se mal. Seja honesto sobre seus sentimentos e explique por que uma situação não é confortável.
Dizer “não” não deve gerar culpa; é um ato de cuidado próprio. Sempre há espaço para encontrar alternativas aceitáveis para ambas as partes. Lembre-se, suas necessidades e desejos merecem prioridade.
Reserve um tempo para refletir sobre uma situação em que você esteve desconfortável. Dizer não quando necessário é um passo crucial para garantir sua felicidade e bem-estar. Coloque-se em primeiro lugar e veja como isso transforma sua vida.
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Renúncias são inevitáveis na vida. Seja por necessidade, por escolha ou por circunstância, todos nós precisamos abrir mão de algo em algum momento.
Mas quando abrir mão é a melhor opção?
Existem alguns casos em que a renúncia é claramente necessária e em outros casos, a renúncia pode ser uma escolha. Ainda há casos em que a renúncia é imposta por circunstâncias.
Em qualquer um desses casos, a renúncia pode ser difícil de lidar. É preciso aceitar que nem sempre podemos ter tudo o que queremos.
Claro, não é fácil renunciar a algo desejado. Podemos sentir tristeza, culpa ou ansiedade. Mas é importante lembrar que as renúncias pessoais podem ser uma oportunidade de crescimento. Quando abrimos mão de algo que não nos faz bem, estamos dando espaço para coisas novas e melhores entrarem em nossas vidas.
Se você tomar a decisão de renunciar, é importante fazer isso de forma consciente e responsável. É importante avaliar todos os prós e contras cuidadosamente e tomar a decisão que for melhor para você.
Portanto, a próxima vez que você tiver que fazer uma renúncia, não tenha medo. Pense que pode ser uma oportunidade de melhorar sua vida.
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Pode parecer contraditório à primeira vista, mas é muito importante perder o controle para ganhar controle afetivo sobre nossas vidas.
Quando queremos ter controle sobre algo, muitas vezes tentamos controlar tudo ao nosso redor. Isso pode ser uma tarefa impossível e, além disso, pode ser muito estressante.
Nessa época do ano onde muitos estão preparando viagens, festas, encontros, mesmo o mais eficiente planejamento está sujeito a imprevistos. O voo pode atrasar, o hotel pode estar lotado, e o trânsito mais intenso pode causar atrasos inevitáveis.
A tentativa de controlar cada detalhe pode levar a sentimentos de estresse e frustração. Em vez disso, você precisa aprender a deixar algumas coisas acontecerem naturalmente. Isso significa aceitar que nem tudo vai sair exatamente como você deseja. Simples assim!
Quando aprendemos a perder o controle, nos tornamos mais flexíveis e adaptáveis. Também nos tornamos mais resilientes e felizes, pois somos capazes de lidar com os imprevistos.
Portanto, se almeja conquistar um maior controle sobre sua vida, considere começar por abrir mão de um controle excessivo. Você descobrirá que essa atitude contribuirá para um equilíbrio mais sólido e um bem-estar duradouro.
Está pronto para trilhar o caminho da felicidade através da liberdade de perder o controle?
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As festas de fim de ano trazem muitas expectativas como presentes, reuniões familiares e eventos sociais. Essas pressões podem causar estresse para muitas pessoas. Ainda, um dos principais motivos das tensões vividas nesses dias é o desejo de finalizar a famosa “listinha do ano”. Mas se ela não foi priorizada por 11 meses não será em dezembro que tudo se resolverá.
Por isso, no lugar de viver essa tensão, te proponho um exercício de planejamento para 2024. Comece listando todos os itens que você deixou para a última hora e estabeleça um planejamento de como irá endereçá-los no próximo ano. Distribua-os no último trimestre, buscando dissipar as tensões. Você irá identificar que muitas coisas podem ser antecipadas, como compras de Natal, revisões médicas, planejamento das férias.
Ao fazer essa faxina na sua agenda, sobrará mais tempo para se dedicar aos eventos e confraternizações de final de ano. Eu te proponho viver essas últimas semanas de forma mais tranquila e preparar-se para 2024.
Tire um tempo para refletir sobre as conquistas e aprendizados do ano. Foque nas experiências positivas e no crescimento pessoal. Planeje o próximo ano de forma leve e flexível, definindo metas realistas e alcançáveis.
Celebre as conquistas do ano com amigos e familiares. Isso pode incluir pequenas comemorações ou simplesmente passar tempo de qualidade com pessoas queridas. Viva o momento presente. Aprecie as pequenas alegrias e esteja consciente do aqui e agora.
Aceite que você não controla tudo e se algumas coisas fugiram de seu controle, separe algum tempo em janeiro para endereçá-las. Concentre-se no que você pode influenciar e aceite o resto com serenidade.
Lembre-se, a mudança do ano é uma oportunidade para renovar energias e definir novas intenções. Aproveite esse período para se preparar para o futuro de maneira positiva e relaxada.
Preparado para fazer de 2024 o seu melhor ano até agora? Não deixe para depois, comece agora mesmo seu planejamento e transforme suas intenções em realizações!
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Algumas palavras entram em moda e começamos a usá-las, mas minha provocação é que você comece a praticá-las. Ressignificar é uma delas e talvez esse seja um bom momento para isso. Chegamos ao final do ano, época em que revisitamos nossas emoções. Junto com o Papai Noel vem a nostalgia, saudade dos que não estarão conosco e milhares de fotos de famílias maravilhosas escorregando pelo feed das nossas redes sociais. Se você, como eu, não tem uma família típica das propagandas de margarina, esses podem não ser os dias mais incríveis do ano.
Considerando essa visão, ressignificar essa época fez muito sentido para mim. Se o Papai Noel e seu saco vermelho enorme não atravessarão a porta na noite de Natal, é hora de atribuir novos significados às nossas experiências. Estou propondo um exercício de busca de uma nova interpretação, renovando o valor emocional das memórias afetivas da infância. O objetivo é promover uma perspectiva mais positiva e construtiva de uma época emocionalmente desgastante.
Ao mudarmos a maneira como percebemos e interpretamos eventos impactamos as emoções e as ações subsequentes. Ressignificar não implica em negar ou ignorar a realidade dos eventos passados, mas sim em encontrar maneiras mais saudáveis e adaptativas de lidar com eles. Pode envolver a busca de aspectos positivos, lições aprendidas ou significados mais amplos em experiências que inicialmente foram percebidas como negativas ou a sua ausência nos causa dor.
É um processo valioso porque muitas vezes as interpretações que temos de eventos passados influenciam significativamente nossas emoções presentes e nossos comportamentos futuros. Ao ressignificar, alteramos a carga emocional associada a essas experiências, promovendo um maior bem-estar emocional e um desenvolvimento pessoal mais positivo.
Convido você a praticar a ressignificação nesta temporada. Reflita sobre as suas experiências passadas, especialmente aquelas relacionadas a esta época do ano, e veja como você pode atribuir novos significados a elas. Busque o positivo, aprenda com os desafios e encontre maneiras saudáveis de lidar com as emoções. Ao fazer isso, você dará um passo importante em direção a um mindset mais positivo e construtivo. Vamos ressignificar juntos e criar um ambiente emocionalmente mais saudável para nós mesmos.
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Autocuidado e autoestima são aspectos essenciais para o bem-estar emocional e mental. Há alguns anos, mudei drasticamente meus hábitos, reconhecendo a importância de priorizar o meu próprio bem-estar. Introduzi como primeiro compromisso diário uma atividade de autocuidado, entendendo que dedicar um tempo a mim mesma seria fundamental para cultivar uma relação saudável comigo e com o mundo ao meu redor.
Ao adotar essa prática regular, percebi mudanças significativas em minha vida. O autocuidado tornou-se uma ferramenta valiosa para aliviar o estresse diário, proporcionando momentos de tranquilidade e introspecção. No meu caso, introduzi a prática de exercícios físicos e terapia. O importante é que seja algo que lhe traga prazer. Pode ser meditação, leitura, ou simplesmente dedicar alguns minutos ao silêncio.
Essa experiência tem contribuído para fortalecer minha resiliência emocional.
Além disso, a prática constante do autocuidado influencia positivamente na autoestima. Ao cuidar atentamente da saúde física e mental, reconheço minhas qualidades e aceito minhas imperfeições. Essa aceitação é um pilar fundamental para construir uma autoestima saudável e duradoura.
A jornada de autocuidado e autoestima deve ser contínua, exige comprometimento e autenticidade consigo mesmo. Cada passo nesse caminho é uma oportunidade para crescer, aprender e se fortalecer emocionalmente. Cultivar esses aspectos em minha vida não apenas impactou positivamente minha saúde mental, mas também influenciou a forma como me relaciono com os outros e encaro os desafios do dia a dia.
Ao fazer do autocuidado uma prioridade em minha rotina diária, descobri um poder transformador que vai além da simples realização de atividades. Trata-se de um compromisso profundo e amoroso comigo mesmo, um investimento valioso que contribui para a construção de uma vida emocionalmente equilibrada e significativa.
Vale a dica para metas do próximo ano!
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“Depende do referencial”. Essa foi a resposta correta à pergunta que o professor de física fez à turma “O corpo está em movimento?”.
Minha avó também me ensinou que temos diferentes personalidades a depender se somos pedestres ou motoristas. “Minha filha, lembre-se disso quando estiver ao volante.”
Lembrei-me delas nas horas de congestionamento enfrentadas essa semana. O trânsito de São Paulo anda caótico. Inúmeras obras, alteração dos hábitos de locomoção no pós pandemia, aumento de veículos e outros fatores que não conseguiria abordar em um minuto.
Nossos pensamentos e ações, como “só um minutinho”, “só dessa vez” e outros similares que justificam uma concessão individual em detrimento ao coletivo não estão conectados à tal empatia fortemente reverberada.
Aquela paradinha em local proibido, fila dupla, o pedestre que se joga entre os carros fora da faixa e muitas outras contravenções insignificantes são ações egoístas e nada empáticas que interferem de forma exponencial no coletivo e não valem o bem individual causado.
A empatia genuína, quando aplicada em sua essência, poderia resolver muitos dos problemas atuais em diversas áreas da sociedade.
Este é um convite para refletirmos sobre nossas ações. Que tal começarmos hoje? Seja parte da mudança, pratique a empatia e faça a diferença. Juntos, podemos criar um ambiente mais harmonioso para todos.
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Já percebeu como é mais fácil encontrar soluções para os problemas alheios do que para os nossos? Parece que os dramas de amigos são desvendados com simplicidade, mas quando se trata dos nossos, o peso é muito maior.
A resposta está no nosso envolvimento emocional. Quando nossos sentimentos entram em cena, a clareza desaparece. É como se estivéssemos olhando para o mundo através de lentes embaçadas.
Somos como detetives habilidosos nos dilemas dos outros, mas quando se trata dos nossos, tudo se torna nebuloso. Tornamos nossos desafios mais complexos do que realmente são. É a hora de dar um passo atrás, reconhecer a influência emocional e buscar clareza.
Experimente este exercício simples: escreva o seu problema de forma resumida, como se desse o título a uma redação. Em seguida, liste em colunas os aspetos positivos e negativos do momento que está vivendo. Abaixo, defina ações práticas a serem adotadas para o enfrentamento do tema.
Merecemos conselhos tão nítidos quanto os que generosamente oferecemos aos outros. Vamos clarear as lentes e enfrentar nossos desafios com a mesma sabedoria que dedicamos aos dilemas dos nossos amigos. Este é o nosso convite para a clareza emocional.
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Problemas todo mundo tem, são como as estações da vida, sempre presentes e em movimento. O que muda é a forma como cada um de nós lida com eles. Você pode acumulá-los em um amontoado sem solução, mas isso irá fazê-los parecerem maiores, um fardo esmagador. A procrastinação e a negação tendem a nos levar a um ciclo de estagnação, onde os problemas se multiplicam, tornando-se mais complexos a cada adiamento.
Por outro lado, há a opção de organizá-los. Coloque cada problema em uma gaveta imaginária, por ordem de importância e urgência. Imagine que você só poderá abrir uma gaveta por vez e retirar dela a parte possível de ser resolvida naquele momento. Ao tratar os problemas de forma estruturada, dando a cada um a importância que lhe cabe, ganhamos clareza sob cada desafio e podemos encontrar soluções mais eficazes. Isso requer coragem e determinação para enfrentá-los de frente, analisá-los e dividi-los em partes gerenciáveis.
Organizar os problemas não significa se livrar deles. É ganhar clareza, desenvolver habilidades de resolução e fortalecer nossa resiliência. Cada desafio superado é uma vitória, um degrau a mais na escada do crescimento pessoal.
Reflita sobre os seus problemas. Em vez de evitá-los, organize-os. Identifique suas gavetas imaginárias e abra uma de cada vez. Transforme os problemas em oportunidades de aprendizado e crescimento.
Se problemas são inevitáveis, a maneira como você lida com eles define sua jornada. Ao organizá-los, ganhará leveza e um futuro mais resiliente e gratificante.
Pronto para praticar?
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Em um mundo repleto de rotinas, descobrimos que rejuvenescer não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Ao experimentar o novo, desvendamos camadas ocultas de nossa identidade. Descobrimos novas perspectivas. Enfrentar o desconhecido rejuvenesce e revitaliza ampliando nosso olhar para novas oportunidades. O desejo por algo diferente se transforma no impulso que nos transporta para além dos limites conhecidos.
Cada passo fora da zona de conforto é como abrir um livro novo, cheio de páginas inexploradas. Experimentar algo inédito é mais do que uma simples mudança de cenário; é uma jornada interna. É o renovar das energias e a redescoberta de partes de nós mesmos que havíamos esquecido.
Na jornada encontramos obstáculos que testam nossa determinação. Mas são nesses momentos que percebemos nossa força interior, nossa capacidade de superar adversidades e florescer diante da incerteza.
A verdadeira juventude não está na idade, mas na disposição de explorar, aprender e evoluir. Cada passo é um capítulo na busca pela autenticidade e vitalidade perdida. Ao nos tornarmos arquitetos de nossa narrativa, continuamos a escrever uma história enriquecedora de rejuvenescimento e autodescoberta. Aceite o convite para essa jornada e comece a escrever seu próximo capítulo agora!
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A resiliência pode impulsionar nossas jornadas pessoais e profissionais.
Quem nunca enfrentou desafios que pareciam intransponíveis? A vida está cheia de obstáculos, mas não devemos vê-los como barreiras insuperáveis.
Você é dono da sua própria história, enfrentando adversidades e buscando crescimento e a resiliência te guiará nessa jornada.
Não é apenas sobre superar obstáculos, mas fortalecer seu caráter e desenvolver habilidades fundamentais.
Ao assumir uma mentalidade resiliente, você transforma cada contratempo em uma oportunidade única. Cada desafio é uma chance de aprender, crescer e descobrir a força interior que o impulsionará para o sucesso.
Evitar desafios pode levar à estagnação. A resiliência é a chave para a transformação. Em vez de temer os desafios, veja-os como degraus necessários para atingir seus sonhos.
Portanto, da próxima vez que enfrentar uma dificuldade, abrace-a como uma oportunidade de crescimento. Seja resiliente, cresça e floresça em sua jornada. O poder da transformação está em suas mãos. Continue brilhando!
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"Não prolongue ciclos falidos pelas boas memórias que eles proporcionaram"
Quando li essa frase me lembrei de uma das pessoas que orientei. Nosso encontro ocorreu em um momento de profundo luto após a demissão que marcou um capítulo significativo em sua vida. Ela compartilhou comigo a história fascinante de sua jornada em uma startup de logística, desde a concepção da ideia até o apoio no crescimento e a defesa do projeto perante investidores. Em algum momento os caminhos se divergiram e ela foi desligada.
A fase pós-demissão foi marcada por intensa dor, até que nos encontramos. Compartilhei com ela a história da princesa que, na juventude, foi rejeitada pelo príncipe encantado. Anos mais tarde, enquanto brincava nos jardins do reino com seus próprios filhos, ela avistou um homem de meia-idade, barba por fazer e despenteado, largado no banco cercado de gatos que ele acariciava. A princesa o reconheceu, recordando-se de todas as lágrimas que ele a fez derramar.
Essa narrativa serviu como uma poderosa analogia para a vida dela, destacando a importância de não se prender a ciclos que não prosperaram, mas sim, seguir em frente e permitir que novos capítulos se desdobrem, trazendo crescimento e renovação.
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Meus bisavôs eram imigrantes. Primeiro veio ele. Trabalhou duro. Guardou cada tostão que podia até reunir recursos suficientes para trazer sua esposa para o Brasil. Ela chegou aqui de navio, viajando em primeira classe.
Ao chegar encontrou acomodações modestas e uma “cama de viúva” onde dormiram por toda a vida. Meu bisavô lhe disse que esse era todo o conforto que poderia oferecer e dali para a frente a vida seria de muito trabalho. E assim foi. Construíram riqueza juntos, mas sempre viveram com muita simplicidade.
Acredito que foi assim que a vovó Sarita aprendeu a melhor das lições que me presenteou:
“Na vida precisamos aprender a não ter, pois é muito fácil aprender a ter.”
Essa sabedoria ressoa como um lembrete de que a verdadeira riqueza reside na simplicidade e na apreciação do que realmente importa.
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