Episodios

  • Vinicius de Moraes era cativante. Vivia rodeado de amigos, por onde passava, e colecionava amores e versos dedicados a esses numerosos amores. Passou por percalços e alegrias e, sem demagogia, experimentou sua poesia na carne! Será possível viajar pela vida e pela obra desse autor grandioso, que carinhosamente era chamado de “poetinha” em só meia horinha? Claro que sim! Neste episódio, o professor Manga analisa dois poemas de Vinicius de Moraes que vão permitir ao ouvinte conhecer um pouco mais sobre esse homem que viveu efetivamente dedicado às suas paixões e que deixou uma diversa e saborosa.  REFERÊNCIAS Antologia Poética – Vinicius de Moraes. Artigo sobre o “Soneto de Fidelidade” no site do Instituto Moreira Salles: https://ims.com.br/por-dentro-acervos/historia-de-um-soneto-de-vinicius-por-elvia-bezerra/ Entrevista da viúva de Vinicius de Moraes: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/especiais/para-viver-um-grande-amor/2013/10/02/capa-redirectMeioAmbiente,391259/ultima-esposa-de-vinicius-conta-sobre-os-derradeiros-anos-da-vida-do-poeta.shtml Ela é carioca – Ruy Castro. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • A escrita alfabética se fundamenta num complexo sistema de relações entre as letras e os sons de uma língua. Por isso, a decodificação desse sistema é fundamentalmente o primeiro passo para a leitura. A dislexia dificulta especificamente o reconhecimento e a associação dessas relações entre grafemas e fonemas, atrapalhando consideravelmente a leitura do disléxico. As dificuldades da pessoa com dislexia persistem mesmo que o contexto de sua educação seja favorável: ela pode estar motivada, ter boas aulas e estar inserida num ambiente sociocultural positivo e, ainda assim, encontrar problemas. Aprenda mais sobre a dislexia, nesse episódio esclarecedor, comandado pelo professor Manga, que recebe a especial participação da professora Juliana Amorina, do Instituto ABCD. E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS O livro dos títulos – Pedro Cardoso. Glossário CEALE: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/ Artigo “O que é Dislexia”, de Mailce Borges Mota , no livro “O que sabemos sobre a linguagem” – Gabriel De Ávila Othero e Valdir do Nascimento Flores (organizadores). Site do Instituto ABCD: https://institutoabcd.org.br/ Perfil do Instituto ABCD no Instagram: https://www.instagram.com/iabcd/ Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • ¿Faltan episodios?

    Pulsa aquí para actualizar resultados

  • Getúlio Vargas ascendeu ao poder em 1930 numa revolução. A república oligárquica, chamada também de república café com leite, tinha desagradado muitos setores da sociedade, que decidiram se articular em torno do Vargas pra dar um golpe e colocar um fim nesse período em que os interesses das elites do sudeste foram priorizados. Durante quatro anos, o Vargas foi pavimentando seu caminho em direção ao autoritarismo, equilibrando diferentes forças para se manter no poder. Para isso, ele conduziu um projeto nacionalista muito forte, que não dava brecha para o que não coubesse nessa ideia de nação dele. Esse projeto tinha um apelo ideológico enorme e muita gente foi seduzida pelo nacionalismo varguista, como o Carlos Drummond de Andrade, o Heitor Villa-Lobos e o Mário de Andrade. É nesse contexto que aconteceram as políticas linguísticas da Era Vargas, que impactaram direta e profundamente os imigrantes, sobretudo europeus, e seus descendentes. Quer saber mais sobre essa história? O professor Manga conta isso e muito mais em só meia horinha! REFERÊNCIAS A quadrilha de falsários: imigrantes judeus nas ações policiais e judiciais da era Vargas – Cristina Fortes Lia. A assimilação dos imigrantes como questão nacional – Giralda Seyferth. A política da língua na era Vargas – Cynthia Machado Campos. “O linguista e o Burocrata: a universalização dos direitos e os processos normativos” de Emílio Gozze Pagotto, artigo publicado no livro Política Linguística no Brasil - Eni Orlandi (org.). Os presidentes – Rodrigo Vizeu. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Cartola é hoje reconhecidamente um dos maiores gênios da música popular brasileira. Mas esse reconhecimento demorou anos e quase não chega durante a vida do compositor. Seu nome de batismo já começa por ser curioso. Seus pais queriam que ele fosse AGENOR, mas o acaso, que a gente também pode chamar de escrivão, quis diferente. O nome do registro foi ANGENOR de Oliveira, com N. O curioso é que o AGENOR só foi descobrir que se chamava ANGENOR, nos anos 1960, quando ele foi casar com a D. Zica. O menino, neto do cozinheiro de Nilo Peçanha, perdeu a condição social que tinha e quase se perdeu da família e de si mesmo. No episódio do Português em Meia Hora desta semana, o professor Manga percorre a trajetória de um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, admirado por músicos como o maestro Heitor Villa-Lobos e por escritores como Carlos Drummond de Andrade. E tudo isso em meia hora! REFERÊNCIAS Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira: https://dicionariompb.com.br/artista/cartola/ Cartola, os tempos idos – Marília Barbosa da Silva e Arthur de Oliveira Filho Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Manuel Bandeira levou uma vida dedicada às letras e, exceto pelos anos que foi professor do colégio Pedro II, viveu de literatura. Ele nasceu em Recife em 1886. As figuras populares de sua terra natal, as cantigas de roda, as ruas com nomes líricos – da União, da Aurora, da Saudade, Formosa, Princesa Isabel – vão invadindo a vida do poeta e construindo o que ele chamava de “minha mitologia”. A história do Manuel Bandeira se entrecruza com a dos modernistas da primeira geração, aqueles da semana de Arte Moderna de 22, entre os quais tava o Oswald de Andrade, que lá no fim dos anos 1920 vai ser responsável pela revista de Antropofagia, que publicou o poema No meio do Caminho, do Drummond. Nesse episódio cheio de lirismo, o professor Manga conta a história de um dos poemas mais famosos da língua portuguesa em só meia horinha! REFERÊNCIAS Artigo sobre a história da tuberculose: “The history of tuberculosis: from the first historical records to the isolation of Koch's bacillus”, disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5432783/?fbclid=IwAR3bTovg74VzoHy5-FZE6sbWkLAzV9FhTB_Fqg61H2x-lzNEnilgayJ_-WM Site do Ministério da Saúde com mais informações sobre a tuberculose: https://bvsms.saude.gov.br/tuberculose-21/#:~:text=A%20tuberculose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,descobridor%20da%20causa%20da%20doen%C3%A7a). Biografia de Manuel Bandeira no site da Academia Brasileira de Letras: https://www.academia.org.br/academicos/manuel-bandeira/biografia Itinerário de Pasárgada – Manuel Bandeira  Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠) Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠)

  • Os estrangeirismos também são chamados de empréstimos, que é um outro jeito de referir-se aos elementos linguísticos que a gente toma emprestados de outras línguas. Um político brasileiro, no final do século XX, decidiu declarar guerra a esses termos provenientes de outros idiomas e propôs um projeto de lei que, além de proibir que circulassem estrangeirismos, impunha multa a quem desobedecesse a restrição. Parece inacreditável, mas muita gente embarcou nessa suposta cruzada em defesa da língua portuguesa castiça. O professor Manga revisita essa pitoresca história do nosso passado linguístico recente pra esclarecer os limites e os desafios da implantação de uma lei como essa. E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Texto de Carlos Alberto Faraco publicado na Folha de S. Paulo em 25 de março de 2001 - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2503200118.htm Texto de Aldo Rebelo publicado na Folha de S. Paulo em 3 de junho de 2001 - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0306200109.htm Histórico da tramitação do PL na Câmara: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=17069 Estrangeirismos, guerras em torno das línguas – Carlos Alberto Faraco (org.) Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠) Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠)

  • A ideia dos primeiros anos do Modernismo de romper com as tradições acadêmicas estava cada vez mais radical. Passados alguns anos da Semana de Arte Moderna de 1922, os ânimos se acirraram ainda mais! Além de dizer que o Brasil não tinha proclamado sua Independência ainda, Oswald de Andrade recomendava que as formas europeias de expressão fossem deglutidas, antes de qualquer incorporação estrangeira. Antes de adotar uma tendência, uma ideia, que viesse da Europa ou dos Estados Unidos, essa parada tinha que ser engolida num processo antropofágico. É nesse contexto que o poema “No meio do caminho”, do jovem poeta Carlos Drummond de Andrade foi publicado. Entender todo esse contexto é fundamental para compreender por que um poema tão “esquisitinho” quanto esse se tornou um dos poemas mais famosos da Literatura Brasileira. O professor Manga faz esse percurso muito divertido e bastante informativo com a gente, em só meia horinha! REFERÊNCIAS Matéria sobre o acidente automobilístico de Olavo Bilac - https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/primeiro-acidente-de-carro-do-brasil-foi-a-4-km-h-e-envolveu-olavo-bilac O poema do Drummond e os do Bilac foram baixados do site http://www.dominiopublico.gov.br/. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro – Marcos Bagno. História Concisa da Literatura Brasileira – Alfredo Bosi Vanguarda Antropofágica – Maria Eugênia Boaventura Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠@qlinguagem⁠) Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠@qlinguagem⁠)

  • Existem em torno de 200 línguas de sinais no mundo. Assim como as línguas faladas, as de sinais variam e mudam. Ou seja, as línguas de sinais têm regionalismos e gírias, se expressam em registro formal e informal, permitem que se criem e recriem os mais diversos gêneros textuais. Essas línguas também podem ser agrupadas em famílias, têm semelhanças e diferenças. No Brasil, vale dizer, além da língua brasileira de sinais, a libras, há outras línguas de sinais, como a pataxó, por exemplo. Nesse episódio, o professor Manga conta esses e outros detalhes sobre o surgimento e o desenvolvimento das línguas de sinais, tanto no mundo quanto no Brasil. E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Notícias sobre o falso intérprete - https://g1.globo.com/mundo/morte-nelson-mandela/noticia/2013/12/interprete-de-sinais-usado-em-ato-para-mandela-era-falso-diz-federacao.html, acesso em 5 de set. 2023. https://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/16/internacional/1387216954_697075.html, acesso em 5 de set. 2023. Texto riquíssimo sobre o Congresso de Milão - https://culturasurda.net/congresso-de-milao/, acesso em 5 de set. 2023. Capítulo “A surdez e os surdos na perspectiva dos estudos surdos” no livro “Cultura, poder e educação de surdos”, de Nídia Regina Limeira de Sá. Surdez e linguagem - aspectos e implicações neurolinguísticas - Ana Paula Santana O que sabemos sobre a linguagem – Gabriel De Ávila Othero e Valdir do Nascimento Flores (organizadores). Vendo vozes – Oliver Sacks. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠@qlinguagem⁠) Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠@qlinguagem⁠)

  • No Raízes do Brasil, o historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, lá nos anos 1930, afirma que o homem cordial é o grande legado do Brasil à humanidade. Em outras palavras, este seria o grande traço definidor do brasileiro: a cordialidade. E a cordialidade, segundo esse autor, tem tudo a ver com o uso do diminutivo exagerado que o brasileiro dá pro diminutivo! Tudo é rapidinho quando demora só um minutinho; se o relógio não desperta você não acorda cedinho; preciso da sua ajuda agorinha, etc. O que está por trás desse uso sociológico e até psicológico do diminutivo? Entenda como sufixos formadores de aumentativos e diminutivos em substantivos passaram a criar adjetivos e advérbios de um jeito muito particular na língua falada no Brasil. E isso vai acontecer em só meia horinha! REFERÊNCIAS A tolice da inteligência brasileira – Jessé de Souza. A Elite do atraso – a  Jessé de Souza. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa – José Carlos de Azeredo. Gramática Normativa da Língua Portuguesa – Rocha Lima. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem) Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Castelo e Castro jogavam conversa fora numa confeitaria. As confeitarias, no início do século XX, não eram lugares destinados exclusivamente à venda de doces, como alguém mais desavisado poderia imaginar. Na verdade, elas eram frequentadas por públicos tão distintos que pareciam lugares diferentes. No início da tarde, as confeitarias recebiam a visita de mulheres com suas crianças num clima bastante tranquilo e familiar. A partir das 17h, 17h30, no entanto, o público mudava drasticamente e mulheres casadas e seus filhos davam lugar a intelectuais, políticos, engenheiros e moças desacompanhadas. Nesse ambiente, Castelo conta a seu amigo (e aos leitores!) suas histórias mirabolantes, principalmente a que ele se passou por um professor de javanês. Conheça mais sobre esse conto do genial Lima Barreto com o professor Manga e seu convidado, o historiador Bruno Medeiros (@profbrunomedeiros). Tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS O homem que sabia javanês – Lima Barreto. O saber em “o homem que sabia javanês”, artigo de Élide Valarini Oliver, REVISTA USP, São Paulo, n.87, p. 214-224, setembro/novembro 2010. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Se você já tentou aprender uma língua depois de adulto, deve ter percebido que, mesmo já sabendo ler e escrever na sua língua materna, mesmo já conhecendo até mais de uma língua, mesmo tendo material de ensino apostilado, videoaula e sabe-se lá que mais de recurso didático, não é tão simples assim sair falando uma língua tão bem a ponto de conseguir até contar piadas e fazer trocadilhos. Agora, imagina uma criança, que é colocada num mundo caótico de signos e símbolos e tem que se virar pra entender o que tá acontecendo! Neste episódio, o professor Manga vai te ajudar a entender melhor como a gente aprende a língua materna tão rapidamente e o que isso ensina pra gente sobre o funcionamento do cérebro humano. E isso vai acontecer em só meia horinha! REFERÊNCIAS Kaspar Hauser, Europe’s child – Martin Kitchen Aquisição da Linguagem – Elaine Grolla e da Maria Cristina Figueiredo Silva O que sabemos sobre a linguagem – Gabriel De Ávila Othero e pelo Valdir do Nascimento Flores (organizadores). Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • A hipercorreção é um fenômeno que atinge milhões de brasileiros diariamente e compreender por que e como esse fenômeno acontece é só o primeiro passo para melhorar a relação do falante/escrevente com a língua-padrão e as situações em que essa forma de expressão é exigida. Nunca ouviu falar de hipercorreção!? O professor Manga, mais uma vez, destrincha um conceito da Linguística que precisa urgentemente fazer parte do seu repertório. Uma aula muito diferente daquelas que você teve na escola: uma viagem pela literatura de Vinicius de Moraes, pela sociolinguística e pela tradição gramatical normativista. E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Hipercorreção – Cláudio Moreno, disponível em https://sualingua.com.br/hipercorrecao/. Seu Afredo – Vinicius de Moraes, disponível em https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/prosa/seu-afredo. Dicionário Crítico de Sociolinguística – Marcos Bagno. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro – Marcos Bagno. Por que a escola não ensina gramática assim? – Stella Maris Bortoni-Ricardo, Rosineide Magalhães de Sousa, Vera Aparecida de Lucas Freitas, Veruska Ribeiro Machado (orgs.) Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Você conhece o episódio bíblico em que uma batalha foi decidida por causa do sotaque de um grupo de soldados? Sotaque são as características sonoras da fala. Essas características podem ser individuais ou coletivas, e pelo sotaque aparecem traços da idade, estrato socioeconômico e cultural, etnia, região onde se adquiriu a língua, etc. E o sotaque foi essencial para resolver esse conflito entre tribos de Israel. Nesse episódio, o professor Manga explica quem é que tem sotaque, se é possível falar o português ou qualquer língua sem sotaque, se os jornalistas da televisão têm sotaque e muito mais! E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Bíblia de Jerusalém – Vários autores. Dicionário Crítico de Sociolinguística – Marcos Bagno. O Dialeto Caipira – Amadeu Amaral. O que sabemos sobre a linguagem – Gabriel De Ávila Othero e Valdir do Nascimento Flores (organizadores). Revista Fapesp Ed. 230, abr. 2015. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Nos últimos anos têm surgido listas de correções de ditos populares, afirmando taxativamente que não seria “quem tem boca vai a Roma”, como todo mundo sempre falou, mas “quem tem boca VAIA Roma”, tampouco seria “cuspido e escarrado”, mas “esculpido em Carrara”! Circula que a expressão “de cabo a rabo” está errada e seria uma corruptela de “de Cabo a Rabat”, e por aí vai! Será que fomos enganados nossa vida toda? Será que finalmente conseguimos encontrar a verdade por trás das palavras? Ou será o contrário disso e estamos falseando o passado em nome de uma suposta lógica? Para entender melhor o fenômeno dos ditos populares e suas correções recentes, o professor Manga leva a gente aos escritos de Platão, faz a gente viajar pela complexa rede cultural de ditos populares em línguas diferentes e permite que a gente entenda os mecanismos que sustentam essas falsas correções! E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Como aprendi português e outras aventuras – Paulo Rónai. Fraseologia e Paremiologia - Múltiplas abordagens, vários autores. Uma História da Linguística (tomo 1) – da Antiguidade ao Iluminismo, Marcos Bagno. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • O que é um dicionário? Quem escreve dicionários? Quem escreveu o primeiro dicionário? O professor Manga responde a essas e outras perguntas nesse imperdível episódio do Português em Meia Hora. Os dicionários são artefatos tecnológicos que podem ser localizados dentro da História das Ideias Linguísticas. Por isso, é possível fugir do senso comum, que coloca essas obras como um discurso “sem rosto”, proferido de um lugar de sabedoria inacessível. Essa fuga nos leva a compreender o que essas obras revelam sobre a língua e a sociedade do momento em que foram escritas. Esse é o primeiro episódio do Português em Meia Hora com uma participação mais que especial, vamos a lexicógrafa Débora Ribeiro! Tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS Artigo de Sylvain Auroux “Listas de palavras, dicionários e enciclopédias. O que nos ensinam os enciclopedistas sobre a natureza dos instrumentos linguísticos”, na revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, nº 20. Dicionários no Brasil: análise e história do século XVI ao XIX – José Horta Nunes. Os dicionários do Moraes e do Bluteau podem ser acessados pelo site da biblioteca brasiliana: http://www.brasiliana.usp.br/ Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Vivemos numa sociedade grafocêntrica, ou seja, uma sociedade em que nossas relações sociais são quase que sempre intermediadas pela tecnologia da escrita. Nesse episódio do Português em Meia Hora, vamos viajar pela história dessa tecnologia desde a sua invenção. Conheceremos os diferentes tipos de escrita e entenderemos como foi possível desenvolver o alfabeto. Você sabia que mais de um país mudou seu alfabeto literalmente da noite para o dia tornando sua população automaticamente analfabeta? Você vai saber de tudo isso e muito mais em só meia horinha! Referências História concisa da escrita - Charles Higounet. História da escrita – Steven Roger Fischer. Writing and society, an introduction – Florian Coulmas. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Você tem vícios de linguagem? Que atire a primeira pedra quem nunca entrou para dentro ou assistiu um filme! Sim, o primeiro é um pleonasmo vicioso; o segundo, um solecismo. Ambos são vícios de linguagem. Nunca ouviu falar disso? Então não é difícil que você esteja pisando na bola sem saber! Nossa, professor, mas você não é disso! Deu agora pra corrigir a gente? Calma, puxe uma cadeira e sente-se, porque a gente vai falar de Fernando Pessoa, pleonasmos, filósofos estoicos, nossas concepções de certo e errado e muito mais, tudo isso em só meia horinha! Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem) REFERÊNCIAS A vertente grega da gramática tradicional, Maria Helena de Moura Neves. Dicionário de Questões Vernáculas, Napoleão Mendes de Almeida. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, Marcos Bagno. Novíssima gramática da Língua Portuguesa, Domingos Paschoal Cegalla.

  • Ninguém hoje diria que o português brasileiro não foi influenciado pelas línguas africanas. Mas qual foi o tamanho e a profundidade dessa influência? Nesse episódio eu conto pra você um pouco da presença africana no léxico do português brasileiro. Quais palavras que a gente usa hoje cotidianamente que foram trazidas ao Brasil na boca de pessoas sequestradas na África e trazidas ao Brasil para serem aqui escravizadas? Você vai se surpreender com a quantidade de palavras de origem africana que circulam na sua e na minha fala. Você vai aprender os detalhes todos dessa história em só meia horinha! REFERÊNCIAS África no Brasil: a formação da língua portuguesa – José Luiz Fiorin e Margarida Petter (organizadores). Camões com dendê: o português do Brasil e os falares afro-brasileiros – Yeda Pessoa de Castro. Latim em pó: um passeio pela formação do nosso português – Caetano w. Galindo. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem) Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • Você sabe qual era a língua mais falada em São Paulo no século dezoito? Se você respondeu português, tá errado! Quando os portugueses aportaram no Brasil, havia mais de mil línguas faladas pelos indígenas aqui. No entanto, apesar dessa diversidade enorme, existia praticamente uma única língua, da família tupi-guarani, falada ao longo da costa brasileira. Os filhos de colonos portugueses com indígenas também falavam essa mesma língua, que aprendiam de suas mães. É por isso que a gente tem tantos nomes de lugares, fauna e flora, de origem tupi no português falado no Brasil hoje. Precisou o Marquês de Pombal, primeiro-ministro português baixar um decreto na segunda metade do século dezoito, proibindo a língua geral e autorizando somente o português como língua da colônia. Você vai aprender os detalhes todos dessa história em só meia horinha! REFERÊNCIAS A Língua Geral Paulista e o “vocabulário elementar da língua geral brasílica – Fabiana Raquel Leite (dissertação de Mestrado) Pororoca, Pipoca, Paca e outras palavras do tupi - Marcos Bagno e a Orlene Carvalho. História de Portugal – Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro. Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

  • O padre Antônio Vieira foi, certamente, um dos homens mais notáveis do século XVII. Fazendo todo jus a sua rigorosa formação jesuítica, tornou-se o maior pregador de seu tempo. Com seus sermões arrebatadores, Vieira ganhou afetos e desafetos, tanto no Brasil quanto na Europa. A sermonística, no entanto, não era seu único talento. Vieira, como confessor do rei de Portugal, ocupou espaço de destaque na diplomacia da metrópole e foi um hábil político, vibrando entre as vontades da Companhia de Jesus e os desejos da Coroa lusitana. Conheça essa figura ímpar do Barroco, que, por sua eloquência e erudição, alçou o português a um novo patamar de expressão. É mais uma jornada pelo Português de um jeito que você nunca imaginou! Tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS A grande aventura dos jesuítas – Tiago Cordeiro. História das ideias pedagógicas – Dermeval Saviani Sermões – Antônio Vieira, organização Alcir Pécora