Episodios
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Para encerrar esta terceira temporada do Ready. Gap. Go! a Rita Furtado traz-nos algumas das histórias que teve a oportunidade de viver na sua viagem a solo pela África, América Central e América Latina, mas o que a levou a tomar esta decisão?
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Quase a chegar ao fim desta terceira temporada do Ready. Gap. Go! trago como convidada a Patrícia Ahmad que nos vem falar sobre sustentabilidade e trazer um pouquinho de consciencialização para esta crise que todos enfrentamos, a crise climática. A sua história começou desde pequenina, sempre foi muito apaixonada por animais e pela natureza, trazendo até, a prática da reciclagem para junto da sua família. Ainda assim, a grande reviravolta aconteceu durante uma viagem à Indonésia.
Sempre soube desde muito cedo que queria ser bióloga marinha mas, tendo em conta a dificuldade de entrar no mercado de trabalho, decidiu então investigar outras opções e foi aí que se lembrou de uma outra paixão - viajar. Licenciou-se em informação turística e começou a trabalhar na área de hotelaria. No entanto, em 2020, com a chegada da pandemia, a Patrícia viu o seu mundo desabar. Logo após se ter despedido para ir atrás de um sonho antigo - viver em Londres, a área do turismo começou a fechar as portas, e o contrato de trabalho que já havia assinado, ficou sem efeito.
Meio perdida, lembrou-se de algo que sempre quis fazer, mas que estava constantemente a adiar – começar um blog, criar um site e investir nas redes sociais, e assim o foi. Sem trabalho e no meio de quarentas infinitas decidiu começar o blog e a sua pagina de instagram, @travellingtothegreen onde partilha conselhos de sustentabilidade e histórias de viagem. O grande foco da página é poder mostrar que podemos viajar com o menor impacto possível e divertir-nos à mesma. “É possível existir um turismo mais autêntico, estar com as pessoas locais, ajudá-las, consumir produtos locais… A sustentabilidade não tem que ser um turismo aborrecido".
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¿Faltan episodios?
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Tudo começou em 2016 quando Bruna entrou no mundo do K-Pop. Entre as cores, as letras e a língua daqueles vídeos chamativos, houve algo que conquistou o seu coração e, desde esse momento, soube que existia algo especial na Coreia do Sul, aquele país ainda tão misterioso e pouco falado. Em 2017, licenciada em Ciência e Tecnologia Animal e prestes a iniciar o mestrado em Recursos Biológicos Aquáticos, descobriu um curso de Língua e Cultura Coreana na Universidade do Porto, onde estava a estudar. Entre o curso, as aulas à noite e alguma pesquisa, a oportunidade surgiu em 2018, quando seguiu os seus instintos e, com uma amiga, decidiram aventurar-se pela cidade de Seul, durante uma semana. Esta pequena experiência superou todas as suas expectativas e assim, teve a certeza de que essa visita não seria a última.
Mais tarde, no fim do seu mestrado, em 2019, e considerando ser a altura ideal para explorar aquilo que mais queria, começou a pesquisar algumas opções para ir viver para a Coreia do Sul, pelo menos por um ano. Foi então que se deparou com o Working Holiday Visa, um visto que lhe permite estar no país durante um ano, seja a estudar, a trabalhar, ou simplesmente viajar.
Em 2020 lançou-se naquela que foi a melhor experiência da sua vida e partiu para Seul, Coreia do Sul. Começou por estudar coreano numa universidade durante três meses, onde se empenhou intensivamente, uma vez que o covid-19 já havia aparecido e as restrições começavam a apertar. As aulas acabaram por ser online e apesar de admitir que gostava de ter experimentado a vida universitária, não teve momentos em que se sentiu arrependida, decidindo direccionar o seu foco total para a língua coreana. Assim que terminou foi à procura de emprego para poder sustentar o resto do seu ano sabático, tendo assim encontrado um restaurante mexicano onde acabou por criar algumas amizades que a acompanharam durante todo o percurso, desde visitar novos sítios, a experimentar pratos típicos da Coreia do Sul.
Hoje em dia, a Bruna está de volta a Portugal e além de dar aulas de inglês e ser repórter voluntária da embaixada da Coreia do Sul, em Portugal, dedica-se também à sua página de Instagram @daebakbruna, que lhe permite fazer aquilo que adora - partilhar dicas de viagem e curiosidades sobre a Coreia do Sul.
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Para este episódio do podcast Ready. Gap. Go! trago mais uma convidada que está sempre pronta para enfrentar qualquer desafio. Filipa Coutinho tem 29 anos, encontra-se neste momento no Yemen em missão de emergência humanitária na área de Camp Management e garante que encontrou aquilo que sempre quis fazer! Mas começando pelo início, Filipa já leva 10 anos desta vida de “gapper” e pode-se dizer que tudo começou curiosamente através de um livro de inglês no secundário, que mencionava o conceito de Gap Year. Desde então a ideia ficou-lhe na cabeça e assim que surgiu a altura de se inscrever na faculdade, a Filipa tinha outras ideias em mente.
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Qual a relação que existe entre o teatro e as viagens? Quem melhor para responder a esta pergunta do que a nossa convidada deste último episódio. Ana Rita Ferreira vem desafiar a relação entre o teatro e as comunidades, natural de Almada e licenciada em Comunicação Cultural na Católica, admite que sempre teve uma enorme paixão por teatro, tão grande quanto aquela que tem por viajar. No entanto, com a crença enraizada de que é uma área difícil de singrar, confessa que só após a licenciatura deixou de resistir e decidiu assim, explorar esta área que tanto invadia os seus pensamentos.
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A melhor palavra para definir o jovem casal de nómadas digitais, conhecido por Circum Mundum, é o acaso. A jornada da Daniela e do Bruno derivou nada mais, nada menos do que um feliz acaso. No final de 2019, o casal já bem estabilizado na sua rotina, emprego garantido e dinheiro poupado para uma casa, decidiu trocar o certo pelo incerto, pegar nas poupanças e fazer uma grande viagem pela Ásia.
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A Catarina traz uma nova perspectiva para todos aqueles que desejam pegar nas suas famílias e fazerem-se à estrada. Após 14 anos a trabalhar em consultoria na área de avaliação de riscos profissionais, a Catarina Leonardo, licenciada em Ergonomia (ciência que estuda a relação do homem com o trabalho) decidiu despedir-se e lutar pelo seu sonho.
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O nono episódio da terceira temporada do Ready. Gap. Go! foi gravado ao vivo na 10º edição do gap year summit, em Carregal do Sal e tivemos o prazer de estar à conversa com o criador da Fundação Lapa do Lobo. Esta fundação é uma associação sem fins lucrativos, que surgiu em 2007, com o intuito de promover a cultura, a arte e a educação, atribuindo assim bolsas todos os anos, aos jovens de Carregal do Sal.
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Com algumas viagens no currículo, como o Egipto e o Brasil, o casal de aventureiros Inês Barbosa e João Sousa começaram a apaixonar-se pelo mundo e decidiram que não iriam ficar por aí. Aquela sede de explorar mais, conhecer mais e poder até chamar “casa” a um novo local começou a ganhar espaço nos seus planos. Após alguma pesquisa, muitas ideias e um sonho no horizonte, o João e a Inês perceberam que existia pouco conteúdo acerca de portugueses na Austrália e decidiram assim criar o canal de YouTube “Bambora Austália”. Neste canal, eles dão algumas dicas de como aplicar para um visto, falam da cultura e claro, partilham muitas das suas aventuras.
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Este ano a Gap Year Portugal tem como objectivo desconstruir o que é viver num mindset gap year. Queremos inspirar-te e mostrar-te como também tu podes ter um modo de vida “mais”: mais capaz, mais consciente, mais activista. Ninguém melhor para falar sobre este último tema do que o nosso convidado desta semana. Com uma licenciatura em Economia, o Diogo Silva desempenhou desde cedo um papel activo pelas causas sociais, desde o associativismo, ao voluntariado. Hoje a procura por justiça continua a ser um objectivo e fá-lo em prol de uma das maiores preocupações do agora: a justiça climática.
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O Dia dos Namorados já passou, mas ainda estamos no rescaldo da semana mais apaixonante do ano, e a nossa convidada só veio ajudar à festa, não fosse ela uma incurável e assumida romântica. Para criar um cenário ainda mais relacionado com esta temática, levamos-te numa viagem pelo continente sul-americano que, palco de histórias de amor e de tantas outras, a fez olhar para a vida de outra forma.
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A Carolina sempre foi uma aluna exemplar. Com um percurso académico exímio, tinha acabado os intensos 8 anos que lhe estavam destinados: licenciatura em direito, mestrado, estágio e exame para a ordem dos advogados. O único problema foi que, depois disto tudo, percebeu que não era aquele o seu caminho. Sentia que estava a viver o que era suposto, apenas com o balanço que os “empurrões” dados pela família e amigos permitiam. Com a certeza de que precisava de parar e viver para além dos livros, a Carolina começou a preparar o seu gap year com um destino em mente: América do Sul. Mas, como já nos habituámos, a covid-19 obrigou a uma mudança de planos.
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Para o comum mortal um dia tem apenas 24 horas. Para a nossa convidada de hoje, um dia equivale a um desafio para fazer o maior número de coisas possível, num curto espaço de tempo. Mas não é só nas actividades do dia-a-dia que a Marta de Sá desafia os limites do tempo. Também o faz com as viagens, que começaram como se de uma tradição de família se tratasse. Com apenas 27 anos já pisou um pouco de todos os continentes empurrada pela família, com quem partilha aventuras desde que se lembra.
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Desde muito cedo que a nossa convidada tinha como objectivo criar coisas para o mundo. Decidiu fazer um gap year porque, no meio de tantos interesses, não conseguia escolher apenas um. Como tal, começou numa busca por aquilo que queria fazer que só viria a acabar quando encontrasse esse ouro no final do arco-íris. Foi a partir desta premissa que a Mariana Kobayashi passou 7 meses, em plena pandemia, a viajar e a experimentar tudo aquilo que constava na sua bucket list.
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Se o conceito de “soul mates de viagem” existe ele vive de pessoas como as nossas convidadas, Catarina Sousa e Maria Leones. Para estas duas amigas, o gap year que tanto idealizaram só fazia sentido se fosse escrito a duas mãos. Com licenciatura e mestrados concluídos, o mundo inteiro era uma possibilidade, mas foi o Sudeste Asiático que as acolheu durante 6 meses para cumprirem um objectivo: sair da zona de conforto e visitar os locais que lhes provocassem o maior choque cultural possível. Daqui só poderiam mesmo sair grandes aventuras e momentos que ficarão guardados para a história.
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Se estivéssemos num avião diríamos que este episódio revela os diários de bordo dos “voos” da Marta Cunha Grilo e da Rita Pinto Coelho. Mas estamos em terra, mais precisamente na 3ª temporada do Ready. Gap. Go! Em vez de diários de bordo, decidimos abrir esta temporada com aquele que poderia ser o diário da dupla de hosts, que levou até ti as melhores histórias de gappers na temporada passada.
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Para fechar esta temporada do Ready. Gap. Go!, um episódio diferente.
Gravado ao vivo no Gap Year Summit, o grande evento da Associação Gap Year Portugal transmitido em directo este fim-de-semana, terminámos com chave de ouro, com uma bem-disposta conversa com um viajante português de renome.
António Pedro Moreira é Pedro on the Road. Viajante há mais de uma década, é também escritor, apresentador e podcaster - muitos talvez o conheçam do Youtube, onde é anfitrião do “Metamorfose Ambulante”, um programa de histórias de viagem.
Formado em Psicologia, começou por fazer um estágio de seis meses na Noruega, passando depois a exercer em Inglaterra, durante dois anos. A vida corria-lhe bem, tinha um emprego estável e um bom salário, numa profissão onde, como nos diz, “o emprego não abunda”. Até que uma viagem de duas semanas à índia veio agitar as certezas do Pedro - percebeu que queria trilhar o seu próprio caminho e resolveu despedir-se.
Seguiu-se uma reviravolta de 180º graus na vida deste jovem psicólogo, que, nos anos seguintes a esta “epifania”, fez três grandes viagens. A primeira levou-o até Singapura, numa viagem de 50 mil quilómetros sempre por terra, dos quais 20 mil foram feitos à boleia. De seguida veio a viagem de bicicleta até à África do Sul, onde durante 15 meses pedalou por 21 países. A mais recente levou-o do Panamá ao México, numa epopeia de 10 mil quilómetros à boleia.
Destas aventuras resultaram três livros: “Daqui Ali - De Portugal a Singapura por Terra”, “Daqui Ali - De Portugal à África do Sul de Bicicleta” e “Vago - Do Panamá ao México à Boleia”.
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O voluntariado faz parte da Diana Nicolau. A sua faceta de actriz e locutora é como todas a conhecemos, mas é o papel de voluntária que desempenha há mais tempo. Membro do Rotary Act desde que se lembra, a sua participação cívica foi crescendo com o passar do tempo, tendo culminado numa experiência marcante quando, em 2015, foi passar quatro meses em Kibera, a favela no Quénia. Na altura, Kibera tinha cerca de 5 milhões de pessoas e ainda hoje Diana tem alguns pesadelos com o que lá viu.
No episódio de hoje, a conversa tendeu para este assunto. Tendo sido voluntária mas também parte integrante de uma ONG, Diana Nicolau conhece os cantos e recantos deste tema complexo. Durante a conversa ofereceu dicas para quem quer ajudar - pesquisar bem e dar primazia às organizações locais, sendo que a atriz prefere doar em bens do que dinheiro - e nomeou algumas das mais recentes organizações que ajudou: Admiradores Secretos, Cama Solidária e Nosso Prato.
O tema incontornável do episódio foi a viagem que fez em 2018, quando partiu sozinha para a América do Sul, Tinha a ideia de ir seis meses; ficou oito. “Ir sozinha põe-te mais predisposta a tudo”, partilhou connosco hoje, mas também no Gap Year Summit de 2019, em Coimbra, o maior evento da Gap Year Portugal que junta gappers, viajantes, entusiastas e curiosos. Este ano, vai realizar-se este fim-de-semana, nos dias 17 e 18 de Abril, no formato online.
De volta a Portugal trouxe histórias malucas, uma sensação de que foi capaz de se testar muito mais do que se tivesse ido acompanhada e uma vontade de ser mais minimalista - nas duas semanas depois de voltar, só usou o que tinha na mochila.
Diana recusa-se a ser rotulada como uma coisa só: é actriz, locutora, empresária, viajante, voluntária. E agora é também dona de uma carrinha, que está a transformar para ir dar umas voltas pela Europa, quando terminar a novela e os espectáculos que se seguem no verão.
Por agora, fiquem com este episódio repleto de histórias contadas com sotaque brasileiro, introspecções sobre o lado menos bom do voluntariado e uma perspectiva ainda rara em Portugal de que não temos de ser uma coisa só - todos ainda temos muitos papéis por representar.
Qualquer dúvida para a Diana, encontra-a no Instagram @diana_nicolau.
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Em 2018, a Beatriz Pamplona e o Pedro Spínola ganharam o concurso Gap Year Portugal. Com o projecto “Unwrapping Humans”, o casal de namorados e colegas de curso partiram durante dez meses para a Índia, Sri Lanka e Nepal. O objectivo desta grande viagem era ambicioso: “tentar compreender o que é que os humanos pensam sobre os próprios humanos”.
Viajaram de forma sustentável, através da boleia, do work-exchange e do couchsurfing e perceberam que, mesmo do outro lado do mundo, o que nos une é maior do que o que nos separa.
No episódio de hoje, a Beatriz e o Pedro falaram sobretudo de um dos maiores episódios da sua viagem: o completo acaso que os levou à maior concentração pacífica de pessoas no mundo, o festival religioso Kumbh Mela que, durante dois meses, junta 150 milhões de pessoas no banco do rio Ganges.
Neste local fora do itinerário turístico, a Beatriz e o Pedro fizeram amizades com os sadhus, os homens sagrados do hinduísmo que renunciam ao uso de roupas e praticam rigorosos actos de penitência, como ter um braço sempre levantado ao longo de anos ou cobrir-se de terra e deixar relva crescer por cima.
Este episódio é, portanto, um pequeno vislumbre de uma tradição milenar a que a maioria dos ocidentais não tem acesso, até porque surpreendentemente muitos de nós nunca ouviram sequer falar desta aglomeração religiosa. A Beatriz e o Pedro falam de forma apaixonada sobre não ser preciso trocar uma única palavra para construir amizades, a incrível confusão que é a Índia e o sentimento de humanidade que sentiram ao longo da viagem.
Podem rever a viagem da Beatriz e do Pedro no Instagram @unwrappinghumans.
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Oito meses e meio no Sudeste Asiático trouxeram a Patrícia Carvalho de volta a Portugal com ainda mais dúvidas e incertezas.
Com a licenciatura e mestrado concluídos em Bioquímica Aplicada e sem nada a prender a bracarense ao país, a Patrícia partiu com um bilhete de ida para Banguecoque em busca de mais mundo. Regressou, nove países depois, em Junho de 2019 e a aterragem em casa foi conturbada: queria tornar o mundo um lugar mais solidário, ao mesmo tempo que tentava conciliar as suas duas paixões, a ciência e a viagem.
Neste episódio vão poder contar com uma conversa eloquente e aberta da Patrícia, que expõe as suas dificuldades no pós-viagem, reflecte sobre se existe um timing certo para fazer um gap year e frisa a importância de gerir expectativas antes de embarcar numa grande viagem como esta.
Podem encontrar a Patrícia no Instagram em @girl.from.nowhere e o seu livro, “Solo”, que está já à venda!
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