Episodios

  • 💭 “Representar é uma coisa dolorosa, mais de dentro.”

    🎙 Márcia Breia, um rosto familiar, “que dá a sensação que esteve sempre lá, na televisão, no teatro ou no cinema”, como a apresenta Mariana Maria de Oliveira, é a convidada do TEATRA desta quinzena. Com uma longa carreira, que começou no Porto quando estudava para agente técnica de engenharia química, esta é uma conversa onde cabem várias décadas da sua história de teatro e pessoal. A paixão pela música, as irritações de quando assiste a teatro, o Porto “onde tudo começou”, ou o jantar que terminou no Aljube são alguns dos momentos marcantes do episódio. A par destes, há a incontornável experiência no Teatro da Cornucópia, a sua grande escola, que a leva a recordar os cerca de 30 anos de trabalho com a companhia.

    Sugestão cultural:
    🎥 ‘Baldi’, realização Michel Lang

  • 💭 “Gosto do acontecimento do obscuro, mas que o ponto de partida seja luminoso.”

    🎙 A encerrar o mês de agosto, Mariana Maia de Oliveira recebe no TEATRA um algarvio que divide o seu tempo entre Loulé e Lisboa. O dramaturgo, encenador e ator Ricardo Neves-Neves é o convidado do novo episódio do podcast do D. Maria II. Fundador do Teatro do Eléctrico, é autor de vários textos dramatúrgicos e encontra-se, neste momento, a ensaiar dois espetáculos, para a rentrée teatral. Nesta conversa, que vai da interpretação à encenação, passando, claro, pela escrita, fala-se de comédias, de musicais, de projetos atuais e futuros, de angústias existências e de sonhos - dos mais hipotéticos aos literais. Há ainda tempo para descobrir a história do nome Neves-Neves.

    Sugestões culturais:
    🎶 Operafest Lisboa 2024 – Portugal
    📚 ‘Falar Piano e Tocar Francês’, de Martim Sousa Tavares
    🎭 ‘Pé de Laranja Lima’, pela Mákina de Cena, no Cineteatro Louletano

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  • 💭 “Eu quero ser ficcionista, mas o mundo quer que eu seja dramaturgo.”

    🎙 Avança o verão e o contador de episódios do TEATRA, que esta quinzena conta com o escritor e encenador Sandro William Junqueira como convidado. O projeto de teatro juvenil PANOS – palcos novos palavras novas, que dirige no D. Maria II, é o tema quente da conversa com Mariana Maia de Oliveira: como começou? Que momento não esquece? Como é o trabalho com os autores convidados?

    Não se esgotam as perguntas nem as histórias de Sandro William Junqueira que nos dá a conhecer o seu processo de escrita, um negrume no qual vai avançando, e nos conta porque é que encenar jovens é, de tudo o que faz em teatro, o seu lugar preferido. Mas há mais: o avô Emídio, que, percebeu depois, estava no centro da sua criação homónima; a ficção mais colada à vida do que aos sonhos; o nascimento circunstancial na Rodésia e a vontade existencial de lá regressar; e até a estória do seu nome.

    Sugestões culturais:
    📚 ‘O pior é que Fica’, de José Maria Vieira Mendes
    🎶 ‘Armchair Apocrypha’, de Andrew Bird
    🎥 ‘Histórias de bondade’, de Yorgos Lanthimos

  • 💭 “O palco é uma máscara, mas é uma máscara para sermos nós próprios.”

    🎙 O novo episódio do TEATRA já está no ar. No pico do verão, Mariana Maia de Oliveira conversa com o ator João Vicente, o João Vaz de ‘O Misantropo — por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir Molière ', espetáculo que durante quase um ano viajou pelo país com a Odisseia Nacional e que em novembro estreia em Lisboa, no Teatro Tivoli BBVA.

    Uma conversa onde se explora o ofício de ator, no teatro e no cinema (incluindo as brancas em palco); onde se reflete sobre políticas culturais, a propósito do desmantelamento do Teatro da Politécnica, e se fala da Europa e da sociedade; e onde cabem ainda os temas que permitem conhecer João Vicente além dos palcos - da experiência na faculdade de Belas-Artes, à sua ideia de envelhecer bem, até ao quadro que mais gostaria de ter em casa.

    P.S. Há uma aparição do Son Goku no final.

    Sugestão cultural:
    🎥 Ciclo ‘Ingmar Bergman — Grande Retrospectiva’, no Cinema Medeia Nimas (Lisboa) e no Teatro Campo Alegre (Porto)

  • 💭 “É fundamental haver teatro comercial para o grande público, para depois procurar coisas mais arriscadas.”

    🎙 José Pedro Gomes, ou o Zezé de ‘Conversas da Treta’ como é conhecido por tantos, é o convidado de Mariana Maia de Oliveira no mais recente episódio do TEATRA.

    Uma conversa que atravessa os cerca de 50 anos de carreira como ator, desde a formação no Théâtre du Soleil, na década de 70 em França, aos dias de hoje em que está prestes a estrear o espetáculo ‘Amigos da Treta’, no Teatro Villaret. Pelo meio, como revela a Mariana Maia de Oliveira, há um percurso marcado pelo inusitado convite para ser ator profissional, feito às 3h da manhã por Álvaro Faria; a experiência no Teatro da Cornucópia; e um elogio de Jorge Silva Melo, determinante para que perseguisse a carreira de ator.

    A comédia, o teatro dito comercial, a educação para a cultura, a construção das personagens, o universo da treta ou o que ainda conserva de maoista são também temas desta conversa.

    Sugestão cultural:
    📚 ‘Democracia’, de Alexandre Andrade

  • 💭 “Sinto que a necessidade de criar, dirigir e encenar um espetáculo começou a fazer parte da minha transdisciplinaridade.”

    🎙️ No primeiro TEATRA de julho, Mariana Maia de Oliveira conversa com um nome bem conhecido de todos do panorama musical: Filipe Sambado. A artista que assina a direção musical do espetáculo ‘Quis saber quem sou — um concerto teatral’, a criação de Pedro Penim que por estes meses viaja o país com a Odisseia Nacional, revela algumas das suas rotinas de trabalho; fala-nos dos seus interesses musicais e de como o lado emotivo da música permite que qualquer pessoa se torne um ‘swiftie’.

    Não podia ficar de fora da conversa o seu processo de criação e composição musical (há muito em comum entre música e matemática!), nem as suas incursões por outros universos artísticos, como a interpretação, o cinema ou a escrita. Filipe Sambado é uma artista multidisciplinar, que pode conhecer melhor neste episódio.

    Sugestão cultural:
    🎥 'Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer'

  • 💭 "Os espetáculos funcionam, para mim, como uma espécie de respiração e de silêncio.”

    🎙 Mariana Maia de Oliveira recebe o ator e encenador Sílvio Vieira no mais recente episódio do TEATRA. A cerca de uma semana de estrear o espetáculo que dirige, ‘ZÉNITE’ - no Teatro Zénite, que edificou propositadamente para esta criação, a partir do entulho das obras do D. Maria II - Sílvio Vieira revela as estórias impressionantes de quem cria um espetáculo enquanto, ao mesmo tempo, constrói um teatro ao ar livre, no vale do Rio Trancão. As cerca de 10 toneladas de entulho que a equipa transportou ou os mergulhos no rio lodoso não são novidade no já extenso historial de empreitadas hercúleas de Sílvio Vieira, que fez de um bloco de mármore de 500kg peça central da cenografia de um dos seus espetáculos, ou que realizou a sessão fotográfica de um espetáculo numa piscina, a 4 metros de profundidade. O brutalismo da matéria, central para o seu trabalho artístico, contrasta não só com a simplicidade da natureza e da paisagem que ‘ZÉNITE’ emoldura, mas também com a reflexão quase sem palavra sobre espaço, que a trilogia ‘ARENA’ – ‘EQUADOR’ – ‘ZÉNITE’ encerra. Muito mais há nesta conversa que percorre o percurso profissional de Sílvio Vieira, o trabalho com atores e como intérprete, o seu caminho académico, a sua vida em Fátima e a relação com a fé.

    Sugestão cultural:
    🎶 Asaf Avidan - “Between these Hands”, Álbum Live At The Acropolis

  • 💭 “Viver na responsabilidade das consequências das tuas escolhas, dá-te um estado de alerta permanente.”

    🎙 Este mês inaugura a exposição ‘Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país’, no Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, depois da sua apresentação em dez municípios do país. O pretexto ideal para uma conversa com o seu curador, Tiago Bartolomeu Costa, no primeiro TEATRA de junho.

    O processo de curadoria da exposição, a sua itinerância (e peripécias) pelo país e a pesquisa obsessiva de objetos e estórias são o ponto de partida de uma conversa que percorre o percurso multifacetado do curador, programador, gestor cultural, crítico, investigador e escritor. Do projeto FILMar, que coordenou na Cinemateca Portuguesa, à crítica e escrita sobre teatro; do trabalho com a memória à realidade ficcional que constrói para a sua vida (muito ao estilo Pokémon GO); são várias as reflexões e indagações que confidencia a Mariana Maia de Oliveira.

    Sugestões culturais:
    📽 ‘O Primo Basílio’, de Geoges Pallu [1923], Edição DVD da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
    📚 ‘Catembe’, de Maria do Carmo Piçarra
    📚 ‘Democracia’, de Arthur Rimbaud, tradução Maria Gabriela Llansol, edição Relógio D’Água

  • 💭 “O fado é o nosso instrumento de trabalho, (…) apesar de nunca nos termos sentirmos totalmente refletidas no fado.”

    🎙 No mês em que 'Casa Portuguesa', de Pedro Penim, regressou a Lisboa, quase dois anos depois de se ter estreado no palco da Sala Garrett do D. Maria II, Mariana Maia de Oliveira conversa com Lila Tiago, uma das interpretes do espetáculo. Cantora, poeta, performer e ativista, Lila Tiago é uma das faces da dupla Fado Bicha, o duo musical que a leva a partilhar palcos com João Caçador desde 2017. A sua relação com o fado e com as letras das canções, a reinterpretação de 'Uma Casa Portuguesa', fado eternizado por Amália Rodrigues, o seu percurso profissional e o surgimento do projeto Fado Bicha, a violência, as questões queer e a importância do seu lado ativista, são alguns dos temas que pontuam esta conversa.

    Sugestão cultural:
    📚 ‘Na Terra Somos Brevemente Magníficos’, de Ocean Vuong

    📸©Marie Fages

  • 💭 “O lugar público é o lugar onde nós podemos aprender, sem ser com os nossos avós ou com os nossos professores.”

    🎙 A abrir o mês de maio, Mariana Maia Oliveira recebe no TEATRA a escritora, dramaturga e encenadora Patrícia Portela. Uma verdadeira filha da Revolução, nascida precisamente há 50 anos, Patrícia Portela é responsável pela ideia de revolução que se vai viver esta semana no Largo de São Domingos, em Lisboa, junto ao edifício do D. Maria II. Entre 9 e 12 de maio, o 'Mercado das Madrugadas' ocupará esta praça, para nos levar a pensar em conjunto sobre o que poderá ser o amanhã. Numa conversa que navega entre o teatro, a escrita e as várias vidas que cabem numa vida, Patrícia Portela fala-nos de democracia, de revoluções, de sedentarismo, do seu fascínio pela praça como lugar onde tudo é possível, da sua experiência como programadora artística ou do sonho concretizado de ser cronista no Jornal de Letras.

    Sugestões culturais:
    📚 'Uma Conspiração de Estúpidos', de John Kennedy Toole
    📚 'O Jogo do Mundo', de Julio Cortázar
    📚 A obra de Rui Caeiro

  • 💭 “Rir é uma atividade muito complexa e muito profunda… é uma coisa muito séria.”

    🎙 Em mais um TEATRA de Abril, continuamos a ouvir quem atravessou o dia histórico: Cucha Carvalheiro é a mais recente convidada de Mariana Maia de Oliveira.

    Um dos nomes sonantes das artes performativas, Cucha Carvalheiro alia-se, uma vez mais, ao D. Maria II na promoção das novas gerações de artistas, enquanto jurada do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, que já amanhã distinguirá um/a jovem artista.

    Neste episódio, a atriz, encenadora, dramaturga e professora, relembra a infância entre Portugal e Angola; a vida antes do 25 de Abril e de como, com 8 anos, se apercebeu que havia fascismo quando a sua irmã lhe contou que iria ser presa por delito de opinião. Anos mais tarde, Cucha Carvalheiro viveria "o dia mais feliz da minha vida", no 1º de Maio de 1974. Numa conversa que viaja entre passado e presente, histórias familiares e profissionais, Cucha Carvalheiro fala ainda sobre o seu regresso ao Teatro da Trindade, com o espetáculo ‘A Senhora de Debuque’, um texto de Edward Albee e encenação de Álvaro Correia.

    Ouça todo o episódio na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts e YouTube.

    Sugestão cultural:
    🎭 ‘Quis saber quem sou – um concerto teatral’, conceção, texto e encenação Pedro Penim, em cena no São Luiz Teatro Municipal até 28 de abril

  • 💭 “No dia em que eu estiver a pensar muito bem o que é que eu vou fazer, as coisas não acontecem com tanta espontaneidade.”

    🎙 No primeiro TEATRA de abril, Mariana Maia de Oliveira esteve à conversa com alguém que está habituado a cantar Abril: o músico, compositor e cantor Paulo de Carvalho. Por um acaso da história, 'E Depois do Adeus', música interpretada por Paulo de Carvalho no Festival da Canção de 1974, tornou-se numa canção inevitavelmente ligada ao 25 de Abril. Neste mês em que se assinalam os 50 anos da Revolução, o músico fala-nos da canção que mais marcou o seu percurso profissional e das consequências que daí advieram, mas também do seu trabalho atual, da primeira banda que fundou, com apenas 15 anos, da importância da formação, da vontade de aprender com os músicos mais jovens e, até, de futebol. Um episódio para ouvir na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts e Youtube.

    Sugestão cultural:
    🎭 ‘ACORDAI’, direção artística Maria Costa, em cena no Chapitô até 14 de abril

  • 💭 “Apercebermo-nos dos padrões e tentarmos quebrá-los, sejam eles quais forem. Porque esses padrões são prisões também.”

    🎙 Estreou-se profissionalmente em teatro com 13 anos, pela mão de Cecília Henriques e de Raimundo Cosme, num espetáculo da Plataforma285. Na Escola Profissional de Teatro de Cascais, cruzou-se com Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar por diversas vezes no Teatro Experimental de Cascais. Hoje, com 24 anos, já a vimos em muitas peças de teatro, a trabalhar com diferentes criadores, em televisão e também no cinema, a dar vida a uma das Doce no filme Bem Bom. No mais recente episódio do TEATRA, Mariana Maia de Oliveira conversa com a atriz Bárbara Branco, uma das vozes e corpos que dão vida ao coro de Quis saber quem sou – Um concerto teatral, espetáculo de Pedro Penim com estreia agendada para abril, em Lisboa, e que seguirá depois em digressão pelo país.

    Sugestões culturais:
    📖 Cartas de Etty Hillesum
    🎥 Anatomia de uma queda, filme de Justine Triet
    🎥 Pobres Criaturas, filme de Yorgos Lanthimos
    🎥 Canino, filme de Yorgos Lanthimos

  • 🎙 Para celebrar 100 episódios do TEATRA, o D. Maria II preparou um episódio especial ao vivo, a partir da Escola Superior de Teatro e Cinema, e que contou também com transmissão em direto nas redes sociais do Teatro.

    Uma conversa conduzida por Mariana Maia de Oliveira, que contou com convidadas/os de três gerações do teatro português: Eduardo Molina, Joana Brito Silva, João Lagarto, Jorge Andrade, Maria João Vicente e São José Lapa.

  • 💭 “Como é que o teatro pode ser também um agente político, pode ser um agente de mudança, um agente de pensamento, de discussão, de abertura?”

    🎙 No episódio 99 do TEATRA, Mariana Oliveira recebe André Amálio, ator, encenador e um dos fundadores da companhia Hotel Europa, que nos próximos tempos estará a trabalhar sobre os grupos armados que atuaram no pré e pós 25 de Abril, em Luta Armada, espetáculo com estreia marcada para 4 de abril, no âmbito do ciclo Abril Abriu, do D. Maria II. Uma conversa onde se fala de teatro documental, da importância dos processos de investigação, de colonialismo, da ditadura e do 25 de Abril, mas também de como uma ida para Londres fez André Amálio deparar-se com a história do seu país e questioná-la, transformando o seu trabalho em teatro até hoje. Um ator com alma de ativista, que se atrai muito mais pela realidade do que pela ficção.

  • 💭“Foi isso que me levou ao teatro: foi a possibilidade de falhar e ser acolhida por esse lugar de aconchego e por essa possibilidade de fazer coisas da boca e do corpo para fora."

    🎙Atriz, programadora cultural, pessoa do teatro, da escrita e da leitura, Cátia Terrinca é a convidada de Mariana Oliveira no mais recente episódio do TEATRA. A partir de ‘Penélope II: floração’ e de ‘A Paz é a Paz’, as duas produções de UMCOLETIVO que a partir de março viajam por vários concelhos com a Odisseia Nacional, Cátia Terrinca revela a constelação de mulheres que formam parte do seu universo artístico. Do trabalho de arqueologia literária à sua vida política, da troca de Lisboa por Elvas e depois por Portalegre, da infância num 9º andar com cheiro a caril à ligação maternal a Cabo Verde, Cátia Terrinca projeta desejos, ambições e dá a conhecer o seu olhar para o futuro.

  • 💭“Como é que o movimento pode se relacionar ou pode desenvolver uma escrita? […] Dançar também é escrever.”

    🎙Allyson Amaral é um artista de dança, com trabalho ligado às expressões culturais afro-brasileiras que, ao longo do último mês, esteve em residência artística na Rua das Gaivotas 6, a propósito de uma colaboração entre a apap - FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia) e a Escola Livre de Dança da Maré, no Rio de Janeiro. A propósito da sua estadia em Portugal, Allyson Amaral conversou com Mariana Oliveira sobre o seu percurso na dança, a relação com a Favela da Maré, uma das maiores do Rio de Janeiro e a importância do seu trabalho com Lia Rodrigues, mas também sobre estigmatização ou sobre a dança enquanto lugar de liberdade.

  • 💭 “Se nunca tentares, nunca te vais deparar com a falha. (…) Eu dizia que queria ser atriz desde pequena, mas nunca fazia nada para que isso acontecesse. (…) Não sei se era o receio da rejeição, de falhar, de não ser assim tão boa.”

    🎙 Antes de querer ser atriz, quis ser jogadora de futebol. Hoje, ainda dá uns toques na bola, mas foi o jogo do teatro que levou a melhor. Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com Beatriz Maia, atriz que recebeu recentemente o Prémio Virginia Reiter - Giuseppe Bertolucci para a Melhor Atriz Europeia com menos de 35 anos. Tem percorrido vários palcos do mundo, a dar vida a personagens de 'Catarina e a beleza de matar fascistas' e 'Sopro', de Tiago Rodrigues, ao mesmo tempo que a podemos ver frequentemente no cinema ou no pequeno ecrã, como protagonista da série 'Emília'. Uma conversa onde se fala das dores do teatro – as literais e as outras -, da vida em digressão, da experiência de estudar teatro, do estágio no Teatro Nacional D. Maria II no início do seu percurso e, até, de futebol.

    Sugestão cultural:
    🎥 Série 'Selftape', de Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig.

  • 💭 "Eu amo não fazer ideia do que vai acontecer. Eu amo a ideia de que tudo pode acontecer. Acho que eu me apaixonei pelo teatro através do improviso."

    🎙 No primeiro TEATRA do ano, Mariana Oliveira conversa com Gregório Duvivier, ator, humorista e escritor brasileiro, bem conhecido do público português como um dos criadores e protagonistas de 'Porta dos Fundos'. Uma conversa que começa no teatro de improviso, no medo e nas ferramentas associadas a este tipo de espetáculo, e termina, como não poderia deixar de ser, com resoluções para o novo ano. Pelo meio, fala-se de teatro, de comédia, de poesia, da infância, da língua portuguesa e também de questões de representatividade e pluralidade nas artes e na sociedade.

  • 💭 “Tenho muito medo de me desapaixonar. (...) O que me move tem a ver com o que é que realmente nos apaixona.”

    🎙 A encerrar 2023, Mariana Oliveira conversa com Guilherme Gomes, ator, encenador, dramaturgo, um dos fundadores da companhia Teatro da Cidade e, desde há uns meses, Diretor Artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras, o seu desafio mais recente. Numa conversa que vai da paixão ao tédio, passando por temas como o princípio de um espetáculo, o processo de escrita, o trabalho de ator ou a arquitetura, Guilherme Gomes fala-nos da sua relação inevitável com o Teatro da Cornucópia, do processo de fundar uma companhia de teatro, da importância da sua cidade natal (Viseu), da primeira vez que pisou o palco do D. Maria II ou de quando, em adolescente, participou no projeto PANOS, que cruza teatro juvenil com novas dramaturgias. Pelo meio, ficamos a saber como dois canais de Youtube sobre poesia o levaram até à semifinal de um talent show.

    Sugestão cultural:
    📖 'Vamos correr riscos', compilação de textos escritos por Madalena de Azeredo Perdigão
    📖 'Cartas a Lucílio', de Séneca