Episodit
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Fernanda demorou 10 anos para sentir que a justiça foi feita. A jovem refez a vida e sente que, acima de tudo, ela não se resume à violência que sofreu.
Quase todas as mulheres têm uma história de abuso para contar, inclusive, a própria Ana Paula Araújo. Ela passou por uma situação parecida com a da Pilar. Cada vítima reage de uma maneira diferente. E a maneira com que a vítima é acolhida pela família, amigos, e pela sociedade têm papel fundamental na superação do trauma. -
Durante o processo judicial, a Fernanda prestou dois depoimentos. Foi o suficiente para a juíza cristalizar uma ideia. Na sentença que absolveu o estuprador, ela criou uma tese, no mínimo, contraditória. Por causa disso, a Fernanda diz sentir mais raiva da juíza do que do estuprador. Ana Paula Araújo conversou com a magistrada e você vai ver os argumentos dela para inocentar o réu.
Este episódio também vai revelar detalhes de uma denúncia em que uma jovem acusou um professor de abuso sexual dentro de um dos colégios mais tradicionais do Rio de Janeiro. -
Puuttuva jakso?
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Fernanda tenta retomar sua vida, mas recebe uma ligação com ameaças do estuprador. Ela o reconhece perto de casa e corre para a delegacia.
Fernanda, então, decide processá-lo. Um ano depois do crime, a sentença judicial chocou a adolescente: o réu foi inocentado.
Ana Paula Araújo conversou com homens condenados por violência sexual e o perfil deles foge dos estereótipos. A maioria não têm problemas psiquiátricos. Muitos trabalham, têm família e a ficha limpa. Seus relatos diferem no enredo, mas são idênticos na conclusão: nunca são os culpados. -
Um dia antes do vestibular, Fernanda recebeu a confirmação de que estava grávida. E agora? Você vai ver os direitos das vítimas de estupro em fazer um aborto legal e as dificuldades enfrentadas pela Fernanda.
Também vamos conhecer o caso da Kelly, uma adolescente com deficiência cognitiva que foi violentada por um vizinho e engravidou. Os pais, religiosos, não quiseram abortar. -
As 24 horas depois do estupro. A Fernanda achou que já tinha passado pelo pior, mas ainda enfrentou uma peregrinação por delegacia, IML e hospital.
Horas e horas com a mesma roupa que vestia quando foi atacada, contando e recontando em detalhes o que aconteceu, em meio a exames íntimos e profissionais despreparados para lidar com a situação.
Mesmo quando conseguem superar tudo isso e falar, a denúncia pode não dar em nada. É o que vemos na história das irmãs Iara e Iracema, na Ilha do Marajó. O pai chegou a ser foi preso por estupro, mas pouco tempo depois já estava de volta em casa. Quando Ana Paula Araújo chega lá, com um delegado, uma ativista, e um jornalista, para entrevistar o acusado, uma surpresa: os abusos não só continuaram. Pioraram. As vítimas decidem sair dali imediatamente. Só resta saber se todos cabem no pequeno barco. -
Durante os seis episódios, vamos acompanhar a história da Fernanda, uma adolescente cheia de planos que teve a vida modificada no mesmo ano em que prestaria vestibular. Numa tarde, ela saiu de bicicleta e um homem a abordou, anunciando um assalto. Na verdade, era um estupro.
Ser violentada por um desconhecido não é o que mais acontece. O mais comum é o que aconteceu com a Daniela. Ela foi abusada pelo padrasto e conta como superou este trauma. Você vai ver também informações de como procurar ajuda em casos de abusos sexuais.