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Dor, superação e amor são as forças condutoras da narrativa de “Todos os Amores de Lourdes”, obra do escritor Sidney Nicéas que mescla a brutalidade de uma história real com a delicadeza da escrita romanceada. Publicado pela Editora Mangue, o livro resgata as vivências de Lourdes Alencar, brasileira natural de Recife (PE), nascida em 1950. Desde a infância, ela enfrentou uma série de injustiças e desafios inimagináveis, mas sem nunca se deixar amargurar. Na entrevista do Autores e Livros dessa semana, Sidney Nicéas fala dessa biografia romanceada, de como foi contar essa história de superação e dos desafios para escrever “Todos os Amores de Lourdes”. O programa destaca também, entre as dicas de leitura, “O ouvidor do Brasil | 99 vezes Tom Jobim”, de Ruy Castro, publicado pela Cia das Letras, obra que revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim.
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Dor, superação e amor são as forças condutoras da narrativa de Todos os Amores de Lourdes, obra do escritor Sidney Nicéas, que mescla a brutalidade de uma história real com a delicadeza da escrita romanceada. Publicado pela Editora Mangue, o livro resgata as vivências de Lourdes Alencar, brasileira, natural de Recife (PE), nascida em 1950. Desde a infância, ela enfrentou uma série de injustiças e desafios inimagináveis, mas sem nunca se deixar amargurar.
Na entrevista do Autores e Livros desta semana, Sidney Nicéas fala sobre essa biografia romanceada, sobre como foi contar essa história de superação e sobre os desafios para escrever Todos os Amores de Lourdes.
O programa destaca também, entre as dicas de leitura, O Ouvidor do Brasil | 99 Vezes Tom Jobim, de Ruy Castro, publicado pela Cia das Letras, obra que revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim.
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Puuttuva jakso?
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Dor, superação e amor são as forças condutoras da narrativa de Todos os Amores de Lourdes, obra do escritor Sidney Nicéas, que mescla a brutalidade de uma história real com a delicadeza da escrita romanceada. Publicado pela Editora Mangue, o livro resgata as vivências de Lourdes Alencar, brasileira, natural de Recife (PE), nascida em 1950. Desde a infância, ela enfrentou uma série de injustiças e desafios inimagináveis, mas sem nunca se deixar amargurar.
Na entrevista do Autores e Livros desta semana, Sidney Nicéas fala sobre essa biografia romanceada, sobre como foi contar essa história de superação e sobre os desafios para escrever Todos os Amores de Lourdes.
O programa destaca também, entre as dicas de leitura, O Ouvidor do Brasil | 99 Vezes Tom Jobim, de Ruy Castro, publicado pela Cia das Letras, obra que revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana destaca dois livros históricos sobre o Amapá, publicados pelo Conselho Editorial do Senado Federal. O primeiro, "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, descreve a conquista e a definitiva integração do Amapá ao Brasil. Na obra, revisada e ampliada, o autor narra como a colonização, os conflitos territoriais e a resistência da população contra as invasões, bem como a atuação do diplomata Barão do Rio Branco, foram fundamentais para estabelecer a fronteira definitiva do país em 1900. Na entrevista, André Meira, presidente do Instituto Silvio Meira, destaca a importância dessa obra que não só fala de um momento importante história do Brasil como também resgata a participação de Veiga Cabral nos acontecimentos da conquista do território do Amapá. O segundo livro histórico em destaque é "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior, que traz uma descrição dos aspectos envolvidos na construção da robusta fortificação amazônica, incluindo a dimensão social e o trabalho dos operários. No programa, Leonardo explica que a ideia central da obra é mostrar quem foram as pessoas que construíram a fortificação. Esses dois livros - "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, e "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior - podem ser adquiridos a preço de custo no site da Livraria do Senado, em www.livraria.senado.leg.br. As obras também estão disponíveis em versão digital e podem ser baixadas gratuitamente.
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o livro de estreia da escritora Cléo Busatto na literatura adulta, “Fragilidades”. A obra reúne cinco contos com diálogos rápidos, palavras não ditas e sentimentos sufocados, para narrar as histórias de diferentes mulheres em busca de se livrar de aprisionamentos sociais e emocionais. Na entrevista, Cléo fala um pouco de cada conto, das influências que inspiraram cada história e de como foi falar sobre a dor da mulher e suas fragilidades. Entre as dicas de leitura, na coluna “Clube do Livro”, Mayra Cunha fala de “O Último Sonho”, do diretor, roteirista e produtor espanhol, Pedro Almodóvar. Em doze contos, o cineasta compõe um autorretrato único, inventivo e original — assim como sua pessoa. Outra dica em destaque é o livro “Alena existe”, de Roger Dörl, uma ficção científica que apresenta um mundo em que a realidade virtual ultrapassa a vida real. O programa fala ainda do poeta e filósofo Antonio Cicero, falecido no último dia 23, aos 79 anos. Com uma carreira marcada pela reflexão filosófica e pela profunda sensibilidade poética, Antonio Cicero se destacou tanto na literatura quanto na música. Autores no programa: Cléo Busatto, Antonio Cicero, Pedro Almodóvar, Roger Dörl, Charles Baudelaire e Cruz e Sousa.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz um programa especial com autores Mato-grossenses. Em destaque, bate-papo com quatro autores membros da Academia Mato-grossense de Letras sobre suas obras, trabalhos, pesquisas e projetos passados, atuais e futuros. O programa, apresentado por Gabriela de Macêdo, traz também dicas de leitura de autores de diversos gêneros e estilos que produzem literatura em Mato Grosso.
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No Autores e Livros dessa semana, um programa especial dedicado à Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Participação de Hermes Coelho, Kiusam de Oliveira, Cláudio Fragata, Angela Pappiani, entre outros. A Flip 2024, realizada entre 9 e 13 de outubro, reuniu cerca de 27 mil pessoas pelas ruas de Paraty com muita literatura, debates, entrevistas, bate-papos e sessões de autógrafos, além de pockets shows e lançamentos de livros. A programação oficial deste ano também homenageou o escritor carioca João do Rio (1881-1921), pseudônimo literário do escritor, jornalista e dramaturgo Paulo Barreto, um dos autores mais importantes do início do século XX. E quem esteve na Flip foi o poeta Hermes Coelho, autor dos livros “Nu” e “Violado”, que lançou em Paraty seu terceiro livro de poesias: “Eclipse”. A obra, publicada pela Editora Patuá, reúne poemas que abordam a força do que não parece visível, mas se faz presente ainda assim, para abordar o trauma da descoberta de que foi contaminado pelo vírus HIV e seus desdobramentos. Na entrevista da semana, Hermes Coelho, fala desse novo livro e de como foi participar da Flip. Outro destaque no programa é a participação de diversos autores das editoras Elo e PeraBook falando de seus livros, da Flip e da importância da literatura para crianças e jovens. Autores no programa: Hermes Coelho, Marcelo Maluf, Nat Grego, Socorro Acioli, Helô Barbi, Kiusam de Oliveira, Angela Pappiani, Claudio Fragata, Anita Prades e Alberto da Costa e Silva.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana fala do Holocausto. Nascido na Hungria, em 1938, Gabriel Waldman enfrentou a ascensão do nazismo na Segunda Guerra Mundial. Ele precisou lidar com a perda de quase toda sua família, de origem judaica, nos campos de concentração da Polônia. Na autoficção “Ingrid, a filha do Comandante”, o escritor revela detalhes do romance com a filha do comandante de Treblinka, campo de concentração no qual mais de 800 mil judeus foram mortos. As vidas de Gabriel e Ingrid são atravessadas por um dos episódios mais tenebrosos da história recente. Apaixonado por Ingrid, e sem saber a verdadeira identidade do pai da garota, o judeu Waldman envolve-se num relacionamento amoroso que o abalará profundamente, para sempre. Sobre o autor: Gabriel Waldman nasceu em 1938, na Hungria, no seio de uma família judia. Com a ascensão do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, perdeu quase toda a família em campos de concentração na Polônia. Em 1949, com a derrota da Alemanha e o domínio comunista da Hungria, Gabriel e sua mãe refugiaram-se primeiro na Áustria, onde passaram dois anos, e depois no Brasil, onde chegaram em 1952. Administrador de empresas formado pela Fundação Getulio Vargas, Gabriel é também autor de Júlia: Uma fábula (2010) e A estratégia do escorpião (2018)
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Neste ano de 2024, o Brasil relembra os 60 anos do início do regime militar que comandou o país entre os anos de 1964 e 1985. O Autores e Livros dessa semana traz em destaque dois livros que retratam esse período: “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, com depoimentos colhidos e organizados por Márcio Vianna e Rita Nardelli, e o romance “Chumbo”, de Virgínia Ferreira, um dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, publicado pela Caravana Grupo Editorial, resgata memórias de crianças à época do golpe militar no Brasil. A publicação traz pontos de vista inéditos sobre a ditadura militar, por meio de relatos de pessoas que eram crianças e adolescentes à época da deposição do governo de João Goulart. Os 19 depoimentos reunidos no livro mostram como foram percebidos os atos golpistas e as consequências imediatas e posteriores para as famílias de quem tinha de 6 a 14 anos. Há histórias corriqueiras do ambiente doméstico, como aquelas sobre as mães que estocaram alimentos e pais que mandavam deixar as luzes da casa totalmente apagadas. Em “Chumbo”, publicado pela Editora Quelônio, Virgínia Ferreira interlaça as histórias de Ana e Paulo para desenvolver um relato doloroso e mobilizador sobre os tempos sombrios da ditadura militar brasileira e sobre suas consequências. A protagonista é Ana, e a história de seu tio Paulo, detido no interior de São Paulo, em 1969, e depois mantido preso e torturado, vai aos poucos se mostrando não apenas uma história de intimidação e violência física, mas também de sofrimento psíquico persistente. Outro destaque no programa é a distopia “O Bicho”, na qual André L. Nascimento narra uma história sob o ponto de vista de Dakota, uma cadela que cansou de ver o mundo maltratando os bichos – que aqui são os humanos. Neste romance, o autor coloca as pessoas no lugar dos animais, faz com que percam suas identidades e que sejam tratados como escória do mundo. O Autores e Livros mostra ainda, no quadro “Encantos de Versos”, a poesia de Adriana Gamelas, autora de “Vilarejo Poético”. A obra traz aos pequenos e grandes leitores um conjunto de poesias que abordam as coisas simples da vida e presentes no cotidiano. Para compor cada poesia, Adriana Gamelas resgatou as riquezas do estado de Minas Gerais, num ambiente de comidas típicas e vida na fazenda, adornado de ilustrações feitas pela própria autora no estilo da arte naif.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz um programa especial dedicado à literatura infantojuvenil em homenagem ao Dia das Crianças. Entre as dicas, livros que falam de amizade, a importância das memórias, o valor das palavras, o cuidado com o meio ambiente e também sobre a importância de ler com as crianças. Entre os destaques, o novo livro o mais recente livro de Socorro Acioli, “Tudo que existe é palavra”, obra que fala do poder das palavras. Publicado pela PeraBook Editora, com um tom poético e reflexivo, Socorro Acioli estimula a imaginação das crianças e conduz o leitor a diferentes situações que envolvem a linguagem, seja aprender a gostar do próprio nome, encontrar um lugar onde se sinta bem ou se atrapalhar ao conhecer alguém encantador. Outro destaque no programa é a “Coleção Turma do Planeta”. Acreditando que a educação e a literatura devem caminhar juntos para expandir e enriquecer o conteúdo oferecido pelas escolas, a educadora e escritora Silvana Gontijo lança, pela Yellowfante, selo do Grupo Autêntica dedicado ao público infantil, a série de livros Turma do Planeta, pensada para inspirar mestres e estudantes e promover o debate ambiental. Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras.
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O Autores e Livros desta semana traz uma conversa com o poeta e cronista Bruno Lara, autor dos livros de poesias “Domingo de Manhã” e “Presente em poesia” e também do livro infantil “Gabi e Bacana em: amor, família e diálogo”. Na entrevista, ele fala sobre seus livros e seu blog, processo criativo e ainda sobre as crônicas que escreve para o Jornal de Brasília. Outro destaque no programa é o mais recente lançamento do cantor e escritor Miguel Vaz, “Cheiro de suor e vinho”, uma história de desejos, frustrações e ousadia, com toques intrigantes da máfia. No programa, Miguel fala como foi criar essa história pela perspectiva de uma personagem feminina. O programa fala ainda de saúde mental ao destacar o livro “Café com Freud e Lacan - A dor de existir – Ansiedade, depressão, burnout, síndrome de pânico e os cuidados em saúde mental”, da psicanalista Fabiana Ratti. Na obra, a autora explica os conceitos da psicanálise relacionados à vida prática e defende a necessidade da atenção e tratamento da saúde mental.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz uma conversa com Felipe Larêdo sobre a Larêdo Editora e sobre o mercado editorial do Norte do Brasil. O escritor, professor e editor Filipe Larêdo fundou a Larêdo Editora com a proposta de dar voz aos autores paraenses e da Amazonia e aos autores que têm a região como tema central em suas obras. Com destaque às obras de ficção e não ficção, aos relatos poéticos, históricos e biográficos que refletem a diversidade e a riqueza cultural dessa região, a Larêdo Editora também tem o propósito de contribuir para uma sociedade mais justa e democrática, valorizando a cultura e o conhecimento tradicional do Norte. Atualmente, Filipe Larêdo é editor de literatura em Larêdo Editora, gestor da Agência de Comunicação e professor de Comunicação Social na Universidade da Amazônia.
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No final do mês de agosto, o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa anunciou os 60 títulos semifinalistas da edição de 2024. Neste ano, a premiação contou com 2.619 livros inscritos, submetidos a dois júris especializados, um de prosa e outro de poesia, ambos formados por profissionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Entre os finalistas, estão nomes como Mia Couto, Micheliny Verunschk, Germano Almeida, André Giusti, Adilia Lopes, Nei Lopes e Luis Henrique Pellanda. E o Autores e Livros dessa semana destaca três desses 60 livros selecionados: “O caçador chegou tarde”, de Luís Henrique Pellanda, “Caminhando com os mortos”, de Micheliny Verunschk, e “As filhas moravam com ele”, de André Giusti. O programa traz também obras da poetisa, ilustradora e performer Rupi Kaur. Quando tinha 21 anos e era estudante universitária, Rupi escreveu, ilustrou e autopublicou sua primeira coletânea de poesia, “Outros jeitos de usar a boca”. Em seguida, veio “O que o sol faz com as flores”. Essas coletâneas venderam mais de 10 milhões de cópias - sendo mais de 600 mil delas apenas no Brasil - e foram traduzidas para mais de quarenta idiomas. Seu terceiro livro, “Meu corpo minha casa”, conquistou o primeiro lugar em listas dos mais vendidos em todo o mundo.
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No Autores e Livros Dose Extra desta semana você acompanha uma conversa com escritora brasiliense Juliana Valentim. Com mais de 66 mil seguidores no perfil literário "Palavras que Dançam", Juliana lançou a webcomic "O Abrigo de Kulê". Ambientada no interior de Minas Gerais, a trama explora as nuances e o contexto histórico brasileiro dos anos 1940. Com roteiro de André Pacano e ilustrações de Flávio Custela, a narrativa gira em torno do amor e da coragem mas também segue com a proposta de unir realidade e fantasia. Regada de referências culturais, esta HQ virtual vai além e traz ainda importantes debates sociais para o centro da narrativa. Por meio da história de amor entre um caixeiro-viajante e uma jovem leitora, a autora atravessa discussões pertinentes como preconceito, injustiças sociais, racismo e machismo. Juliana Valentim é jornalista e escritora brasiliense, pós-graduada em Comércio Exterior e Jornalismo Digital. Cronista, poeta e romancista, ela também é professora de poesia contemporânea e especialista em comunicação criativa. Tem quatro livros publicados: "Manuscritos de um viajante”; a coletânea de poemas Palavras que Dançam”; o romance “O abrigo de Kulê” e a obra "Palavras que dançam ao redor do sol – 365 poemas”. Juliana também gerencia o perfil literário Palavras que Dançam, que conta com mais de 66 mil seguidores no Instagram. Em 2021, ganhou o prêmio literário Ler é Legal, sendo a escritora homenageada do ano pelo Ministério Público do Distrito Federal.
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Um dos destaques do “Autores e Livros” desta semana é o livro “Nós também falamos português”, da professora e pesquisadora Avani Souza Silva. Publicado pela editora Martin Claret e com ilustrações de Thales Fernando Pomb, a obra reúne 18 contos que ilustram culturas de nove países. Com um estilo e uma linguagem característica, Avani recria as histórias com muito bom-humor e criatividade, dando à oralidade o valor que merece. Os contos incluem elementos sociais, históricos e culturais que aproxima melhor o leitor brasileiro dessas culturas e povos. Em destaque também no programa, a coletânea de contos de Thiago Arantes em “A terceira margem da folha”. Aqui, o autor mistura elementos sobrenaturais e mágicos com situações do cotidiano, gerando certa estranheza e mistério. Ao tratar de questões filosóficas e metafísicas naturais aos seres humanos, como vida, morte, destino, arrependimento e desilusão. No quadro “Encantos de Versos”, poesias de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), Castro Alves e Antônio Gideão inspiradas na Primavera.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz uma conversa sobre o mais recente lançamento do escritor Alex Andrade: “Meu nome é Laura”. Aqui, Alex Andrade nos leva a conhecer a história da construção de uma identidade. A questão da busca de quem somos, o que somos e o que podemos ser, leva o leitor a acompanhar o descortinar da sexualidade de um menino que pouco a pouco vai encontrando os caminhos, muitas vezes dolorosos, para ser o que realmente é. Meu nome é Laura é um livro cheio de lirismos e preenchido de imagens. Este é o décimo quinto livro do escritor, entre literatura infantil, infantojuvenil e adulta, e o quinto livro em parceria com a editora Confraria do Vento. Em 2023, o autor foi um dos semifinalistas do Prêmio Oceanos de literatura, selecionado entre mais de 2.600 autores dos países lusófonos com o romance “Para os que ficam “.
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A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um dos maiores eventos do país dedicado ao livro. A edição deste ano contou com mais 700 autores, nacionais e estrangeiros, como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Pedro Bandeira, Itamar Vieira Jr., Thalita Rebouças e ainda Carley Fortune, Jeff Kinney e Margarita García Robayo, entre outros. O Autores e Livros desta semana destaca a Bienal e os lançamentos que aconteceram por lá. Entre os destaques, “Entrevistando Você”, de Roberta Gurriti, que traz o protagonismo negro e a descendência africana para o centro da narrativa nesta comédia romântica. Na entrevista, Ullisses Campbell fala do seu novo livro, "Francisco de Assis, O Maníaco do Parque", biografia não autorizada do maior serial killer do país. No fim da década de 1990, o país acompanhou a jornada de um assassino brutal de mulheres e a caçada pelo suspeito, um motoboy. Quase 30 anos depois, detalhes inéditos da vida do serial killer brasileiro condenado pela morte de sete jovens – apesar de ele ter confessado o assassinato de nove – e pelo estupro de mais uma dezena.
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No Autores e Livros Dose Extra dessa semana, uma conversa com Lúcio Humberto Saretta sobre "O Beijo na Lona", livro que reúne crônicas sobre esporte, com olhar bem-humorado e espirituoso. Na apresentação, Luiz Antonio de Assis Brasil diz que este livro é um excelente exemplo da literatura como fonte de prazer, transformação e conhecimento, que traz uma coletânea de crônicas com uma prosa límpida, aliciante e inquietadora. Lúcio Humberto Saretta (1972) é natural de Caxias do Sul (RS). Formado em Publicidade e Propaganda pela PUC-RS e Biblioteconomia pela UCS, é autor dos livros Alicate contra diamante, Crônicas douradas, Lições da barbearia, O louco no espelho (crônicas) e O cão e o violão (poesia). Como coautor, integrou as coletâneas Tetraedro (crônicas), Onisciente contemporâneo, Translações singulares, Não culpe o narrador, Tudo soma zero e Vigílias (contos).
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Esquecido por 700 anos, o personagem O Cavaleiro do Dragão foi resgatado por Emanuele Arioli, que vasculhou manuscritos medievais por 10 anos. A reunião dos manuscritos chega ao Brasil no romance “Segurant – O Cavaleiro do Dragão”, publicado pela Editora Vestígio, na HQ “O Cavaleiro do Dragão”, pela Nemo, e no livro infantojuvenil “Segurant – O Cavaleiro do Dragão”, pela Yellowfante. Em entrevista ao Autores e Livros, Emanuele Arioli traz detalhes da descoberta dos manuscritos e da produção dos três livros. O programa destaca também o 2º Festival Literário Internacional de Paracatu – Fliparacatu, realizado entre os dias 28 de agosto e 1.º de setembro no Centro Histórico da cidade, com programação diversificada em múltiplos espaços. Com o tema “Amor, Literatura e Diversidade”, o Fliparacatu reuniu 71 autores, entre locais, nacionais e internacionais, entre eles Ailton Krenak, homenageado desta edição, que conversou com a equipe do Autores e Livros. Em destaque também, a presença do Senado Federal na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 6 a 15 de setembro, no Distrito Anhembi. Ao longo dos dez dias da Bienal, o estande do Senado promove lançamentos de obras, painéis sobre questões raciais, de equidade e inclusão, oficinas legislativas e visitas virtuais ao Congresso Nacional, além de atrações interativas.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz em destaque o livro ilustrado Vidas Secas em Cordel (Adaptação da obra de Graciliano Ramos), publicado pelo Yellowfante, da Editora Autêntica. Fiel à história narrada em Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos, Vidas Secas em Cordel, adaptação de Josué Limeira, ilustrado por Vladimir Barros, também se passa no sertão nordestino, na seca, na miséria vivida por Fabiano, Sinhá Vitória, o filho mais velho, o filho mais novo e a cadela Baleia, em suas andanças em busca de sobrevivência. Mesma história, outro gênero: agora, o cordel, manifestação da cultura popular brasileira que se originou no Nordeste, assim como Fabiano e sua família. Mesma paisagem, outra linguagem. Nas fortes e intensas ilustrações de Vladimir Barros, inspiradas no movimento armorial, fundado pelo dramaturgo e escritor paraibano Ariano Suassuna, o sertão também está presente com sua beleza triste e, muitas vezes, cheia de poesia.
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