Episodit
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Rui Tavares traz-nos dois fascinantes livros para dialogarmos sobre a utopia europeia: O Barão Trepador, de Ítalo Calvino, e A Guerra das Salamandras, de Karel Čapek".
Através destas obras, vamos descobrindo que somos os europeus das grandes ideias e conceitos, mas também os europeus das catedrais, os europeus dos cafés, da Liga dos Campeões e da Eurovisão, salientando sempre que "não há Europa sem os outros continentes a olhar para ela" e que, sem uma identidade europeia forte, não nos relacionamos com o mundo.
Este episódio é um convite a percorrer estas obras, esteticamente belas, e que nos oferecem incursões sobre temas tão europeus como a liberdade, o progresso civilizacional e de sociedade, o diálogo democrático e a moderação, bem como sátiras pertinentes sobre o capitalismo e a (in)capacidade humana de antecipar as consequências das suas acções.
Terminamos a questionar se vale a pena a utopia da Europa, recorrendo a uma citação do livro A Ironia do Projecto Europeu, da autoria do próprio Rui Tavares, daí projectando aquilo que poderá ser uma obra futura sobre a memória.
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Neste episódio de Biblioteca Europa, conversamos com Tiago Brandão Rodrigues, ex-ministro da Educação, sobre a Europa como utopia e como tarefa, partindo de dois livros, de José Saramago e Primo Levi, mas acabando a citar o belíssimo poema “Europa”, de Adolfo Casais Monteiro.
Lemos e relemos estes dois clássicos, citamos mais duas obras dos mesmos autores com relevo para nossa formação literária como portugueses e europeus (Viagem a Portugal, de Saramago, e A Trégua, de Primo Levi), num episódio do podcast que poderia ser um ensaio sobre a lucidez necessária para compreendermos a utopia de sermos europeus.
Neste episódio são referidos os livros A Jangada de Pedra, de José Saramago, e Se Isto É Um Homem, de Primo Levi.
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Puuttuva jakso?
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Uma conversa com Sofia Moreira de Sousa, representante da Comissão Europeia em Portugal, sobre o trabalho que nos interpela todos os dias para construir a Europa e a importância da palavra "União" neste contexto. Percorremos as razões, sempre válidas, pelas quais Mark Leonard, em Why Europe Will Run the 21st Century, considera que a Europa iria dominar o século XXI, e deixamo-nos envolver na distopia que Alexandros Yannis nos traz com a Chimera, dois livros essenciais para compreender o potencial e as limitações da UE, por um lado, e para nos debruçarmos sobre a complexidades da identidade, memória e busca por significado no mundo actual.
Terminamos, questionando se a máxima de Hannah Arendt "As piores pessoas perderam o medo e as boas perderam a esperança" mantém actualidade em 2024.
Neste episódio são referidos os livros Why Europe Will Run the 21st Century, de Mark Leonard, e Chimera, de Alexandros Yannis.
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Neste episódio conversamos com Duarte Bué Alves sobre as cidades em que assenta a utopia da Europa, através de três géneros literários: teatro (Antígona), poesia (O Mel e ensaio (Descobri que era Europeia).
Debatemos a importância destes livros nas várias geografias que marcaram o percurso do entrevistado (África, Ásia, Europa...). Percorremos, ainda, a centralidade dos valores fundacionais da Europa, chegando até à viagem de Natália Correia pela América que lhe permitiu descobrir que era europeia, e passando pela importância simbólica da pequena aldeia italiana descrita por Tonino Guerra.
Terminamos, desafiando Gonçalo M. Tavares a escrever uma epopeia sobre "A Europa como povo".
Neste episódio são referidos os livros Antígona, de Sófocles, O mel, Tonino Guerra, e Descobri que era europeia, Natália Correia.
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Uma conversa com José Manuel Pureza que parte da ideia de que "nós somos os livros que lemos", para seguidamente nos guiar pelo Périplo de Miguel Portas, que olha a Europa a partir do Mediterrâneo como uma promessa quase mitológica: "Afinal, a Atlântida não é uma miragem, nem sequer uma vista. É esta a utopia deste mar."
Por outro lado, o retrato autobiográfico que O Retorno de Dulce Maria Cardoso nos traz, ajuda a perceber quanto da Europa que conhecemos hoje foi construída com os ingredientes do fim dos impérios coloniais, com o conceito de "imaginação do centro" muito presente nas utopias actuais.
Terminamos, com a utopia do livro que está por escrever sobre o rapto actual da Europa, que actualize a mitologia grega fundacional do continente com os desafios actuais de quem o poderá estar a raptar, temas que pretendemos ver debatidos no Festival Utopia.
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Uma conversa com Catarina Caria sobre as lições de Samuel P. Huntington, relembrando que a democracia não é inevitável nem permanente e que a utopia Europeia é precisamente a de continuar a salvaguardar essa liberdade, algo que o Festival Utopia quer debater.
Seguindo o exemplo histórico e heróico de Simone Veil, recordamos a importância da justiça social, e da necessidade de promover a educação e a memória como ferramentas de transformação social.
Neste episódio são referidos os livros Uma vida, Simone Veil, e The Third Wave: Democratization in the Late Twentieth Century, de Samuel P. Huntington.
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Nesta conversa do podcast Biblioteca Europa, promovido pelo Festival Literário Utopia, Margarida Marques discute a utopia do pós-guerra na Europa e a importância histórica do eixo franco-alemão na paz e prosperidade deste continente, com referências aos sonhos de 1957 e a tudo o que, em 2024, podemos concluir que alcançámos em conjunto.
Uma incursão pelas várias etapas da concretização deste projecto sempre complexo e inacabado, com especial ênfase no papel desempenhado por um dos mais bem sucedidos utopistas do nosso tempo: Jacques Delors, que nos recorda que "A Europa não é apenas um mercado, mas uma comunidade de valores que deve buscar, acima de tudo, a justiça social e o bem-estar de seus cidadãos."
No lançamento dos debates que queremos ter no Festival Utopia, terminamos perguntando ao ChatGPT quais seriam as prioridades de Jacques Delors se fosse Presidente da Comissão Europeia em 2024.
Neste episódio são referidos os livros Memórias, de Jacques Delors, Pós-Guerra, de Tony Judt, e Quand je pense à l'Allemagne, la nuit, de Claude Martin.
A conversa integra o ciclo “A Europa como Utopia”, que irá estrear-se nesta segunda edição do Festival Literário Utopia.
Biblioteca Europa é um podcast sobre a Europa, sobre livros e utopias. Moderado por Bruno Dias Pinheiro, baseia-se numa pergunta muito simples — quais os dois livros que cada convidado escolheu para ilustrar a sua identidade como europeu?
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Nesta conversa do podcast Biblioteca Europa, Ana Rita Bessa reflecte sobre a identidade europeia, começando com uma citação de Vaclav Havel: “Por outras palavras, eu era tão óbvia e naturalmente europeu que nem sequer pensava nisso. E estou certo de que isto se aplica à maioria dos europeus. São profundamente europeus, mas nem sequer têm consciência disso.”
A partir daí, a conversa aprofunda-se num tributo ao exemplo de coragem, resiliência e compromisso com os direitos humanos que define a vida de Simone Veil.
Sobre a ideia de uma utopia europeia, recorre-se também a Milan Kundera, que, em 1983, observou: “A Europa Central não é um estado, mas uma cultura ou um destino. Sua fronteira é imaginária e deve ser traçada no espírito, não nas linhas políticas.”
Neste episódio são referidos os livros Uma Vida Simone Veil, de Simone Veil, e Um Ocidente Sequestrado ou a Tragédia da Europa Central, de Milan Kundera.
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Uma conversa com Alexandre Quintanilha sobre as utopias da identidade e da modernidade líquida, sobre a globalização e o lugar da Europa como comunidade de pertença. Um diálogo sobre como é a biologia que nos dá liberdade, ou como a utopia europeia é uma forma de nos libertarmos de todos os determinismos.
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