Episodit
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O episódio mais ESGRÓVIADO de que há memória.
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Regressámos ao sítio onde tudo começou: o Quarto — habitat natural dos charilas. Aqui, nem sempre estudam, nem sempre brincam, mas quase sempre jogam PSP, sentados na cama e encostados à parede, forrada a posters de jogadores da bola. Lá fora, o tempo passa; mas, no interior dos quartos dos charilas, o tempo não existe. O que existe é uma vontade eufórica de aproveitar o lado charila da vida.
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Puuttuva jakso?
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Toda a gente tem sonhos. Os dos charilas costumam estar relacionados com futebol. Quem é que nunca pensou em ser jogador da bola? Ou fundar um clube de futebol? O problema é quando o sonho vira pesadelo...
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Adivinhem onde estamos a gravar? No Bar do Fred, claro. Pedimos dois cocktails sem álcool — e não os acabámos — e fumámos um cigarrinho, porque temos carinhas de charila, mas funcionamos como homens grandes.
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A Rainha morreu. A que charila ficará entregue o futuro da coroa britânica?
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É no campo da bola que os putos charilas se encontram — uns com os outros; mas sobretudo com eles próprios. Independentemente de terem pezinhos ou não, entre as aulas, os putos charilas dão pontapés na bola. Muitas vezes, a bola vai parar ao cu de judas, ficando presa num telhado ou perdida na estrada, porque os putos charilas não aprendem e só sabem dar chutos charilas. O futebol faz parte das suas — das nossas — vidas.
Não gravámos este episódio num campo desse género, mas é como se estivéssemos estado lá, a comer o lanche da manhã, antes de mandarmos uns bons bojardos.
Golooooooo
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No segundo episódio de CHARILA_TYPEBEAT, regressámos à sala de aula, depois de um recreio intenso, em que nos fartámos de suar a jogar à bola. Devíamos estar a prestar atenção às lições da professora, mas preferimos falar sobre as férias de verão.
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Saímos para o recreio, mas não para jogar à bola: fomos conversar sobre o passado, sobre a infância e sobre o que são, afinal, os putos charilas.