Episodit
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Voltamos hoje a falar da cantora e pianista cubana Argélia Fragoso. Nosso tema de hoje é o disco que Argélia gravou, em 2012, acompanhada pelo violão de seu compatriota Pancho Amat, intitulado “Inesperadamente”. Selecionamos para o nosso programa de hoje dois temas que, em uma primeira audição, me pareceram dois destacados momentos do Cd. Duas canções que eu também desconhecia, talvez temas criados mais recentemente. O bolero “Tu llegada”, do também pianista cubano Meme Sólis, há décadas exilado nos Estados Unidos, e uma composição da própria Argélia, com o título de “Café Chachacha”. Ouçamos.
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Um tema, um samba-canção e um tango, separados no tempo por quase 20 anos, e dois climas diferentes. O tema é o encontro de dois amantes em um bar, tempos depois da separação, e a conversa que tiveram.
O samba-canção é de Ary Barroso; da fase final de sua obra. Ouçamos, de Ary Barroso, com Maysa, “Dois amigos” e, de Chico Novarro, com María Graña, “Nuestro balance”. -
Puuttuva jakso?
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Sandra Luna, nascida em 1966, é uma das grandes vozes femininas atuais do repertório do tango, que habitualmente inclui também milongas, valsas e candombes, criados por gente do tango. Sandra gravou 3 cds, nos tempos da pandemia. Dedicaremos programas não consecutivos a eles. Hoje falaremos de Inmensidad, de 2019. Ouçamos, com Sandra Luna, “Calle Vacia”, de Nuria Pucci, e “Vuelvo al sur”, de Piazzolla e Pino Solanas.
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Mauricy Moura, nascido em 1926 e falecido em 1977, teve relativo êxito nos anos de 1950 e na primeira metade da década seguinte, mas hoje está completamente esquecido. Seus dotes vocais não foram expressivos, mas ele tem lugar reservado na história da MPB: foi o primeiro a levar ao disco uma canção de Tom Jobim: “Incerteza”. Creio que Mauricy Moura só gravou 2 Lps. Ouçamos as interpretações de Mauricy Moura para “Incerteza”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Chove lá fora”, de Tito Madi e “Nos braços de Isabel”, de Sílvio Caldas e José Júdice.
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Emotivo o documentário Elis&Tom, filmado possivelmente com o propósito de celebrar os 50 anos do disco homônimo – e muito celebrado. Ao longo do documentário, Tom canta duas canções de Ary Barroso, já antigas, mesmo para aquela época, e pouco conhecidas: “Caco Velho” e “Na batucada da vida”. Ouçamos “Caco Velho”, em gravação de Paulinho da Viola, belíssima, de 1994, e a excelente interpretação de Elis Regina de “Na batucada da vida”.
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Zamba, grafado com z, é o nome de uma dança e um gênero musical originados nas regiões andinas do Peru, do Chile e da Argentina. Este programa é dedicado a dois destacados músicos argentinos que também se notabilizaram por criar belas zambas. Ambos, violonistas. Tito Francia e César Isella.
Ouçamos, de Tito Francia e Cesar Isella, “Zamba azul”, com Luis Salinas e a Orquesta de Guitarras Tito Francia, e “Zamba de los adioses”, com Mercedes Sosa e o Duo Nuevo Cuyo. -
Ariel Ardit, nascido em 1974, talvez seja o mais destacado intérprete do tango cuja carreira se consolidou já no século XXI. Seu repertório é tipicamente tanguero, ou seja, compõem-se de tangos, valsas e milongas argentinos. “Alma libre” faz parte do seu repertório e é uma composição de Juan Bruno Tarraza. Ouçamos duas interpretações de “Alma libre”, de Juan Bruno Tarraza: a de Martirio e a de Ariel Ardit.
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Orquesta Típica Sans Souci, grafado e pronunciado em espanhol sem o erre, é a denominação histórica das agrupações musicais que se dedicam ao tango. Elas tiveram seu auge nos anos de 1940 e 1950. Ouçamos, com a Orquesta Típica San Souci, “Union Civica”, de Domingo Santa Cruz, “Bajo um cielo de estrelas”, de Francini e Stamponi, com vocal de Emiliano Castignola, e “Que te importa que te llore”, de Maderna e Caló, com vocal de Lidia Borda.
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Belas canções esquecidas de Dolores Duran.
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Indiana Nomma canta Mercedes Sosa.
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Divina canción é o título de um álbum da cantora mexicana Gabriela Bojórquez que veio a público em 2021. Muito bonito. Mas, o seu título, creio, deveria ter sido Celebración a la vida, pois esse é claramente o tema do disco. Ouçamos as duas faixas iniciais do Cd: “Vivan los humanos”, de Marcial Alejandro, e “Soy pan, soy paz, soy más”, de Luis Ramón Igarzabal e Piero.
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Dóris Monteiro pertencia a uma família humilde, mas morava em Copacabana. Estudava no Colégio Pedro II e tinha 15 anos, quando ganhou o concurso de calouros de Renato Murce, na Rádio Nacional. Em pouco tempo, estava contratada pela Rádio Tupi e pela Boate do Copacabana Palace. Em 2023 ela partiu. Ouçamos, com Dóris Monteiro, de Fernando César e Britinho, “Sempre teu”, e, de Fernando César, “Joga a rede no mar e “Graças a Deus”.
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Ouçamos, com Ela Calvo, de René Touzet, “Será cuando tú quieras”, e, de Luis Demetrio”, “Si Dios me quita la vida”.
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Hoje ouviremos duas belas canções de Lupicínio Rodrigues.
Ouçamos, de Lupicínio Rodrigues, com Antônio Zambujo e Yamandu Costa, “Nervos de aço”, e, de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, com Francisco Alves, “Maria Rosa”. -
Vacilon é um vocábulo que na América Central designa uma festa. A música cubana costuma homenagear o vacilon, em diferentes ritmos, em seus versos, seus títulos ou em ambos. Versos alegres e humorísticos, geralmente. São os casos dos temas que ouviremos hoje.
Ouçamos, de Julio Cesar Fonseca, “Mi son es um vacilon”, com a Orquesta Aragon e, de Demetrio Muñiz e Rosendo Ruiz, “Rico Vacilon” com o grupo Vieja Trova Santiaguera. -
Ouçamos, com Miúcha Trajano, dela e de Artemio Ludwig, “Sem pudor” e “Porque volto”.
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O ano de 2023 castigou a MPB com perdas irreparáveis, sobretudo de vozes femininas. Como foi o caso de Gal Costa, Doris Monteiro e Leny Andrade, esta última, o tema do programa de hoje.
Leny Andrade gravou mais de 30 discos. O último deles, em 2018, dedicado a obra de Cartola e Nelson Cavaquinho. Vamos homenagear Leny Andrade com duas de suas gravações: uma de seu primeiro Lp, outra do último Cd. Ouçamos, com Leny Andrade, de Israel da Paixão, “Águas paradas” e de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, “Folhas secas”. -
Lídia Borda canta Luis Borda. Ouçamos com Lídia Borda, “Al otro lado del rio” e “Barco partido”, de Luis Borda.
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