Episodit
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Viver em Israel é uma experiência que carrega inúmeras camadas de significado. Quando pensamos em quem decide ir morar ou estudar no país, nos vem à cabeça um perfil específico ou até mesmo estereótipos. Mas o que acontece quando alguém vem de um contexto um pouco diferente? Como é viver em Israel sendo negro, não judeu, e trazendo uma visão de mundo que não se encaixa nas narrativas mais conhecidas? Será que Israel é um país majoritariamente branco e racista como muitos dizem por aí?
Pra ter essa conversa hoje com a gente, nós convidamos o Rodrigo Vieira, que é planejador urbano dedicado ao desenvolvimento sócio-territorial e à moradia digna. Ele lidera a área de inovação e melhorias contínuas em Tecnologias Sociais na Gerando Falcões, integrando parcerias público-privadas e envolvendo a comunidade. Ele é formado em arquitetura e urbanismo e é mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Tel Aviv. A trajetória do Rodrigo é marcada por iniciativas que abordam parcerias com companhias israelenses para soluções socioambientais e territoriais em diversas regiões do Brasil.
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A recente eleição americana trouxe à tona algumas discussões dentro da comunidade judaica dos Estados Unidos. Embora a maioria dos judeus americanos ainda tenha escolhido a Vice-Presidente Kamala Harris, o pleito de 2024 registrou um aumento de votos para Trump,o que mostra uma mudança significativa que levanta muitas questões. Esse apoio a Trump, que vem crescendo desde 2016, sugere uma mudança duradoura ou um alinhamento momentâneo?A comunidade judaica americana tem uma longa tradição de apoio ao Partido Democrata. Mas, com as questões atuais, será que estamos vendo uma reavaliação das prioridades da comunidade ou apenas uma resposta ao contexto específico? Para nos ajudar nessa conversa, nós convidamos Vânia Penha Lopes, que é Professora Titular de Sociologia no Bloomfield College of Montclair State University, em Nova Jérsei, EUA, co-diretora do Seminário do Brasil na Universidade Columbia, em Nova Iorque, membro do Laboratório de Estudos Negros LEN da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisadora do Washington-Brazil Office-WBO (2022-24) e ex-membro do comitê executivo da Brazilian Studies Association-BRASA (2010-14). É doutora em Sociologia pela Universidade de Nova Iorque (New York University, 1999), com pós-doutorado em Ciências Sociais do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). Vânia também é autora de de The Presidential Elections of Trump and Bolsonaro, Whiteness, and the Nation (2022), entre outros livros.
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Puuttuva jakso?
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No dia em que estamos gravando esse podcast, 29 de outubro, a guerra já dura 389 dias. Quando um processo começa, a gente sempre pensa que ele vai ter fim, mesmo que seja um conflito tão grave como esse. Mas, a perspectiva de fim parece distante demais. E isso nos leva a uma pergunta difícil: Qual o futuro de Israel?Soldados israelenses morrem a cada dia. São centenas de famílias enlutadas. Isso sem falar dos civis que são atingidos e das famílias dos sequestrados e das vítimas do 7 de outubro. Com esse cenário, qual o futuro de Israel? Nosso convidado é João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv, host do podcast “Do lado esquerdo do muro” e colaborador do IBI. Aproveitamos que o João está no Brasil e trouxemos ele aqui pro estúdio pra bater esse papo com a gente.
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Quando a gente pensa em salvar uma vida, parece que não há nada mais nobre, não é? Mas e quando essa possibilidade esbarra em tradições, crenças e leis religiosas? Hoje, a gente vai falar de um tema delicado, mas essencial: a doação de órgãos e o que o judaísmo tem a dizer sobre isso. No mundo inteiro, esse tipo de procedimento pode salvar vidas, mas esbarra com questões éticas e religiosas. Será que a tradição judaica permite a doação de órgãos? E, se permite, em quais condições?
E pra conversar com a gente sobre esse tema, convidamos o Rabino Uri Lam. Uri é Rabino na Congregação Israelita "Templo Beth-El" em São Paulo. É formado em Psicologia com Mestrado em Filosofia, faz parte do Conselho Nacional de Diálogo Católico-Judaico, é presidente do Conselhos Rabínicos dos Movimentos Reformista (CRRB) e também casado e pai de três filhos lindos.
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Na última quinta-feira, o exército israelense matou Yahya Sinwar durante uma operação terrestre na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Na ocasião, três membros do Hamas também foram mortos. Sinwar passou mais de duas décadas nas prisões israelenses, tempo suficiente para um homem desaparecer na obscuridade. Mas, no caso dele, foi exatamente o oposto: ele saiu das sombras da prisão para assumir o controle de Gaza e se tornar um dos principais líderes do Hamas e o arquiteto do massacre de 7 de outubro.
Quem era Sinwar, de fato? Como um jovem palestino de Khan Younis se transformou no líder mais temido do Hamas? Para conversar com a gente, convidamos Nelson Burd, jornalista brasileiro que mora em Israel há 19 anos, doutorando em História e editor-chefe do portal de notícias Israel de Fato.
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Nosso podcast nunca teve como objetivo ser um espaço pesado, dedicado à hardnews. No último ano, fomos levados pra esse caminho pela necessidade, mas, hoje vamos fazer diferente. Vamos falar de algo que a gente gosta: série sobre judeus! O assunto de hoje é a nova produção da Netflix, “Nobody wants this”, ou, em português, “Ninguém quer”. A série conta a história do rabino Noah Roklov, que se apaixona por uma podcaster, a Joanne. Uma das primeiras cenas do programa retrata a Joanne achando que o rabino era um homem mais velho, com cara de intelectual, e não o personagem de Adam Brody, que, pra ela, seria bonito demais pra ser um rabino. A comédia romântica é a mais vista da Netflix. Mas como eles retratam judeus e a ideia de casamento interreligioso? Pra conversar com a gente hoje sobre a série, a gente convidou uma grande amiga, Marilia Neustein, jornalista, coordenadora de comunicação do Museu Judaico e conselheira do IBI.
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No dia em que gravamos o podcast, faz um ano do 7 de outubro, um dos dias mais tristes da história de Israel, quando o grupo terrorista Hamas colocou em curso um ataque que vitimou mais de 1200 pessoas, com 101 reféns que ainda seguem em cativeiro, em Gaza.
Nos meses que se seguiram, a guerra já vitimou milhares de pessoas, deixando famílias enlutadas e muitas incertezas sobre o futuro da região. Uma guerra que se intensifica ainda mais com a escalada do conflito no norte do país, com envolvimento do Hezbollah, e à sombra de uma constante ameaça iraniana. Para conversar com a gente sobre o tema, convidamos a Paula Frenkel, que mora em Israel há 9 anos, trabalha na Havaia, com educação e turismo e também é ex-porta-voz do Exército israelense.
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Estamos entrando na temporada dos Iamim Noraim, que significa "Dias Terríveis" ou "Dias de Temor". É o período entre Rosh Hashaná (o Ano Novo Judaico) e Yom Kipur (o Dia da Expiação ou Dia do perdão), considerada a principal data do calendário judaico. Ao mesmo tempo que se aproximam essas importantes festas, também se aproxima o trágico dia 7 de outubro, marcando um ano do pior atentado terrorista da história de Israel.
Até o momento da gravação deste episódio, 101 reféns israelenses ainda permanecem nas mãos do grupo terrorista Hamas em Gaza, e Israel vive a maior escalada no norte do país no conflito com o Hezbollah, que ataca o país diariamente desde 8 de outubro de 2023, deixando cidades no norte de Israel praticamente inabitáveis. Como celebrar as grandes festas em um dos períodos mais difíceis da história do povo judeu? Para conversar com a gente sobre o tema, convidamos, mais uma vez, ao nosso podcast, o rabino Natan Freller, eterno madrich, que, depois de quase uma década de estudos e trabalhos rabínicos nos Estados Unidos e Israel, retornou ao Brasil e está atuando como rabino na CIP/Congregação Israelita Paulista.
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Na última semana, o mundo foi surpreendido com imagens de “pagers” ou “bips” como eram conhecidos aqui no Brasil, explodindo em diversas regiões do Líbano e da Síria. A operação cinematográfica não foi assumida por Israel mas, segundo a rede CNN e o NYT, membros do governo dos EUA confirmaram, sob anonimato, que se tratou de uma operação conjunta planejada e executada pelo Mossad, a agência de inteligência externa de Israel, e as Forças de Defesa de Israel (FDI) contra membros do Hezbollah. Segundo as autoridades de saúde libanesas e sírias, 37 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas. Essas explosões é um mais um capítulo na escalada entre Israel e o grupo xiita Hezbollah que vem aumentando a cada dia desde de 7 de outubro.Na última segunda-feira, o Hezbollah disparou mísseis de longa distância contra Israel, chegamos a cidades como Haifa e Kiriat Yam, além de assentamentos judaicos na Cisjordânia. O que acontecerá na fronteira Norte do país daqui pra frente? Pra conversar com a gente sobre a situação entre Israel o Líbano, nós convidamos Karina Stange Calandrin que é professora de Relações Internacionais no Ibmec-SP e na Uniso, pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Relações Internacionais da USP e doutora em relações internacionais pelo PPGRI San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). É assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel e colunista da Revista Interesse Nacional, além de autora do livro “Bom dia, Líbano”, sobre a primeira guerra entre Israel e Líbano.
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Quando falamos sobre reféns no Oriente Médio, um nome vem imediatamente à cabeça: Gilad Shalit. Em 25 de junho de 2006, durante uma emboscada na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, Shalit, então um jovem soldado de apenas 19 anos, foi capturado pelo Hamas. O que se seguiu foram mais de cinco anos de cativeiro, marcados pela incerteza, pelo sofrimento e por uma negociação diplomática que entraria para a história.
Pra conversar com a gente, nós convidamos Rony Rechtman, que foi Primeiro Sargento de Infantaria pela Brigada Guivati 2009-2011 Formado pelo Curso de Comandantes de Infantaria em 2010, atuando nas regiões de Beit Furik-Awarta - Nablus, na Cisjordânia, em Gaza na região de Nahal Oz-Kfar Aza e na região do Hermon.
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Há 23 anos, o mundo entrava em estado de choque ao ver um avião colidindo contra o edifício mais alto de Nova York. Minutos depois, houve uma nova colisão. Foram quase 3 mil mortos. Danos gigantescos nos arredores do World Trade Center. E uma mudança de cenário irreversível no mundo inteiro.
Os Estados Unidos se colocam como um bastião da guerra contra o terror em todo o mundo. Quanto o 11 de setembro influenciou nesse processo?
Nossa convidada hoje é Monique Sochaczewski, doutora em História, Política e Bens Culturais, professora do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e Cofundadora e Pesquisadora Sênior do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o Oriente Médio (GEPOM).
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A Shoá, o Holocausto, não apenas moldou a compreensão do genocídio e da opressão, mas também pode servir como ponto de partida para discussões sobre regimes autoritários na América Latina.
Utilizar o estudo do Holocausto como uma forma de abordar questões sociais pode ser vital para educar novas gerações sobre a importância da memória histórica e a defesa dos direitos humanos, além de auxiliar na análise de outros eventos traumáticos, incluindo as ditaduras militares do Cone Sul. Quem traz perspectivas sobre esse tema hoje é a nossa convidada, Julia Amaral, Doutoranda em História Social pelo PPGHIS/UFRJ. Faz parte do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (NIEJ/UFRJ), do Núcleo Anne Frank de Minas Gerais, coordenou o Laboratório Estudos Judaicos: Novas abordagens, do IBI no Campus, vinculada ao NIEJ e à Open Society Foundation.
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Quando o 7 de outubro aconteceu, muitos se apressaram em cravar: a carreira política de Benjamin Netanyahu havia acabado. Estamos às vésperas de completar 11 meses de guerra e Bibi ainda é primeiro-ministro. Sustentado por políticos de extrema-direita, como Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, não há qualquer previsão para que Netanyahu deixe o poder.
Hoje, Benjamin Netanyahu faz parte de uma rede mundial de políticos populistas de extrema-direita, que inclui ainda Donald Trump, Viktor Orban e Jair Bolsonaro. Mas ele sempre foi assim? Como Bibi chegou ao lugar onde está atualmente?
Nosso convidado hoje é Gregório Noya, cientista político, professor de história judaica, pós-boger do Habonim Dror e alvirrubro fanático. E também é um dos autores do e-book que o IBI lança neste dia 28, com um artigo no qual ele fala justamente sobre Benjamin Netanyahu.
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Israel é, para muitos judeus, um símbolo. Não à toa, quando vamos a sinagoga, rezamos olhando em direção a Jerusalém. Para além do tema religioso, ainda que sem estar lá, um número relevante de judeus da diáspora sentem uma conexão com esse lugar, considerado como terra ancestral. E como essa relação muda quando você tem a oportunidade de estar lá pela primeira vez? Hoje, nossa conversa é sobre uma experiência individual, mas que pode ser, para muitos judeus, até mesmo coletiva: a experiência de estar em Israel pela primeira vez. E é claro que hoje, essas impressões são contaminadas também por um país em guerra.
Nosso convidado vocês conhecem muito bem: João Torquato, apresentador aqui do “E eu com isso?”.
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A cultura iídiche tem sobrevivido através dos séculos. Forjada nos guetos da Europa Oriental, é um testemunho vibrante da resistência judaica na manutenção de uma expressão cultural passada de uma geração a outra e reinventando-se nas diásporas judaicas. Perseguida e quase extinta pelos horrores da Shoá, a língua e as tradições iídiche resistiram por meio da música, da literatura e da oralidade.
Mesmo diante da aniquilação, a cultura iídiche resiste, preservada pela memória de sobreviventes e por aqueles que se dedicaram a manter viva essa rica herança. Para falar do tema, convidamos o Gabriel Neistein, que é Arquiteto e Urbanista pela FAU USP, judeu paulistano, vive e atua no bairro do Bom Retiro. Desenvolve projetos artísticos em diferentes frentes, com projeto arquitetônico, nas artes visuais e também na música. Em 2019 fundou o grupo Klezmer Três Rios, que desenvolve trabalho de investigação e criação no universo da música judaica do leste europeu.
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Os israelenses vivem momentos de absoluta tensão. Desde a morte do comandante do braço político do Hamas, Ismail Hanyieh, quem está em Israel vive sob o medo de um iminente ataque do Irã. E é sobre este clima no país que vamos falar hoje.
É importante que você saiba que o dia dessa gravação é 5 de agosto e, a qualquer momento, as informações desse episódio podem mudar. Mas, o que a gente que trazer pra você é uma mistura de informação, análise e sentimento diretamente de quem está em Israel, sabendo que um ataque iraniano pode ocorrer a qualquer momento. Nossa convidada é da casa, Daniela Kresch, ela que é jornalista e correspondente do IBI em Israel.
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Todo mundo sabia que, no segundo semestre de 2024, as eleições dos Estados Unidos seriam o principal assunto da política mundial. E isso se intensificou ainda mais com o atentado contra Donald Trump e a desistência de Joe Biden. Em relação à Israel, essa conversa ganhou também novos contornos a partir da fala de Benjamin Netanyahu no Congresso norte-americano.
Hoje, a gente vai falar sobre a influência da eleição dos Estados Unidos em Israel, fazer alguns exercícios de futurologia de como seria uma relação entre o governo israelense tanto com Donald Trump quanto com Kamala Harris - ou será outro candidato? Nosso convidado é Roberto Simon, jornalista e analista internacional, mestre em políticas públicas pela Kennedy School da Universidade de Harvard.
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Recentemente, o Partido Trabalhista de Israel, o Avodá, e o Meretz, ambos partidos de esquerda, anunciaram que se fundiram e agora serão conhecidos como “Democratas”. De acordo com o acordo assinado pelo presidente do Partido Trabalhista, Yair Golan, e pela delegação do Meretz liderada pelo secretário-geral do partido, Tomer Reznik, a nova chapa do partido para a Knesset será escolhida em primárias democráticas pelos membros dos novos partidos e autoridades que se juntarão a eles. Mas o que significa o fim do partido que governou Israel nos primeiros 30 anos do país? Será que ainda existe um caminho para a esquerda isralense?
Para conversar com a gente hoje sobre a fusão dos trabalhistas com o Meretz e o futuro da esquerda israelense, nós convidamos o Renato Bekerman que é ativista do movimento Hashomer Hatzair desde 1983, doi delegado pelo Mapam e pelo Meretz em dois congressos sionistas, foi presidente da Organização Sionsita de São Paulo entre 1992-1994 e atualmente foi membro do Comitê de ação sionista da Organização Sionista Mundial.
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Em 7 de outubro de 2023, o mundo presenciou um dos maiores ataques terroristas da história. Neste dia, terroristas do Hamas entraram em território israelense e comentaram um massacre contra civis e militares na região do sul do país. Deixando milhares de mortos, casas destruídas e sequestrando outras centenas de pessoas, não apenas israelenses, mas também imigrantes e trabalhadores dos kibutzim próximos da fronteira com a Faixa de Gaza. Nesses 9 meses de conflito, aqui no podcast falamos sobre diversos temas relacionados à guerra e aos impactos na sociedade isralense, mas o que mudou de lá pra cá e como é visitar Israel e as áreas atacadas no pogrom de 7 de outubro?
O episódio de hoje será um pouco diferente, nós iremos conversar com a também apresentadora do podcast, Anita Efraim, que além de ser jornalista, fanática por futebol e mestre em comunicação, acabou de retornar de Israel e vai contar um pouquinho pra gente como foi essa experiência.
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Na fundação do Estado de Israel, o primeiro primeiro-ministro do país, David Ben Gurion, permitiu que os ultraortodoxos se isentassem do alistamento militar - obrigatório a todos os outros. Naquele momento, a população ultraortodoxa era pequena, mas 76 anos se passaram e eles são milhares. Esse é um dos tantos dilemas da sociedade israelense.
No dia 25 de julho, a Suprema Corte de Israel definiu que não há nenhuma justificativa legal para que a população ultraortodoxa não se aliste. Essa crise pode derrubar o governo de Benjamin Netanyahu e pode significar uma mudança importante na sociedade israelense. Para conversar com a gente sobre esse tema, nossa convidada é Marta Topel, antropóloga, livre docente da Universidade de São Paulo e vice-diretora do Centro de Estudos Judaicos da mesma universidade, autora de “O sagrado e o impuro no judaísmo: lei, comida e identidade”.
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