Episodit
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O presidente Lula disse ontem que o governo tem compromisso com a responsabilidade fiscal. A declaração ocorre após o petista ter sido alertado por economistas de dentro e de fora do governo sobre o impacto de suas falas no dólar e o reflexo na inflação. A mudança de tom no discurso foi acompanhada por uma queda na cotação do dólar à vista, de 1,7% (quase 10 centavos), aos R$ 5,5684, a maior baixa porcentual desde agosto de 2023. Na Bolsa, o Ibovespa subiu para os 125.661,89 pontos (+0,7%). A afirmação ocorreu no lançamento do Plano Safra familiar no Palácio do Planalto, de R$ 76 bilhões para a agricultura familiar. "As falas destrambelhadas do presidente contra o Banco Central e cortes de gastos eram o que estava fazendo o dólar explodir. Se havia um ataque especulativo do Mercado era porque Lula os estimulava. Ele foi aconselhado a recuar por quem tem bom senso: Fernando Haddad, ministro da Fazenda. A disparada do dólar aumenta a inflação e, se isso acontecer, aumentam os juros; você sai do circulo virtuoso e entra no vicioso", comenta Eliane.
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O presidente Lula recebe hoje o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro, já anunciado por Haddad, ocorre em meio a um momento de tensão na economia do país, com o dólar, em disparada, tem atingido os maiores valores em dois anos e meio; com o governo buscando formas de cortar gastos públicos para garantir equilíbrio fiscal; e o confronto de Lula ao mercado, que gostaria de ações mais claras do governo no sentido de conter despesas. "Lula vai discutir a questão que trouxe para dentro de seu coração - a guerra com Banco Central, juros e com o presidente da entidade, que também reagiu. Roberto Campos Neto afirmou que a alta do dólar é em função de ruídos. E quem causa isso na Economia, com o BC e contra juros? O presidente Lula", diz Cantanhêde.
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Puuttuva jakso?
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Na semana em que o Real completa 30 anos de existência, o marco na economia brasileira é o tema da conversa de Eliane Cantanhêde e do âncora do Jornal Eldorado Haisem Abaki com Gustavo Franco, economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil e professor do Departamento de Economia da PUC-Rio.
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Há 30 anos, em 1° de julho de 1994, o real era colocado em circulação. Apesar de ser a maior marca do Plano Real, essa foi só a ponta final de um extenso plano econômico que pôs fim a uma era de hiperinflação e constantes trocas da moeda corrente do Brasil. De lá para cá, o real já se desvalorizou bastante. A inflação oficial do país acumulou alta de 708% nesses 30 anos. "Temos de reconhecer que todos os grandes economistas, 'pais' do Real - aqueles que se reuniram para mudar o País, porque controlar a inflação é mudar o País; criar nova era no Brasil -, indicam que isso foi possível graças à força do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele que garantiu o apoio do presidente Itamar Franco e 'bancou' intelectual e politicamente o Plano Real. Foi uma era de ouro no País. O passo seguinte seria equilibrar as contas públicas, que é o discutido até hoje", afirma Eliane.
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump ganhou o primeiro debate presidencial americano ontem, em uma noite marcada pela fragilidade do presidente Joe Biden, que demonstrou nervosismo nas respostas e chegou a se perder no raciocínio em alguns momentos da discussão. Enquanto Trump deu uma série de declarações falsas durante a noite, Biden chegou a congelar em uma resposta na qual parecia perder o raciocínio. Sobre o primeiro debate entre os pré-candidatos à Presidência dos EUA, Eliane conversa com Luiz Raatz, subeditor de Internacional do Estadão.
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De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, o apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) está empatado tecnicamente com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Essa é a primeira vez que Datena, que tem 17% das intenções de voto, aparece dividindo a liderança com os dois candidatos que têm pontuado todos os levantamentos até aqui. "A pesquisa mostra tudo embolado no primeiro turno, mas um favorito no segundo - que é o que decide a eleição. A divisão da direita em São Paulo é o que está 'embolando' o jogo. Boulos, da esquerda, está bem colocado e não concorre apenas com Nunes pela direita; o prefeito tem outros concorrentes, como Datena, que é muito conhecido e está tirando votos deste espectro, assim com Marçal. É uma pena, porque Tabata, que é considerada o ponto de equilíbrio, está na 'lanterninha'", analisa Eliane.
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O Fórum de Lisboa, evento realizado na capital portuguesa sob a batuta do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez mais do que deslocar dezenas de autoridades de Brasília. As discussões político-jurídicas, intercaladas por convescotes, são permeadas por encontros e conversas ao pé de ouvidos. "Já tem maioria! Sempre falamos das maiorias na Corte para decidir algo e o ministro Gilmar Mendes já conseguiu: seis ministros do STF estão em Lisboa. Também são três ministos do Governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Eles viajam para tão longe para conversar entre brasileiros e em Português", comenta Eliane.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou, por meio da ata da sua última reunião, que eventuais ajustes futuros na taxa básica de juros do país serão ditados pelo “firme compromisso de convergência da inflação à meta.”O colegiado interrompeu o ciclo de cortes na semana passada, mantendo a Selic em 10,5%, em uma decisão unânime. Segundo o Copom, o comportamento do mercado de trabalho e da atividade doméstica têm surpreendido e divergido da desaceleração esperada.Isso é verdade especialmente para consumo das famílias, disse o comitê.Além disso, o aumento das expectativas de inflação também é um fator de preocupação. "Essa ata era muito esperada, mas veio um pouco óbvia. Ela foca no cenário internacional e no aquecimento da economia brasileira, mas o mais interessante é o recado ao Governo Lula: os juros serão mantidos por tempo suficiente para manter inflação sob controle. Apesar da guerra do BC com o Governo, a entidade está cuidando dos interesses do Executivo", analisa Cantanhêde.
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Os professores das universidades federais decidiram neste domingo encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país. A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Lula no início deste mês. "Os alunos ficam muito prejudicados depois de dois anos de pandemia. Isso é ruim para a qualidade do Ensino brasileiro e desenvolvimento das famílias. Mas os salários dos professores são injustos. Como são enormes quantidades de pessoas e salários, tem um impacto fiscal muito grande, mas há impactos para várias outras coisas, por que não para professores?", questiona Eliane.
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Ao tomar posse do cargo oficialmente, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou ontem que Lula lhe deu a missão de movimentar a companhia para impulsionar o PIB e de gerir a estatal “com respeito”, além de afirmar que não quer “confusão nessa empresa”. O presidente aproveitou para fustigar mais uma vez a Operação Lava Jato, que, segundo ele, “queria na verdade desmontar e privatizar” a Petrobras. Em seu pronunciamento, Magda também se comprometeu com a transição energética, o respeito à biodiversidade e ao meio ambiente e garantiu que a gestão “está totalmente alinhada com a visão do presidente” Lula. "Quando a gente vê o presidente e toda cúpula do Governo na posse, me pareceu uma política de ocupação e uma demonstração de agora serão eles a mandar na Petrobras. E a nova presidente confirmou essa sensação em seu discurso", analisa Eliane.
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A cada dia, 62 jovens são assassinados no Brasil, em dinâmica que desafia as autoridades para tentar evitar a cooptação de novas gerações pelo crime organizado e a consequente vitimização de grupos mais novos. Em 2022, praticamente metade (49,2%) dos 46,4 mil homicídios registrados no País teve como vítimas pessoas entre 15 e 29 anos. "As sucessivas pesquisas sobre violência no País são muito ruins para um personagem que hoje é o homem mais forte do Governo: o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ele foi governador da Bahia e vem de uma grande sequência de chefes do PT no estado. Sete dos 10 municípios mais violentos do Brasil ficam lá e isso é muito ruim para o partido. Já para o ex-presidente Jair Bolsonaro, a taxa de homicídios ficou estagnada durante seu governo. O problema-mãe do Brasil é a desigualdade social, que reflete a crueldade entre negros, pobres e de periferia. Dentro deste bolsão tão mais vulnerávei, há ainda as mulheres negras; elas são as grandes vítimas da desigualdade e violência do Brasil", afirma Cantanhêde.
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No dia em que se inicia uma das mais importantes reuniões do Comitê de Política Monetária, o presidente Lula retomou sua artilharia contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País. Também o comparou com o senador Sergio Moro e disse que o chefe do BC tem o mesmo papel: “Com rabo preso a compromissos políticos”. "O presidente tem uma estratégia que já é meio surrada: toda vez que a situação do Governo não vai muito bem na Economia, como agora, ele joga a culpa no BC, personificando no Campos Neto. É autodefesa e, ao mesmo tempo, dá vazão a uma irritação pessoal. Esta entrevista de hoje foi particularmente grosseira, muito agressiva. Fazer esta comparação é quase declaração de guerra. A fala não deve ajudá-lo na pressão, sobre indicados dele no BC, pela definição da taxa Selic nesta semana", opina Eliane.
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O Senado Federal agendou para manhã desta segunda-feira, 17, uma sessão de debates a fim de discutir o processo de aborto legal no Brasil. A Câmara aprovou na semana passada a urgência para votar um projeto que equipara aborto a crime de homicídio. O pedido foi feito pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), declaradamente contra o aborto e que em abril de 2023 ficou conhecido por ter tentado entregar uma réplica de feto para o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, durante uma audiência pública no Senado. "Há morosidade do Governo Lula em reagir. Os radicais da bancada evangélica estão ativos, o que deixa o Executivo em uma armadilha - se fala a favor do projeto, está contra tudo que o PT apoiou a vida inteira e contra a sociedade; mas se vai contra, fica em posição de embate com uma bancada muito forte. A sensação é de que jogar este projeto no ar é para encurralar o Governo", opina Cantanhêde.
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Protestos contra o projeto de lei 1.904/24, que equipara o aborto ao homicídio, aumentando a pena, e proíbe sua realização em qualquer situação após 22 semanas de gestação, aconteceram na noite desta quinta-feira, 13, em várias cidades do País, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis. A maioria dos atos foi organizada pela Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Na quarta-feira, 12, a Câmara dos Deputados, onde o projeto tramita, aprovou urgência para a votação dele – com essa medida, o texto pode ser votado diretamente no plenário, sem passar por discussão nas comissões. A aprovação de urgência foi anunciada 23 segundos após o início da votação. "Este PL não é Justiça, não é Lei. A menina é vítima do estuprador, do Estado e de sua situação. Fica o Brasil inteiro perdendo tempo com uma coisa absurda, cruel e que não é prioridade. Para que ficar discutindo uma coisa desta gravidade com esta ligeireza e irresponsabilidade?", questiona Eliane.
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O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção e organização criminosa nas investigações sobre desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Quando questionado por jornalistas sobre o indiciamento, Lula disse que o ministro tem o “direito de provar que é inocente”. “ Não faz o menor sentido o Presidente da República manter no Ministério das Comunicações um ministro que é indiciado pela Polícia Federal”, aponta Eliane.
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Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ter anunciado a devolução do trecho da medida provisória que limita o uso de créditos de PIS/Cofins, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 11, que a equipe econômica não tem um “plano B” para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de 17 setores e dos municípios este ano. Segundo ele, o Senado assumiu a responsabilidade de encontrar uma nova alternativa. "Haddad terminou 2023 como a estrela do Governo, mas entrou com o pé errado na disputa com o Senado em 2024. A situação das contas públicas ainda piora muito com a tragédia no Rio Grande do Sul. O ministro agora está numa situação de muito isolamento e o presidente Lula está tomando medidas favoráveis ao Congresso no embate com Haddad; o ministro fica num foco desagradável, preocupante.
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Pode ser votada nesta terça-feira a urgência para um projeto que impede a homologação judicial de delações premiadas de quem estiver preso. A proposta, resgatada agora, foi apresentada em 2016, no auge da Operação Lava Jato, pelo ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), hoje secretário nacional do Consumidor Ministério da Justiça do governo Lula. "É uma grande preocupação do Governo. O que o presidente da Câmara, Arthur Lira, diz é que foi discutido no colégio de líderes, onde estava inclusive o do PT, e nenhum deles questionou a entrada na pauta do requerimento de urgência. A bancada ligada ao Bolsonaro fez uma esperteza: pegou um projeto do Partido para melhorar a vida e tentar blindar o ex-presidente e seus aliados. Independentemente de quem é alvo, a delação premiada é um instrumento poderoso de investigação; são um roteiro poderoso contra o crime", afirma Eliane.
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) convocou, por meio de comunicado em seu site, as Bolsas de Mercadorias para que comprovem a capacidade técnica e financeira das empresas que arremataram as 263,7 mil toneladas de arroz importado, em leilão realizado na quinta-feira, 6, pela companhia. Após o leilão, opositores ao governo, sobretudo a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, atualmente senadora pelo Partido Progressistas, por Mato Grosso do Sul, levantaram suspeitas sobre a participação de empresas desconhecidas do mercado e que arremataram alguns lotes. Como mostrou o Estadão, das quatro companhias vencedoras, apenas uma – a Zafira Trading – é uma empresa do ramo. Também arremataram o leilão uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro especializada em queijo e uma locadora de veículos. "As entidades de produtores de arroz no Brasil reconhecem a importância do Rio Grande do Sul, mas dizem que os outros produtores conseguem abastecer o Mercado e que não era necessária a importação. A questão da logo informando que é safra importada soa como anúncio eleitoral em ano de eleições municipais. A semana começa com o Governo tendo de explicar como foi o leilão, por que era importante e por que a referência à Gestão nos sacos", diz Cantanhêde.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), incluiu na pauta do plenário da Casa o requerimento de urgência para um projeto de lei que impede a homologação judicial de delações premiadas de quem estiver preso. A proposta, que em tese poderia afetar o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi apresentada em 2016, no auge da Operação Lava Jato, pelo ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), hoje secretário nacional do Consumidor no governo Lula. "Por que alguém põe em votação requerimento de urgência para um projeto que tem 10 anos? O que mudou de lá pra cá é que em 2016 os alvos de delatores eram o presidente Lula e o PT. Agora o interesse é do ex-presidente Jair Bolsonaro; todos os inquéritos contra ele têm uma espinha dorsal, que é a delação premiada do Mauro Cid. Detalhe: também entra neste bojo a delação de Ronnie Lessa, miliciano e assassino confesso de Mariele Franco e Anderson Gomes, que entregou os mandantes", explica Eliane.
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O expediente de ontem, na Câmara dos Deputados foi marcado por tumultos e palavrões. No Conselho de Ética, os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o coach Pablo Marçal (PRTB), trocaram farpas. Após o término da mesma sessão, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Janones (Avante-MG) quase partiram para a agressão física. A sessão julgou a possibilidade de cassação do deputado federal André Janones. Ele foi acusado pela prática de “rachadinha” quando partes dos salários de funcionários do gabinete são repassadas ao parlamentar. "Foi um momento triste porque a Comissão virou um Carnaval de falta de ética e decoro. Havia ali muitos contendores; a guerra entre Janones e Nikolas era sobre quem faz mais fakenews, quem é mais golpista. Outro personagem-chave foi Boulos, que também teve um embate aberto", conta Eliane.
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