Episodit
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Este trata de um assunto tabu: as perdas gestacionais e neonatais. Muitas vezes, o aborto espotãneo é visto como parte natural da gravidez e espera-se que a, até então, grávida toque a vida como se nada de anormal tivesse acontecido. A essa mulher não é dada a chance de viver seu luto porque, afinal, abortos espontâneos são comuns. A perda materna é a maior dor do mundo e pouco se fala também sobre as perdas neonatais. Embora a sociedade insista em não abrir espaço para essas conversas, essas perdas continuam acontecendo diariamente e há mulheres e famílias em profunda dor. Falar sobre o assunto é também abrir um canal de cura, mas se o assunto é tabu e fica escondido debaixo do tapete, não se abre a possibilidade de essas feridas serem cicatrizadas coletivamente. Leila e Lia entrevistam Ana Higuera, mãe de três, apaixonada pelas relações autênticas e pela parentalidade consciente. Ela se declara uma embaixadora da coragem e da aceitação. Coach, facilitadora da parentalidade consciente, TEDx speaker, palestrante e autora do livro “Acordar com a vida”, ela também é uma das fundadoras da Associação Corações que Voam que tem como missão humanizar a perda gestacional e neonatal.
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Neste episódio, Leila e Lia falam sobre frustração. Das pequenas às grandes, todos nós passamos por frustrações todos os dias das nossas vidas. Já que não podemos vencê-las porque elas vão continuar acontecendo, é bom que, pelo menos, a gente aprenda a lidar com elas. Para falar sobre esse assunto, a convidada é Adriana Fóz, que é mestre em Ciências do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da UNIFESP e especialista em Neuropsicologia e Psicopedagogia. Além disso, ela é professora, palestrante, pesquisadora em Neurociência Cognitiva e Educacional, terapeuta de jovens e adultos e escritora. Seus últimos livros são “A cura do cérebro”, “Frustração - como treinar suas competências para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional” e “Conversando sobre saúde mental e emocional na escola”. O TED-X que a Adriana menciona no episódio chama-se Plasticidade Cerebral.
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Puuttuva jakso?
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De acordo com uma recente pesquisa, o distanciamento social acelerou o crescimento de desenvolvedoras de games infantis mesmo em tempos de retração econômica. Somente os jogos digitais renderam cerca de 126 bilhões de dólares em todo o mundo no ano passado, uma alta de 12% em relação a 2019. Se houve crescimento é porque houve demanda. As empresas ganharam terreno combinando diversão a conteúdos educativos e com apelo ao desenvolvimento social. Na pandemia, cresceu a procura por pedagogos, psicólogos e educadores que ajudam na criação dos jogos infantis. O que se tem visto é que os games têm ocupado um importante espaço na vida de crianças e adolescentes: eles são uma válvula de escape e também um modo de interação social com os amigos em tempos de distanciamento. Mas até que ponto essa relação é saudável? Sobre esse assunto, a Leila e a Lia conversam com Ivelise Fortim, professora dos cursos de psicologia e de tecnologia em jogos digitais da PUC de São Paulo, onde coordena o Janus - Laboratório de Estudos de Psicologia e Tecnologias da Informação e Comunicação.
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Com o objetivo de entender o impacto do período de isolamento social dentro das famílias entre março e dezembro de 2020, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que trabalha desde 2007, pela causa da Primeira Infância, conduziu uma pesquisa chamada de Primeiríssima Infância - interações na Pandemia: comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19. Para falar mais sobre o que foi descoberto durante esse estudo, a Leila e a Lia recebem a Elisa Altafim, Líder de Portfólio de Conhecimento Aplicado da Fundação, e Juliana Prates, professora de Psicologia do Desenvolvimento da Criança da Universidade Federal da Bahia.
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Já não é de hoje que o Brasil vive uma epidemia de cesáreas: somos o segundo país com a maior taxa desse tipo de parto no mundo, ultrapassando 55% do total de nascimentos e só perdendo para a República Dominicana. A Organização Mundial da Saúde recomenda uma taxa entre 10 e 15% de cesarianas. Mas não é só isso: há também muitos casos de desrespeito e de violência contra as gestantes no nosso país. Para falar sobre esse assunto, a Leila e a Lia receberam Aline Calixto, mineira, médica ginecologista e obstetra, mãe da Bel e que já trabalhou no Afeganistão pelo Médicos sem Fronteiras.
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“Ninguém é mãe só porque decidiu ser mãe. Ninguém é mãe só porque engravidou. Ninguém é mãe só porque um bebê nasceu. Ninguém nasce mãe. A mulher se torna mãe, aos poucos, à medida em que vai se abrindo para olhar mais profundamente para todos os desafios que surgem com esse novo lugar que ela passa a ocupar”. Essa frase é da Katherine Sorroche, psicóloga, consteladora sistêmica, mãe da Alice de 2 anos e meio e do Gabriel que chega em setembro. Nesse episódio, ela conversa com A Leila e a Lia sobre o lugar que passamos a ocupar depois que nos tornamos mães, o processo de tornar-se mãe (e como ele é mais “fácil” para algumas mulheres do que para outras, e tudo bem), sobre constelação familiar e sistêmica.
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Neste episódio, Leila e Lia abordam o tema das crianças atípicas sob a perspectiva da parentalidade positiva. Para isso, elas recebem Marina Melo (Instagram @estimulacaoprecoce), educadora em primeira infância, assistente de crianças atípicas e educadora parental em Disciplina Positiva. Elas falam sobre como é o brincar atípico, como ajudar as crianças atípicas com a comunicação, como apoiar o desfralde gentil de crianças com atraso de desenvolvimento, entre outros.
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Sem dúvida, o cérebro é um dos órgãos mais fascinates do nosso corpo. E, por mais que cientistas e médicos já tenham se debruçado para estudá-lo, muito ainda não se sabe sobre seu funcionamento. Hoje temos uma convidada super especial que vai ajudar a jogar uma luzinha sobre essa questão. A Leila e a Lia tiveram a honra de conevrsar com a neurocientista Carla Tieppo. Ela é doutora em Neurofarmacologia e é há 25 anos pesquisadora e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo onde é idealizadora e coordenadora da Pós-Graduação em Neurociência e o Futuro Sustentado de Pessoas e Organizações e da Pós-Graduação em Neurociência Aplicada à Educação. Dá aulas sobre o funcionamento do sistema nervoso e suas relações com a mente a o comportamento humano e é autora do livro “Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender a neurociência”.
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Nas palavras de Carol Godoi Hampariam, psicóloga, psicanalista e doutoranda em Psicologia Clínica pela PUC de SP, “considera-se alienação parental quando um adulto responsável por uma criança, podendo vir a ser pais, tios, avós, dentre outros, influencia significativamente na maneira desta criança se relacionar com um outro adulto (na maioria das vezes ex-cônjuge), e com isso, a criança passa a nutrir sentimentos hostis e ter comportamentos inadequados em relação a esse outro adulto. Com outras palavras, podemos entender que a alienação parental surge de uma dificuldade de um dos adultos em se separar do outro adulto, e consequentemente, não conseguir lidar com a diferenciação entre o eu-outro, e se esforça para que prevaleça a sua ótica, seus desejos e vontades – mesmo que seja a de vingar-se”. Neste episódio, Leila e Lia tratam de um assunto difícil, mas necessário: alienação parental com Cila Santos, escritora, feminista, produtora de conteúdo e criadora do canal Miltância Materna (Instagram: @militanciamaterna).
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A pedagogia Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia da educação do filósofo austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia. A pedagogia procura integrar de maneira holística o desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e artístico dos alunos. O objetivo é desenvolver indivíduos livres, integrados, socialmente competentes e moralmente responsáveis. Esse é o conceito teórico. Mas o que isso tudo siginifica de forma prática na vida das crianças e da escola que segue essa abordagem? Sobre isso, Leila e Lia conversam com Juliana Achcar. Mãe de gêmeas, ela é pedagoga, mestra em Educação, professora de pedagogia Waldorf e consultura em primeira infância.
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Você já ouviu falar de crianças com transtorno de déficit de natureza? Essa expressão foi cunhada pelo escritor americano Richard Louv para chamar a atenção para o conjunto de problemas físicos e mentais causados por uma vida desconectada da natureza. Ele escreveu que crianças em contato com a natureza melhoram o desempenho na escola e podem até reduzir os sintomas de distúrbio de déficit de atenção. Mas aí, como fazer as crianças terem contato com a natureza em tempos de pandemia, em que temos que ficar dentro de casa com muito menos contato com o mundo exterior do que antes? Para falar sobre isso, Leila e Lia conversaram com a Ana Carol Thomé, pedagoga, especialista em Educação Lúdica, Psicomotricidade e Educação Inclusiva e idealizadora e coordenadora do programa @sercriancaenatural do Instituto Romã.
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Não é segredo pra ninguém que maternidade e trabalho é dos assuntos mais espinhosos que existem. Ter uma carreira bem desenvolvida que traga satisfação e felicidade e ser uma boa mãe são excludentes? É possível equilibrar maternidade e carreira? Como lidar com a pressão por produtividade? Será que todo mundo precisa mesmo encontrar seu propósito? Como ter foco quando se tem tantos pratinhos girando ao mesmo tempo? Sobre tudo isso, vamos conversar hoje com a Marina Morici, psicóloga, especialista em gestão de pessoas e mestre em administração de Recursos Humanos. É consultora de carreira feminina, com foco em equilíbrio pessoal. Ela é também a idealizadora do projeto Mulheres Equilibristas.
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Capacitismo pode ser definido como toda expressão de preconceito associado a alguma deficiência e é o tema deste episódio do podcast. Hoje vamos conversar com Andréa Werner, jornalista, ativista e fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa, em 2021. Em 2012, ela começou um blog para registrar suas experiências e vivências como mãe de um menino autista. Theo foi diagnosticado aos dois anos, quando Andréa largou sua carreira em grandes empresas para acompanhá-lo mais de perto. O blog cresceu e logo se transformou numa importante fonte de informação e acolhimento para pais, professores e profissionais da área, e pessoas interessadas em diversidade e inclusão. A partir daí, Andréa começou a organizar eventos inclusivos, rodas de conversa e acolhimento e a lutar por políticas públicas para as famílias com deficiência. As informações sobre os eventos que a Andréa menciona sobre o Dia Internacional da Mulher estão no perfil @lagartavirapupa do Instagram.
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Infelizmente, o Brasil não é um país leitor. Segundo a pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, o brasileiro lê, em média, somente 2,43 livros inteiros por ano. A pesquisa também revelou que o gosto pela leitura está diretamente relacionado à escolaridade mais alta. Mesmo assim, é inegável que estimular o hábito da leitura é importante para o desenvolvimento das crianças. A leitura ajuda a desenvolver a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio. Sem contar que estimula a curiosidade, a imaginação, a criatividade e a percepção sobre sentimentos e emoções. Sem contar que é um momento de conexão que podemos adotar desde que nossos filhos são pequeninos. Para falar sobre os benefícios da leitura na infância, a Leila e a Lia recebem neste episódio Emília Nuñez, autora de mais de uma dezena de livros infantis, entre eles “A menina da cabeça quadrada” e “Brincar de livro”, que ganhou, em 2019, o selo de altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e a mente idealizadora do perfil no Instagram @maequele. Depois de ouvir, não esquece de compartilhar nas suas redes sociais e com seus grupos no WhatsApp!
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O puerpério é o período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições pré-gestação. Ele começa com a saída da placenta e termina com a primeira ovulação, que será seguida de menstruação. Sua duração costuma variar, especialmente por conta da amamentação, uma vez que esta bloqueia a ovulação. Assim, mulheres que amamentam têm puerpério mais duradouro. Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas) já retornaram às condições prévias, independentemente da amamentação. Essa é a explicação técnica, mas a verdade é que o puerpério é muito mais do que a volta do organismo da mulher ao seu estado pré-gestação. O puerpério é um tsunami em que alterações hormonais, físicas e psíquicas acontecem todas ao mesmo tempo agora. É uma morte e um renascimento. Neste episódio, a Leila e a Lia falam sobre esse período tão maravilhoso e tão desafiador da vida das novas mães (e mães de segundo, terceiro, quarto, quinto filho também!) com Roberta Arend, mãe do Joaquim e da Aurora, arquiteta, doula de gestação e pós-parto, coach, educadora transpessoal e mindfulness e cantora nas horas vagas. Você conhece mais sobre o trabalho da Roberta no Instagram: @roberta_arend.
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Quando o assunto é alimentação de crianças, toda mãe e todo pai têm muito a falar sobre! Ou porque seu filho come super bem, ou porque come mal, a alimentação, junto com o sono, é das maiores preocupações que temos. Assim que as crianças saem da barriga, temos que encarar os desafios da amamentação: vou conseguir amamentar? Meu leite será suficiente? Meu filho precisará de complemento? Na hora da introdução alimentar, bate aquela ansiedade: será que meu filho vai gostar da papinha? Precisa ser tudo orgânico? E se ele não quiser comer? O fato é que os filhos crescem e nossa preocupação com sua alimentação não termina. São muitas as dúvidas! Nesse episódio do Parentalidades, a Leila e a Lia conversam com Fabíolla Duarte, criadora do Colher de Pau, mãe e educadora que trata da alimentação e comportamento dos bebês à vida adulta como um campo sistêmico e cultural. Ela dá cursos sobre parentalidade e alimentação há quase 10 anos e, nessa conversa, traz muitos insights e reflexões para fazermos no dia a dia. Um episódio para ouvir e compartilhar nos grupos do WhatsApp e nas redes sociais!
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Nós, mães e pais, fomos criados em um mundo que não existe mais. Basta pensar que nossos filhos nascem com telas em seus rostos, já na sala de parto! Então há sempre forças divergentes lutando dentro de nós: se por um lado, sabemos que não podemos impedi-los de ter acesso às telas, por outro, queremos limitar o acesso (com ajuda das recomendações de especialistas) - mas isso, invariavelmente, leva a conflitos quase que diários. Só que aí veio a pandemia do novo coronavírus, e tudo saiu do controle. Crianças de todas as idades passaram a ficar diante da tela branca muitas horas por dia, seja para assistir aulas, seja para socializar com os amigos e familiares e, ainda, se divertir num cenário de mães e pais trabalhando e de isolamento ou distanciamento social. E é sobre crianças e telas o primeiro episódio da segunda temporada do Parentalidades. A Leila e a Lia conversam com Lu Mendonça, psicoterapeuta holística, consultora de pais e mães, especialista em marketing e educação digital, fundadora do app Guardian e mãe de dois. A Lu oferece um desconto para os ouvites do podcast na assinatura do app Guardian, de R$ 16,90 por R$ 8,90 por mês. Basta acessar o site www.appguardian.com.br.
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Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça, existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo o país. Destas, 5.040 estão totalmente prontas para adoção. Na outra ponta, são 36.437 pessoas interessadas em adotar uma criança. Mas por que a conta não fecha? Ainda há muito preconceito quando o assunto é adoção? Quem pode adotar e como é o processo? Neste episódio, a Leila e a Lia conversam com Adriana Frazão (Instagram: @amplie_sua_visão), que é educadora parental, doula de adoção em formação e especialista em Inteligência Emocional pela Escola da Parentalidade e Educação Positivas de Portugal sobre esses e outros temas relacionados à adoção. Um episódio muito informativo e emocionante!
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O autocuidado pode ser definido como o conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso depende dos objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada pessoa. O problema é que, quando se é mãe, autocuidado é sinônimo de "não tenho tempo", de culpa - que impede a gente de tirar um tempo para a gente ou que aparece depois que fazemos -, de sensação de egoísmo. Algo que está arraigado na nossa sociedade porque alguém, algum dia, disse que nós, mulheres, precisávamos dar conta de tudo. Isso não é verdade. E se não colocarmos a máscara de oxigênio primeiro em nós, somos as primeiras a surtar e a nos afastar da parentalidade que queremos seguir. Esse é o tema do bate-papo entre a Leila e a Lia. Ouça, compartilhe e coloque em prática!
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Os estudos comprovam que a prática da atenção plena traz inúmeros benefícios para nossa saúde: diminui a ansiedade, pode prevenir a depressão, melhora a cognição e ajuda a diminuir as distrações do cérebro. O estado de mindfulness funcionaria como um antídoto a viver no "modo" desatento e reativo, o famoso "piloto automático", que é a tendência da mente em aproximadamente 47% do tempo segundo pesquisas mais recentes, e que nos leva a reagir sem consciência às situações do dia a dia. Para as crianças, estudos também têm mostrado que os benefícios da prática do mindfulness para crianças são muitos! Consciência do corpo, sentimentos e emoções, facilidade de viver no presente, melhor desempenho acadêmico, melhora na atenção e maior facilidade de se colocar no lugar do outro são alguns deles! Para falar sobre tudo isso, a Leila e a Lia conversaram com a temos aqui com a Fernanda Chiarelli (Instagram: @fechiarelli_mindfulness), mãe, mestre em fonoaudiologia, educadora parental, instrutora de mindfulness funcional e treinada em mindfulness para crianças e adolescentes. Ela cita dois livros: “Quietinho feito um sapo: exercícios de meditação para crianças (e seus pais)”, de Eline Snel; e “Meditação em Ação para Crianças”, de Susan Kaiser Greenland.
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