Episodit

  • Às vésperas das eleições municipais no Brasil, o Pauta Pública aborda sobre conversas que não podemos mais adiar, nas eleições. Enquanto parte do eleitorado se distrai com as performances e agressões entre candidatos nos debates, o clima não espera, não assiste TV e nem cortes de redes sociais. Ondas recordes de calor e frio, tempestades, secas e outros eventos extremos indicam um cenário de colapso climático cada vez mais presente em nossas vidas.

    Para aprofundar nessas e outras questões fundamentais para o presente e futuro da população e do planeta, o convidado desta semana é Rodrigo Corradi, Secretário Executivo Adjunto do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, uma rede global de mais de 2.500 governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável. Rodrigo, que atua com foco na tomada de decisão em organizações internacionais, destaca que questões ambientais não podem ser mais tratadas como pautas identitárias ou restritas a grupos específicos. Para ele, negar uma realidade que já está posta cria um espaço de extremismo e se preocupar com essas questões é algo que a gestão pública precisa fazer em todas as esferas, com urgência.

    Ouça o episódio completo e entenda sobre a urgência de considerar as mudanças ambientais ao escolher representantes políticos nas próximas eleições. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.

  • Dias de sol vermelho, poeira, fumaça, rastros de fogo e calor insuportável colocaram São Paulo entre as cidades com a pior qualidade de ar do mundo. No dia 17 de setembro, o presidente Lula, em reunião com ministros e representantes dos três poderes, falou sobre os incêndios que tomaram conta do país e como a maioria das cidades não estão preparadas para eventos climáticos extremos. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, o Pauta Pública recebe a jornalista e mestra em Planejamento Urbano, Gisele Brito. Gisele, que atualmente é coordenadora da área de Direito à Cidade Antirracista do Instituto de Referência Negra Peregum, avalia como as cidades podem e devem se adaptar para atender às populações mais vulneráveis, no combate as desigualdades sociais e a importância de considerar o tema nas eleições municipais.

    A especialista aborda os conceitos de racismo ambiental, justiça climática e cidades antirracistas,destacando os impactos sociais e econômicos sobre as comunidades racializadas, como negros e indígenas, no caso do Brasil. Ouça o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.

  • Puuttuva jakso?

    Paina tästä ja päivitä feedi.

  • Nas últimas semanas, o Pauta Pública tem abordado questões políticas que se aproximam das eleições municipais. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, precisamos falar do crescente discurso de ódio entre candidatos à prefeitura de São Paulo. Além das violências verbais, fomos surpreendidos por uma agressão física protagonizada por Datena e Marçal durante um debate promovido pela TV Cultura no último domingo(15).

    Neste episódio, falamos sobre a teologia coaching, como uma vertente de discurso que chega na política unindo meritocracia e preceitos empresariais com elementos religiosos. Para isso, recebemos o jornalista e teólogo Ranieri Costa, autor do livro Teologia Coaching: A ilusória ideologia de que nascemos só para vencer, lançado este ano pela editora Fonte Editorial. Ranieri, que também é pastor evangélico, destaca que o problema não está nas crenças individuais, mas na instrumentalização da fé na política e na naturalização de discursos violentos promovidos pela teologia coaching.

  • Neste episódio, Giovana Girardi e Marina Amaral analisam dados recentes que revelam como tem se dado a dinâmica do fogo para tentar descobrir em que medida as acusações que o agro é o principal responsável por esses incêndios fazem sentido, além de tentar entender onde se encontram o Agro e o Ogronegócio. O programa também discute a influência do Agro na cultura popular, como no fenômeno da música do "Agronejo".

    Atenção: A partir da semana que vem, o Bom Dia Fim Do Mundo será publicado somente em seu feed próprio.



    Equipe:
    Esse programa é apresentado por Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto.A direção fica por conta da Sofia Amaral. O roteiro é também da Sofia Amaral ao lado do Ricardo Terto. O texto da Trombeta do Fim do Mundo é de Ricardo Terto. A pesquisa e apresentação da Luz no Fim do Túnel é de Gabriel Gama.A direção da TV PUC é de Julio Wainer, a produção é da Stela Grossi com apoio de Rodolfo Dias e Julia Barbosa. A coordenação de operações é feita pelo Ricardo Matias.Crysthiano Nascimento faz a direção de corte e também a edição. Câmera e áudio por Alexandre Moreira, Diego Alves, Marcelo Corrêa e Wagner Rezende.A Beatriz Lago fez nossa identidade visual, e o Vitor Assan o motion design. A trilha sonora é do Epidemic Sound.Marina Dias, Ethieny Karen, Karina Tarasiuk, Leticia Gouveia, Raquel Okamura, Fernanda Diniz, Raphaela Ribeiro e Ana Alice de Lima cuidam das nossas redes sociais, divulgação e publicação no site.
    Bom Dia, Fim do Mundo é uma parceria entre a TV PUC e a Agência Pública.

  • A dinâmica política no Brasil passa por um momento de novos fenômenos e velhas questões. O atual cenário das eleições municipais deste ano escancara o esvaziamento político, caracterizado pela ausência de propostas e pelo excesso de performances e cortes voltados às redes sociais. Assim como a ascensão de figuras políticas que pregam o individualismo e o discurso antipolítica.

    Para analisar como o individualismo vem se sobrepondo à noção de coletividade e por que o discurso antipolítica cola no eleitorado, o Pauta Pública desta semana recebe Isabela Kalil. Antropóloga e uma das principais pesquisadoras da extrema direita no Brasil, Isabela alerta que as figuras políticas que performam o individualismo, na verdade fomentam uma ideologia ultraliberal, potencialmente catastrófica para países como o Brasil, marcado por diversas desigualdades.

  • Neste episódio, Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto falam sobre como o dono da rede social X foi mudando seu discurso sobre as mudanças climáticas ao longo do tempo até agora, quando se tornou apoiador do negacionista Donald Trump. O programa também traz os impactos da Starlink na Amazônia, que já fornece 90% do acesso à internet da região.



    Equipe:
    Esse programa é apresentado por Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto.A direção fica por conta da Sofia Amaral. O roteiro é também da Sofia Amaral ao lado do Ricardo Terto. O texto da Trombeta do Fim do Mundo é de Ricardo Terto. A pesquisa e apresentação da Luz no Fim do Túnel é de Gabriel Gama.A direção da TV PUC é de Julio Wainer, a produção é da Stela Grossi com apoio de Rodolfo Dias e Julia Barbosa. A coordenação de operações é feita pelo Ricardo Matias.Crysthiano Nascimento faz a direção de corte e também a edição. Câmera e áudio por Alexandre Moreira, Diego Alves, Marcelo Corrêa e Wagner Rezende.A Beatriz Lago fez nossa identidade visual, e o Vitor Assan o motion design. A trilha sonora é do Epidemic Sound.Marina Dias, Ethieny Karen, Karina Tarasiuk, Leticia Gouveia, Raquel Okamura, Fernanda Diniz, Raphaela Ribeiro e Ana Alice de Lima cuidam das nossas redes sociais, divulgação e publicação no site.
    Bom Dia, Fim do Mundo é uma parceria entre a TV PUC e a Agência Pública.

  • Às vésperas das eleições municipais em todo o Brasil, as mídias sociais mais uma vez impulsionam a polarização política, a desinformação e o discurso de ódio como fatores decisivos para o clima eleitoral. Neste contexto é cada vez mais importante pessoas que têm a capacidade de se comunicar e de refletir criticamente sobre os caminhos que tanto o jornalismo quanto a própria sociedade vem trilhando.

    Para falar sobre a importância do jornalismo e da comunicação eficaz em tempos de polarização política, o Pauta Pública recebe nesta semana a jornalista Fabiana Moraes. Ela também é escritora, professora e uma das conselheiras aqui na Agência Pública. Autora de diversos livros, entre eles "O nascimento de Joicy" e "A pauta é uma arma de combate" , Fabiana acaba de lançar, agora em agosto, a obra “Ter medo de quê?”, que reúne suas principais colunas. Textos sobre luta e lantejoula. Dá o play e acompanhe todas suas reflexões sobre os desafios do tema e da sociedade.

    Continue apoiando o jornalismo independente feito pela Pública, com informações de qualidade do nosso lado e apoio do seu lado, combatemos a desinformação. Vire nosso Aliado. Acesse apoie.apublica.org

  • Neste episódio, lançado no dia da Amazônia, Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto falam sobre as suspeitas da influência do crime organizado nos incêndios que tomam conta do país e a hipótese de participação do PCC nas queimadas em São Paulo. Além de debater se isso faz ou não sentido, a conversa aborda como organizações criminosas impactam no desmatamento e a ameaçam às comunidades tradicionais na Amazônia.



    Equipe:
    Esse programa é apresentado por Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto. A direção fica por conta da Sofia Amaral. O roteiro é também da Sofia Amaral ao lado do Ricardo Terto. O texto da Trombeta do Fim do Mundo é de Ricardo Terto. A pesquisa e apresentação da Luz no Fim do Túnel é de Gabriel Gama.A direção da TV PUC é de Julio Wainer, a produção é da Stela Grossi com apoio de Rodolfo Dias e Julia Barbosa. A coordenação de operações é feita pelo Ricardo Matias.Crysthiano Nascimento faz a direção de corte e também a edição. Câmera e áudio por Alexandre Moreira, Diego Alves, Marcelo Corrêa e Wagner Rezende.A Beatriz Lago fez nossa identidade visual, e o Vitor Assan o motion design. A trilha sonora é do Epidemic Sound.Marina Dias, Ethieny Karen, Karina Tarasiuk, Leticia Gouveia, Raquel Okamura e Raphaela Ribeiro cuidam das nossas redes sociais, divulgação e publicação no site.
    Bom Dia, Fim do Mundo é uma parceria entre a TV PUC e a Agência Pública.


  • Em 2024, é impossível discutir o cenário social e econômico do país sem mencionar a explosão das BETs e outros jogos de apostas. Segundo um relatório da XP Investimentos, essas atividades já movimentam 1% do PIB e comprometem 20% do orçamento livre das famílias mais pobres. Já a consuloria PWC estima que as apostas já representam 1,38% do orçamento médio familiar desses estratos de menor renda, um aumento de cinco vezes em relação a cinco anos atrás, quando era de 0,27%.

    Com o sucesso das marcas de apostas, surgiu também uma nova realidade, um tipo de epidemia ainda silenciosa, oculta nas telas dos celulares de inúmeros brasileiros, o vício em jogos de apostas. Mas quais são as estratégias psicológicas que essas empresas utilizam para viciar seus usuários? Qual é o impacto dos jogos de tigrinho e das apostas esportivas no psicológico dos indivíduos? Quais são os riscos envolvidos?

    Para discutir essas questões, o Pauta convidou Altay de Souza. Doutor em Psicologia Experimental pela USP e graduando em Estatística pelo IME-USP, Altay também é pesquisador do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e do Centro de Comunicação e Ciências Cognitivas da ECA-USP. Muitos dos nossos ouvintes de hoje podem conhecê-lo pelo podcast de ciência Naruhodo, onde ele é co-apresentador.

    Quem faz o Pauta:

    Quem faz o Pauta:
    Apresentação e entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy
    Produção: Ricardo Terto e Stela Diogo
    Roteiro, edição e publicação: Ricardo Terto
    Coordenação de podcasts: Cláudia Jardim
    Coordenação de redes sociais: Karina Tarasiuk
    Publicação site e transcrição: Ana Alice e Raphaela Ribeiro
    Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves
    Trilha Sonora: Pedro Vituri

    contato: [email protected]

  • Neste episódio, Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto conversam sobre o que explica tantas queimadas pelo país, o que estaria por trás da motivação de suspeitos que foram pegos iniciando os incêndios no interior de São Paulo e o que tudo isso revela sobre o tamanho do desafio do enfrentamento das mudanças climáticas no Brasil.

    Equipe:

    Esse programa é apresentado por Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto.A direção fica por conta da Sofia Amaral. O roteiro é também da Sofia Amaral ao lado do Ricardo Terto. O texto da Trombeta do Fim do Mundo é de Ricardo Terto. A pesquisa e apresentação da Luz no Fim do Túnel é de Gabriel Gama.A direção da TV PUC é de Julio Wainer, a produção é da Stela Grossi com apoio de Rodolfo Dias e Julia Barbosa. A coordenação de operações é feita pelo Ricardo Matias.Crysthiano Nascimento faz a direção de corte e também a edição. Câmera e áudio por Alexandre Moreira, Diego Alves, Marcelo Corrêa e Wagner Rezende.A Beatriz Lago fez nossa identidade visual, e o Vitor Assan o motion design. A trilha sonora é do Epidemic Sound.Marina Dias, Ethieny Karen, Karina Tarasiuk, Leticia Gouveia, Raquel Okamura e Raphaela Ribeiro cuidam das nossas redes sociais, divulgação e publicação no site.
    Bom Dia, Fim do Mundo é uma parceria entre a TV PUC e a Agência Pública.

  • No sábado (17), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), anunciou o fechamento dos escritórios da plataforma no Brasil. A decisão resulta de uma crescente tensão entre Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que iniciou em abril deste ano, quando uma série de e-mails de funcionários da empresa foram revelados. Na época Musk chegou a chamar Moraes de "ditador brutal". Logo depois, Moraes incluiu Musk no inquérito das milícias digitais para investigar se o empresário cometeu crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

    Para avaliar o cenário que levou Elon Musk a fechar os escritórios da X no Brasil, o Pauta Pública desta semana recebe o professor e pesquisador David Nemer. Atualmente, ele integra o Departamento de Estudos de Mídia e é também afiliado do Departamento de Antropologia e do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Virgínia. Para Nemer, a decisão de encerrar as atividades do antigo Twitter no Brasil é sinal de que Musk quer violar as leis do país sem ter que lidar com as consequências judiciais e financeiras. O que, para o especialista, é um péssimo sinal.

    Dê o play no episódio para saber mais sobre esta análise e as possíveis consequências de ter o Brasil no centro de uma disputa que ganhou dimensões políticas, envolvendo o representante de uma das maiores redes sociais do mundo, que apoia a extrema direita. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Deixe também o seu comentário.

  • No episódio de estreia, Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto conversam sobre como as mortes de Delfim Netto, Silvio Santos e Tuíre Kayapó ajudam a entender a relação complicada do país com a Amazônia.

    Os próximos episódios de Bom dia, Fim do Mundo serão publicados em feed próprio. Aproveite para buscar e seguir o podcast na sua plataforma favorita.

  • Ecoansiedade é o termo definido pela Associação Americana de Psicologia para descrever o ‘medo crônico da catástrofe ambiental’ – uma sensação de ansiedade, frustração e pessimismo com o futuro em relação às consequências das mudanças climáticas. O termo está diretamente associado a um discurso de fim do mundo que parece permear notícias mundo afora.

    Mas quais são os caminhos para lidar com a ideia de fim dos tempos? Rita Von Hunty vem ao Pauta desta semana para nos ajudar a refletir sobre o desamparo e a ansiedade do fim do mundo. Professora, artista e estudante de psicanálise, Rita Von Hunty discute a importância de se pensar em estratégias de enfrentamento não apenas para a crise climática, mas também para as crises sociais e políticas, além da necessidade de nos unirmos na construção de um futuro que não perpetue o modelo de vida que nos envenena, destroi e mata. O episódio está imperdível.

    Relacionado ao tema, convidamos você também a acompanhar, a partir de 22 de agosto, o Bom Dia Fim do Mundo, videocast da Agência Pública, realizado em parceria com a TV PUC. Serão programas semanais para discutir as diversas crises que afetam o mundo e o nosso dia a dia.


    Quem faz o Pauta:

    ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||
    ● Produção: Ricardo Terto e Stela Diogo ||
    ● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||
    ● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||
    ● Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves ||
    ● Coordenação de Redes Sociais: Karina Tarasiuk ||
    ● Publicação site e transcrição: Ana Alice e Raphaela Ribeiro ||
    ● Trilha original composta por Pedro Vituri ||

  • Os vazamentos do WikiLeaks, organização comandada pelo ativista, programador e jornalista Julian Assange, abalou a história do jornalismo e marcou um dos eventos geopolíticos mais significativos da história.

    A jornalista e fundadora da Agência Pública, Natalia Viana, trabalhou na análise de 250 mil documentos da diplomacia dos EUA, no vazamento que ficou conhecido como Cablegate, que escancarou para o mundo como os Estados Unidos atuavam para espionar e influenciar a soberania de outros países com interesses próprios.

    Mais de uma década depois, Natalia revisita as experiências que teve sendo a única jornalista brasileira no QG do WikiLeaks e analisa a influência global dessas revelações até os tempos atuais em seu novo livro, "O Vazamento - memórias do ano em que o WikiLeaks chacoalhou o mundo" lançado pela Editora Fósforo em 2024.

    No Pauta, Natalia detalha suas motivações para contar esta história, curiosidades sobre o trabalho de proporções até então inéditas, algumas das descobertas mais impactantes do WikiLeaks incluindo a interferência dos EUA na política brasileira e faz uma reflexão sobre o machismo que enfrentou ao ser uma jornalista mulher com a história que todo mundo queria contar.

  • Elon Musk, o bilionário com diversos negócios pelo mundo, acumula não apenas fortuna, mas também controvérsias pela maneira como negocia seus interesses e transita pela política internacional. Uma das figuras mais comentadas deste início de século, Musk também vem ganhando destaque na mídia brasileira.

    Afinal, o que o bilionário que pretende ajudar o homem a colonizar Marte pode querer com o Brasil?

    Neste episódio, recebemos Jack Nicas, chefe da sucursal brasileira do New York Times, para discutir estes e outros temas. Nicas lidera toda a cobertura do veículo na América do Sul e escreveu reportagens que revelam a atuação de Musk como parte dessa "constelação da extrema direita no mundo". Ele aborda também a presença da Starlink na Amazônia e a aproximação do bilionário com o bolsonarismo no Brasil.

    Saiba mais sobre Elon Musk e seus interesses controversos neste episódio. Além disso, você pode colaborar com a nossa campanha para investigar os negócios do Elon Musk no Brasil. Basta acessar apoie.apublica.org e escolher como apoiar financeiramente nosso trabalho. A partir de 20 reais mensais você consegue nos ajudar a investigar, de forma totalmente independente, os negócios de Musk no país.

  • A crise econômica, social e política na Venezuela tem resultado na migração massiva de parte da população para o Brasil. Em resposta a este fluxo migratório, o Governo Federal lançou em 2018 a Operação Acolhida. Programa que na teoria consiste em abrigar de forma segura e ordenada os refugiados e migrantes venezuelanos, em situação de vulnerabilidade, que cruzam a fronteira com o Brasil. No entanto, ao visitar as instalações da Operação Acolhida em Roraima, o repórter Rafael Custódio constatou uma série de situações que levam famílias inteiras a preferir viver nas ruas a se submeter às condições desumanas e de violência dentro desses espaços de acolhimento.


    O episódio conta também com a participação da professora Márcia Maria de Oliveira, da Universidade Federal de Roraima, que analisa a atual situação da Operação Acolhida e avalia como o espaço acaba promovendo segregação e confinamento dos imigrante, sem levar em conta seu principal objetivo principal que é oferecer uma resposta humanitária para a crise migratória.


    Ouça o episódio completo e saiba mais sobre a situação de violência contra refugiados venezuelanos no Brasil.Acompanhe também a série Segredos da Operação Acolhida, com reportagens do Rafael Custódio que estão sendo publicadas no nosso site.

  • O Pantanal enfrenta em 2024, o junho com mais queimadas desde o início das medições pelo Programa de Queimadas do Inpe, em 1998. Entre 1º de janeiro e 25 de junho de 2024, o número de hectares queimados já ultrapassa 530 mil - mais que o dobro do mesmo período em 2020, até então o pior da história.Mas se em 2020 estávamos em um governo pouco preocupado com as causas ambientais, o que explica esses novos dados tão alarmantes? Por que o Pantanal queima tanto e tão rápido em 2024?

    Para a gente entender melhor e se aprofundar nas origens e consequências do Pantanal em chamas, o Pauta hoje recebe a jornalista Cláudia Gaigher. Jornalista especializada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Sustentável, por 24 anos morou em Mato Grosso do Sul, no Centro Oeste do Brasil fazendo a cobertura jornalística para a Tv Morena e Tv Globo sobre Pantanal, Cerrado, além de cobrir Amazônia e Caatinga e Mata Atlântica. Esse ano ela lançou o livro Diário de Uma Repórter No Pantanal, com relatos pessoais de seu trabalho.

  • Desde 2019, o CPAC Brasil, versão nacional do Conservative Political Action Conference — evento anual dos Estados Unidos — é organizado pelo Instituto Conservador Liberal (ICL), liderado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O congresso ocorreu no último fim de semana em Santa Catarina, com a presença de destacadas figuras da extrema direita internacional e nacional, incluindo o presidente argentino Javier Milei, que optou por participar do evento em vez de comparecer à reunião da Cúpula do Mercosul, onde encontraria o presidente Lula pela primeira vez.

    Durante o evento, Eduardo Bolsonaro, junto com o ex-ministro da Casa Civil, Ônix Lorenzoni, também do PL, anunciou a "Aliança Pela Liberdade", uma articulação internacional entre partidos conservadores dos continentes americano e europeu.Em um ano marcado por eleições decisivas, o programa Pauta Pública continua a monitorar os movimentos da extrema direita cada vez mais articulada. Neste episódio, contamos com a participação da cientista política Camila Rocha e da repórter Alice Maciel, que esteve pessoalmente no congresso e compartilha detalhes sobre suas descobertas.

    Saiba mais: https://apublica.org/2024/07/bolsonaristas-articulam-na-europa-criacao-de-coalizao-da-extrema-direita-internacional/

  • Pesquisadora analisa aspectos que podem ter influenciado intentona militar Na quarta-feira dia 26 de junho, a nossa querida América Latina presenciou um novo episódio turbulento na região. Na Bolívia, militares liderados pelo ex-comandante do exército, Juan José Zúñiga, mobilizaram tropas e tanques que invadiram o Palácio Quemado, sede do governo em La Paz. O presidente boliviano, Luis Arce, denunciou as "mobilizações irregulares" dos militares e foi pessoalmente ao palácio confrontar Zúñiga, que havia sido destituído do cargo um dia antes.

    Toda essa movimentação durou cerca de quatro horas e a tentativa de golpe no fim acabou desmobilizada, com Luiz Arce determinando a prisão imediata de Zúñiga. Diferente de 2019, a tentativa de golpe não teve êxito, mas será que esse novo episódio tem ligação com o que aconteceu no país anos antes? O que gerou a tentativa de golpe na Bolívia e por que é importante acompanharmos de perto essa história? Para trazer um panorama das origens e possíveis desdobramentos desta instabilidade, o Pauta hoje recebe Marília Closs, coordenadora de projetos da Plataforma CIPÓ, doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ e pesquisadora do Observatório Político Sul-americano (OPSA).