Episodit
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Foi escrevendo sobre economia, assunto constante na casa dele, que o Daniel Azevedo Duarte iniciou a carreira no jornalismo. Apreciador também de temas ligados a ciência e tecnologia, não demorou para ampliar o raio de atuação. Quando chegou ao agro, enxergou a possibilidade de falar sobre inúmeras temáticas ligadas ao setor e gostou do que viu. Especializou-se e passou a reportar a realidade do nosso campo para dentro e também para fora do Brasil. Além de editor-chefe do AgroFy News, ele também é correspondente internacional de veículos de diferentes países, para onde leva com isenção e responsabilidade, a verdade sobre o agro brasileiro.
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A cada 4 produtores rurais em Mato Grosso, 3 possuem perfil inovador ou altamente inovador. Ou seja, adotam práticas que favorecem a utilização de novas tecnologias. É que releva uma pesquisa que ouviu mais de 930 produtores rurais e levantou 26 mil dados, para entender a que passo anda a implementação de novas tecnologias e métodos no campo e, também, como elas têm sido aceitas e difundidas ao longo do tempo. Assunto do nosso bate-papo com a gerente de inovação e agronegócio do Agrihub, Instituto responsável pelo estudo recém-divulgado.
Foi no curso de engenharia agronômica, numa das universidades mais conceituadas do país, que a Jéssica Gimenes aproximou-se do mundo rural. A paulista, filha de empreendedores, pouco sabia sobre a realidade do campo e ficou impressionada com o que viu e aprendeu. Entendeu a dimensão e o papel do setor que - mesmo frente a vários desafios - virou referência.
Ciente de ter feito a melhor escolha, aproveitou toda oportunidade de adquirir conhecimento envolvendo agro, pesquisa, novas tecnologias. Especializou-se em inovação aberta e estratégia de inovação no agro, experiência importante para o cargo que assumiu quanto mudou-se para Mato Grosso. Entre os projetos, a pesquisa que identificou o perfil de inovação do produtor rural no estado, ferramenta que fornece informações estratégicas para direcionar as inovações de forma precisa, evitando desperdícios de tempo e recursos.
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Puuttuva jakso?
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Ele diz que propostas muito simplistas tiram a beleza do que é complexo, reforçando o quanto é importante compreender as diferentes realidades da cadeia produtiva da carne. Formado na Esalq, o agrônomo Lisandro Inakake de Souza, direcionou os estudos para a agroecologia. Hoje, é gerente de projetos do Imaflora e atua diretamente no programa "Boi na Linha", que busca colocar pecuaristas, frigoríficos, supermercados, investidores, atores públicos e organizações da sociedade civil numa mesma página quando o assunto é a produção sustentável na Amazônia.
Criada há 5 anos pelo Imaflora em parceria com o Ministério Público Federal, a iniciativa visa estimular a elaboração de políticas e procedimentos para uma pecuária cada vez mais responsável, livre de eventuais irregularidades socioambientais. Entre as ferramentas, o monitoramento, a auditoria, a produção e o compartilhamento de conhecimento técnico, visando acelerar a implementação dos compromissos assumidos pela cadeia bovina neo bioma, sem deixar de reconhecer a complexidade do setor.
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O demanda por produtos biológicos cresce a passos largos no Brasil. Nos últimos 3 anos o salto foi de 21%, segundo a Croplife Brasil. Entre os motivos, a pressão exercida por órgãos internacionais de saúde coletiva, a maior exigência do consumidor final por produtos mais seguros e, principalmente, a incorporação estratégica dos bioinsumos na lista de ferramentas disponíveis para o manejo integrado de pragas e doenças.
Mas você sabe qual o caminho percorrido até que um novo produto seja colocado no mercado? É o que vamos explicar no quinto episódio do IMAcast, que reuniu o biólogo Mário Pozza, a fitopatologista Tamiris Rêgo e a microbiologista Jéssica Oliveira. O trio de pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão fala sobre o tema e detalha o trabalho de pesquisa, desenvolvimento e o programa de bioprospecção realizado nas biofábricas do IMAmt.
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Pavimentar o caminho para a integração das tecnologias disponíveis em uma propriedade rural. É assim que a Sônia Proença resume o trabalho que tem ajudado a construir, levando conectividade para áreas até então desprovidas desse serviço. Diretora de uma empresa que tornou-se referência no tema, ela explica como a inteligência de dados e a expansão da digitalização são ferramentas essenciais para quem busca produzir mais e melhor, aumentando o desempenho e reduzindo os custos.
Ela diz que não gosta de perder nem no par ou ímpar, deixando claro que a competitividade é uma de suas características. Ao mesmo tempo, se emociona ao contribuir de alguma forma com a transformação na vida das pessoas, referindo-se aos benefícios decorrentes do acesso à internet. A paranaense, que há mais de uma década vive em Mato Grosso, agradece a Deus pela mudança que a aproximou do agro, setor que virou foco da empresa em que trabalha e que, em 4 anos, instalou 450 torres garantindo conectividade a uma área de 2 milhões de hectares.
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Quando comecei o bate-papo com o Divino Onaldo, não tinha ideia do tamanho da história desse grande comunicador. O nome composto e incomum, concilia as escolhas da avó e da mãe, feitas num momento em que ele lutava pela vida. De origem simples, o menino nascido no interior de Goiás, começou a trabalhar cedo para ajudar na renda de casa. Tinha apenas 7 anos de idade. A aproximação com o campo só aconteceu muito tempo depois, quando fez o curso de técnico em agropecuária. Aliás, para conseguir estudar no colégio agrícola, precisou fazer uma aposta curiosa, que você vai ouvir em primeira mão. Ao alcança a "maior idade", foi “escolhido" pelo mundo do rádio e da comunicação, de onde nunca mais saiu. Uma trajetória que une simplicidade, dedicação, paixão e respeito a quem é fonte de notícia e a quem a consome.
Ele diz que onde o agro chega, tudo melhora! Convicção de quem enxerga a produção de alimentos com o olhar de um comunicador experiente. São 40 anos de profissão e a maior deste tempo, falando sobre o agro em diferentes plataformas. No rádio, já entrevistou mais de 1.100 pessoas ligadas ao setor. Nas mídias digitais, tem mais de 800 episódios publicados do Agro & Prosa, o podcast que ele apresenta. Também divulga o campo no YouTube e em um site que criou. Um misto de ações que deixa claro o quanto a comunicação e o agro são importantes para o nosso convidado, que afirma: é preciso falar da maneira mais simples possível para que a realidade e a complexidade do campo também possam ser compreendidos por quem vive fora dele.
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Mais de 200 milhões de hectares! Este é tamanho da área plantada com culturas geneticamente modificadas em todo o mundo. Aqui no Brasil são aproximadamente 56 milhões. Somos o segundo país no ranking de adoção de biotecnologia no campo, atrás apenas dos Estados Unidos. Neste programa você vai entender como e porquê as tecnologias transgênicas dominaram o espaço nas lavouras.
Nosso convidado relembra fatos que marcaram os 25 anos desde a chegada da primeira semente de soja “OGM” no país. Aponta os desafios enfrentados entre o desenvolvimento e o lançamento de um novo produto e revela as características e as expectativas com as futuras gerações de transgênicos que, em breve, estarão disponíveis no mercado.
Goiano, filho de pecuaristas, com o sangue do agro correndo nas veias. Quando chegou a hora de escolher a profissão, o Fernando Prudente não tinha dúvidas: queria seguir carreira ligada ao meio rural. Anos depois recebia o diploma de engenheiro agrônomo. Dali pra frente, a agricultura tornou-se o foco. Entre um emprego e outro, chegou à multinacional onde trabalha há mais de duas décadas. Hoje, como líder de produtos de soja e algodão. Por lá, acompanhou de perto todas as etapas da implantação, consolidação e expansão do uso de transgênicos no Brasil. Tem orgulho desta história que ainda terá muitos capítulos pela frente.
No bate-papo, afirma que produzir alimentos é algo nobre e explica porquê as tecnologias transgênicas exercem um papel essencial na garantia da segurança alimentar no planeta.
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Mais de R$ 40 bilhões! Este foi o faturamento em 2023 das cooperativas existentes em Mato Grosso. O montante mostra o tamanho do impacto positivo do cooperativismo na economia do estado, gerando prosperidade nos diferentes ramos de atuação.
No agro, por exemplo, as cooperativas já respondem por 47% da nossa produção de grãos e por mais da metade da de algodão. Um esforço conjunto que garante escala e, consequentemente, melhores oportunidades de negócios. Estes e outros números foram revelados pelo recém-criado Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso, um dos temas deste episódio.
Quando aceitou o convite para integrar a equipe da OCB em Mato Grosso, a Tainá Heinzmann deu início a uma nova fase da carreira e da vida dela. A economista, que por mais de uma década focou a atenção nos números referentes ao agro - o grande motor da economia mato-grossense - passou a olhar também para os outros seis ramos do cooperativismo: financeiro, consumo, infraestrutura, trabalho, transporte e saúde. Gradativamente entendeu não apenas a força, mas o papel agregador e transformador do mundo cooperativo.
No bate-papo, a gerente geral da OCB-MT explica como a inteligência de dados, de mercado e a inteligência política econômica vão servir como ferramentas importantes para nortear a continuidade da expansão do cooperativismo mato-grossense, gerando informarções estratégicas que ajudem a alcançar resultados, fortalecendo e impulsionando ainda mais as cooperativas no estado..
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O sucesso do manejo de plantas daninhas passa pelo uso de pré-emergentes! A afirmação é do herbologista e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) Edson Andrade Junior, que é o convidado do quarto episódio do IMAcast. Segundo o pesquisador, o controle ficou mais difícil nos últimos anos. Entre os motivos, a resistência de algumas espécies aos principais herbicidas, o longo ciclo da cultura e - em muitos casos - o combate ineficiente na lavoura de soja na primeira safra: "o manejo torna-se mais complicado porque as plantas já estão grandes e as ferramentas não funcionam”, explica.
Além do uso de pré-emergentes nas duas culturas, outra recomendação é a rotação de mecanismos de ação, a sobreposição residual em alguns casos e o monitoramento constante da lavoura. Um conjunto de ações que ajuda a minimizar os impactos causados pela presença de plantas daninhas, como a perda de produtividade, o comprometimento da qualidade da pluma e, ainda, o risco de maior presença de pragas no campo, já que algumas daninhas são hospedeiras.
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O cenário previsto para a safra 2024/25 é desafiador. Ainda assim, existe margem para rentabilidade… e ela está fora da produção! Quem garante é um consultor que há duas décadas dedica-se ao agro dividindo conhecimento em sala de aula, palestras, elaborando projetos focados em gestão, mercado e planejamento estratégico de negócios. No país que é líder mundial na produção de soja, ele ressalta: somos muito bons em produzir, mas ainda patinamos quando o assunto é venda e gestão!
Quem vê o José Carlos de Lima Júnior em cima de um palco, falando de agro, mercado, comercialização, certamente faz uma auto-análise sobre a maneira de conduzir o negócio. Entre as mensagens, o alerta: "não dá para focar apenas na “parte da produção. É preciso enxergar a fazenda como um todo!" Segundo o especialista, já passou da hora de substituir a gestão baseada na esperança, por aquela que tem a eficiência como alicerce. No bate-papo ele também defende o raciocínio que diz: "precisamos ser melhores antes de nos tornarmos maiores."See omnystudio.com/listener for privacy information.
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É do escritório, na região central da cidade de Sorriso, que o Rodrigo Pozzobon acompanha em tempo real o que acontece na fazenda. Em frente à mesa dele, um grande painel - formado por 4 smart tvs - reúne imagens e informações instantâneas sobre a rotina da propriedade e comportamento do mercado. O agricultor, que representa a segunda geração da família no cultivo de grãos em Mato Grosso, tornou-se um exemplo da incorporação de novas tecnologias no campo. Investimento feito de maneira gradativa, como uma “jornada de longo prazo”, que tende a tornar mais assertivas as decisões e as estratégias, levando a uma agricultura mais eficiente e rentável.
Conhecer bem o campo e os números sempre foi uma recomendação na família Pozzobon. Não à toa, o Rodrigo cursou simultaneamente as faculdades de agronomia e administração. Com o avanço da tecnologia no agro, identificou ferramentas capazes de tornar melhor a gestão e o desempenho da atividade e deu início à transformação na maneira de conduzi-la.
Na fazenda, onde há alguns anos era impossível falar ao celular, a conectividade hoje é garantida por uma rede 4G própria. Investimento que conectou as pessoas e permitiu o acesso e a transmissão dos dados da estação meteorológica, pivôs de irrigação, telemetria das máquinas e de mais uma série de pontos de coleta, aumentando a quantidade de informarções mais detalhadas sobre a propriedade, minimizando riscos e elevando a prosperidade do negócio.
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Vai ser dada a largada para o cultivo da nova safra de soja em Mato Grosso. No maior estado produtor do grão no país, o sinal verde para as plantadeiras é o fim do vazio sanitário da cultura, nesta sexta-feira 06 de setembro. Daí pra frente é aguardar o retorno das chuvas e o estabelecimento da umidade ideal do solo, para começar o plantio com segurança, minimizando riscos.
Enquanto as máquinas não vão para o campo, é fundamental que as sementes fiquem bem acondicionadas, como orientam os especialistas. Este cuidado é um dos tópicos do programa, que também traz um panorama sobre o ritmo de entrega desta matéria-prima, aborda os desafios e compromissos do setor com a qualidade do produto e responde uma dúvida de muitos agricultores: a disponibilidade das principais cultivares demandadas pelos produtores está garantida?
Quem traz esta e outras respostas é o Ivan Riedo. Filho de produtores rurais, ele sempre quis ser engenheiro agrônomo e, logo que conquistou o diploma, começou a trabalhar com produção de sementes. Construiu carreira na área e já soma 14 anos de experiência no ramo, que foi o responsável pela mudança do paranaense para Mato Grosso, em 2018.
Atualmente é o gerente de produção de uma sementeira com sede em Rondonópolis e coordena o comitê dos responsáveis técnicos da Aprosmat, a associação que representa este setor no estado. No bate-papo, entre recordações e orientações afirma: é, indiscutivelmente, um apaixonado pela produção de sementes!
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Ele chegou ao Brasil no início dos anos 80, ganhou espaço e, gradativamente, tornou-se o inseto mais temido na cotonicultura. E não faltam motivos. Combater o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis grandis) é um grande desafio. A praga compromete a produtividade das plantas, tem poder de dispersão altíssimo e o controle químico - sozinho - não é capaz de resolver o problema, mesmo com o elevado número de aplicações.
Frente a isso, qual o caminho e as estratégias mais assertivas para diminuir a população da praga e, consequentemente, os impactos causados por ela? Como a ação conjunta e o olhar regionalizado, podem auxiliar nesta batalha? Quais os avanços da pesquisa e as expectativas com o desenvolvimento de novas ferramentas que, no futuro, poderão ser aliadas nesta missão?
É o que você confere no terceiro episódio do IMAcast, que recebe os entomologistas Jacob Netto e Guilherme Rolim. No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão reforçam o alerta permanente com a praga que está presente em todo o estado, inclusive nas regiões que começaram a produzir algodão há pouco tempo. Situação que explica bem uma das orientações dos especialistas: "o bicudo-do-algodoeiro é uma ameaça que exige nossa atenção 365 dias por ano!”
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Ele é formado em direito, sócio de uma empresa gestora de fundos de investimentos e até de uma startup que oferece informações e soluções para profissionais do agro. Mas quando perguntam qual é a atividade que mais o define, a resposta é rápida: “ser um criador de vacas!”.
A profissão que orgulha o Braz Peres Neto é uma herança do saudoso pai que, no fim dos anos 90, adquiriu terras em Mato Grosso e começou a investir na pecuária. Anos mais tarde, após formado, o jovem criado na área urbana fortaleceu o elo com o campo, acompanhando a rotina do progenitor nas fazendas durante quase uma década. Pegou gosto e gradativamente começou a ganhar voz nas conversas e debates em defesa do setor, como você vai ouvir no bate-papo gravado pela internet numa fria manhã.
De agasalho e fone de ouvido, o jovem empresário e produtor rural falava de Goiânia, onde mora com a família. Parecia estar à vontade, o que foi confirmado quando começou a falar sobre a admiração que tem pelo agro. Não apenas por ser a atividade que mais o aproxima dos momentos que viveu com o pai... mas pela convicção de que, no campo, tudo é diferente: mais intenso, mais belo, mais vivo!
O rapaz que chegou a falar 5 idiomas com certa fluência, atualmente preside a Liga do Araguaia, movimento formado por um grupo de pecuaristas e que completa uma década este ano. Além de um balanço sobre as ações e conquistas da liga, ele fala sobre projetos futuros, como a intensificação do turismo rural naquela região e a busca pela criação de um selo próprio da carne produzida pela pelos integrantes do movimento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Que nota você daria para a forma como o nosso agro se comunica com aqueles que não conhecem a realidade do campo? Como tornar mais eficiente a maneira de transmitir as mensagens de um setor que - visivelmente - gasta mais tempo e energia rebatendo críticas do que investindo em estratégias assertivas de comunicação? Aliás, quais seriam elas? Perguntas que norteiam o bate-papo com o Nicholas Vital, jornalista que já estampou para a sociedade o papel fundamental dos agroquímicos na garantia da nossa produção de comida e há pouco tempo lançou um guia para ajudar a melhorar a comunicação do agro.
Foi o convite de uma revista especializada em agro que fez nosso convidado mudar o rumo da própria carreira: substituiu o jornalismo esportivo pelo rural. O desafio de escrever sobre um tema até então novo para ele, com o olhar de quem ainda começa a conhecê-lo, virou motivação e abriu as portas para um mundo diferente, acolhedor e recheado de boas histórias. Quase 2 décadas depois, não tem dúvida alguma de que fez a escolha certa. Tem nome conhecido e reconhecido quando o assunto é comunicação agro, especialmente quando a pauta envolve os mitos e as verdades sobre o uso de pesticidas no Brasil, tema de um dos livros que escreveu.
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Quais as estratégias das grandes empresas do agro para atravessar períodos de economia abalada? Como equilibrar o caixa diante da queda acentuada das vendas, mantendo o otimismo com o futuro sem esquecer os desafios do presente? Perguntas que o nosso convidado responde com a serenidade de quem compreende que num setor tão próspero, os anos ruins são esporádicos,“soluços”, como ele mesmo define. Empresário com trajetória de sucesso, é presidente do grupo que lidera a comercialização de máquinas agrícolas nas regiões onde atua, com 11 filiais e mais de 600 colaboradores nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Foi num pequeno sítio no interior paulista, que o “seo" Luiz Piccinin veio ao mundo. Neto de imigrantes italianos, morou parte da infância no local e - quando saiu de lá - carregou nas veias uma das principais características de quem cultiva a terra: "enxergar o suor” como principal combustível para o crescimento.
No bate-papo, o agrônomo que virou referência no ramo de máquinas agrícolas, revela as diretrizes que o guiaram nas quase 5 décadas dedicadas ao agro. Relembra momentos e escolhas importantes na construção da carreira bem-sucedida. Aponta desafios e possíveis soluções para alavancar ainda mais o setor e afirma: mesmo com a quebra de safra e os baixos preços das principais comodities, o melhor momento para comprar novas máquinas é agora!
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Na cultura que tem escrito uma história de sucesso em Mato Grosso nos últimos 20 anos, o manejo é desafiador. Muito susceptível à doenças, o algodoeiro é ameaçado por cerca de 35 patógenos no Brasil, o que reforça o tamanho da importância do trabalho da ciência para manter a viabilidade econômica da produção.
Estima-se que apenas a Ramulária, principal doença da cotonicultura no estado, provoque prejuízo anual superior a R$ 2 bilhões, considerando os gastos com defensivos e as perdas de produtividade. Um impacto gigantesco, que só não é ainda maior, porque o conhecimento e as estratégias de controle avançaram muito nestas duas décadas.
Mas esta não é a única doença que exige atenção. No segundo episódio do IMAcast, o jornalista Luiz Patroni conversa com o pesquisador do IMAmt Rafael Galbieri. Ele alerta para o aumento expressivo da presença da Mancha-Alvo nas lavouras de algodão nas últimas três safras, o que tem preocupado o setor produtivo.
No bate-papo ele fala sobre a "mudança" no comportamento da doença, que passou a atingir também o ponteiro das plantas. Destaca o papel da pesquisa na diagnose da Mancha-Alvo e, principalmente, na construção de estratégias de manejo eficientes para combater mais este desafio. Confira!
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Trabalho, cautela, pés no chão e foco bem definido! Ingredientes que, somados ao tradicional otimismo de quem cultiva a terra, têm garantido uma receita de sucesso na fazenda da família Ferri, em Campo Verde, Mato Grosso. A propriedade dos paranaenses, que mudaram-se para o centro-oeste no início dos anos 80, é um exemplo de como o olhar direcionado para as melhorias contínuas do lado de dentro da porteira, faz diferença e ajuda a tornar mais sólidos os projetos futuros.
No estado que simboliza a força do agro brasileiro, mas ao mesmo tempo ainda carece de avanços logísticos, ter o próprio armazém na fazenda é - sem dúvidas - um grande diferencial. O Fernando Ferri e a família dele sabiam disso quando decidiram financiar este investimento há cerca de uma década. A estratégia, incomum naquela época para propriedades consideradas relativamente pequenas em Mato Grosso, quebrou este paradigma.
O assunto é um dos tópicos do bate-papo com o agricultor e atual vice-presidente sul da Aprosoja, que também fala sobre sucessão familiar, gestão, fortalecimento institucional e os destaques do quarto simpósio técnico da associação dos produtores de soja e milho, que terminou esta semana com recorde de público e muitas orientações para auxiliar a superar os desafios da nova safra.
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O principal estado produtor de grãos, pluma e carne bovina do país se prepara para viver um novo ciclo econômico. O foco está na expansão da agroindústria, agregando valor às matérias-primas que saem do campo, ampliando a geração de renda e, consequentemente, de oportunidades.
Para isso, é preciso superar alguns obstáculos, que incluem a baixa densidade demográfica, a distância até os principais centros consumidores e - principalmente - a escassez de mão de obra qualificada para atender às necessidades impostas pela incorporação de tecnologia e inovação nos processos produtivos e industriais. Assunto central deste programa, com um convidado que vai apontar algumas estratégias para vencer estes desafios.
Durante muito tempo o filho da dona Paulina e do “seo” Laércio não tinha a noção exata do tamanho do agronegócio no estado em que nasceu. A proximidade com o campo resumia-se à profissão do pai, que transportava soja na região de Rondonópolis. No período universitário, optou pela tecnologia da informação, escolha que - anos depois - levou-o ao Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, onde exerce atualmente o cargo de diretor regional em Mato Grosso. Foi lá que o Carlos Braguini compreendeu a dimensão do nosso agro, do nosso potencial de verticalizar a produção e da importância de não medir esforços para promover a capacitação, fundamental para viabilizar essa transformação.
No bate-papo revela as cinco profissões mais demandadas pela agroindústria, reforça a relevância de alinhar capacidade técnica e comportamento profissional e compartilha os destaques da recente viagem ao principal polo agroindustrial dos Estados Unidos, numa missão que promoveu novas tecnologias brasileiras e captou iniciativas de sucesso por lá que podem ser implantadas por aqui.
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Resilientes, esperançosos, otimistas! Adjetivos que caracterizam aqueles que cultivam a terra para produzir alimentos. Numa atividade exposta à interferência direta de fatores extra-campo, os riscos são permanentes, assim como a fé de que o dia e a safra seguintes serão melhores.
Às vésperas do dia do agricultor, comemorado no próximo domingo - 28 de julho - nosso bate-papo é com um produtor rural que reúne todas estas características, mantendo um olhar positivo para o futuro, sem esquecer da necessidade de estar sempre preparado para superar os desafios do presente.
Foi há quase 50 anos que a agricultura começou a fazer parte da vida do Osvaldo Pasqualotto. O gaúcho de Cruz Alta ainda era uma criança, mas já pegava gosto pelo campo. No início dos anos 80, mudou-se com a família para Mato Grosso em busca de novas oportunidades. Chegou a ficar "assustado" com o tamanho das terras, mas logo acostumou-se e daqui não arredou mais o pé.
Quatro décadas depois, toca a empresa com os filhos e sobrinhos, numa sucessão planejada. Juntos, definem os rumos de 30 mil hectares de lavouras e traçam metas para o futuro baseados numa gestão rigorosa e eficiente para garantir base forte para sustentar os próximos passos..
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