Episodit

  • É do escritório, na região central da cidade de Sorriso, que o Rodrigo Pozzobon acompanha em tempo real o que acontece na fazenda. Em frente à mesa dele, um grande painel - formado por 4 smart tvs - reúne imagens e informações instantâneas sobre a rotina da propriedade e comportamento do mercado. O agricultor, que representa a segunda geração da família no cultivo de grãos em Mato Grosso, tornou-se um exemplo da incorporação de novas tecnologias no campo. Investimento feito de maneira gradativa, como uma “jornada de longo prazo”, que tende a tornar mais assertivas as decisões e as estratégias, levando a uma agricultura mais eficiente e rentável.

    Conhecer bem o campo e os números sempre foi uma recomendação na família Pozzobon. Não à toa, o Rodrigo cursou simultaneamente as faculdades de agronomia e administração. Com o avanço da tecnologia no agro, identificou ferramentas capazes de tornar melhor a gestão e o desempenho da atividade e deu início à transformação na maneira de conduzi-la.

    Na fazenda, onde há alguns anos era impossível falar ao celular, a conectividade hoje é garantida por uma rede 4G própria. Investimento que conectou as pessoas e permitiu o acesso e a transmissão dos dados da estação meteorológica, pivôs de irrigação, telemetria das máquinas e de mais uma série de pontos de coleta, aumentando a quantidade de informarções mais detalhadas sobre a propriedade, minimizando riscos e elevando a prosperidade do negócio.

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  • Vai ser dada a largada para o cultivo da nova safra de soja em Mato Grosso. No maior estado produtor do grão no país, o sinal verde para as plantadeiras é o fim do vazio sanitário da cultura, nesta sexta-feira 06 de setembro. Daí pra frente é aguardar o retorno das chuvas e o estabelecimento da umidade ideal do solo, para começar o plantio com segurança, minimizando riscos.

    Enquanto as máquinas não vão para o campo, é fundamental que as sementes fiquem bem acondicionadas, como orientam os especialistas. Este cuidado é um dos tópicos do programa, que também traz um panorama sobre o ritmo de entrega desta matéria-prima, aborda os desafios e compromissos do setor com a qualidade do produto e responde uma dúvida de muitos agricultores: a disponibilidade das principais cultivares demandadas pelos produtores está garantida?

    Quem traz esta e outras respostas é o Ivan Riedo. Filho de produtores rurais, ele sempre quis ser engenheiro agrônomo e, logo que conquistou o diploma, começou a trabalhar com produção de sementes. Construiu carreira na área e já soma 14 anos de experiência no ramo, que foi o responsável pela mudança do paranaense para Mato Grosso, em 2018.

    Atualmente é o gerente de produção de uma sementeira com sede em Rondonópolis e coordena o comitê dos responsáveis técnicos da Aprosmat, a associação que representa este setor no estado. No bate-papo, entre recordações e orientações afirma: é, indiscutivelmente, um apaixonado pela produção de sementes!

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  • Puuttuva jakso?

    Paina tästä ja päivitä feedi.

  • Ele chegou ao Brasil no início dos anos 80, ganhou espaço e, gradativamente, tornou-se o inseto mais temido na cotonicultura. E não faltam motivos. Combater o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis grandis) é um grande desafio. A praga compromete a produtividade das plantas, tem poder de dispersão altíssimo e o controle químico - sozinho - não é capaz de resolver o problema, mesmo com o elevado número de aplicações.

    Frente a isso, qual o caminho e as estratégias mais assertivas para diminuir a população da praga e, consequentemente, os impactos causados por ela? Como a ação conjunta e o olhar regionalizado, podem auxiliar nesta batalha? Quais os avanços da pesquisa e as expectativas com o desenvolvimento de novas ferramentas que, no futuro, poderão ser aliadas nesta missão?

    É o que você confere no terceiro episódio do IMAcast, que recebe os entomologistas Jacob Netto e Guilherme Rolim. No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão reforçam o alerta permanente com a praga que está presente em todo o estado, inclusive nas regiões que começaram a produzir algodão há pouco tempo. Situação que explica bem uma das orientações dos especialistas: "o bicudo-do-algodoeiro é uma ameaça que exige nossa atenção 365 dias por ano!”

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  • Ele é formado em direito, sócio de uma empresa gestora de fundos de investimentos e até de uma startup que oferece informações e soluções para profissionais do agro. Mas quando perguntam qual é a atividade que mais o define, a resposta é rápida: “ser um criador de vacas!”.

    A profissão que orgulha o Braz Peres Neto é uma herança do saudoso pai que, no fim dos anos 90, adquiriu terras em Mato Grosso e começou a investir na pecuária. Anos mais tarde, após formado, o jovem criado na área urbana fortaleceu o elo com o campo, acompanhando a rotina do progenitor nas fazendas durante quase uma década. Pegou gosto e gradativamente começou a ganhar voz nas conversas e debates em defesa do setor, como você vai ouvir no bate-papo gravado pela internet numa fria manhã.

    De agasalho e fone de ouvido, o jovem empresário e produtor rural falava de Goiânia, onde mora com a família. Parecia estar à vontade, o que foi confirmado quando começou a falar sobre a admiração que tem pelo agro. Não apenas por ser a atividade que mais o aproxima dos momentos que viveu com o pai... mas pela convicção de que, no campo, tudo é diferente: mais intenso, mais belo, mais vivo!

    O rapaz que chegou a falar 5 idiomas com certa fluência, atualmente preside a Liga do Araguaia, movimento formado por um grupo de pecuaristas e que completa uma década este ano. Além de um balanço sobre as ações e conquistas da liga, ele fala sobre projetos futuros, como a intensificação do turismo rural naquela região e a busca pela criação de um selo próprio da carne produzida pela pelos integrantes do movimento.

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  • Que nota você daria para a forma como o nosso agro se comunica com aqueles que não conhecem a realidade do campo? Como tornar mais eficiente a maneira de transmitir as mensagens de um setor que - visivelmente - gasta mais tempo e energia rebatendo críticas do que investindo em estratégias assertivas de comunicação? Aliás, quais seriam elas? Perguntas que norteiam o bate-papo com o Nicholas Vital, jornalista que já estampou para a sociedade o papel fundamental dos agroquímicos na garantia da nossa produção de comida e há pouco tempo lançou um guia para ajudar a melhorar a comunicação do agro.

    Foi o convite de uma revista especializada em agro que fez nosso convidado mudar o rumo da própria carreira: substituiu o jornalismo esportivo pelo rural. O desafio de escrever sobre um tema até então novo para ele, com o olhar de quem ainda começa a conhecê-lo, virou motivação e abriu as portas para um mundo diferente, acolhedor e recheado de boas histórias. Quase 2 décadas depois, não tem dúvida alguma de que fez a escolha certa. Tem nome conhecido e reconhecido quando o assunto é comunicação agro, especialmente quando a pauta envolve os mitos e as verdades sobre o uso de pesticidas no Brasil, tema de um dos livros que escreveu.

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  • Quais as estratégias das grandes empresas do agro para atravessar períodos de economia abalada? Como equilibrar o caixa diante da queda acentuada das vendas, mantendo o otimismo com o futuro sem esquecer os desafios do presente? Perguntas que o nosso convidado responde com a serenidade de quem compreende que num setor tão próspero, os anos ruins são esporádicos,“soluços”, como ele mesmo define. Empresário com trajetória de sucesso, é presidente do grupo que lidera a comercialização de máquinas agrícolas nas regiões onde atua, com 11 filiais e mais de 600 colaboradores nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Foi num pequeno sítio no interior paulista, que o “seo" Luiz Piccinin veio ao mundo. Neto de imigrantes italianos, morou parte da infância no local e - quando saiu de lá - carregou nas veias uma das principais características de quem cultiva a terra: "enxergar o suor” como principal combustível para o crescimento.

    No bate-papo, o agrônomo que virou referência no ramo de máquinas agrícolas, revela as diretrizes que o guiaram nas quase 5 décadas dedicadas ao agro. Relembra momentos e escolhas importantes na construção da carreira bem-sucedida. Aponta desafios e possíveis soluções para alavancar ainda mais o setor e afirma: mesmo com a quebra de safra e os baixos preços das principais comodities, o melhor momento para comprar novas máquinas é agora!

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  • Na cultura que tem escrito uma história de sucesso em Mato Grosso nos últimos 20 anos, o manejo é desafiador. Muito susceptível à doenças, o algodoeiro é ameaçado por cerca de 35 patógenos no Brasil, o que reforça o tamanho da importância do trabalho da ciência para manter a viabilidade econômica da produção.

    Estima-se que apenas a Ramulária, principal doença da cotonicultura no estado, provoque prejuízo anual superior a R$ 2 bilhões, considerando os gastos com defensivos e as perdas de produtividade. Um impacto gigantesco, que só não é ainda maior, porque o conhecimento e as estratégias de controle avançaram muito nestas duas décadas.

    Mas esta não é a única doença que exige atenção. No segundo episódio do IMAcast, o jornalista Luiz Patroni conversa com o pesquisador do IMAmt Rafael Galbieri. Ele alerta para o aumento expressivo da presença da Mancha-Alvo nas lavouras de algodão nas últimas três safras, o que tem preocupado o setor produtivo.

    No bate-papo ele fala sobre a "mudança" no comportamento da doença, que passou a atingir também o ponteiro das plantas. Destaca o papel da pesquisa na diagnose da Mancha-Alvo e, principalmente, na construção de estratégias de manejo eficientes para combater mais este desafio. Confira!

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  • Trabalho, cautela, pés no chão e foco bem definido! Ingredientes que, somados ao tradicional otimismo de quem cultiva a terra, têm garantido uma receita de sucesso na fazenda da família Ferri, em Campo Verde, Mato Grosso. A propriedade dos paranaenses, que mudaram-se para o centro-oeste no início dos anos 80, é um exemplo de como o olhar direcionado para as melhorias contínuas do lado de dentro da porteira, faz diferença e ajuda a tornar mais sólidos os projetos futuros.

    No estado que simboliza a força do agro brasileiro, mas ao mesmo tempo ainda carece de avanços logísticos, ter o próprio armazém na fazenda é - sem dúvidas - um grande diferencial. O Fernando Ferri e a família dele sabiam disso quando decidiram financiar este investimento há cerca de uma década. A estratégia, incomum naquela época para propriedades consideradas relativamente pequenas em Mato Grosso, quebrou este paradigma.

    O assunto é um dos tópicos do bate-papo com o agricultor e atual vice-presidente sul da Aprosoja, que também fala sobre sucessão familiar, gestão, fortalecimento institucional e os destaques do quarto simpósio técnico da associação dos produtores de soja e milho, que terminou esta semana com recorde de público e muitas orientações para auxiliar a superar os desafios da nova safra.

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  • O principal estado produtor de grãos, pluma e carne bovina do país se prepara para viver um novo ciclo econômico. O foco está na expansão da agroindústria, agregando valor às matérias-primas que saem do campo, ampliando a geração de renda e, consequentemente, de oportunidades.

    Para isso, é preciso superar alguns obstáculos, que incluem a baixa densidade demográfica, a distância até os principais centros consumidores e - principalmente - a escassez de mão de obra qualificada para atender às necessidades impostas pela incorporação de tecnologia e inovação nos processos produtivos e industriais. Assunto central deste programa, com um convidado que vai apontar algumas estratégias para vencer estes desafios.

    Durante muito tempo o filho da dona Paulina e do “seo” Laércio não tinha a noção exata do tamanho do agronegócio no estado em que nasceu. A proximidade com o campo resumia-se à profissão do pai, que transportava soja na região de Rondonópolis. No período universitário, optou pela tecnologia da informação, escolha que - anos depois - levou-o ao Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, onde exerce atualmente o cargo de diretor regional em Mato Grosso. Foi lá que o Carlos Braguini compreendeu a dimensão do nosso agro, do nosso potencial de verticalizar a produção e da importância de não medir esforços para promover a capacitação, fundamental para viabilizar essa transformação.

    No bate-papo revela as cinco profissões mais demandadas pela agroindústria, reforça a relevância de alinhar capacidade técnica e comportamento profissional e compartilha os destaques da recente viagem ao principal polo agroindustrial dos Estados Unidos, numa missão que promoveu novas tecnologias brasileiras e captou iniciativas de sucesso por lá que podem ser implantadas por aqui.

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  • Resilientes, esperançosos, otimistas! Adjetivos que caracterizam aqueles que cultivam a terra para produzir alimentos. Numa atividade exposta à interferência direta de fatores extra-campo, os riscos são permanentes, assim como a fé de que o dia e a safra seguintes serão melhores.

    Às vésperas do dia do agricultor, comemorado no próximo domingo - 28 de julho - nosso bate-papo é com um produtor rural que reúne todas estas características, mantendo um olhar positivo para o futuro, sem esquecer da necessidade de estar sempre preparado para superar os desafios do presente.

    Foi há quase 50 anos que a agricultura começou a fazer parte da vida do Osvaldo Pasqualotto. O gaúcho de Cruz Alta ainda era uma criança, mas já pegava gosto pelo campo. No início dos anos 80, mudou-se com a família para Mato Grosso em busca de novas oportunidades. Chegou a ficar "assustado" com o tamanho das terras, mas logo acostumou-se e daqui não arredou mais o pé.

    Quatro décadas depois, toca a empresa com os filhos e sobrinhos, numa sucessão planejada. Juntos, definem os rumos de 30 mil hectares de lavouras e traçam metas para o futuro baseados numa gestão rigorosa e eficiente para garantir base forte para sustentar os próximos passos..

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  • O algodoeiro, como espécie originalmente perene, tem a tendência de retomar o desenvolvimento mesmo após a colheita.

    Por isso, a eliminação dos restos culturais do algodoeiro, também conhecida como destruição das soqueiras, é recomendada como medida profilática para reduzir a população de pragas e doenças que se desenvolvem nas plantas rebrotadas, com destaque para o bicudo e a ramulária.

    No episódio de estreia do IMAcast você vai conhecer os cuidados necessários para que esta destruição seja feita corretamente, obtendo o melhor resultado possível. O jornalista Luiz Patroni conversa com Edson Andrade Junior (pesquisador do IMAmt) e Álvaro Salles (diretor-executivo do IMAmt), que abordam temas como ‘o melhor momento para fazer este manejo’, ‘tipos de destruição e como realizá-las com eficiência’, ‘destruição química, defensivos mais usados e associação de produtos’; ‘principais motivos de falhas’, ‘controle das tigüeras’; entre outros.

    Ficou curioso? Então aperte o play e aproveite todas as informações!

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  • Carros em cima de telhados. Pecuaristas sem rebanhos. Agricultores sem lavouras. Cenas ainda vistas no Rio Grande do Sul, dois meses depois da enchente que castigou o estado. Imagens que ficarão pra sempre na memória da Eliza Maliszewski, jornalista apaixonada pelo campo.

    A gaúcha que nasceu na roça e até os 20 anos era produtora rural, viveu recentemente uma das coberturas mais difíceis da carreira, registrando histórias e lágrimas de quem perdeu tudo de uma hora para a outra, em cidades que praticamente desapareceram do mapa. Com profissionalismo, luta contra a própria emoção para conseguir transmitir nas reportagens o tamanho dos estragos e a dimensão das consequências, especialmente no agro, ciente do papel fundamental da imprensa para evitar que a tragédia caia no esquecimento e que as ajudas prometidas não se percam pelo caminho.

    Nossa convidada é natural de Dom Feliciano-RS, município conhecido como a “pérola da cultura polonesa” no Brasil. A explicação é simples: a maioria absoluta da população carrega nas veias "o sangue" de imigrantes que vieram da Polônia para cá a partir do final do século XIX, preservando seus costumes e tradições.

    A Eliza sabe falar polonês e tem orgulho de onde nasceu. Lá, aprendeu na prática que pra tirar o sustento da terra também é preciso ter resiliência. Conhecimento que carrega diariamente na profissão que sempre quis exercer e que, há pouco menos de dez anos, a reaproximou do mundo rural.

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  • É da sede da Fazenda 3R, no município de Figueirão - em Mato Grosso do Sul - que o Henrique Catenacci fala sobre as mudanças recentes pelas quais tem passado. O local é referência na produção de bezerros super precoces, fruto do trabalho baseado em genética, manejo e nutrição, guiado por mais de 3 décadas pelo saudoso Rubens Catenacci. Desde a partida do Rubinho, como era conhecido, o Henrique conduz - ao lado da irmã e do cunhado - a gestão do legado construído pelo pai, carregando a missão de preservar a excelência da marca, superando os desafios de uma sucessão que não foi planejada.

    Apesar do laço "umbilical" com o agro, não cresceu perto do campo. A vida na capital paranaense, o levou a escolhas distantes do meio rural. Formado em design de produto, mudou-se para a Itália. Ficou lá por quase uma década. Trabalhou com grandes marcas, acumulou experiências e retornou ao Brasil. Fundou uma agência focada em criação e comunicação, com clientes brasileiros e europeus. Anos depois, viu a vida reaproxima-lo das próprias origens para dar sequência à história de sucesso escrita pelo pai, que ajudou a transformar a nossa pecuária.

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  • Filho de produtores rurais, o Hugo Garcia carrega nas veias a paixão pelo agro. Cresceu acompanhando a rotina do pai na lavoura de feijão no interior de São Paulo, cultura que naquela época era colhida manualmente - mesmo em áreas mais extensas - realidade bem diferente da atual. O grão, aliás, segue no foco do agricultor, que hoje cultiva o alimento em terras irrigadas na fazenda em Santa Rita do Trivelato, médio-norte de Mato Grosso.

    Ele semeia o feijão na mesma área em que foram colhidas as plantações de soja e de milho. É a chamada terceira safra, viabilizada pelos pivôs de irrigação. Um exemplo de como o uso estratégico do recurso hídrico potencializa o campo, minimiza riscos e garante maior oferta de alimentos. "A irrigação representa segurança para quem produz", afirma o nosso convidado, que também está à frente da Aprofir, a associação que representa os produtores de feijão, pulses, cultivos especiais e irrigantes em Mato Grosso

    Testemunha dos benefícios proporcionados pela irrigação, destaca o papel fundamental do uso desta tecnologia, especialmente diante de mudanças no comportamento do clima, como a seca severa registrada este ano em Mato Grosso. Frente ao grande potencial de expansão da agricultura irrigada no estado, aponta os desafios. Entre eles, as dificuldades na concessão de outorgas e financiamentos, e os problemas no fornecimento de energia elétrica, que em alguns casos, chegam a inviabilizar o investimento em irrigação.

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  • Ele adora café, mas não passa um dia sem tomar o chá das cinco! Filho e neto de ingleses, o Christopher Neale nasceu e cresceu no Brasil. Quando formou-se engenheiro civil, direcionou o foco para o agro. Fez mestrado e doutorado em engenharia e irrigação, nos Estados Unidos. Seguiu carreira acadêmica na Universidade de Nebraska, no estado que tem a maior área irrigada naquele país.

    Com mais de 100 mil poços perfurados para abastecer a agricultura, o local é exemplo de gestão dos recursos hídricos, com um modelo de governança que pode servir como referência para regiões com potencial de ampliar a irrigação, como Mato Grosso, que estima ter cerca de 4 milhões de hectares com aptidão para agricultura irrigada. A área é muito maior que a utilizado atualmente no estado, algo em torno de 205 mil hectares, segundo a Associação dos produtores de feijão, pulses, cultivos especiais e irrigantes, a Aprofir.

    Para transformar este potencial em realidade, governo do estado, entidades do setor produtivo e um grupo robusto de pesquisadores das Universidades Federais de Viçosa, do Rio de Janeiro e da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, unem forças num trabalho conjunto que visa garantir a expansão ordenada e sustentável da irrigação, levantando informações técnicas e científicas que ajudarão a guiar este avanço. Assunto do nosso bate-papo com o Christopher, que hoje é diretor de pesquisa do "Water for Food", instituto criado com a missão de garantir a segurança hídrica e alimentar no planeta.

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  • Foi como office-boy que o Paulo de Tarso iniciou a carreira profissional. Três décadas depois, responde como sócio-líder para o interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e Centro-Oeste, da Deloitte no Brasil. Presente em mais de 150 países, a empresa tem cerca de 450 mil profissionais espalhados pelo mundo nas áreas de auditoria, consultoria empresarial e tributária, assessoria financeira e gestão de riscos. Foi assim que o paulista de Campinas aproximou-se do agro, entendendo rapidamente que o setor que nos enche de orgulho também tem carências que precisam ser amenizadas. Entre elas, a gestão dos números, que se não for bem feita, pode interromper ciclos de crescimento.

    Na era da informação, levantar a maior quantidade de dados sobre todas as etapas do negócio é fundamental para quem busca longevidade no ramo em que atua. Mas é preciso saber interpretá-los da maneira correta para conseguir tomar decisões mais assertivas que farão diferença nos resultados. O assunto é um dos temas deste episódio.

    Nosso convidado também fala sobre as vantagens da implantação de governança nas empresas rurais e apresenta os destaques de uma pesquisa recém-divulgada, feita com mais de 400 empresas que representam juntas mais de 20% do PIB nacional. O estudo revela semelhanças e diferenças entre a realidade vivenciada por empresários e executivos do centro-oeste, principal região agropecuária do Brasil, em comparação com as demais demais regiões do país.

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  • Mineira de Uberaba, a Lorena Lacerda veio ainda criança para Mato Grosso. Com o tempo, apaixonou-se pelo local onde cresceu, formou-se e descobriu a própria vocação: trabalhar com o desenvolvimento de pessoas e empresas.

    No estado considerado um celeiro, não demorou para que encontrasse no agro a oportunidade de ajudar a transformar a realidade de muitos grupos e propriedades rurais, usando como principal ferramenta o conhecimento sobre gestão, governança e liderança, temas considerados pilares para a consolidação da cultura empresarial e da longevidade do negócio.

    Foi a partir de um desafio lançado durante o congresso brasileiro das mulheres do agro que ela decidiu realizar um encontro que evidenciasse a gestão e a liderança feminina no setor. Nascia o “Elas no Campo”, evento que reúne mulheres de todo o país envolvidas em diversas áreas do mundo rural.

    A iniciativa chegou à quarta edição este ano disseminando conhecimento e conteúdo de qualidade, sob a curadoria da empreendedora que fundou - há quase 3 décadas - uma consultoria empresarial que tem escrito história de sucesso dentro e fora de Mato Grosso, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país por meio da gestão de excelência e de uma liderança preparada.

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  • Filha de lavradores, ela não teve dúvidas de que o agro era o melhor caminho para prosperar profissionalmente. A escolha pelo curso de ciências contábeis foi consequência direta da aptidão nata de lidar com números… e o tempo mostrou que a decisão foi certeira!

    Mais de duas décadas depois do início da carreira, a presença na lista das 100 pessoas mais influentes do agronegócio brasileiro é um reconhecimento pela liderança que exerce e pelo comprometimento em não medir esforços para colocar o setor como importante agente no desenvolvimento do país.

    Natural de Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, a Neusa Lopes mudou ainda criança para o sul de Mato Grosso. O período coincidiu com o início da transformação do centro-oeste num celeiro, que ela acompanhou de perto.

    Quando começou a trabalhar na área contábil de uma fazenda, vivenciou outra mudança decorrente da expansão da visibilidade e da participação do agro brasileiro mundo afora: as propriedades rurais ganharam escala, viraram empresas e foi preciso aprimorar a gestão diante de várias e nova exigências. O sucesso frente aos desafios que enfrentou e missões que recebeu, o levou ao posto de “CEO”, de um grupo com mais de 40 anos de história, uma referência na produção de sementes de soja e algodão.

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  • Ao adotar o chapéu como peça indispensável, o Daniel Wolf deixa claro que é do agro. Com orgulho do campo e da atividade tocada pela família há 3 gerações, o caçula foi o único dos irmãos a seguir os passos do pai na fazenda, envolvendo-se diretamente com a gestão dos negócios. O processo de sucessão, desafiador para muita gente, foi encarado com tranquilidade, transparência e respeito. Ingredientes fundamentais para o sucesso da transição, que tornou-se exemplo para outras fazendas.

    "A sucessão familiar no campo começa com o nascimento dos filhos. É preciso criar memórias positivas sobre o negócio desde cedo, aumentando as chances de despertar na nova geração o interesse pela permanência na fazenda." Quem afirma sabe o que está falando. Produtor rural em Nova Canaã do Norte-MT, o “pecuarista otimista" vivenciou na prática esta experiência. Hoje, tem inspirado outras famílias a encarar de maneira mais fácil esta transição.

    Contrário àqueles que dizem ser difícil trabalhar com os pais, lembra que eventuais choques de opiniões também ocorrem em qualquer outra empresa, em qualquer relação entre patrão e colaborador. Como sugestão, defende o diálogo franco, reforçando que quando as novas ideias dos filhos são somadas com a experiência dos pais, o caminho é próspero.

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  • Quando foi convidada pelo marido para fazer parte da ONG Aliança da Terra, a Aline Locks passou a conviver constantemente com o mundo rural. Filha de professores, a engenheira ambiental nasceu e cresceu na capital de Mato Grosso do Sul. Morou em Mato Grosso e, atualmente, em Goiás. Lá fica a sede da Produzindo Certo, empresa que ajudou a criar, e que une assistência técnica de campo e tecnologias, para diagnosticar os passivos ambientais de uma fazenda, elaborar planos de ação e encontrar maneiras de colocá-los em prática.

    Com mais de 7 milhões e meio de hectares monitorados e quase 3 milhões 300 mil de vegetação nativa preservada, a agtech também conecta produtores que adotam melhores práticas sócio-ambientais a grandes empresas do agro que buscam uma cadeia de fornecedores responsável e costumam remunerar mais por isso.

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