Episodes
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Dentro de um espetáculo de Dança do ventre assim como em outras manifestações artísticas o processo criativo aparece como uma solução para realização e mostra de resultado de uma pesquisa profunda e trabalhosa.
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O figurino para dança do ventre, suas exigências, seu estilo, silhueta, volume, cores, contexto, textura, personagem, elementos de destaque. Tudo favorecendo o movimento e a narrativa.
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Episodes manquant?
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Na história da criação e uso do figurino percebemos a representação dos rituais com seus adereços, formas e cores produzidos a partir dos elementos da natureza, retratando a geografia e o momento histórico.
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A noção do espaço junto ao tema do show de dança do ventre, ajuda a criar um ambiente ideal para fotos e para momentos especiais do espetáculo. Conduzindo o espectador para uma viagem a lugares e tempos diferentes.
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A cenografia é composta de alguns elementos visuais como o ciclorama, objetos e elementos cênicos, adereços e é um dos recursos usados para que o espectador se envolva com a história que está sendo contada. Na dança do ventre ela contribui para engrandecer o espetáculo.
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A dança do ventre e a iluminação cênica estão juntas para proporcionar um lindo show, pensando no olhar do público, na história que será contada, nas cores certas, na possibilidade de brincar com as sombras e com os focos mostrando intensidade e leveza.
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O que começou com velas, fogueira e sol progrediu muito e iluminação surgiu e com seus efeitos ajuda o espetáculo de dança do ventre conduzindo o olhar da plateia, valorizando detalhes importantes das roupas e da coreografia.
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Depois da escolha do tema, que pode ser o trecho de um filme, uma poesia, um sentimento, um elemento da natureza ou uma situação do cotidiano, na dança do ventre temos a oportunidade de mostrar essa história.
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O espetáculo de Dança do Ventre divide-se em cenas, em momentos, entradas ou saídas do palco cheios de expressividade e sensibilidade, onde a dinâmica do show mantém a atenção do público.
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Quando a dramaturgia ajuda a professora de dança do ventre a deixar o seu espetáculo anual cada vez mais completo, unindo o desejo de contar uma história e o repertório de movimentos das suas turmas.
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A dramaturgia é uma arte onde unimos o tema, o roteiro e a encenação, na dança do ventre isso acontece quando montamos um espetáculo ou até mesmo uma apresentação. Determinando o que precisamos mostrar para o púbico para que ele se envolva emocionalmente na performance.
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A Mouashahat é um gênero musical que data do século X, é uma composição poética com alguns versos escritos em árabe clássico e outros em árabe popular, onde alguns poetas deixaram de seguir as métricas existentes em versos árabes clássicos.
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Ritmo árabe cujo nome significa “largo” ele é lento e esticado sua métrica é 4x4 e ele dá oportunidade para a bailarina de dança do ventre mostrar dramaticidade e domínio dos movimentos.
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O Samai é um ritmo longo para ser dançado de forma delicada e suave, com sua frase de 10/8 é uma oportunidade de usar a criatividade e concentração.
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O ritmo Gandara é um ritmo 6/4, ritmo também usado para dançar o Dabke, dança coletiva que envolve homens e mulheres em uma linha num mesmo ritmo e objetivo, a origem desse ritmo é incerta e existem poucos registros acadêmicos a respeito, somente alguns vídeos.
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Esse ritmo também é usado no dabke, o Nawary, Tabl ou Katakofti, encontrado nas músicas folclóricas da Síria e do Líbano, 4 x 4, os derbackistas gostam muito desse ritmo que começa com silêncio.
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Mugrabi quer dizer mouro, do norte do continente africano, ritmo 4 x 4, rápido e bem marcado com muitos floreios que ajudam a bailarina da dança do ventre a mostrar seu domínio nos deslocamentos e acentos.
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O ritmo hatcha é mais lento, 4 x 4, e como tem muitos floreados feitos pelo derbackista a dançarinha de dança do ventre consegue mostrar sua suavidade e expressividade, emoção e delicadeza.
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Ritmo de origem duvidosa, está entre a Pérsia e Turquia reverberando até Argélia, Tunísia e Marrocos. Encontrado em músicas clássicas de característica longa e andamento cadenciado e na dança do ventre aparece com passos de deslocamento intercalados com ondulações, redondos e oitos.
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De origem turca esse ritmo também é chamado de aksak e sua célula é longa e de andamento ágil, seu nome quer dizer mancar ou até tropeçar isso porque ele tem algumas pausas na sua execução. Como todo ritmo folclórico ele é dançado com vestido e com muita alegria e graça.
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