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O caso de hoje aconteceu na cidade de Salvador, em 13 de abril de 2019.
É a história de quatro motoristas de aplicativo que não se conheciam, mas tiveram os seus destinos ligados em uma tragédia que por dias ocuparam os noticiários baianos.
Esses motoristas, que foram vítimas de um crime até então inimaginável, eram pais, filhos e esposos que nunca se envolveram com atividades criminosas, mas por azar estavam no lugar errado, na hora errada, no dia errado.
Qual foi a motivação desse crime? Por que eles foram escolhidos? São perguntas que obtiveram respostas conclusivas.
Com vocês, a história da chacina dos motoristas de aplicativo.
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O caso de hoje aconteceu no Rio de Janeiro, em 2013.
Um homem negro, descendentes de escravos da Zona Rural do Rio de Janeiro, com pouca instrução devido à falta de oportunidade, que morava em um pequeno cômodo junto com sua esposa e 06 filhos na Rocinha, a maior favela da América Latina.
Mesmo com uma vida muito precária, trabalhava como pedreiro quando tinha oportunidade. Quando os trabalhos não apareciam, pescava para dar alimento a sua família, ou até mesmo realizava serviços gerais. Estava disposto a realizar qualquer atividade para a subsistência de sua família.
A história dele era idêntica a história de milhões de brasileiros que moram em comunidades periféricas de todo o país. Era uma luta diária para manter a comida na mesa.
Em seus registros, não constavam antecedentes criminais ou qualquer investigação criminal que pudessem sugerir envolvimento com o crime.
Sua história é semelhante a história de milhões de brasileiros que moram em comunidades por todo o país, com exceção de um fato: Ele desapareceu após ter sido abordado pela polícia no bairro em que morava e nunca mais voltou para casa.
Uma pessoa como ele não poderia simplesmente sumir da vida de seus familiares e amigos sem deixar qualquer resposta.
É por isso que até hoje, 08 anos após o seu desaparecimento, existe uma pergunta: Onde está Amarildo?
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Episodes manquant?
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O caso de hoje aconteceu em Anapú, no interior do Pará, em 12 de fevereiro de 2005.
É a história de uma religiosa americana que estava no Brasil desde meados da década de 60, onde realizava atividades filantrópicas e humanitárias em favor de uma população pobre e historicamente desassistida, em especial, trabalhadores rurais, imigrantes e a população sem terra.
Ela teria abdicado, quando ainda era jovem, de bens materiais e de suas vontades pessoais para ajudar os outros, dedicando grande parte de sua vida a um projeto acreditava ser divino.
Era um sonho que tanto elas como as demais missionárias da sua congregação tinham. Ensinavam famílias inteiras a ler e a escrever, a plantar e a cultivar, como também ter uma convivência equilibrada com o meio ambiente.
Apesar de nunca ter feito mal a ninguém e viver em busca da justiça social para o povo que buscava ajudar, ela teria despertado a fúria de pessoas ricas e poderosas da região em que realizava suas atividades, passando a ser constantemente perseguida e ameaçada.
Com o tempo, as ameaças foram aumentando, até serem concretizadas em um terrível assassinato que chocou o mundo.
Com vocês, o caso Dorothy Stang, o Anjo da Amazônia.
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O caso de hoje aconteceu em Salvador, na Bahia, no ano de 2001.
É a história de um jovem que veio à cidade para se despedir de amigos e familiares antes de embarcar para uma viagem sem data de volta para outro país em busca de novas oportunidades.
Proveniente de uma família religiosa, ele era evangélico, e frequentava por contra própria uma Igreja que ficava próximo a casa que moraria com seu pai e irmão até chegar o momento de sua partida.
Fez amigos, começou a namorar e aproveitava da forma que escolheu a sua adolescência. Estava vivendo tudo o que desejava, mesmo que muito diferente da maioria dos jovens de sua idade. Vivia as primeiras experiências em uma vida que aos poucos florescia.
Disciplinado, fiel, obediente. São essas palavras usadas pelos pais de Lucas Terra para lembrar dele enquanto denunciam o que o filho sofreu dentro de uma sede da Igreja Universal do Reino de Deus.
Esse crime marcou a minha infância e mudou a história de Salvador. Você irá entender por que eu perdi noites de sono imaginando o sofrimento que Lucas por uma traição inimaginável.
Com vocês, o caso Lucas Terra.
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O caso de hoje aconteceu na cidade de Blumenau, no Estado de Santa Catarina, no ano de 2007.
É a história de Gabriel Kuhn, um jovem de 12 anos de idade que vivia no bairro Velha Central. Como boa parte dos jovens da sua idade e classe social, Gabriel tinha como passa tempo jogar em seu computador. O seu jogo favorito na época dos fatos era Tíbia, um RPG que fez muito sucesso no início dos anos 2000. Outras crianças e adolescentes de sua rua jogavam Tíbia com ele, entretanto o que mais se aproximou dele e do seu irmão, Guilherme Kuhn, foi Daniel Petry, que na época dos fatos tinha 16 anos de idade. Daniel passava muito tempo na casa de Gabriel, onde jogavam Tíbia e faziam outras atividades juntos.
As famílias deles se conheciam e conviviam bem até a amizade ter ficado estremecida por uma suposta briga em razão de um empréstimo de moedas no Tíbia. Até aquele momento tudo parecia normal, afinal eram dois jovens que tinham se desentendido, algo normal em amizades. Entretanto, o que aconteceu entre os dois no dia 23 de julho de 2007 foi uma tragédia que ninguém poderia esperar e mudou a história da cidade para sempre. A partir daquele dia, o nome de Gabriel seria conhecido no Brasil inteiro como a vítima de um fato terrível e sem precedentes no país.
Foi dessa forma que descobriram que a suposta briga pelas moedas no Tíbia era só a ponta de um Iceberg.
Com vocês, o caso Daniel Petry.
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O caso de hoje aconteceu no Rio de Janeiro, no ano de 1992.
É a história de uma jovem e promissora atriz que fazia sucesso no horário nobre da televisão brasileira.
Com apenas 22 anos, ela tinha um largo currículo de peças, novelas, shows e teatros em que foi atriz e dançarina. Na época, chegou a ser chamada de "Nova namoradinha do Brasil" em razão de sua popularidade e carisma com o público.
No meio de tanto sucesso, existia apenas uma pessoa que não queria o seu sucesso: O seu par romântico na novela. Ele tinha inveja da sua popularidade e almejava o mesmo reconhecimento do público.
O que ele fez para retirá-la de cena entrou para a história do Brasil como um dos crimes mais trágicos do país. Ele obteve reconhecimento nacional depois desse fato, mas não como esperava.
É possível dizer que antes de Suzane Von Richthofen, esse foi o caso criminal mais popular do país.
Com vocês, o caso Daniella Perez.
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O caso de hoje aconteceu em Tubarão, no interior de Santa Catarina, no ano de 2014.
É a história de uma criança amada e querida pelos seus pais e avós. Ela tinha apenas 7 anos de idade na época dos fatos. Estava aprendendo a ler e sonhando como qualquer garota de sua idade.
Ela nunca teve problemas ou gerou preocupação a sua família, até desaparecer repentinamente de dentro da sua própria casa. Essa notícia parecia um pesadelo que antecedeu a véspera de natal da família Calegari, e ficou ainda pior quando descobriram o desfecho impensável que ela teve.
A pessoa responsável pelo seu desaparecimento continua foragida até hoje. Ela é procurada pela Interpol, pois já foi avistada em diversos locais diferentes do Brasil e do mundo.
Será que você não a viu em sua cidade?
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O caso de hoje aconteceu em Jaraguá, no interior de Goiás, no ano de 2015.
É a história de uma jovem adolescente que teve o seu futuro interrompido em decorrência de um acontecimento brutal e sem precedentes na sua cidade.
Estudiosa, prestativa e obediente. Era assim que sua família a descrevia. Mesmo aguardando o seu primo filho, chamado Arthur, ela continuava ajudando nas tarefas da casa e dando atenção a todos que precisassem.
Ela não tinha motivos para ter inimigos, mas seus sonhos foram interrompidos em uma tragédia. O culpado? Alguém que estava ao seu lado.
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O caso de hoje aconteceu no ano de 1958, no Rio de Janeiro.
É a história de uma jovem mulher que passou a sua vida quase toda em internatos e igrejas católicas. Inexperiente, que foi atraída para o seu trágico fim por homens que se aproveitaram da sua inocência.
Com apenas 18 anos de idade, sua foto após o crime ficou conhecida em todo o país por ter sido publicada em jornais e revistas. Só lhe restava naquele momento uma toalha de praia, que preservava a quase nenhuma dignidade que ainda lhe restava.
A forma com que os julgamentos ocorreram e os seus respectivos resultados foram claras demonstrações como a sociedade brasileira e o poder judiciário funcionavam no país naquela época.
Com vocês, o caso Aída Curi.
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O caso de hoje aconteceu em São Paulo, no ano de 2003.
É a história de um famoso cirurgião plástico da zona norte da capital paulista, que por muito tempo foi uma referência nos procedimentos que fazia.
Procurado por muitas pessoas, das mais diversas classes sociais, de todos os cantos do país, sua vida profissional era invejável. Poucos são os médicos que conseguem se destacar em ramos distintos da prática profissional.
Apesar de ter chegado ao ápice de sua carreira profissional, outros aspectos da sua vida eram um mistério. Não tinha filhos, era muito tímido e recluso. Tinha poucos amigos e o seu tempo fora do trabalho era dedicado a família.
Para quem o enxergava de forma superficial, parecia um homem solitário que passava os seus dias trabalhando e indo à Igreja Adventista do 7° dia.
Por essa razão o que ele fez pegou a todos de surpresa. Ninguém esperaria ver esse homem na televisão e nos rádios sendo acusado de um crime tão bárbaro.
A vítima era uma paciente que já havia operado em ao menos três ocasiões. Ela foi avistada pela última vez em seu consultório, mas não saiu de lá com vida.
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Esse é um dos crimes mais famosos da história do Brasil. Seja pela posição de destaque que o mandante ocupava, ou pela frieza que a vítima foi tratada pelos seus algozes.
Ele era ídolo de crianças e adultos. Estava na maior equipe de futebol do país como capitão. O que teria levado um sujeito como ele a planejar esse ato com tanta crueldade?
Diversos mistérios sobre o crime ainda persistem. Nunca se encontrou a vítima e o que realmente aconteceu com ela ainda é um mistério. Versões que foram apresentadas e posteriormente retiradas e um processo criminal extremamente turbulento. Diversos réus condenados, ainda que tivessem apresentado lados diferentes sobre os mesmos fatos.
As cicatrizes dessa tragédia permanecem até hoje para algumas pessoas, que no fundo sequer sabem porque estão envolvidas nessa história. Uma delas é o filho da vítima, que carrega em seu nome uma eterna dor que não conseguirá deixar de sentir.
Sobre esse caso só é possível ter uma conclusão: A vítima avisou o que aconteceria. Ela não foi ouvida.