Episodes
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O que os escritores Annie Ernaux, Natalia Timerman, Tatiana Salem Levy e Édouard Louis têm em comum, apesar de diferenças importantes? No episódio de hoje, vamos conversar sobre escrita literária mais ou menos de natureza autobiográfica e suas muitas facetas na contemporaneidade.
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Episodes manquant?
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A tão aguardada estreia de Alessandro Michele no comando criativo da Valentino aconteceu. Assim como o retorno dos desfiles da Chanel ao Grand Palais e a suspeita da saída de Hedi Slimane da direção da Celine também se tornou realidade – e já foi anunciado o seu sucessor, Michael Rider, ex-Polo Ralph Lauren. Ainda que outros boatos estejam circulando pelos corredores, como a possível saída de Kim Jones para a entrada de Pierpaolo Piccioli na Fendi e o esperado "tchau" de Demna Gvasalia na Balenciaga, a temporada não trouxe muitas surpresas na passarela. Isso porque, as grifes que já prometiam boas coleções entregaram o seu melhor. Já as marcas que davam sinais de exaustão criativa só confirmaram o "mais do mesmo". Para o episódio 118 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais destacam as principais passarelas da estação e analisam os impactos de tantas mudanças no mercado – e como isso afeta o mercado.
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Foi em 1924 que Louis Cartier, neto do fundador da joalheria que leva seu sobrenome, lançou o primeiro anel Trinity. No sentido oposto à proposta estética rebuscada das joias da época, ele pensou em uma combinação minimalista composta por três faixas entrelaçadas feitas de platina, ouro rosa e ouro amarelo. Ao longo das décadas seguintes, a Cartier explorou todo o potencial criativo do design da peça, seja na interação de cores, materiais, texturas, volumes, pavimentação ou até mesmo adição de mais faixas. Para o primeiro episódio da série Icons, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam o centenário da criação de Trinity e como esse ícone atravessou gerações, conquistou celebridades, como Lady Di, Grace Kelly e Alain Delon, além de, claro, a dupla de anéis no dedo mínimo ser protagonista dos principais retratos de Jean Cocteau.
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Nesse episódio, Fabiane Secches e Paula Jacob conversam sobre o filme “A substância”, que acaba de estrear no cinema. Escrito e dirigido pela francesa Carolie Fargeat, o longa tem repercutido bastante na mídia e nas redes sociais por ser incômodo, um filme de body horror, e por levantar questões tão importantes sobre as opressões estéticas que sofrem as mulheres.
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Foi durante o mês de junho que Hedi Slimane levou sua trupe de modelos à vila britânica de Holkham, no norte de Norfolk, para apresentar sua coleção de Verão 2025 para a Celine. No entanto, como há algumas temporadas, é uma produção cinematográfica feita pelo próprio diretor criativo – das captações e fotografia à seleção da trilha sonora para arrematar a sua narrativa. Neste caso, a composição Les Indes Galantes, de Jean-Philippe Rameau, acompanhou o vídeo de um pouco mais de treze minutos, rico em detalhes decadentes de uma geração jovem e glamurosa da década de 1920. Para o episódio 117 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam a escolha da temática feita por Hedi, assim como a sua paixão pela juventude e a anglomania que o acompanha desde os seus estudos na École du Louvre no final dos anos 1980.
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Karl Lagerfeld tinha 38 anos quando trabalhava para Chloé, Fendi e uma quantidade significativa de outras marcas de maneira anônima. Na mais recente série "Becoming Lagerfeld", disponível no Disney +, uma narrativa que traz detalhes íntimos do grande estilista alemão que, antes de ser o inesquecível Kaiser da moda e comandar a maison Chanel por quase quatro décadas, viveu crises, seja de identidade ou amorosas (durante o seu relacionamento intenso com Jacques de Bascher). No episódio 116 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais comentam a primeira temporada – sim, terá segunda! – da série e analisam os principais pontos de encontro entre a narrativa da produção e a vida real do estilista, que faleceu em fevereiro de 2019.
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Com tantas mudanças na indústria da moda e no mercado editorial, será que Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada", ainda teria tanto poder quanto há 18 anos? Em breve, saberemos como a chefe da revista Runway se adaptaria aos movimentos tecnológicos em uma sequência do filme, que será lançada pela Disney, e contará com o olhar da roteirista original do longa, Aline Brosh McKenna. No episódio 115 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob discutem sobre as transformações que podem ser apontadas como destaque na narrativa, assim como as mensagens por trás de cenas importantes da primeira versão do filme de 2006 – algumas, de fato, ficaram no passado, mas outras seguem atemporais.
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Com seu novo filme, "Queer", selecionado para a competição oficial do Festival de Veneza, Luca Guadagnino se confirma como um dos grandes cineastas do cinema contemporâneo. Dono de uma estética inconfundível e afeito a temas do coração, o italiano conseguiu construir uma carreira sólida com histórias envolventes e personagens bem trabalhados. Neste episódio, Paula Jacob (@pjaycob) e Fabiane Secches (@fabianesecches) conversam sobre "Rivais" (2024) e "Me Chame Pelo Seu Nome" (2017) a partir de signos e técnicas que moldam as suas narrativas visuais.
Entrevista com Jonathan Anderson para a Vogue US
https://www.vogue.com/article/challengers-is-jonathan-andersons-love-letter-to-normal-clothes
Os sets de "Me Chame Pelo Seu Nome"
https://www.anothermag.com/design-living/10319/a-closer-look-at-the-sets-of-new-film-call-me-by-your-name
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Foi ao longo da década de 1960 que a Alta Costura enfrentou a sua primeira grande crise. Com o surgimento do prêt-à-porter, estrutura caracterizada pela produção em série, a categoria mais preciosa da moda sentiu dificuldade de mostrar sua relevância, tanto para os fornecedores de tecidos quanto para as clientes. Durante esse período, casas importantes se renderam ao "pronto-para-vestir", enquanto outras, como a Maison Balenciaga, decidiu fechar suas portas. Ainda que, atualmente, a Alta Costura não mostre resultados negativos nas suas vendas, há sinais que indicam uma série de dificuldades para lidar com as mudanças, seja no público que ocupa as salas de desfiles ou ainda na quantidade de marcas no line-up. No episódio 114 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as principais coleções apresentadas durante a temporada de Inverno 2024 e questionam sobre o que pode ainda ter de errado no universo da Couture.
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Diferente do Inverno 2024, as coleções apresentadas para o Verão 2025 parecem mais calmas – e diria que até menos revolucionárias. Seja em solo milanês ou parisiense, o calendário de moda antecipado, por conta dos Jogos Olímpicos que acontecem na capital francesa, trouxe uma mensagem bem consolidada de atenção para os essenciais do guarda-roupa masculino, que despertam desejo imediato para uso, como nas passarelas da Fendi e Hermès, ou no processo tradicional de compreensão da narrativa apresentada por Miuccia Prada e Raf Simons para a Prada. No episódio 113, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam os movimentos da temporada – dentro e fora das passarelas.
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Dando continuidade a conversa do episódio 7, focado na raiva feminina no cinema, Paula Jacob e Fabiane Secches conversam sobre a representação da loucura (ou, melhor, desrazão) das personagens mulheres na literatura. De Elena Ferrante a Andrea Del Fuego, é possível encontrar novos caminhos e compreender um pouco mais sobre esses tais "livros de mulheres malucas", que têm ganhado espaço em trends do TikTok. O que seriam? Como seriam? Do que elas falam exatamente? Aperte o play e descubra!
O texto lido no começo do episódio você encontra na íntegra aqui: https://quatrocincoum.com.br/artigos/literatura/medo-de-mulher/
Livros citados neste episódio:
Tetralogia Napolitana, A Filha Perdida e Dias de Abandono, todos de Elena Ferrante A Pediatra, de Andrea Del Fuego A Consulta, de Katharina Volckmer Bruxas, de Brenda Lozano -
Louis Vuitton e Dior foram as marcas responsáveis por encerrar o calendário de viagens destino para a Cruise 2025. Enquanto a primeira escolheu Barcelona para desfilar sua coleção, a maison fundada por Christian Dior foi a Perthshire, na Escócia, para contar sua história pelos jardins do Castelo Drummond. Em comum? Nicolas Ghesquière e Maria Grazia Chiuri, diretores criativos das respectivas grifes, sabem mergulhar na cultura local e adequá-la às criações que se mantêm conectadas às raízes dos seus fundadores. Apesar de Monsieur Vuitton não ter trabalhado com vestuário ao longo da sua carreira, o conceito da "Arte de Viajar" permanece como uma das principais características nas narrativas de Ghesquière. Já Maria Grazia continua com sua busca por personagens mulheres que tragam mensagens de força, seja pela moda ou não. No episódio 112 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as coleções de Cruise 2025 das duas marcas – e, com tantas danças das cadeiras acontecendo no mercado, seria alguma das a última de seu diretor criativo?
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Após divulgar de um crescimento nas vendas ao longo dos últimos doze meses, a Chanel anunciou a saída da diretora criativa Virginie Viard, que ocupou o cargo por cinco anos depois do falecimento de Karl Lagerfeld. No episódio 111 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais discutem sobre o acontecimento e analisam os possíveis nomes para sucessão.
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"Kill Bill", "Bela Vingança", "A Nova Vida de Toby", "Treta". Essas são algumas das produções que trazem à tona a questão da raiva feminina – ou "female rage" – a partir de um outro olhar, mais complexo e profundo, que se distancia de tantos estereótipos presentes em filmes antigos. No sétimo episódio de Palavra & Imagem, Paula Jacob e Fabiane Secches discutem o assunto que está em alta principalmente entre as acadêmicas norte-americanas. Boa escuta!
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O passado da Tudor está sempre presente no que a marca pensa para o futuro. No caso dos lançamentos para a edição de 2024 da Watches and Wonders, feira internacional de relojoria, que acontece em Genebra, há versões atualizadas de seus principais ícones, entre eles o Black Bay e o Clair de Rose. Cada um deles carrega na sua estética (e função) elementos que remetem às raízes da empresa, fundada por Hans Wilsdorf, e que foi se reinventando ao longo do tempo. Para o quarto e último episódio da série The Heritage dedicada à Tudor, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais se encontram para comentar sobre as novidades apresentadas durante o evento e o que promete ser destaque ao longo deste ano – seja nas vitrines ou nos pulsos.
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Ondas gigantes, automobilismo, ciclismo, vela e rugby. Cinco esportes que têm em comum a ousadia. É assim que, 98 anos após a sua criação, a Tudor mantém o espírito disruptivo do seu fundador, Hans Wilsdorf, presente na maneira como a marca comunica seus valores. Além das práticas que fogem do script tradicional, em 2024, o futebol entrou para essa lista com um destaque. Se antes da relojoaria já tinha uma relação com David Beckham, agora, a sua equipe de futebol, a Inter Miami CF, tem o escudo da Tudor no Chase Stadium, após se tornar o relógio oficial do time. Fora do esporte, quem representa essa multidisciplinaridade é o músico, ator e ícone Jay Chou, considerado o “rei do pop asiático”. Para o terceiro episódio da série The Heritage dedicada à Tudor, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as conexões feitas com personagens que traduzem essa mensagem presente no lema "Born to Dare" nas suas profissões e, assim como a Tudor, nasceram com um propósito.
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Chanel foi a Marseille, a segunda cidade mais populosa da França, para apresentar uma coleção rica em referências arquitetônicas. Já Sabato de Sarno levou a sua primeira temporada de Cruise para o solo londrino, em um espetáculo que simboliza um novo capítulo para a Gucci. No episódio 110 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as duas primeiras apresentações do calendário de Resort, que traduzem o momento de cada uma das grifes a partir de um olhar além da roupa.
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Desde o início da sua história, há quase um século, a Tudor mostrava que combinar ousadia e savoir faire era inerente a sua existência. Afinal, Hans Wilsdorf, fundador da marca, tinha um olhar visionário para uma peça que, até então, estava celebrando um grande passo: se transformar em relógio de pulso. No entanto, ele não estava satisfeito em apenas tornar o acessório confiável e prático para o dia a dia. Ele queria levá-lo para o fundo do mar. No segundo episódio do The Heritage dedicado à Tudor, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais contam sobre a relação entre a Tudor e a Marinha Nacional Francesa, como o Oyster Prince Submariner se transformou em um dos maiores ícones da relojoaria e como essa conexão foi importante para dar vida a novas características e funções do relógio – como a pulseira feita em tecido por um ateliê, localizado no sul da França, que produz em seus teares apenas seis metros da peça por dia.
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