Episodes

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    Início do séc. XX. O colonialismo português acha-se uma excepção. Poucos são os que conseguem ver além da mitologia nacional e ainda menos os que atacam de frente a violência e injustiça do colonialismo. Mas a ideia não está morta; pelo contrário. Foi crescendo ao longo das décadas, ganhando cada vez mais apoiantes até se tornar, finalmente, uma inevitabilidade. Neste episódio, contamos duas histórias de anticolonialismo na comunidade afrodescendente. A primeira é a luta de Mário Domingues, o jovem escritor negro que ainda nos anos 20 se atreveu a pôr nas páginas de um jornal nacional a mais apaixonada crítica ao sistema colonial. A segunda é a história da geração seguinte: um grupo de estudantes africanos chegados a Portugal e que colocaram finalmente em prática as ideias da independência. Nomes que ficariam para sempre na história como Agostinho Neto, Amílcar Cabral ou Marcelino dos Santos.


    Mas como evoluiu este espírito revolucionários? E como é que um erro do próprio Regime abriu caminho à independência das colónias portuguesas?


    “Portugal Negro: a história silenciada" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Tudo o que começa tem um fim.

    Cada guerra, um vencedor. Cada julgamento, um veredicto. Todo o Alfa tem o seu Omega e toda a vida conduz à morte. Primeiro o som e a fúria e finalmente… o silêncio.
    A História da Humanidade ganha sentido na busca pelo seu próprio final. Como acabar o que começámos? Como despedir-nos do mundo? Qual o legado que deixamos a quem virá a seguir?
    Tragicamente, os rabos têm sido o término ignorado da Humanidade. São a retaguarda do campo de batalha, os bastidores do teatro da vida. Sempre a recordação inquietante de que tudo, inevitavelmente, acaba.

    Mas será que a História é só aquilo que fica para trás?


    “Partes Baixas" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

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  • Os Maias esperam por si!

    Se procura o destino perfeito para a sua primeira viagem no tempo, nada como escolher a civilização Maia. Localizada na exótica península de Yucatán, esta civilização milenar alia a beleza natural das árvores tropicais ao melhor da arquitectura sagrada.
    Maravilhe-se com a gastronomia exótica e ouça lendas locais contadas por um velho xamã. Conheça as histórias de gémeos heróicos, pássaros-demónio e deuses do milho. Passeie por florestas apinhadas de predadores venenosos. Experimente um dos desportos mais perigosos do mundo. E no coração dos cenotes sagrados, assista em primeira mão aos tradicionais sacrifícios humanos dos Maia. Vai ver que não irá arrepender-se!
    Por isso, entre na nossa máquina do tempo de última geração e prepare-se para uma viagem verdadeiramente inesquecível!


    “Turista do Tempo" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Renato Rocha.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Hugo Simões
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Início do séc. XX. Pela primeira vez, as diásporas africanas olham para a sua própria História, marcada pela escravatura e colonialismo, e imaginam um futuro em comum. Nasce o Pan-africanismo: a crença de que todos os afrodescendentes são uma única comunidade, unida por desafios partilhados. O problema é que nem todos pensam da mesma forma. Há quem defenda a segregação e o colonialismo em África; e entre intelectuais negros, populistas jamaicanos e políticos franceses, todos querem transformar o novo movimento numa expressão das suas convicções. É aqui que surge José de Magalhães: nascido em Angola, mudou-se ainda novo para Portugal e tornou-se não só um médico respeitável como um dos mais importantes activistas negros portugueses. Magalhães assume as rédeas de um Congresso Pan-africano e decide trazer a Lisboa o movimento negro internacional. Está nas suas mãos manter o sonho vivo. Mas será a experiência de "ser negro" verdadeiramente universal? E poderá uma ideia tão ambiciosa sobreviver a todas as diferenças ideológicas, políticas, geográficas e sociais?


    “Portugal Negro: a história silenciada “ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Todos trazemos junto ao coração a lembrança de que o Universo é feito de dualidades.


    Luz e escuridão. Quente e frio. Corpo e mente. Céu e Inferno. Ying e Yang.


    Também os seios encerram sentidos duplos. Quando nascemos, são fontes do néctar da vida, o primeiro alimento nos lábios de todos os Homens e Mulheres. E ao crescer, passamos a vê-los de outra maneira. Para as mulheres, são instrumentos de influência, poder, emancipação. Para os homens, fontes inesgotáveis de fascínio e luxúria. Os seios existem em todas as formas, tamanhos, texturas e feitios: uma geometria tão rica como a natureza Humana.


    Mas será possível alguma vez esgotar o seu mistério?


    “Partes Baixas“ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.
    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Preparem-se para viver a História como nunca imaginaram!


    Em "Turista do Tempo", viajamos (e tentamos sobreviver) em quatro impérios que marcaram a História da Humanidade. Preparem a mochila, entrem comigo na máquina do tempo e venham desbravar florestas, atravessar desertos, provar pratos exóticos... e com sorte, escapar à forca, à fogueira e a batalhas sangrentas.


    Será que vamos sobreviver para contar a História?


    "Turista do Tempo" é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Renato Rocha, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts. Também disponível em bruapodcasts.com.


    Estreia dia 13 de Novembro.

  • Há uma História portuguesa esquecida.

    Uma história de homens e mulheres que combateram para acabar com a injustiça, mas que foram injustiçados pelo tempo.

    Ao longo de quatro episódios, olhamos para a história dos movimentos negros em Portugal e para as suas principais figuras que ficaram nas sombras. Todos homens e mulheres negros. Todos em Portugal. E todos silenciados em vida e esquecidos após a morte.

    Se a História é escrita pelos vencedores, então está na altura dos vencedores serem outros.
    "Portugal Negro: a história silenciada" é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Paula Cardoso, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts. Também disponível em bruapodcasts.com.

    Estreia dia 6 de Novembro.

  • Há séculos que a Humanidade tenta resumir a sua História a uma só palavra, a um só conceito. Consciência! Deus! Desejo, Ambição, Poder!

    Não! Uma palavra, duas sílabas, cinco letras apenas, encapsulam em si todo o espírito do Homem e da sua presença no Mundo: pénis.

    Sim. O pénis. Órgão sexual masculino. Dos mais miseráveis camponeses aos mais poderosos Imperadores, todos transportaram consigo o grande unificador, aquilo que nos torna a todos irmãos. É a lança que trespassa o inimigo; o mastro que sustenta a vela; a torre que ascende da poeira da terra à abóbada celeste. Em suma: a vontade humana feita órgão; pujante, viril, determinada, sempre em frente, sempre mais fundo.

    Mas será mesmo assim?

    “Partes Baixas“ é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes e Hugo Simões
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Os pontos mais altos da História têm sempre as suas Partes Baixas.

    Neste podcast, sem medos nem tabus, contamos as crónicas dos verdadeiros movedores da História: o pénis, os seios, as vaginas e os rabos.

    Ouça a história do Presidente Americano que foi nutrido pelo rabo; da viagem do pénis de Napoleão de mão em mão até à América; a cortesã que se libertou de um julgamento mostrando os seus seios; e a mulher que dava à luz coelhos.

    Partes Baixas é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts, procurando "Partes Baixas". Também disponível em bruapodcasts.com.

    Estreia dia 19 de Outubro.

  • Abril de 1947. Um grupo de militares formou a Junta Militar de Libertação. O seu objectivo: a queda de Salazar, o fim do Estado Novo e a transição para a democracia. A operação foi abortada à última hora mas ninguém avisou um dos seus participantes: o sargento mecânico Palma Inácio, de 25 anos, que sabotara uma série de aviões na Base Aérea de Sintra. O golpe correu mal, Palma Inácio teve de fugir mas aquele seria apenas o início da sua carreira. Nos anos seguintes, o militar abandonou a farda e tornou-se um revolucionário a tempo inteiro. Fez de tudo. Fugiu da famosa prisão do Aljube. Sequestrou um avião comercial para distribuir folhetos anti-regime pelos céus do país. Assaltou um banco na Figueira da Foz e usou o dinheiro para financiar a LUAR, um dos mais famosos grupos revolucionários da altura. Fugiu da prisão outra vez. Até sonhou em tomar a Covilhã e em sequestrar a elite do Estado Novo. Ao longo de mais de 30 anos, Palma Inácio e os seus companheiros dedicaram-se à "acção directa", à revolta pelas armas e a serem uma constante pedra no sapato de Salazar. Mas o que acontece ao espírito revolucionário quando a democracia chega? E o que nos têm ainda a ensinar aqueles que dedicaram toda a vida à Revolução?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica e edição de Rita Cabrita
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 70. O Irão estava à beira da guerra civil. De um lado, as tropas do autoritário Mohammad Reza, o Shah do Irão. Do outro, uma coligação improvável de muçulmanos xiitas, intelectuais marxistas e a esquerda nacionalista. Depois de meses de massacres nas ruas, o Shah abandonou o país e um novo líder emergiu: o Ayatollah Khomeini. Mas a Revolução teve um lado negro. Khomeini afastou os seus aliados de esquerda e substituiu o poder do Shah por uma república islâmica. No entanto, uma força sobreviveu a todas estas mudanças: o cinema iraniano. Contornando duas ditaduras seguidas, os cineastas do Irão conseguiram fintar todas as dificuldades, evitar a tesoura de corte da censura e fazer filmes com uma linguagem única que conquistaram o resto do mundo. Mais cedo ou mais tarde, o regime dos ayatollahs ia entrar em confronto com os cineastas iranianos. Muitos pagariam o preço de fazer a sua arte. E pelo caminho, o cinema do Irão tornou-se um símbolo da força do seu povo, pelas mãos de realizadores como Abbas Kiarostami e Jafar Panahi. Como é que uma das ditaduras mais repressivas do mundo originou um cinema tão engenhoso? E como pode o próprio acto de fazer um filme ser um acto de resistência?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • O "Radicais" traz boas e más notícias.
    Primeiro as más: o programa chegou ao fim, pelo menos no feed Sapiens. No entanto, há boas notícias para quem apoia a Bruá Podcasts no Patreon: vamos ter quatro novos episódios disponíveis em exclusivo para os nossos patronos.

    Aqui ficam dois excertos dos primeiros episódios: um sobre os segredos mais bem guardados das lésbicas árabes medievais e outro a história do deus chinês que abençoa os homossexuais.
    Se gostaram destes excertos e querem ouvir os episódios completos, juntem-se ao Patreon da Bruá Podcasts em patreon.com/bruapodcasts.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 30. Júlio Fogaça não era quem parecia ser. Nascido em berço de ouro, numa família de grandes proprietários, abandonou o estilo de vida burguês para se juntar a um dos mais perseguidos partidos portugueses: o PCP. Na clandestinidade, depressa demonstrou a sua força. Tornou-se amigo de Bento Gonçalves, a principal figura do partido. Sobreviveu a várias prisões, incluindo uma longa estadia no aterrorizador Tarrafal. E por momentos, na defesa da sua visão do que deveria ser o comunismo português, envolveu-se num braço de ferro com outro jovem comunista, também ele candidato a liderar o partido: Álvaro Cunhal. No entanto, Fogaça escondia outro segredo. Além de ser comunista, era também homossexual. Não só vivia a clandestinidade política mas também emocional, escondendo de tudo e de todos uma história de amor proibida. Mais cedo ou mais tarde, estas duas vidas paralelas teriam de cruzar-se. Mas o que levou à queda de um dos maiores nomes do comunismo português: a sua política, ou a sua sexualidade? E poderá o segredo de Júlio Fogaça ter alterado o curso da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Nuno Mendes
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica e sonoplastia de Rita Cabrita
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 40. A Segunda Guerra Mundial acabou. Num canto da Ásia, a península Coreana partiu-se em duas. A sul, a tragédia imperialista da Coreia do Sul e dos seus amigos americanos; e a norte, a última esperança dos pobres e desfavorecidos, um país pronto a renascer das cinzas num dia de sol brilhante: a Coreia do Norte. A liderá-la estava Kim Il Sung, ex-guerrilheiro anti-imperialista e Pai da Nação. Graças a ele, os norte-coreanos foram instruídos pela propaganda, convidados a sacrificar tudo pelo bem comum e ensinados a adorar o Grande Líder. Mas o que ninguém esperava é que a ditadura norte-coreana se transformasse num regime hereditário. Mais tarde ou mais cedo, Kim Jong Il, filho do Grande Líder, herdaria o culto de personalidade do pai e um país aos seus pés. No entanto, Kim Jong Il tinha uma obsessão quase tão grande como a glória da família: o cinema. Cinéfilo apaixonado, decidiu controlar pessoalmente o cinema norte-coreano e transformá-lo numa Hollywood Asiática. Raptou técnicos e artistas de outros países, esbanjou fortunas, escreveu tratados sobre teoria do cinema: tudo numa tentativa de transformar o culto de personalidade dos Kim em filmes que emocionem todo o mundo. Mas será que um ditador repressivo pode exigir criatividade aos seus artistas? Poderá um regime pobre e isolado produzir blockbusters internacionais? E o que acontece quando um ditador omnipotente gosta tanto de cinema que será capaz de tudo para fazer o melhor filme de sempre?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • O ano é 1929. A Madeira e os Açores estão à beira da revolta. A ditadura que daria origem ao Estado Novo estava ainda na sua infância e Salazar, "o mago das Finanças", tentava salvar o país do "crash" da bolsa internacional. Uma medida em particular, conhecida como o Decreto da Fome, semeou o caos. A importação do trigo foi reduzida em todo o país, caiu nas mãos de um pequeno monopólio, e com o aumento do preço do pão o povo passava fome. Mas a reacção ao Decreto não se sentiu nas grandes cidades do continente. Na Região Autónoma da Madeira, um pequeno grupo de republicanos revoltou-se contra as medidas vindas de Lisboa e sonhou com a queda da ditadura e um retorno ao 5 de Outubro. O que se seguiu foi uma quase guerra civil. Na Madeira, centenas de soldados com poucas armas e munições preparavam-se para morrer pela sua ilha; e do continente vinham militares, generais, artilharia e navios de guerra, prontos a esmagar a revolta. Em pouco tempo, os Açores juntaram-se ao combate. Depois, Guiné e Cabo Verde. Até os ingleses enviaram tropas para Porto Santo. E de um dia para o outro, a jovem ditadura ficou em risco de ruir. Poderá a Madeira e os Açores, duas regiões tantas vezes esquecidas, provocar uma das maiores revoluções da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 20. A Revolução está nas ruas. Sob a liderança do carismático Lenin, os Bolcheviques derrotam as forças do Czar e o poder cai mãos do proletariado. Serão tempos novos, cheios de esperança e potencial; e a Revolução pede um cinema à altura. É aqui que entra Sergei Eisenstein, um jovem realizador talentoso e idealista. Cheio de entusiasmo, faz "A Greve" e "O Couraçado Potemkin", dando ao proletariado os seus primeiros grandes filmes; e pelo caminho, vira o mundo do cinema do avesso. No entanto, o sonho do bolsheviques é substituído pelo pesadelo de Josef Estaline e o cinema sofre com isso. Cada vez mais controlado pela censura de burocratas, o cinema soviético perde a frescura e transforma-se numa mera arma de propaganda. Estaline quer grandes épicos nacionalistas, cheios de líderes históricos que salvaram a Rússia; no fundo, quer ver-se a si mesmo glorificado no ecrã. E Eisenstein, o jovem idealista, terá de fazer uma escolha dolorosa. Estará disposto a abandonar o seu país e o seu cinema para fugir à ditadura? Ou encontrará uma forma de continuar a filmar, mesmo que o mínimo erro possa custar-lhe a vida?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 60. Salazar tem um problema. Em África, caem os grandes impérios coloniais. Na Europa, o saudosismo pelas ditaduras sobrevive apenas em pequenos grupos de extrema-direita fascista. E em Portugal, é preciso manter intacto o império português em África e derrotar os movimentos independentistas que começam a aparecer. Tudo terá de ser feito com brutalidade mas também com discrição, e nem a poderosa PIDE tem os meios necessários para esta missão. É aqui que surge a Aginter Press. À primeira vista, parecia ser só mais uma agência de imprensa, com participação de italianos, franceses e espanhóis. No entanto, a Aginter Press era apenas a fachada para um grupo de mercenários fascistas, recrutados em toda a Europa, e contratados pela PIDE para fazer o seu trabalho sujo em África. O que se seguiu foi uma sequência de missões subversivas, operações secretas, atentados à bomba e tentativas de assassinato. Mas como pode uma agência secreta, praticamente desconhecida, mudar a história de Portugal sem que ninguém se desse conta?


    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Londres, 1558.
    Isabel I, filha do lendário Henrique VIII e da decapitada Ana Bolena, subiu ao trono de Inglaterra na pior altura possível. O país estava dividido ao meio entre católicos e anglicanos. A norte, os escoceses ameaçavam descer até Londres e tomar a Coroa. E no resto da Europa, Espanha e França fortaleciam as suas posições, deixando Inglaterra para trás. No entanto, Isabel I surpreendeu todos: acalmou os ânimos, derrotou inimigos, reconquistou o respeito internacional e até resistiu à temida Armada Invencível. Mas por mais extraordinário que fosse o seu reinado, Isabel I falhava nas duas principais obrigações de qualquer boa Rainha: casar e ter filhos. Sem herdeiros, a dinastia dos Tudors e o trono de Inglaterra ficavam em risco; e da Igreja Anglicana ao Parlamento, todo o país pedia a uma só voz que Isabel parasse de recusar pretendentes e engravidasse de uma vez por todas. Mas Isabel disse que não: não e não, vezes sem conta. Recusou qualquer intimidade com qualquer homem. Morreu como "A Rainha Virgem". E na defesa do seu próprio corpo, mostrou que o "não" de uma única mulher podia mudar os destinos da História mundial.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Espanha, 1584.

    Eleno de Céspedes, o grande cirurgião, prepara-se para casar. A sua vida não foi fácil. Filho de um homem rico e de uma escrava mourisca, conquistou a liberdade, sobreviveu a um casamento de terror, fez-se soldado e finalmente estudou medicina. Para ele, o corpo humano não tinha mistérios: purgava, sangrava e amputava como ninguém, e depressa conquistou a sua reputação e, mais importante ainda, o coração da sua jovem mulher. No entanto, Eleno escondia um segredo: era "hermafrodita", isto é, intersexo. Os seus genitais eram ambíguos, para sempre um meio-termo entre o masculino e o feminino. E quando este facto veio a público, tanto o casamento como a própria vida de Eleno foram postos em causa. Julgado pela Santa Inquisição, Eleno foi forçado a despir-se e a ver o seu corpo exposto, discutido e escrutinado. Padres e juízes analisaram os seus genitais e discutiram a que sexo correspondiam. Será que Eleno foi, na verdade, Elena? E poderá a identidade de alguém ser reduzida apenas ao seu corpo?


    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • África Ocidental, 1624.
    Njinga Mbandi, a Princesa do Ndongo, nasceu com o cordão umbilical preso à volta do pescoço, e toda a sua vida procurou soltar-se. Aguentou de tudo. Cresceu como princesa e guerreira, aprendendo desde cedo a lutar com um machado. Assistiu à invasão de homens pálidos vindos de terras longínquas, que se apresentavam como "portugueses". Perdeu o filho às mãos do próprio irmão, o medroso e paranóico Rei dos Ndongo. Foi embaixadora junto dos colonizadores, impressionando-os com a sua sofisticação. Mas um dia, fartou-se. Depois da misteriosa morte do seu irmão Rei, que pode (ou não) ter sido envenenado, Njinga assumiu os destinos do Ndongo e apressou-se a confundir ainda mais os pobres portugueses. É que os seus inimigos não esperavam muito de uma Rainha negra; mas Njinga desafiava todas as convenções. Usava roupas masculinas. Tratava os maridos como concubinas. Tornou-se líder dos guerreiros imbangalas, uma honra que até então nunca coubera a uma mulher. Aos olhos do Europeus, Njinga era algo estranho, algo absolutamente Queer. Como podia uma mulher africana combater ao lado dos homens e liderar um Reino? Fugindo a todas as expectativas de género, Njinga Mbandi transformou-se numa das mais respeitadas e lendárias líderes africanas.


    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa